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terça-feira, dezembro 11, 2012

Desenvolva uma atitude positiva e será forte como Hércules

Autor: Evaldo Costa

Qualquer pessoa normal busca o sucesso profissional e pessoal. O que muitos não sabem é como conquistar o que mais desejam, o mais rápido possível e sem despender muita energia.

Então, quando alguém quer, por exemplo, ser bem sucedido na profissão, não raro busca aperfeiçoamento. Faz cursos, ler livros e artigos especializados sobre o tema de seu interesse, assiste palestras etc. Porém, o que muitos não se dão conta é que o primeiro passo para o sucesso é desenvolver uma atitude mental positiva e manter o foco naquilo que mais deseja obter.

O problema é que, não raro, as pessoas se defrontam com dificuldades, e quando isso ocorre, fica difícil manter o foco. Então, elas pegam o primeiro “atalho” que aparece na esperança de se livrar da má fase. Daí, há sempre a possibilidade de se deparar com imprevistos no caminho alternativo. Quando isso ocorre, a tendência é que vá se desesperando, e sem perceber, se afastando a cada vez mais de sua meta original.

Logo, a pessoa é levada a crer que o que ela precisa para vencer é buscar caminhos livres de problemas. Daí, dois enganos são comuns: primeiro é imaginar que há sucesso sem obstáculos e o segundo é achar que os problemas irão inviabilizar a conquista dos sonhos.

Na prática, descobrimos histórias sobre pessoas comuns que fazem coisas aparentemente impossíveis quando se encontram em situação de extrema dificuldade. Há, por exemplo, casos de professores que desafiam alunos colocando problemas matemáticos sem solução em competições na internet e surpreendentemente logo aparece alguém com as respostas.

Quando uma pessoa desenvolve uma atitude positiva e é capaz de manter o foco mesmo em condições desfavoráveis, ela encontra forças herculanas e realizam façanhas que pareciam impossíveis de serem conquistadas. Então, logo viram exemplos de conquistas extraordinárias a serem seguidos.

Portanto, na jornada para o sucesso será maravilhoso se você conseguir aproveitar essa força oculta que existe em seu interior e torná-la disponível sempre que precisar. O melhor de tudo é que você pode conquistar o que desejar se realmente acreditar ser capaz.

Assim sendo, se no próximo desafio as dicas acima não forem suficientes para lhe manter na trilha do sucesso, procure lembrar-se de uma outra ocasião em que você esteve em dificuldades e foi bem sucedido. Procure recordar-se do que você fez para se manter excepcionalmente focado no seu objetivo e superar os obstáculos.

Reviver a intensidade com que você desenvolveu a solução para vencer os problemas do passado, é um recurso poderoso que estará sempre disponível quando você tem uma atitude mental positiva, foco na solução e ardente desejo de vencer.

Pense nisso e ótimo dia.


Fonte: http://ogerente.com.br/rede/carreira/atitude-positiva-sucesso

terça-feira, novembro 27, 2012

O currículo cultural

Autor: Wellington Moreira

A civilização grega se desenvolveu com base no aprimoramento das capacidades intelectuais, físicas e políticas de seu povo e possibilitou o caldeirão cultural que fez surgir a democracia, o teatro, a filosofia e muitos outros legados que até hoje influenciam grande parte do mundo, especialmente o ocidental.

E hoje em dia algo semelhante é vivenciado pelos cidadãos de metrópoles cosmopolitas como Londres, Nova Iorque, Paris ou Barcelona. Lugares onde a riqueza cultural é praxe e nos quais sua gente tem acesso fácil a museus, grandes palcos e bibliotecas que parecem revelar o conhecimento do mundo a todos.

Quanto a nós, é claro que não precisamos morar necessariamente numa dessas cidades acima para adquirirmos um consistente repertório cultural. Hoje em dia existem variados canais para nos abastecermos de toda e qualquer expressão artística já criada pelo homem, sendo que para os acessarmos há apenas dois requisitos: consciência de que isto não é coisa banal e um pouco de tempo reservado na agenda.

Mas por que devemos saber sobre civilizações antigas e a obra de pintores que já se foram? De que nos servirá ler obras de filosofia ou assistir a dramas teatrais clássicos? Entre outros motivos, para evitarmos o mal do tecnicismo que inundou as organizações.

Também não podemos esquecer que as pessoas que contam com uma maior bagagem cultural geralmente interagem melhor com as demais e lidam de forma madura com as situações adversas que enfrentam, além de serem mais criativas no dia a dia.

Escutar a Nona Sinfonia de Beethoven e conhecer as obras de Monet até pode não mudar a sua vida de uma hora para a outra, mas certamente fornecerá o aparato cultural necessário para que você converse saudavelmente com as pessoas que farão diferença em sua carreira. E evitará deslizes tolos, como aquele que escutei cinco anos atrás de um gerente: “Pensava que Picasso fosse apenas um modelo de automóvel”.

Creio que daqui a algum tempo as pessoas não irão inserir em seus currículos profissionais apenas os cursos que fizeram, os lugares aonde já trabalharam e os resultados significativos que alcançaram. Mencionarão também os livros que leram, os filmes e peças teatrais que assistiram, os museus que visitaram e os lugares que conheceram.

Ou seja, o currículo cultural será tão importante quanto a experiência protocolar acumulada ao longo da carreira porque já não é possível atendermos as exigências do mundo moderno sem buscarmos uma experiência de vida ampla. Isto não quer dizer que deveremos ser intelectuais e sim adquirirmos o estofo mínimo para um trabalho competente.

É por estas e outras que pessoas no início da carreira amadurecem tanto quando oportunizam a si próprias uma experiência internacional. Viver durante algum tempo num país com costumes diferentes e sem o apoio dos familiares faz com que qualquer jovem cresça dez anos em um. Isto sem falar na possibilidade de obter fluência em outro idioma.

Mas se morar algum tempo fora do país não é algo que você cogite, pelo menos reserve uma parcela dos seus recursos financeiros para fazer viagens que sejam enriquecedoras. Se não está a fim de ler os clássicos da literatura mundial, ao menos conheça os da nossa. Prefira filmes europeus aos americanos. E, especialmente, conserve amigos com os quais possa manter conversas em alto nível e que também dediquem tempo ao engrandecimento pessoal.

E se estes argumentos acima não forem suficientes, lembre-se de que certo garoto perguntou a um idoso colega de sala durante o primeiro dia de aula: “Por que você está fazendo este curso se lhe restam poucos anos de vida?” E ouviu a sábia resposta: “Porque eu quero viver melhor, mesmo que este seja o meu último dia de vida”. Dias melhores pra você também.

Fonte: http://ogerente.com.br/rede/carreira/ciltura-conhecimento-curriculo

terça-feira, outubro 23, 2012

Características de um líder

Autor: José Roberto Marques

O que é ser líder? Quais as características principais desse profissional? Quais habilidades ele deve ter para desempenhar com assertividade a função? Muitas questões são levantadas quando o assunto é a escolha de um líder.

Não é fácil definir o perfil de líder, pois ele deve ter muito mais que conhecimentos técnicos e específicos da área que vai gerir. Suas habilidades devem ir além, principalmente no que diz respeito à gestão de pessoas.

O primeiro passo é definir qual a área que esse profissional vai atuar, quais conhecimentos específicos deve ter, e identificar nele habilidades que possibilitem o desenvolvimento dos projetos e colaboradores da organização.

No perfil de liderança não cabe apenas delegação e supervisão de atividades e tarefas. Hoje as organizações buscam desenvolvedores de pessoas, inspiradores, motivadores, comunicadores, entre outras características.

Características essas que podem ser aprimoradas e desenvolvidas através de técnicas e ferramentas encontradas no Coaching. Que é o processo, comprovadamente, mais eficaz de desenvolvimento de habilidades e capacidades.

No que diz respeito a lideranças o método é altamente válido, pois capacitará o profissional a criar ambiente seguro, e desenvolver seus liderados em prol dos resultados da organização, alinhando vida pessoal e profissional dos colaboradores.

Seguem algumas das principais características de um líder:

  • Motivador
  • Inspirador
  • Comunicador
  • Perceptivo
  • Planejador
  • Organizado
  • Desenvolvedor
  • Desafiador
  • Ter foco, objetivo e metas bem traçados

Fonte: http://ogerente.com.br/rede/recursos-humanos/caracteristicas-de-um-lider/

quarta-feira, setembro 05, 2012

O Tempo

Autor: Dr. Luiz Roberto Fava

As pessoas gastam o maior número de horas de seu dia, geralmente, no ambiente de trabalho.

Uma pesquisa realizada pela consultoria Tríade de Tempo mostrou que os maiores desperdiçadores de tempo são os e-mails, navegar na internet (profissionalmente ou não), reuniões e interrupções em excesso. Entretanto, existem outros, muitos outros, desperdiçadores de tempo, como será visto mais adiante.

Se você acha que não aproveita bem o seu tempo, talvez o maior culpado seja você mesmo (a), visto que é você que fica checando seus e-mails sempre que aparece um novo aviso, é você que navega na internet sem uma necessidade premente, é você que permite que as pessoas lhe interrompam, etc. Depois, não adianta reclamar que precisa ficar trabalhando por mais tempo, seja no escritório ou levar serviço para casa, para dar conta de tudo que precisa ser feito.

Portanto, se a sua produtividade e a qualidade do seu serviço estão diminuindo, está na hora de você analisar os porquês de tudo isso.

É importante que se tenha em mente é que não existe uma “receita de bolo perfeita” que permita administrarmos bem o nosso tempo. O que se aplica a uma pessoa pode não se aplicar a outra. Não existe o “certo’ e o “errado”, nenhum estilo determinado ou uma fórmula mágica que sirva para todos quando o assunto é o gerenciamento do tempo.

E isto é fácil de ser explicado: não existem duas pessoas iguais, a começar pela impressão digital. Cada Ser Humano é único, indivisível, daí ser um indivíduo, aquela pessoa que se constitui em uma unidade distinta portadora de características físicas e psíquicas que lhes são suas e apenas suas.

Leia o que nos ensina Pedro A. Grisa: “o Ser Humano relaciona-se com o mundo exterior e objetivo ou com o mundo interior e subjetivo, através de sua atividade mental. É o consciente, a função racional da mente humana que, através dos sentidos, observa, avalia e organiza o tempo objetivo e funcional. Mas é através do subconsciente, a função mecânica da mente humana, que a pessoa “sente o tempo passar”, avaliado pelo sistema emocional de cada pessoa. Cada ser humano mede o tempo subjetivo por seu sistema emocional próprio, individual e único”.

E leia também esta lenda japonesa, também citada por Pedro A. Grisa.

Houve um tempo em que o tempo era o tempo todo sempre igual.

De tanto os Seres Humanos viverem e conviverem com este tempo o tempo todo sempre igual, passaram a sofrer de tédio, resultado desta monotonia do tempo, o tempo todo sempre igual. E começaram a discutir entre si sobre essa monotonia do tempo, o tempo todo sempre igual.

Aos poucos a discussão torna-se descontentamento e rebelião. E um coro uníssono de vozes clama aos céus, reclamando do tédio, da monotonia, do tempo, o tempo todo sempre igual.

O Criador do Universo, de tanto ouvir as reclamações, decide atender as súplicas dos seus filhos descontentes e avisa:

- Descontentes Seres Humanos e filhos meus. Vocês estão cansados e entediados com o monótono ritmo do tempo. Então, preparem-se! A partir de amanhã serão implantadas significativas mudanças no ritmo do tempo.

No dia seguinte, instalou-se verdadeira confusão nos compromissos de horários a serem respeitados pelos Seres Humanos.

Pessoas tristes, queixosas e insatisfeitas chegavam aos locais de seus compromissos muito antes da hora marcada e tinham mais um motivo para ficarem descontentes. E passavam a reclamar dos incompetentes que se atrasavam.

Pessoas alegres, risonhas e felizes, súbito davam-se conta de que estavam atrasadas. Não viam o tempo passar.

Diante da confusão estabelecida, O Criador do Universo, que a tudo assistia com sorriso irônico, fazia ouvir sua voz:

- Vocês, Seres Humanos, quiseram que eu mudasse o ritmo do tempo. Pois assim é e assim será, de hoje e para sempre: quando estiverem tristes, cansados, doentes, pesarosos e descontentes, o tempo terá sua marcha reduzida e passará lentamente. E quando estiverem contentes, alegres, animados, radiantes, vibrando de entusiasmo, o tempo terá seu ritmo acelerado.

E a partir daquele dia, muitos minutos parecem séculos e muitos anos parecem minutos

Contudo, o Criador do Universo, sabe que cada ser humano pode aprender a organizar seu mundo interior e a dar o ritmo que quiser a seu tempo.

Fonte: http://favaconsulting.com.br/gerencie-sua-vida-usando-o-tempo-a-seu-favor/ferramentas-para-gerir-melhor-o-tempo

quinta-feira, agosto 23, 2012

O líder como motivador de pessoas!

Autor: Gilclér Regina

85% dos líderes apontam a falta de motivação como o maior desafio para atingir os objetivos.” Gilclér Regina

A motivação faz uma equipe atingir uma meta aparentemente inatingível. Se a sua equipe fosse pelo menos 30% mais motivada, o que esse aumento significaria para sua empresa e para os seus clientes?

Líder que é líder ensina que a motivação é um motor em ação e leva você a buscar fazer mais e melhor. E ainda mostra que satisfação, ao contrário, é aquilo que você já conseguiu. Meta é sempre o passo seguinte.

Nos últimos anos, as empresas investiram bilhões na melhoria de processos, de trabalho, em reorganização e qual foi o resultado de tudo isso? Em boa parte delas o resultado foi o caos. Isso porque processos não produzem.

A melhor produtividade só vem quando há o comprometimento das pessoas. A liderança deverá estar sempre sintonizada neste novo canal.

Antes que processos possam ser melhorados, nossa gente precisa ser melhorada. Muita coisa deu errado porque os processos não previram pessoas com baixo moral, sem foco em resultados.

Gente não é máquina – nem mesmo se comporta de forma lógica na maior parte do tempo. O líder que não compreender isso não conseguirá resultados de sua equipe.

Gente é 85% emoção e 15% lógica. Pensa e as ideias são baratas e abundantes. O que tem valor é o emprego efetivo dessas ideias em situações que se transformem em ação. Isto é, entra em jogo a palavra mais importante do dicionário: ATITUDE!

Desafios extraordinários produzem pessoas extraordinárias. Vivemos de metas! Irão se destacar aqueles que souberem trabalhar e se relacionar com pessoas.

O líder de sucesso é aquele que sabe respeitar as diferenças individuais e trabalha o potencial de cada um em prol da equipe. Algumas pesquisas apontam que o ser humano é 10% vocação e 90% adaptação. Em minha visão é: 1% inspiração, 99% transpiração e 100% ATITUDE.

Sabemos que 85% dos líderes apontam a falta de motivação como o maior desafio para atingir os objetivos. É provável que nesse momento a sua empresa esteja perdendo mais uma venda, seguramente, não por falta de produto, mas por ausência de motivação da sua equipe.

O que “motiva” o ser humano a fazer mais e melhor o que ele próprio e sua empresa esperam, tem sido um dos objetivos do nosso estudo e nossa pesquisa. E tudo na vida é atitude. O medo da crise é pior do que a própria crise.


Fonte: http://ogerente.com.br/rede/recursos-humanos/lider-como-motivador

quinta-feira, agosto 02, 2012

Faça com força!

Autor: Professor Paulo Sergio

Não há nada de novo em dizer que quando você tem atitudes iguais consegue apenas resultados iguais. Só que isso não é verdade!

Quando você continua fazendo coisas iguais, rapidamente vai colhendo resultados piores.

É um erro pensar que ficar numa zona de conforto faz você permanecer no mesmo lugar. A verdade é que quem se acomoda nela, sem perceber, dá um passo pra trás todos os dias. Um passo para trás na carreira, no amor, nos relacionamentos.

As pessoas querem o sucesso, mas, a maioria pega a definição de sucesso dos outros e passa a vida inteira tentando conquistar algo que, se for conquistado, talvez nem lhe sirva.

Para ter sucesso, você precisa ser incomum. Precisa compreender que os resultados advêm, sim, de quando fazemos aquilo que amamos, mas, em boa parte das vezes, de quando passamos a amar o que fazemos e fazemos isso mais que benfeito!

Há muita coisa envolvida no caminho para que você tenha uma vida e uma carreira cheia de realizações. Hoje, a principal delas, é você entrar com muita força naquilo que pretende fazer. Mas, apenas isso não é suficiente: você tem que fazer a diferença; tem que arrebentar a boca do balão!

Precisamos de mais Pessoas Comuns em busca de Resultados Extraordinários, que façam realmente a diferença no mundo. Pessoas que rompem a barreira das desculpas e assumem a responsabilidade de conquistar resultados incríveis na carreira e na vida, que conseguem terminar o dia e dizer: “sinto orgulho de tudo o que fiz hoje!”.

Engana-se aquele que pensa que ser e ter sucesso é fácil, mas, também se engana aquele que acredita que é impossível.

Admiro gente que conhece seus limites, mas, amo aquelas pessoas dispostas a rompê-los. Todo dia é dia de você entrar com muita força no que for fazer, entrar para ser fora de série, e até considerado meio louco por se comprometer tanto no que faz, seja lá o que for que você faça.

Sonhe, não tenha medo de sonhar. Um sonho pode sim não se realizar e pode deixar a gente frustrado por algum tempo, mas, não sonhar já é uma frustração eterna.

Às vezes, tudo o que um sonho precisa para se tornar real é de alguém que acredite nele e vá com muita competência em sua direção.

Abraço, fique com Deus, sucesso e felicidades sempre!

Fonte: http://ogerente.com.br/rede/carreira/competencia-sucesso-resultados

quarta-feira, agosto 01, 2012

Um rastro de desorganização

Autor: Ivan Postigo

O mercado aquecido gerou resultados positivos, inflou a estrutura das empresas, mas agora com o desaquecimento começa a cobrar seu preço.

De uma forma bastante interessante, um empresário nos perguntava em um encontro: – Como desmonto esse circo, demito o palhaço ou vendo o elefante?

Gosto dessa imagem, porque também já usei o circo como exemplo de gestão algumas vezes. Como vício de raciocínio, estamos atentos ao palhaço e ao elefante, mas poucas vezes ao circo como um todo, até que a lona venha ao chão!

O crescimento empresarial sempre deixa um traço de desorganização. Os motivos são muitos, como a falta de foco operacional, a fragilidade na qualificação da equipe, o impacto da velocidade do crescimento, a falta de domínio técnico para a gestão dos novos produtos, canais e clientes, o choque provocado pela necessidade de desenvolvimento de novos modelos mentais em função de uma nova cultura que se estabelece. Assim, o assunto se mostra complexo.

Não basta crescer em um período, é preciso consolidar posições. Em momentos de desaquecimento de mercado, o encolhimento gera novos conflitos na gestão.

A nova cultura, quando não mantida, não consegue ser substituída pela velha cultura que já não mais existe. Há, com isso, um estado desconhecido que precisa ser administrado.

A estrutura inflada, necessariamente, no momento de aquecimento, tem um custo nem sempre suportável com a queda dos negócios, e reduzi-la representa risco para a retomada.

Esses são aspectos que envolvem todas as áreas, comercial, produtiva, administrativa e financeira. Manter a qualidade da gestão, com redução de custos, implica na necessidade de melhoria da produtividade em todos os setores, realizando mais com menos, aspecto que o mercado aquecido nem sempre permite realizar, visto que o foco é vendas e geração de caixa.

O paradoxo se apresenta quando vemos que nos momentos de dificuldade e falta de recursos é que soluções são criadas, mantendo no mercado as organizações criativas e eliminado aquelas sem grande talento para gestão de crises.

Organizações bem sucedidas são aquelas capazes de criar, inovar, explorando novos canais e segmentos de negócios, reduzindo sua dependência de alguns poucos clientes.

A observação de oportunidades de mercado tem levado gestores a manter o foco nos produtos e não nas empresas e suas marcas, com isso, quando há retração, a fragilidade do empreendimento se faz presente.

Grande parte das empresas brasileiras não tem seu valor avaliado pelo mercado, com isso o conceito de gestão limita-se a lucro e geração de caixa, mostrando-se satisfatório quando positivo, sem uma visão de futuro. Quer para investimento planejado, fusão ou mesmo venda.

Essa questão abordei no artigo: Competência em gestão não é conceito é cultura.

A busca do ponto de equilíbrio, que demanda a adequação da estrutura operacional, poucas vezes ocorre com ações planejadas, costuma ser mais emocional.

Isso ratifica o fato que nossas empresas crescem mais por movimentos de mercado do que por ações estratégicas, aspecto que dificulta a busca de rentabilidade em momentos de queda das vendas.

Fonte: http://ogerente.com.br/rede/gestao-empresarial/desorganizacao-negocios-gestao

Competência em Gestão não é Conceito, é Cultura

Autor: Ivan Postigo

Já notou que para algumas pessoas e empresas tudo dá certo, enquanto para outros, por mais esforços que façam, parece que nada se encaixa?

Nesses momentos ouviremos: – Ah, eles têm sorte!

Certamente você leu ou ouviu dizer que sorte é o encontro da oportunidade com a competência.

Poderíamos considerar também que a sorte aparece quando a oportunidade encontra o conhecimento, não?

Diz um amigo que isso é como um conto de fadas: a princesa oportunidade é apresentada ao príncipe conhecimento. Sentem-se atraídos, se casam e distribuem como presente a sorte no reino. Por isso vivem felizes para sempre.

Isso me fez lembrar uma conversa sobre sucesso. A história nos foi contada mais ou menos assim:

Um dia, aborrecidos com os maus resultados, resolvemos fazer uma pesquisa e estudar as razões da enorme sorte de alguns, afinal esta poderia estar ligada à data de nascimento, posição dos astros, cidades e países em que nasceram, horários que se deitam ou acordam, santos que veneram, crenças, padrinhos, enfim a lista é longa.

Apanhamos as trajetórias de vários sortudos e sobre elas nos debruçamos, fazendo comparações, procurando pontos coincidentes.

Depois de horas de estudos, vimos que nada “batia”. Percebemos que o músico praticava doze horas por dia, o jogador de futebol ficava sozinho, depois do treino, repetindo mil cobranças de faltas, o jogador de basquete fazia milhares de arremessos, o atleta corria todos os dias quinze quilômetros de madrugada, o poeta estudava e escrevia durante horas e viviam batendo em portas para conseguir um apoio, o pintor quase não comia para comprar as tintas que consumia em um ritmo frenético, e assim as histórias se repetiam.
O único ponto comum é que foram vistos, seus talentos percebidos e valorizados.

Ainda não contentes, resolvemos entrevistá-los. Descobrimos que fatos como esses ocorrem muitas vezes, mas poucos foram valorizados nos primeiros encontros. Alguns até pensaram em desistir, mas a paixão pelo que fazem é que os impediu.

Refletimos um pouco mais: O sucesso poderia ser devido à técnica que usavam.

Horas de observações e estudos, então concluímos que também não fazia sentido.

Em nossas empresas tentamos todas as técnicas que nos recomendaram, algumas até geraram resultados, mas logo foram abandonadas.

Quando as equipes conseguiam avanços a implantação era demorada e conflituosa, por fim ocorria a solução da continuidade. De modo geral não havia grande envolvimento das pessoas com as novidades.

Observamos que esse fato era muito comum nos poucos cursos e seminários que participamos, achando exagerado o entusiasmo de algumas pessoas com os novos conceitos.

Por essa razão resolvemos fazer algumas visitas e começamos a notar que nessas empresas os fatos formavam um paralelo com as histórias de vida que pesquisamos: Muito estudo, dedicação e trabalho.

O ambiente se mostrou diferente do que temos nossas organizações. As pessoas não só dominavam os assuntos, mas os consideram fáceis de serem tratados e implantados.

A primeira reação foi imaginar que estavam há muito tempo envolvidos com as questões. Para nossa surpresa começaram os projetos há pouco tempo, fato que nos deixou intrigados.

Ao especular sobre várias técnicas percebemos que estas não eram apenas do conhecimento dos seus principais gestores, mas também dos demais colaboradores. Algumas foram implantadas com sucesso e rapidamente.

Nesse momento uma luz se acendeu e entendemos que competência em gestão não é conceito, é cultura.

Esse é o fator que construiu as histórias de sucesso que estivemos estudando.

Nossa missão agora mudou, o segredo foi revelado: Temos que criar e desenvolver esse ambiente em nossas organizações para ter sucesso.

Realmente temos que concordar com o que nos foi relatado, e você como vê essa questão na sua empresa?

Fonte: http://ogerente.com.br/rede/gestao-empresarial/conhecimento-e-competencia-para-o-sucesso

sexta-feira, julho 27, 2012

A cultura da simplicidade

Autor: Wellington Moreira

O modelo de gestão norte-americano que foi incorporado pelas companhias brasileiras com pouquíssimas reservas nestas últimas décadas é responsável por uma série de valores que ajudaram a modernizar o parque industrial brasileiro, mas também trouxe consigo uma cultura baseada na sofisticação que pode ser extremamente danosa em vários casos.

Comum encontrarmos empresas nas quais questões fáceis de resolver, a princípio, são encaradas como problemões e aonde as soluções óbvias são descartadas justamente por causa do senso comum de que as respostas adequadas sempre precisam ser estratégicas e complexas. Resultado: muita pomposidade e ineficácia.
Mesmo competindo num mundo cada vez mais complexo as organizações devem simplificar tudo aquilo que fazem se quiserem lidar adequadamente com o quadro de incertezas que enfrentam em seu dia a dia. E vale lembrar: aquelas que enveredam pelo caminho da complicação tendem a ser lentas no processo decisório e a naufragarem cedo ou tarde.

Valorizar a simplicidade é, acima de tudo, estimular o potencial criativo das pessoas, afinal as pequenas e grandes ideias inovadoras que revolucionam o mercado muitas vezes são óbvias. Não é a toa que quando estamos diante de novas maravilhas nos indaguemos: “Nossa! Como ninguém pensou nisto antes?”

As empresas de tecnologia, pelo menos, praticam este princípio há algum tempo. O iPad, por exemplo, possui um manuseio tão fácil que qualquer pessoa o domina em poucos minutos, até mesmo o meu filhinho de um ano. Mesmo caminho adotado pelo Wii, da Nintendo, que graças à simplicidade tornou possível a venda de mais de 100 milhões de unidades para clientes que, em muitos casos, já não se arriscavam a jogar videogame há um bom tempo intimidados pela complexidade dos modelos anteriores disponíveis.

No entanto, é preciso saber diferenciar simplicidade de simplismo. Enquanto este se refere ao raciocínio que despreza elementos necessários à solução de um dado problema proporcionando apenas resultados paliativos, aquele tem a ver com o emprego da forma mais fácil para a sua resolução efetiva. Ou seja, ser simples não é escolher o tosco. Ou você acha o iPad malfeito?

Além disto, é importante salientar que soluções simples são tão eficazes – senão mais – do que aquelas com alto grau de sofisticação e possuem a vantagem adicional de estarem próximas. Quem já não se deparou procurando uma fórmula mágica para resolver determinada encrenca quando a alternativa mais óbvia estava bem diante de seus olhos?

Nas relações pessoais também é importante guiar-se pela simplicidade. Quanto mais clara e objetiva é uma mensagem menos ruídos surgem pelo caminho e isto resulta na compreensão esperada. Assim, é admirável que você domine o jargão corporativo de A a Z, mas não precisa utilizá-lo a toda hora apenas para mostrar o que sabe.

E quais as pré-condições para incutirmos a simplicidade como valor na cultura das companhias onde trabalhamos? Dentre outras coisas, precisamos tornar as estruturas menos hierarquizadas, criar ambientes mais informais, dar voz ao pessoal de frente, tratar os erros como oportunidades reais de aprendizado e divulgar as singelas iniciativas que deram certo para todos os níveis.

Se concordarmos que a escolha pela simplicidade garante bons resultados organizacionais e, principalmente, possibilita uma vida plena e feliz, é justo irradiá-la para tudo mais que nos rodeia. Contudo, como a escritora Clarice Lispector certa vez disse, que ninguém se engane, pois só a conseguiremos através de muito trabalho.

Fonte: http://ogerente.com.br/rede/gestao-empresarial/cultura-simplicidade-resultados

sexta-feira, junho 29, 2012

Como ser promovido na sua empresa

Autor: Ricardo Piovan - Palestrante e Coach Organizacional

Um funcionário do departamento financeiro de uma distribuidora de bebidas no sul do país notou que a empresa tinha gastos excessivos com deslocamento de seus refrigerantes de uma unidade para outra, onde o motivo principal era a falta de espaço nos galpões da matriz.
 
Por algumas tardes ele saia da sua sala com um poderoso ar condicionado e passeava pelos corredores do estoque questionando a si mesmo se não haveria uma forma mais eficaz de armazenar as garrafas e latinhas que ali estavam. Pesquisou e desenhou um novo formato de estocagem e apresentou para o seu diretor uma nova forma de alocar as mercadorias, aumentando em 18% a capacidade de armazenamento do galpão principal.

Para aparecer e tornar-se visível na empresa nada melhor do que mostrar melhorias e foi isto que este profissional que era responsável pelo contas a pagar fez. Não se limitou apenas a entrar no homebanking diariamente e pagar as faturas, ele cavou mais fundo e apresentou uma proposta que reduziu os custos de transportes entre unidades.

Os profissionais que estão fazendo o seu trabalho aparecer, não são diferentes de você, do seu vizinho de baia ou do seu chefe,  mas o que os distingue é o fato de partirem para a prática enquanto muita gente fica na teoria. Eles observam e vão além das suas tarefas diárias.

Muitos funcionários questionados sobre o que eles precisam fazer para serem promovidos respondem que se fizerem o seu trabalho bem feito e no tempo correto galgarão postos mais elevados na organização, mas acredito que isto não seja verdade pois para ascender na companhia você precisará fazer mais que o solicitado e apresentar resultados que vão além das suas tarefas.

Fica aqui a dica, SE QUISER APARECER MAIS, traga para a empresa muitas soluções boas, questionando continuamente como a empresa pode fazer o que ela faz de forma mais barata, mais rápida e com mais qualidade. Não tenha medo de errar e lembre-se que a diferença entre um profissional ordinário e extraordinário está no sufixo “EXTRA”

Você tem feito o EXTRA ?

Veja um vídeo que gravei sobre este assunto: http://www.ricardopiovan.com.br/minuto/maisqueosolicitado/

Fonte: http://portalfox.com.br/blog/?p=1160

terça-feira, maio 29, 2012

Conhecimento destrói incertezas

Autor: Gilclér Regina

A vontade de se preparar deve ser maior que a vontade de vencer” Gilclér Regina

Uma afirmação de um diretor de colégio diz: “No mundo real a turma da frente acaba trabalhando para a turma do fundão”. Ou seja, quem faz maior sucesso segundo ele é a turma que ousou mais, que foi mais criativa e esses eram os que sentavam lá no fundo da sala.

Isso lembra aquele aluno que leva o boletim com notas todas vermelhas para o seu pai e este lhe diz: “No meu tempo isso renderia uma bela duma surra”. E o menino diz: “É isso aí pai, vamos lá dar um cacete no professor”.

O ideal de sucesso é unir a disciplina de quem senta na frente com a criatividade de quem senta no fundo da sala. Afinal, não vale afirmar que somente o “bagunceiro” senta lá no fundão.

Estar aberto a mudanças é saber somar criatividade, um pouco desta falsa “malandragem” aliada a conhecimento e disciplina. Conhecimento destrói incertezas… Conhecimento com motivação constrói certezas, constrói resultados!

Estar sempre aberto à mudanças é estar preparado para não ficar pelo caminho… Se você acha que pratica o seu melhor trabalho, dê uma olhadinha no seu colega ao lado e faça um comparativo. Saiba que ele não está dormindo “de touca”.

Existem funcionários ótimos… E existem aqueles que você precisa fazer uma carta de recomendação para o seu principal concorrente! Sua escolha definirá o seu sucesso!

Se você tiver uma ferida e se tratar, com o tempo ela irá cicatrizar… Se você tiver uma ferida e não se tratar, com o tempo ela irá piorar. Portanto, contrariando muita gente, o tempo nem sempre é senhor da razão.Não é o tempo que cura, é a intensidade da ação que você faz hoje é que cura.

Quantas redes de supermercados, quantos bancos, quantas empresas você lembra como as maiores do Brasil num passado recente? E não existem mais…

A vida sempre foi assim: Novos ricos que são ex-pobres e novos pobres que são ex-ricos. 82% das maiores fortunas vêm do absolutamente nada, vêm da pobreza mesmo!

O dinheiro? Não acaba… Apenas muda de mão.

Muitos se perderam pelo caminho por causa da soberba. Muitos sofreram com a síndrome de “ovo de pata”. Lembra-se da fábula? A pata olha para a galinha e diz: “Meu ovo é muito mais bonito que o seu”. Qual foi a resposta da galinha? “O seu é mais bonito, mas não vende”.

Arrogância é assim mesmo, igual mau hálito, todo mundo percebe, menos quem tem!

A “mudança” é uma preocupação dominante no mundo corporativo. Reflita sobre o que gostaria de mudar em você, em sua vida profissional, em sua vida familiar, em sua empresa, em sua carreira e que ainda não teve coragem de fazer?

Pense nisso, um forte abraço e esteja com Deus!

Fonte: http://ogerente.com.br/rede/carreira/conhecimento-sucesso

quinta-feira, maio 24, 2012

Processo de Criação de Equipes

Autor: Irene Ciccarino

Para engajar pessoas com perfis, comportamentos e historias de vida diferentes numa mesma empreitada é essencial criar um ambiente onde cooperação, confiança e comprometimento sejam possíveis de forma que o conhecimento e a energia possa ser canalizado para um objetivo real, tangível e de beneficio coletivo.

É imprescindível que os membros da equipe vejam as metas como algo possível e importante, que de alguma forma faça sentido em sua teia interna de necessidades e expectativas.

Todo agrupamento de pessoas passa por 3 fases de relacionamento rumo ao seu desenvolvimento quanto equipe: Anomia > heteronomia > autonomia.

O melhor caminho para se entender essas fases é identificando as causas e os principais impactos das diferenças individuais no trabalho em equipe, diferenciando os conceitos de grupo e equipe e reconhecendo funções predominantes no trabalho em equipe

Precisamos também abstrair dos mitos de equipe perfeita e da demonização da hierarquia. Em alguns casos hierarquia e pouco espaço para palpites são vitais para o sucesso da ação, haja visto os casos médicos ou as incursões militares. Quando maior o risco e a precisão necessária menor é o espaço para negociação.

Sylvia Vergara nos diz que “uma equipe precisa de uma identidade em comum para se diferenciar de um grupo de pessoas. Equipes podem estar próximas ou não, mas a identidade permanece.”


Conjunto de pessoas também não é grupo,para isso é necessário ter:

  • Propósito em comum
  • Desejo explicito de estarem juntas
  • Sentimento de pertencimento
  • Sentimento de reciprocidade

Vejamos esse processo de formação:

Grupo primitivo:

Comporta-se como bando – pessoas unidas definido em torno de um líder sem procedimentos e papeis definidos. Sua estrutura é rígida, resistente a aprender com a experiência.

Grupo refinado:

Aberto a crescer e aprender através das diferenças, possui regras, mas está disposto a analisá-las e reformulá-las constantemente para aprimorar seu próprio funcionamento.

Tende a regredir para o estagio de grupo primitivo ante a situações de tensão e ameaça, a menos que sinta que está crescendo com os resultados de seus esforços.

São frutos de “Gestos de Esforços”, onde cada indivíduo adota atitudes antinaturais para se integrar e evitar conflitos.

Equipe:

A equipe funciona como um corpo, um sistema cujas partes individuais, embora conscientes, adotam uma atitude participativa ao ponto que seus feitos são notados como resultados do todo e não podem ser atribuídos individualmente.

Na equipe a realização coletiva engrandece o individuo e essa situação se estabelece por intermédio das lideranças e do comportamento da própria equipe.

A equipe se forma num estado de autonomia, conforme veremos a seguir:

Anomia:

É o período inicial, quando a equipe ainda é um grupo. Acontece quando as pessoas ainda estão se conhecendo ou quando um novo membro chega numa equipe ou grupo ainda em formação.

  • Ausência de diretrizes norteadoras do trabalho
  • Falta de definição de papeis
  • Desconhecimento entre os membros
  • Clima inibidor de entrosamento, atitudes autocentradas e relacionamentos superficiais.
  • Ausência de regras

Heteronomia:

  • Só evolui para o próximo estagio mediante a uma liderança.
  • Definição de objetivos
  • Aderência ou não às metas e metodologias
  • Subutilização dos membros da equipe
  • Disputas pelo poder
  • Fragmentação do grupo (panelinhas)
  • Se o grupo não evoluir para o próximo estagio tende a se manter num relacionamento imaturo e desnivelado pelo binômio dominação-passividade
  • Regras recebidas de fora, o poder exercido, quando é legitimado, atua como um agente externo numa relação de poder-obediencia.

Autonomia:

  • Relações maduras entre o membros
  • Poder rotativo baseado na capacidade de cada membro em contribuir para o alcance da meta
  • Comum acordo na definição de metas e metodologias
  • Recompensa validada pela equipe gerando um clima de satisfação e comprometimento
  • Continuidade do trabalho, mesmo com a saída ou ausência de um dos membros
  • Rodízio de funções levando a uma situação policompetente e multifuncional, dando maior flexibilidade à equipe.
  • Regras geradas dentro do grupo. A liderança faz parte da equipe e seus decisões são reflexos da vontade coletiva.

Na fase de autonomia ou de equipe auto-organizada o líder cumpre sua derradeira atuação, tal qual comentou Peter Drucker. “Para que possam sobreviver, os líderes devem deixar de ser os condutores autoritários do passado e converter-se em integrantes das equipes do futuro.”

Um grupo se transforma efetivamente em equipe quando:

  • Compreende seus objetivos e está engajado em alcançá-los em conjunto
  • A comunicação é efetiva e as opiniões diferentes são aceitas
  • Estabelecem vínculos e as relações são baseadas em confiança
  • Assumem riscos de forma compartilhada
  • A energia é utilizada para o crescimento coletivo, a competição é para vencer coletivamente .
  • Atenção aos processos e esforço contínuo em melhorá-los

Cabe a um bom líder a função integradora de direcionar os esforços e proporcionar o melhor ambiente para a cooperação entre os diferentes talentos, porém as partes também influenciam o todo. Posturas como resistência a mudança, falta de convicção no potencial do grupo em alcançar os objetivos propostos, falta de ética e respeito, desmotivação, excesso de ambição, dificuldade em cooperar, podem atrapalhar de fato o desenvolvimento desse longo processo.

E assim como um bocejo que se espalha exponencialmente num ambiente essas posturas podem de fato se alastrar por todo o grupo e desvirtuá-lo de sua caminhada rumo a sinergia necessária para que possa se intitular como equipe.

Nesse longo processo tanto o patrocínio e direcionamento da liderança quanto a boa vontade e abertura dos profissionais envolvidos são necessários.

A equipe é um elemento de síntese, onde diversos ingredientes até mesmo antagônicos, numa primeira analise, devem se reconciliar em busca de sua essência complementar.

Conflitos sempre vão existir, mas como dizia Chaplin “Não devemos ter medo dos confrontos… até os planetas se chocam e do caos nascem as estrelas.”

Fonte: http://projetointegral.wordpress.com/2012/05/11/processo-de-criacao-de-equipes

quarta-feira, maio 23, 2012

ARRISQUE-SE MAIS!

Autor: Antonio Palmieri

Há muito que se discute qual é o melhor caminho para o sucesso. Já ouvi de tudo desde grandes lorotas até verdadeiros tratados sobre o assunto. No mercado, por exemplo, existe uma enorme quantidade de livros de autoajuda que se dispõem a essa tarefa, quando não, muitos “intitulados” de gurus lotam plateias desfilando infindáveis argumentos e apontando caminhos. O que é verdade e o que é mentira? Nunca saberemos! Pois isso varia de pessoa para pessoa, dependerá de condições econômicas, educação, cultura, crenças enfim de tantas variáveis que precisaríamos de uma vida inteira para chegar a alguma conclusão e mesmo assim ela não seria capaz de criar uma fórmula segura ou um mapa para o sucesso. Segundo pesquisas 8% da população atinge o sucesso, sendo que esse sucesso em questão não significa dinheiro, mas sim satisfação. Quando começamos a entender essa situação e passamos a interpelar as pessoas verificamos que a maioria está descontente com a vida que têm. Quando perguntados sobre o que é o sucesso na visão deles as respostas sempre se reportam aos milionários e suas posses, porém à medida que essa pergunta é dirigida a um grupo de pessoas mais maduras, a resposta é: poder fazer o que se gosta.

Poder fazer o que se gosta! Por que isso é tão difícil de conseguir? Em minha opinião, as pessoas se deixam escravizar por objetivos meramente financeiros, seja pelo sonho da casa própria, seja pela aquisição do carro novo, enfim mil motivos. Com o passar do tempo quando perguntados se são realmente felizes as respostas apontam sempre para o “NÃO”. Insistindo nessa questão e interpelando o porquê das coisas, as respostas mais comuns são: não gosto do que faço, minha vida parece não fazer sentido, não acordo com vontade de trabalhar, a rotina me consome e por ai vai.

Para elucidar essa opinião, outro dia jantava com um amigo e este me contava como as coisas estavam caminhando na empresa em que ele trabalha. Avaliamos desde quando ele iniciou até os dias atuais e percebemos as mudanças de postura tanto dele quanto dos donos da empresa. Para resumir, ele já começou a mostrar indícios de frustração, eu rapidamente lhe disse: pegue seu boné e vá embora, bem que eu queria, disse ele, mas estou amarrado com alguns compromissos. Há cerca de um ano atrás esse mesmo amigo havia me convidado para substitui-lo quando ele saísse da empresa, na época eu respondi que não tinha interesse algum em voltar a ser executivo, pois a vida havia me ensinado que no fundo no fundo, na minha ótica é claro, não valeria à pena, os ganhos não compensariam os sacrifícios. Já vi gente se lamentar que, passou a vida trabalhando uma média de 12 a 15 horas dia e quando chegou o momento de desfrutar as doenças e a morte estavam batendo a sua porta.

Obviamente sei que não é fácil arriscar-se e quando o fazemos as chances de sucesso são pequenas, isso acontece porque o processo de risco envolve principalmente a experimentação, será ela que nos dará pistas ou ensinará o que fazer numa próxima tentativa. É como na ciência onde o cientista faz seus experimentos e com eles aprende e isso se repete até o momento do acerto. Agora que caminho escolher? Tudo na vida é uma questão de escolha, a coragem para seguir este ou aquele caminho dependerá da definição que você tem da vida. Muitos falam sobre qualidade de vida como se isso fosse um período de férias que você tem direito a tirar depois de certo tempo. Qualidade de vida na minha visão é acordar todo dia e ir buscar um novo jeito de viver, procurar as emoções para que elas possam alimentar meus sonhos, e com eles traçar uma nova realidade, não me deixo vencer por nada, cai e cairei tantas vezes quantas for necessário, porém jamais vou me deitar e deixar a vida fugir de mim por medo de tentar.

Fonte: http://palmieripalestras.blogspot.com.br

terça-feira, maio 15, 2012

PPP – Paixão, performance e propósitos!

Autor: Gilclér Regina

Um ser humano sem propósitos é como alguém que se veste, mas não tem para onde ir.” Gilclér Regina

Ao estudarmos a excelência da vida sem dúvida teremos que rever conceitos e falaremos muito de paixão e performance.

Aprende-se que o sucesso na vida não deve ser medido tanto pela posição que a pessoa conquistou na vida quanto pelos obstáculos que ela superou enquanto buscava os seus resultados.

Se você se identificou com os dois primeiros “Ps” então já está pronto. Só falta saber para onde está indo. Pois tudo funciona bem, mas se você não sabe para onde vai acabará andando em círculos.

Se você já é um sucesso, bem remunerado, realizado, faz um trabalho elogiado, por que não considerar isso de alta performance?

Mas deixe-me perguntar: Você ficaria desesperado amanhã se lhe dissessem que não pode mais trabalhar no emprego atual? Continuaria fazendo o que faz pela metade do salário? Continuaria porque precisa em termos financeiros ou porque ama o que faz e não se vê fazendo outra coisa?

A maneira como você responder tem muito a ver com seu nível de desempenho e está relacionada à seguinte questão: Você acredita ou não que está cumprindo um propósito divino para sua vida?

A vida é uma jornada rumo à plenitude… Rumo à paixão… Rumo à alta performance… Rumo ao propósito.

Conforme você muda e se ajusta ao longo dos anos a essas três referências se aproximam, a excelência total é uma realidade cada vez mais presente em sua vida!

Pense nisso, um forte abraço e esteja com Deus!

Fonte:http://ogerente.com.br/rede/carreira/paixao-performance-e-propositos

Motivação dá resultado!

Autor: Gilclér Regina

"O ser humano usa apenas 7% de sua capacidade de pensar. Já pensou como seria se usássemos os restantes 93%?."

Hoje o mercado exige que a empresa seja competitiva, tecnológica, mesmo navegando num mar de incertezas, mas oferecendo certezas, novos comportamentos e exige muita atualização.

O ponto central para a construção do sucesso é investir em pessoas, investir em capital intelectual e emocional, em conhecimento.

A conquista de equipes comprometidas constrói as novas verdades, os melhores resultados, o futuro.

O desenvolvimento do potencial humano fortalece a imagem da empresa, a satisfação das pessoas e a garantia de vitórias.

Apesar de que muitas empresas já investem neste sentido, a maioria ainda está distante das inúmeras possibilidades disponíveis para que seus colaboradores ofereçam o melhor.

Falta a consciência de que investir nas pessoas vai dar o resultado desejado. É preciso se jogar mais na educação. Esta é a chave do sucesso.

Uma empresa não pode arcar com o risco de ter um funcionário acomodado e não comprometido com as suas metas. As empresas precisam diminuir custos e aumentar receitas – linguagem de qualquer negócio que gera lucro.

Mas, e as pessoas? Como conquistar o seu comprometimento para essa geração de lucros?

Não existe mágica. Existe trabalho! Se a empresa não quiser perder um funcionário qualificado precisa ter ferramentas adequadas para envolver e motivar esse dentro da sua filosofia.

Com certeza irão sobreviver as empresas e respectivas equipes de trabalho que enxergarem isso rapidamente… Não há mais tempo. O momento exige e o mercado é cruel.

Nosso cérebro é uma máquina maravilhosa, única no planeta, porém, o princípio e o fim do sucesso de um ser humano estarão intimamente relacionados à sua qualidade de pensar e realizar.

Existem pessoas que não sabem e não perguntam… Existem pessoas que sabem e não ensinam… Existem pessoas que ensinam e não fazem. O sucesso é de quem faz!

O segredo para transformar problemas em oportunidades é saber participar da transição do pensamento para a ação. Não basta olhar o problema… Tem que superar! Não basta ensinar… Tem que fazer!

Existem pessoas que são mais que espetáculos de superação… São exemplos de vida. A empresa precisa construir um canal de formação e informação que ajuda na construção de resultados duradouros.

Fonte:http://ogerente.com.br/rede/carreira/motivacao-da-resultado

terça-feira, maio 08, 2012

O sucesso está sempre em questão

Autor: Brad Egeland

Por definição, os projetos são temporários, únicos, têm metas a cumprir, tarefas múltiplas para coordenar… às vezes entre departamentos funcionais e entre organizações muito diversas, e espera-se que tenham um impacto crítico sobre um negócio, uma organização, indústria ou um cliente… dependendo do projeto, obviamente.

Globalmente, as empresas investem bilhões de dólares anualmente em soluções de TI. Além disso, muitas organizações oferecem soluções visionárias que requerem gerentes de projeto experientes para planejar, executar, controlar, e finalizar os projetos à frente de qualquer concorrência. Infelizmente, muitos destes projetos estão em atraso e acima do orçamento, e fracassam. Grande parte de nossas vidas em gerenciamento de projetos é gasta lidando com estes projetos inquietantes e trabalhando para recuperá-los na programação agendada, tanto dentro do orçamento como das especificações. Muitos projetos são cancelados antes mesmo de serem concluídos e muitos superam suas estimativas originais. Os custos financeiros dessas falhas e derrapagens são apenas a ponta do iceberg. O rastro de destruição deixado para trás a partir desses projetos são orçamentos devastados, clientes insatisfeitos, e carreiras de gestão de projeto, por vezes, arruinadas.

No lado sucesso, é comumente citado que mais de 50% de todos os projetos falham de alguma forma. Eles podem ser considerados um fracasso por alguns stakeholders, com base em um ou mais dos três fatores determinantes de sucesso de um projeto: a entrega dentro do prazo, dentro do orçamento e com a satisfação do cliente. Alguns estudos sugerem que menos de 20% dos projetos são concluídos dentro do prazo E do orçamento. Nas organizações maiores, as notícias são ainda piores: estudos têm mostrado que menos de 10% dos projetos em grandes empresas são entregues dentro do prazo e do orçamento. E, mesmo quando esses projetos prosseguem mancando até a conclusão, muitas vezes não são mais do que meras sombras de seus requisitos funcionais originais.

Hoje, quando os gerentes de projeto assumem um projeto, devem enfrentar a realidade de que muitos clientes estão cada vez mais conscientes de como os projetos devem estar alinhados com os processos de negócio e com a estratégia. Como resultado, esses clientes esperam que os gerentes de projeto sejam capazes de traduzir as suas necessidades em implementações eficazes. Os gerentes de projeto devem estar preparados para assumir o compromisso, liderar suas equipes ao longo da execução do projeto e fazer as perguntas certas para obter um conjunto detalhado e completo de requisitos para construir uma solução adequada, e serem líderes fortes para manter o cliente engajado e contribuindo para o sucesso do projeto.

O fato é que o sucesso está sempre em questão em projetos. Na prática, quase sempre se assume que uma solução será entregue conforme os compromissos assumidos. Como gerentes de projeto, devemos tomar isso como um desafio para superar nosso desempenho, entregar mais e motivar nossas equipes de projeto a fazerem o mesmo. Hoje, mais do que nunca, espera-se que façamos mais com menos e que usemos habilidades diversas para entregarmos projetos de alta tecnologia que são muitas vezes inovadores e impulsionadores da carreira por natureza. Concentre-se nas melhores práticas, no que o cliente precisa (e não apenas no que ele quer), e seja o líder forte e o confiante criador de decisões que nos coloca nesta posição no primeiro lugar… e gera o sucesso para os nossos clientes de projeto e para as organizações.


Fonte: http://stakeholdernews.com.br/artigo/o-sucesso-do-projeto

quinta-feira, maio 03, 2012

No risk, no fun!

Autor: Luiz Roberto Fava

Quando estive na Austrália, em férias, e para conhecer meu neto, em uma conversa com meu genro, ele exclamou:

- No risk, no fun!

Ou seja, onde não houver risco, não haverá emoção.

Esta frase me fez pensar em duas coisas.

Em primeiro lugar, o que é risco?

Risco é uma probabilidade de um evento qualquer que, ao ocorrer, pode causar algum tipo de dano.

O risco pode acontecer em qualquer momento do nosso cotidiano sendo que, muitas vezes, nem o percebemos.

Um exemplo típico é atravessar um rua fora da faixa de pedestres. Neste caso existe o risco de ser atropelado.

O risco pode ser avaliado e/ou medido quando, por exemplo, recebemos uma promoção, mudamos de emprego, começamos um novo relacionamento, etc.

Imagine-se, leitor ou leitora, em um barco a remo. Você põe força nos remos e, em uma superfície sem ondas, tranquila, o barco desliza suavemente. Seus movimentos são repetitivos. Não existem obstáculos a serem superados. Sua travessia não apresenta risco algum até o seu término.

Agora, imagine-se em um caiaque praticando rafting. Você vai por uma corredeira e terá que superar inúmeros obstáculos como pedras, quedas d’água, a força do rio…, o que é natural neste tipo de esporte. Só que, neste caso, você terá muitos riscos até o seu término.

Imaginou-se nas duas situações? Então responda: em qual das duas situações você se divertiu mais?

Se você respondeu que foi na primeira situação, pode ser que você seja uma pessoa mais racional, previsível, acomodada e que tenha um certo medo de correr riscos.

Se você respondeu que foi a segunda situação, você é ciente que, para alcançar um objetivo é preciso correr riscos.

Existem autores que afirmam que a palavra RISCO vem do latim RISICU, que significa OUSAR, isto é, atuar perante o perigo.

E, para ousar, ter uma atitude empreendedora, é necessária uma série de competências como criatividade, flexibilidade, destemor, foco e persistência, entre outras.

Qualquer caminho, qualquer jornada, qualquer aventura que desejamos seguir ou vivenciar, apresenta obstáculos a serem superados e riscos que podem nos levar ao fracasso.

O que faz um rio quando encontra um obstáculo em seu caminho? Ele para? Fica esperando alguém removê-lo? Não. Ele simplesmente procura contorná-lo e seguir adiante.

Esta é uma lição que deveria servir de exemplo a todos nós quando a insegurança, o medo de fracassar ou a vontade de desistir comecem a se manifestar para abortar a nossa jornada.

Para vencer os obstáculos, e os riscos a eles inerentes, é necessário desenvolver, durante a jornada, uma atitude de prudência.

Às vezes é preciso recuar um passo para poder se avançar dez passos, tática semelhante à usada por exércitos em guerra. E você, certamente, quer vencer esta “guerra”.

Correr riscos faz parte da nossa Vida. Diariamente estamos correndo uma série de riscos: assalto, sequestro, quedas e fraturas ósseas, sofrer uma frustração, etc.

Augusto Cury, em seu livro As quatro armadilhas da mente e a inteligência multifocal (Ediouro, 2009), nos diz:

Eliminar todos os riscos da humanidade geraria pessoas autoritárias, individualistas, ensimesmadas, agressivas, deprimidas, entediadas.

O risco implode nosso orgulho, esfacela nosso egocentrismo, nos une, nos estimula a criar laços e experimentar a difícil arte de depender uns dos outros.

Sem riscos a psique não teria poesia, criatividade, intuição, inspiração, coragem, determinação, espírito empreendedor, necessidade de conquista. Sem riscos não conheceríamos o sabor das derrotas nem o paladar das vitórias, pois elas seriam um destino inevitável, não o fruto de batalhas. Sem riscos não erraríamos, não choraríamos, não pediríamos desculpas, não teríamos necessidade de humildade em nosso cardápio individual.

Para se lograr a liberdade, necessitamos ser ousados. E ousadia significa correr riscos.

Não tenha medo de correr riscos. Lembre-se que:

O risco deriva do fato de você não saber o que está fazendo. (Warren Buffet)

Para o prêmio ser grande, a aposta tem que ser arriscada. (Beto Loureiro)

Quem triunfa sem risco, sobe no pódio sem glória. (Augusto Cury)

Em segundo lugar, o que é transformar trabalho em diversão?

Gosto muito da frase que diz: quando foi a última vez que você fez algo pela primeira vez?

Você já se fez esta pergunta? Ainda não?

Você faz sempre tudo igual? Vive na sua zona de conforto?

Se a sua resposta foi SIM às perguntas acima, não se esqueça que tudo está em constante mutação. E você, além de não se aperceber desta realidade, continua fazendo as mesmas coisas e do mesmo jeito.

Quem quer transformar trabalho em diversão precisa, inicialmente, sentir-se livre. Livre dos mesmos pensamentos, da mesma forma de agir, das mesmas atitudes. E somente quando se é livre, nos tornamos mais criativos e inovadores a ponto de nos transformamos e ao nosso entorno.

Sei que o caminho não é fácil. Mudar não é fácil. Mas se você acreditar em si mesmo, o processo fica facilitado.

Veja o que o antropólogo Joseph Campbell (1904-1987) descreveu em seu livro The hero of a tousand faces (O herói de mil faces). Denominada a jornada do herói, ela é composta de doze estágios:

1º – Mundo comum

É o mundo normal do herói, a vida do dia-a-dia, a zona de conforto.

2º – O chamado da aventura

A rotina do herói é quebrada por algo insólito, inesperado, incomum.

Algo se apresenta ao herói: uma busca, uma jornada, um problema, um desafio,uma aventura.

É quando ele e vê obrigado a fazer algo novo, a sair da mesmice.

3º – Recusa do chamado ou reticência do herói

O herói se recusa ou demora a aceitar o desafio, geralmente por sentir medo. Ele reluta, não quer envolvimentos e prefere seguir sua vida.

4º – Encontro com o mentor ou ajuda sobrenatural

O herói encontra um mentor que o faz aceitar o chamado, o treinará para a aventura e será o responsável para desenvolver as habilidades necessárias para a jornada.

5º – Cruzamento do primeiro portal

O herói abandona o mundo comum para entrar no mundo especial ou mágico, É o “ponto sem retorno”.

6º – Provações, aliados e inimigos

Neste novo ambiente o herói enfrenta testes, encontra aliados e enfrena inimigos, de forma que aprende as regras deste mundo novo. Tudo com a finalidade de qualificá-lo para vencer.

7º – Aproximação

O herói se aproxima do seu objetivo, tem êxito durante as provações e segue em frente.

8º – Provação difícil e traumática

A maior crise da aventura, de vida ou morte. É a luta com o antagonista.

É onde existe maior tensão.

É o auge da crise.

É o momento que pode levar ao êxito ou ao fracasso da jornada.

9º – Recompensa

O herói enfrentou a morte, seu maior desafio, venceu o medo e ganhou uma recompensa (“o elixir”).

10º – O caminho de volta

O herói deve voltar ao mundo comum. Mas ainda corre os perigos do mundo novo. Os inimigos continuam de olho nele.

11º – A ressurreição do herói

Outro teste no qual o herói enfrenta a morte. Deve usar tudo o que foi aprendido para derrubar seu pior inimigo.

É uma espécie de exame final.

12º – Regresso com o elixir

O herói volta para casa com o “elixir” e o usa para ajudar a todos no mundo comum.

Ele volta transformado e nunca mais será o mesmo.

Quando você acreditar que pode mudar algo ou “fazer algo pela primeira vez”, acredite nessa ideia, vá em frente. Mesmo correndo o risco de não dar certo e das opiniões dos “do contra” e daqueles que vão lhe achar maluco ou “louco de pedra”.

Se você partir para a execução de sua ideia sabendo de tudo isso, certamente você terá uma força interior inabalável (automotivação) que o levará a atingir o seu objetivo.

E, certamente, você o fará sem desespero, sem estresse, sem ansiedade e angústia. Tudo fluirá de uma forma bem melhor.

E, ao chegar ao final de sua jornada, você verá que o seu projeto pode até ter lhe dado um trabalho insano, mas você o desenvolveu de uma forma alegre e divertida.

O seu trabalho se transformou em uma grande diversão devido única e exclusivamente à sua atitude, mesmo sabendo que iria correr riscos.

Lembre-se também destas frases:

- A obra sempre parece fácil quando trabalhar é um prazer. (Cardeal de Bernis)

- Nunca trabalhei em minha vida -era sempre pura diversão. (Tomas A. Edson)

- Escolha um trabalho que você ame e não terá de trabalhar um único dia de sua vida.(Confucio)

Exerça sempre seu poder de ser livre. Ouse, corra riscos e… divirta-se.

No risk, no fun!!!

Fonte: http://favaconsulting.com.br/riscos-e-desafios/

quarta-feira, maio 02, 2012

Tempo e saúde: Um casamento “perfeito”?

Autor: Luiz Roberto Fava

Cheguei ao aeroporto de Guarulhos de madrugada para o check in com destino à Austrália e escala na Argentina para troca de aeronave.

São três horas da manhã e, no balcão da companhia aérea, recebo a notícia que o voo para Buenos aires, previsto para as seis da manhã, sairá com atraso de duas horas.

Ao saber disso, o patriarca da família que estava atrás de mim começou a se irritar e a vociferar em voz alta. Primeiro coma esposa e depois com todos os que estavam ao seu redor e que aguardavam pacientemente na fila.

Quando chegou ao balcão… coitado do funcionário. Este foi obrigado a ouvir uma enxurrada de impropérios em um volume que mais parecia o alto-falante de um trio elétrico.

Todos estavam estupefatos. Às três horas da manhã aquele balcão mais parecia o pódio de um candidato à eleição de algum cargo.

Enquanto um misto de surpresa e indignação atingia a maior parte daqueles que estavam na fila, um outro tipo de sentimento tomava conta de mim: calma e paz interior.

Esta situação me levou à percepção de como a chamada MODERNIDADE vem influenciando o modo de vida das pessoas e causando nelas uma série de malefícios físicos e mentais decorrentes do estresse.

E se formos buscar mais profundamente uma das causas do porquê de tudo isso, veremos que a falta de tempo é uma das grandes vilãs.

Infelizmente, e desgraçadamente, a vida acelerou.

As pessoas já não tem tempo para mais nada, e a impressão que se tem é que a Vida se resume a dois Ts: tempo e trabalho.

A coisa vem se complicando tanto desde a Era Industrial que, em 1982, o médico Larry Dorsey criou o termo “doença da pressa” para designar os sintomas físicos e mentais que a falta de tempo causa nas pessoas.

Para o teólogo e filósofo Mario Sergio Cortela tudo se transformou em miojo, tudo rápido, pronto em três minutos: o estudo é miojo, os relacionamentos são miojo…

Fazer tudo depressa tornou-se a maneira de ser do cidadão do século XXI porque, para muitos, as vinte e quatro horas do dia tornaram-se insuficientes para fazer tudo.

Para muitas pessoas o dia deveria ter mais que vinte e quatro horas e as agendas mais páginas.

Todo este caos vivido pelo “homem moderno” só serve, em resumo, para movimentar cada vez mais a Economia, e de uma forma cada vez mais rápida. Carl Honore chama isto tudo de turbo-capitalismo,ou seja, vive-se para servir a Economia.

O Homem, hoje, vive para trabalhar mais, consumir mais, ter mais… e acaba se alimentando e dormindo mal, seja em quantidade, seja em qualidade.

E as crianças? Ah! As crianças… Também acompanham este ritmo frenético onde, nas suas agendas constam aulas de idiomas, de música, de esportes, além das aulas normais e das atividades que a escola proporciona.

E, é claro, as consequências de tudo isso são várias e não muito saudáveis:

  • fazer tudo muito rápido leva a erros e ao retrabalho;
  • fazer várias coisas ao mesmo tempo, idem,
  • fazer tudo muito rápido vai lhe estressar e lhe deixar doente, física e mentalmente. Insônia, gastrite, bruxismo, aumento da pressão arterial, problemas respiratórios,ansiedade, depressão,são sintomas clássicos deste estilo de vida. E sem esquecer que eles poderão levar a pessoa ater um infarto agudo do miocárdio, um derrame cerebral e, até, levá-la ao óbito.
  • fazer tudo muito rápido também se reflete no relacionamento com a família. Contamos estórias para os nossos filhos deforma cada vez mais rápida; namorar e fazer sexo se traduzem em uma “rapidinha”, o período de férias passou a ser uma eternidade e a comunicação entre as pessoas da família é feita por recados deixados em post its grudados na porta da geladeira ou do freezer, ou na tela do computador.

Quanto menos tempo temos, mais descuidamos do nosso corpo e da nossa mente. Tornamo-nos irritados, agressivos, sedentários e obesos.

Dormindo mal e comendo mal vamos ter menos energia para enfrentar as tarefas diárias. E aí vamos acabar nos valendo de vários tipos de drogas estimulantes e que podem levar à dependência com todas as suas nefastas consequências.

Não é à toa que o número de acidentes de trânsito tem aumentado, os índices de absenteísmo são cada vez mais altos, a indústria farmacêutica nunca vendeu tanto remédios tarja preta e muitos vem sua produtividade cair sem uma razão aparente.

Quando todos resolvem acelerar para serem cada vez mais rápidos, a saúde será afetada, quer se queira ou não.

Para Carl Honore, vivemos hoje a Era da Fúria: “no afã de andar depressa e ganhar tempo, o Homem é levado à fúria do trânsito, à fúria aérea, à fúria das compras, à fúria dos relacionamentos, à fúria do escritório, à fúria das férias, à fúria da ginástica”.

Em resumo: as pessoas estão se suicidando e não estão se dando conta deste fato.

Para mudar este quadro necessitamos mudar nossa maneira de ser. E isto inclui nossos pensamentos e nossas atitudes.

E como o fazer vem sempre depois do pensar, a primeira coisa diz respeito à mente, torná-la mais calma e mais serena.

Um dos melhores meios para se alcançar este objetivo é através da meditação. Não importa qual o tipo, mas a sua prática. Isto traz inúmeros benefícios, não só para a mente, mas também para o corpo, fatos cada vez mais corroborados por estudos científicos.

Uma pessoa que tem o hábito da meditação diária geralmente tem mais saúde, mais concentração, mais criatividade, são mais reflexivas e menos reativas, são mais relaxadas e menos estressadas, são mais calmas e mais felizes.

Tudo isso não significa que devemos abolir a tecnologia e a sua rapidez de nossas vidas. Devemos,sim, usá-la com sabedoria a nosso favor e não nos deixarmos dominar por ela a ponto de nos tornarmos seus escravos.

Dizia Einstein: “os computadores são incrivelmente rápidos, precisos e burros. Os seres humanos são incrivelmente lentos, imprecisos e brilhantes. Juntos tem um poder que supera qualquer imaginação”.

Só para lembrar: atrás do melhor e mais potente computador existente no mundo (ou que ainda venha a ser desenvolvido), está o Homem.

E só quando o Homem está com a mente relaxada, existirá o espaço necessário para que tudo aquilo que estava “guardado, embutido”, aflore ao consciente.

A meditação é uma ferramenta extremamente útil para enfrentar a vida moderna e toda a sua correria.

Mas também não devemos esquecer o corpo. Arranje sempre um tempo para cuidar dele praticando alguma atividade física.

Para manter a mente calma e,ao mesmo tempo, cuidar do físico, que tal juntar os dois?

Para isso fuja daquelas academias que só cultuam o corpo cm aparelhos que te deixam pior (cansados, suados e sem energia) e a som de ritmos bate-estaca.

Comece a pensar em mudar indo na direção contrária, buscando práticas que acalmam amente e exerciam o corpo.

Um bom exemplo disto é a prática da hatha yoga; um conjunto de posturas e técnicas respiratórias que vão lhe dar maior poder de concentração, deixar sua mente muito mais relaxada e seu corpo mais flexível, mais saudável e menos sujeito a contrair doenças e infecções.

Outra alternativa é a prática de artes marciais, como o judô, o caratê ou o kung fu. Para se desenvolver rapidez nos golpes, é necessário que a mente esteja relaxada e concentrada. Outra forma de praticar exercícios, mas de forma mais suave é representada pela prática do tai chi chuan.

Eu, particularmente, adoro caminhar. Este é o meu exercício favorito para cuidar do corpo e da mente, pois enquanto caminho, pratico exercícios de respiração.

Para mais, enquanto caminho, meu poder de percepção aumenta muito. Consigo escutar o barulho do vento, o canto dos pássaros e admirar a beleza e as cores das flores. Coisas que não se consegue fazer quando estamos com a mente “cheia” ou dirigindo um automóvel.

É também caminhando que tenho melhores ideias e clareza de pensamentos. Consigo me concentrar mais e melhor naquilo que necessito fazer.

Para o aspecto físico, meu corpo só tem a lucrar, pois caminhar, além de gerar mais saúde,causa menos danos do que a prática intensa de exercícios. Sinto-me mais leve e mais saudável para enfrentar o meu dia a dia.

E o que é melhor: é uma forma natural de se exercitar. Não esqueça que o Homem só começou a “acelerar” quando criou as máquinas como o automóvel e o avião. Para mais,caminhar não requer um personal trainner, é gratuito e desprovido de efeitos colaterais.

Meu último conselho: aprenda a gastar um pouco do seu tempo para ter mais saúde física e mental. Assim você não vai gastar tempo e dinheiro com médicos e medicamentos para cuidar dela.

Pense nisso!


Fonte: http://favaconsulting.com.br/tempo-e-saude/

quarta-feira, abril 18, 2012

A arte de dizer não

Autor: Gustavo Rocha

Dizer não parece simples, fácil e até mesmo arrogante. Contudo, para muitas pessoas é uma dificuldade dizer não.

Muitas vezes, dizer não é uma arte.

Como assim?

Você não precisa dizer não o tempo todo, mas escolher a situação correta para dizer não. Muitas vezes, o silêncio, optar por outra alternativa diz a mesma coisa que o não, sem que o não precise ser dito expressamente.

Infelizmente no Brasil temos o péssimo hábito de achar que dizer não é o fim de tudo, que tudo está perdido, que nada vai mudar, enfim, que o mundo acabou. Traços de um povo que gosta da teoria do coitadinho, ou seja, quem trabalha e vence na vida não pode ser honesto. Um absurdo ao meu ver, mas seguimos com o raciocínio…

Quando vier um não na sua vida, pense, repense, tente achar o porque daquele não. Nem sempre estamos preparados para o sucesso. Nem sempre estamos preparados para coisas novas e claro, as vezes quem está tendo que oportunizar isto pode não estar preparado.

O mais importante disto: Um não, literalmente não significa que tudo acabou.

Significa que para aquela pessoa, naquele momento não é possível ou viável. Claro, como já cantou o kid abelha, muitas vezes dizer não quer dizer sim, mas isto é outra estória.

Um ponto muito importante ligado ao não está no fato de que muitas pessoas não sabem dizer não, quando deveriam efetivamente dizer não.

Dizer a verdade, dizer um não quando realmente não pode fazer um trabalho, dizer um não quando aquela tarefa irá atrapalhar tudo que você está fazendo pode ser a melhor alternativa e um sinal de maturidade profissional.

O não deve ser visto como simplesmente e unicamente um não.

Dizer não, não quer dizer que você não gosta daquela pessoa, que esta pessoa não presta, que o trabalho dela é mais ou menos importante que o seu, que o mundo vai acabar. Quer apenas dizer: não.

Muitas pessoas não pensam assim e levam um não as últimas consequencias, tentam encontrar agulhas em palheiro como se isto fosse fazer do não um sim. Mas, não vai.

O não é um não porque deve ser um não. Aliás, um não pode e é muito educativo. Nos leva sempre a uma reflexão acompanhada de um porque. É uma excelente oportunidade de ver o mundo de forma diferente e mais, de concluir se realmente o não foi algo que vale a pena para o seu crescimento ou se quem o disse ainda não está preparado para dize-lo.

O não é uma arte, não é mesmo? Ou você não acha?

Fonte: http://ogerente.com.br/rede/gestao-empresarial/a-arte-de-dizer-nao

terça-feira, abril 10, 2012

Você é proativo?

Autor: Wellington Moreira

Segundo Wellington Moreira, o termo proatividade é usado indiscriminadamente, o que faz com que o seu real significado já esteja distorcido há algum tempo.

Muito se fala sobre pessoas proativas e que suas atitudes e comportamentos lhes trazem uma grande visibilidade dentro das empresas nas quais trabalham. No entanto, também há aqueles que não concordam com este raciocínio, pois mesmo agindo como reza a cartilha desta competência, creem que não tiveram o merecido reconhecimento. Será?

Como tantas outras palavras que inundaram o jargão corporativo nos últimos anos, o termo proatividade é usado indiscriminadamente, o que faz com que o seu real significado já esteja distorcido há algum tempo. Portanto, muita gente acredita que é proativa quando na realidade não é.

Ser proativo é antecipar-se às situações inéditas de trabalho nas quais você pode intervir e fazer isto antes que o alerta de incêndio já tenha sido acionado. Agir prontamente sem depender de instruções alheias que digam o que e como se deve atuar em determinada situação. E o principal: tendo precisão cirúrgica.

Creio que já dá para compreender que não é fácil ser proativo. Quase tudo aquilo que tem a ver com a sua rotina de trabalho não exige muita proatividade, já que se refere a situações previsíveis. O comportamento proativo é percebido quando alguém, diante de atribuições ou condições extraordinárias, dá conta do recado exatamente porque apresenta atitudes que outras pessoas não teriam se estivessem em seu lugar.

Por conseguinte, ao perceber um problema, o proativo visualiza a solução e identifica oportunidades que não são óbvias para as demais pessoas, mas é preciso compreender que a iniciativa é um componente da proatividade e não pode ser tratada como seu sinônimo.

A pessoa com comportamento proativo não é apenas alguém que desenvolve ações antes dos outros e sim um profissional que, bem informado acerca do contexto que o rodeia, utiliza seu potencial criativo para resolver problemas – bons e ruins – que aparecem diante de si e serão visualizados pelas demais pessoas apenas no futuro.

É por isto que não podemos confundir proatividade com impulsividade. Quem possui iniciativa, mas atua com precipitação acaba cometendo erros desnecessários exatamente por agir irrefletidamente. Postura distinta do proativo, que atua de forma rápida e com firmeza antes de uma crise sem esperar que ela se resolva por si só ou que outros a solucionem.

Ao mesmo tempo, se você exala iniciativa e criatividade, no entanto os resultados que obtém são catastróficos para a empresa na qual trabalha, não pode acreditar que será visto como proativo, já que o diferencial é justamente manter uma boa performance ao lidar com a incerteza.

As pessoas proativas também possuem o senso de prontidão aguçado. Antes de se reunirem com alguém costumam prever o que lhes será questionado e levantam as informações relevantes para responder às indagações na hora H. Curiosas, garimpam conhecimentos que ainda não são obrigatórios em suas áreas de atuação e concebem projetos antes que a companhia esteja consciente de sua importância.

Você também é proativo quando sabe que o cliente não receberá a entrega da mercadoria no prazo acordado e renegocia antecipadamente uma nova data com ele a fim de evitar um mal-estar maior. Ou ainda quando prepara um relatório antes que a diretoria da empresa o peça.

Atitude contrária à do reativo, que sempre necessita de um chacoalhão externo para pegar no tranco. É claro que ninguém é proativo ou reativo o tempo todo, mas lampejos de proatividade não são suficientes para encobrir um perfil reativo.

Como se acredita que 90% da população mundial seja formada por pessoas reativas, este não é apenas um assunto corporativo e seus reflexos estão por todos os lados. É a sociedade atual quem anseia que todos nós realizemos as coisas que devem ser feitas sem que ninguém nos diga exatamente o que e como.



Fonte: http://ogerente.com.br/rede/carreira/proativo-iniciativa

segunda-feira, abril 09, 2012

Loucura

Autor: Gustavo Rocha

“É loucura odiar todas as rosas porque uma te espetou. Entregar todos os teus sonhos porque um deles não se realizou, perder a fé em todas as orações porque em uma não foi atendido, desistir de todos os esforços porque um deles fracassou. É loucura condenar todas as amizades porque uma te traiu, descrer de todo amor porque um deles te foi infiel. É loucura jogar fora todas as chances de ser feliz porque uma tentativa não deu certo. Espero que na tua caminhada não cometas estas loucuras. Lembrando que sempre há uma outra chance, uma outra amizade, um outro amor, uma nova força. Para todo fim, um recomeço.” - Saint-Exupéry

Por incrível que possa parecer, muitas destas loucuras são cometidas no universo empresarial.

O ser humano tem o péssimo hábito de rotular, criar rotina e achar que nada muda.

Como assim?

Rotular

Para facilitar a sua vida, as pessoas criam esteriótipos de outros seres humanos, dizendo, este fulano é assim, outro é assado. Assim, sempre que rotulamos alguém como chato, a empresa toda o vê como um chato. Se rotularmos como um CDF, todos o virão assim. Diante destes rótulos, algumas pessoas aceitam os mesmos e começam a agir como tal.

E a individualidade, onde fica?

Cada ser humano é único, seja pela sua essência, seja pela sua forma de agir e pensar. Rótulos são um verdadeiro problema, pois colocamos pessoas em funções sem pensar nas suas aptidões, apenas pensando nos rótulos que outras pessoas colocaram.

Que tal dar uma chance ao colega, subordinado, funcionário que não está indo bem? Será que somos tão advinhos que podemos dizer que algo não deu certo sem sequermos tentar?

Rotina/Nada muda

Aqui temos um dos males da humanidade. Achar que depois de criada uma rotina, um padrão nada mais pode ser alterado. Ledo engano. Devemos ter padrões, inclusive é salutar um pouco de rotina, contudo, somente evoluiremos se sairmos da rotina e começarmos a pensar a respeito do que queremos.

Como assim?

Primeiro pense no que se quer (lembra da faculdade, aquela história do bem jurídico a ser tutelado?), objetivando resultados e indicadores de controle. Depois, pense na sua rotina e como alterá-la para ser mais funcional, prática e economizar o maior problema da atualidade: tempo. Se achares brechas na rotina, pronto, já iniciou o caminho do sucesso.

Se você não pensar no resultado, não terá nenhuma mudança significativa.

Sejamos nós defensores da frase de Chico Buarque de Holanda: “As pessoas têm medo das mudanças. Eu tenho medo que as coisas nunca mudem”.



Aceite que as coisas devem mudar. Prepare-se para o novo sem armaduras ou posturas defensivas. Aja com o intelecto e racionalidade.

A gestão da inovação é justamente para isto. Pare de pensar que tudo vai ser como antes. Aceite mudanças como algo positivo. Se não foi positivo, não se entregue ao conformisto. A nova mudança pode ser completamente diferente da anterior.

Enfim,

Loucura é ficar na mesma, achando que tudo vai ser igual, se o mundo se reinventa diferente a cada dia…


Fonte: http://ogerente.com.br/rede/carreira/rotina-mudancas-empresa

A arrogância é o tapete da sala da incompetência

Autor: Ivan Postigo

Qualidade de vida está diretamente ligada à competência. Esse não é um atributo desejado apenas no mundo dos negócios.

As boas relações nas famílias e com os amigos também têm em seu alicerce um conjunto de competências.

Competência provoca a magia da simpatia e empatia.

Simpatia significa estar ao lado, ouvir, dar atenção, abrir as portas para a compreensão. Contudo, a simpatia nem sempre traz a solução. Não adianta só dizer à criança que embaixo na cama não há monstro ou ao colaborador que a planilha não é tão complicada de usar. A corrente das boas relações tem os elos das simpatias entrelaçado aos elos das empatias.

Empatia é colocar-se no lugar da pessoa. Ir com a criança espiar embaixo da cama, sentar com o colaborador, enquanto este se esforça no uso da planilha e entendimento do problema, trocando de cadeira se necessário.

Toda relação coloca frente a frente duas pessoas, pelo menos. Esse contato pode ser desejadamente amistoso e amigável, ou indesejadamente turbulento. A soma das experiências e comportamentos é determinante na qualidade das relações.

Falar sobre o homem é refletir sobre seu caráter e personalidade. Caráter é o conjunto de aspectos congênitos que as pessoas possuem desde o nascimento. Já a personalidade se forma com as experiências de vida, que contribuem para formar os modelos mentais.

Competência, como costumamos tratá-la, é o conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes que permitem tomar boas decisões e que produzem efeitos favoráveis na condução de questões complexas. Ainda que alguém possa defender a possibilidade de seu uso em sentido negativo, fiquemos com as boas intenções.

O primeiro passo para alcançar a competência é abertura mental, que leva à disposição de aprender. Temos que nos lembrar, sempre, que nossas portas psicológicas só abrem por dentro.

O processo de aprendizado e ensino tem um ingrediente que faz o mundo sempre melhor: a generosidade.

Dar uma aula, porque esse é o trabalho que permite ao cidadão uma renda, sem que resulte em aprendizado, não significa ensino. Frequentar um curso para constar em currículum, não significa aprendizado.

Nas duas situações a generosidade não se fez presente. Dessa forma, está concretizada a falência do processo que permite subir a escada do conhecimento. Este, com grande probabilidade, foi afetado pelo vírus que tece o tapete da arrogância. A arrogância é caracterizada pela falta de humildade.

A escada do conhecimento exige, sempre, que os envolvidos desçam alguns degraus para que juntos possam retomar a caminhada. Nesse ponto é que a altivez, a soberba, o orgulho excessivo, a vaidade, impedem que a possibilidade de aprendizado ou a aceitação da ajuda oferecida se tornem elementos de solução.

Estendido o tapete da arrogância, para baixo deste serão varridos as fragilidades e os problemas encontrados na sala da incompetência. Para desconforto de quem a visita, e desespero daqueles que tem a responsabilidade por sua manutenção, quanto maior a sala, maior o tapete.


Fonte: http://ogerente.com.br/rede/recursos-humanos/competencia-arrogancia-negocios

Quatro passos para a felicidade

Autor: Evaldo Costa

Qual é a razão da sua vida? As respostas podem ser muitas, mas seguramente se você fizer uma lista, descobrirá que ser feliz ocupará as primeiras posições dela. Mas o que é ser feliz? Uns pensam que é ter muitos bens e outros, a exemplo de Thomas Hardy, preferem acreditar que “a felicidade não depende do que nos falta, mas do bom uso que fazemos do que temos”

O que mais importa é que todos desejam a felicidade mais do que qualquer outra coisa. Esta tem sido uma força motriz do homem há milhares de anos. Você quer ser feliz em seu trabalho, família, comunidade, em seu tempo livre e em todas as suas atividades. Você quer mais felicidade em todos os seus momentos.

Tem muita gente que pensa que precisa ser rico para ser feliz. Isso não é verdade, pois há muitos pobres bem mais felizes do que vários endinheirados que conheço. Não estou dizendo que o dinheiro não traz felicidade, pois há quem diga que ele pode até comprá-la. É como o caso de dois amigos, um muito rico e outro pobre, conversando sobre a felicidade. Então, o rico disse ao pobre: “o dinheiro não traz felicidade”. Ao que o outro ponderou: “então me dê todo o seu dinheiro e seja feliz”.

A realidade é que nada pode fazer você feliz se você nunca decidir ser feliz. Além disso, há uma grande diferença entre ser feliz e se sentir bem. Acredito que a maioria das pessoas valorizam bastante os momentos de descontração, quando deveriam priorizar o alcance da felicidade verdadeira e duradoura. Não há receita infalível para conseguir a real felicidade, mas os tópicos a seguir poderão ajudar qualquer pessoa a encontrá-la.

1. Querer ser feliz

Construa a felicidade em sua mente, e ela se encarregará de colocar a felicidade em seu caminho. Já diziaAbraham Lincoln:”Quase sempre a maior ou menor felicidade depende do grau da decisão de ser feliz.”

2. Seja responsável pela sua felicidade

Ninguém, além de você mesmo, é responsável por criar a sua própria felicidade. Então, diante do primeiro fracasso, a pessoa pensa que não será mais possível ser feliz. Helen Keller nos ensinou:“Quando uma porta da felicidade se fecha, outra se abre. Muitas vezes ficamos tanto tempo olhando para a porta fechada que não vemos a que se abriu.” Assuma logo a responsabilidade pela sua felicidade e seja feliz.

3. Dedicar-se aos seus talentos

Você poderá encontrar felicidade em todas as coisas. Mas quando você se dedica ao desenvolvimento de seus talentos e habilidades naturais, fazendo o que você gosta de fazer, a tendência é você tornar-se melhor a cada dia. Isso lhe dará mais confiança, satisfação e sucesso, ingredientes naturais para experimentar um aumento da felicidade em sua vida.

4. Não se contente com nada inferior a 100% de felicidade

Muita gente que conheço se contenta com momentos de alegria. É preciso potencializar os momentos de alegria para que eles ajudem a pavimentar a estrada da sua felicidade.

Para isso você pode, por exemplo, criar uma escala da felicidade.Então, você pode subdividir a sua vida em áreas (familiar, profissional, financeira, espiritual, física etc.) e criar uma escala de 1-10. Daí, você deve dar uma nota para cada quesito e o que estiver inferior a dez, deve ser aprimorado em busca da nota máxima.Para isso você pode se perguntar: “O que eu posso fazer para aumentar a minha felicidade nessa área?”

Finalmente, lembre-se do que disse S. Brown: ”Ninguém tem a felicidade garantida. A vida simplesmente dá, a cada pessoa, tempo e espaço. Depende de você enchê-los de alegria.”

Pense nisso e ótima semana.


Fonte: http://ogerente.com.br/rede/carreira/passos-para-a-felicidade

Pessoas que desaprendem

Autor: Wellington Moreira

Na clássica obra “O Choque do Futuro”, lançada no início dos anos 1970, o pensador e futurista norte-americano Alvin Tofler, já previa: “Os analfabetos do século XXI não serão mais aqueles que não sabem ler e escrever, mas aqueles que não conseguem aprender, desaprender e reaprender.”

Temos que concordar que ele realmente estava certo. A maior luta do homem atual não é ter o que aprender, pois o volume de informação disponível já dobra a cada dois anos. O mais difícil passou a ser conseguirmos separar a informação relevante daquela que apenas nos faz perder um precioso tempo.

Para se ter uma ideia, alguns pesquisadores afirmam que um garoto de dez anos que vive nos dias atuais já acumulou mais informação do que Leonardo da Vinci pôde assimilar durante todos os seus 67 anos de vida. E olha que este pintor, escultor e inventor é considerado o homem mais extraordinário dos séculos XV e XVI.

Quando pergunto a alguém qual a palavra mais importante desta frase de Tofler geralmente as pessoas respondem que se trata do termo “reaprender”. Não é. Para que a reaprendizagem aconteça antes é imprescindível que desenvolvamos a capacidade de desaprender, isto é, deixar para trás aquilo que nos orientou até então.

E como é difícil esquecer! Alguém já afirmou certa vez que somos uma coleção de hábitos, tanto bons quanto ruins. Se você utiliza relógio em seu pulso, faça um exercício simples para perceber como o desaprendizado é complexo: use-o durante um mês no braço contrário e acompanhe as sensações desagradáveis que virão à tona nestes próximos dias.

O ato de aprender exige três coisas fundamentais: disposição, método e disciplina. Aprende-se muito pouco quando a pessoa não está aberta ao seu próprio desenvolvimento. Contudo, muita vontade é insuficiente quando inexiste uma metodologia que norteie a retenção e uma rotina que nos faça seguir aquilo a que nos propusemos.

No caso do desaprendizado, as atitudes decisivas são muito diferentes: desapego, aceitação ao erro e incoerência. A pessoa precisa estar aberta ao descarte de ideias e coisas, já que é difícil imaginar que guardando quinquilharias na cabeça, escritório ou casa alguém esteja disposto a mudar. Também é necessário ser menos exigente consigo mesmo, divertindo-se com os próprios erros, pois ao recomeçar inevitavelmente você falhará algumas vezes. E, por fim, talvez o mais difícil: ser incoerente. Para uma pessoa organizada, por exemplo, é muito complicado permitir-se um pouco de bagunça, mas esta contradição é que permite que um mundo novo ilumine-se diante de seus olhos.

Por conseguinte, as pessoas que desaprendem são mais questionadoras no âmbito profissional. Não se satisfazem porque as coisas deram certo da primeira vez e sempre procuram localizar oportunidades para melhorarem seu desempenho. São inquietas, mas ao mesmo tempo, simples e humildes. Como as crianças, fazem as perguntas que muita gente considera óbvias ou jamais ousou questionar.

Isto não impede que você tenha referenciais nos diversos campos de sua vida, já que eles são importantes. Todavia, para desaprender é necessário zerar periodicamente uma boa parte do processador que existe em seu cérebro e não procurar a toda hora o único jeito certo de fazer as coisas. A ousadia e a experimentação, logo, é que possibilitam o reaprender.

É claro que as pessoas que desaprendem nem sempre encontram terreno fértil nas empresas onde trabalham, principalmente quando a estrutura organizacional é rígida e se espera que seus comportamentos estejam de acordo com o padrão. Neste caso, há duas opções: permanecer sendo visto como um extraterrestre ou procurar um lugar no qual o ambiente permita que você pense fora da caixa.


Fonte: http://ogerente.com.br/rede/carreira/aprendizagem-gestao

sexta-feira, março 23, 2012

Atitudes, planejamento & execução!

Autor: Gilclér Regina

“Planejar pode até ser fácil, mas executar é para quem sabe o que quer”. * Gilclér Regina

As empresas buscam motivar os colaboradores e chegam a gastar cifras elevadas em programas que culminam no fracasso.

Onde estas organizações erram?

Eu acredito que o erro número “um” é não perguntar o que é que motiva.

Tudo gira em torno de quatro grandes evidências que eu classifico como:

  • 1. SABER FAZER
  • 2. QUERER FAZER
  • 3. FAZER FAZER
  • 4. PROPÓSITOS

SABER FAZER: É o método como as ações são feitas. Isso requer treinamento, educação para aplicar o que aprendeu e atitude para colocar em prática.

QUERER FAZER: É a disciplina que se deve ter para alcançar os objetivos. Vendedor que não vender é igual a um diamante no fundo do mar, não tem nenhum valor.

FAZER FAZER: Isso significa fazer com que a equipe faça. Ter atitude para fazer, para a ação. Pode até não pegar a mão na massa, mas tem que entender da massa para liderar. É o COMO FAZER que atende pelo nome deTREINAMENTO. Ter ideia que meta só existe para ser batida. Esse é modelo de governança, direção, liderança que tem como princípio as metas e como base o crescimento se tornar realidade. A palavra chave é EXECUÇÃO.

PROPÓSITOS: A constância, ou seja, os hábitos contínuos de bons propósitos, somados ao foco e a ideia constante de fazer bem feito, entendendo que qualidade e resultados não começam com algo, começam com alguém, ou seja, comigo, com você.

O conhecimento destrói incertezas. Mas para colocar o conhecimento em forma de resultados é preciso atitude, sendo esta a palavra mais importante do dicionário. E quando ela soma com foco que é o determinante de resultados através da execução, o sucesso está garantido.

O concorrente não está dormindo de touca ou dando bobeira na esquina. Ele está ativo e sorrateiro. As oportunidades na vida são assim, entram pela porta da frente e podem nos encontrar desprevenidos por falta de planejamento e atitude ou entram disfarçadas pela porta dos fundos e se não tivermos preparação e a mesma boa atitude, a execução e o sucesso serão do nosso adversário.

Ter propósitos simplifica a vida de quem precisa de resultados. Simplifica a própria vida. Faz com que ela tenha sentido. Dá direção e estímulo e nos deixa preparados.

Largue a camiseta velha e se renove. Pare um pouco e perceba que mudança é a nossa única grande certeza. Vamos trabalhar o erro honesto, aquele em que só faz quem tenta acertar, mesmo errando. Lembre-se, pai bravo cria filho mentiroso.

Sabemos que motivar 100% é quase impossível. Mas com certeza conseguimos motivar 80% das equipes. O grande ganho de causa é que além de termos a maioria motivada, os outros 20% não conseguem trabalhar contra.

Sucesso é igual: “saber fazer”, “querer fazer”, “fazer fazer” e “constância de propósitos”.

Pense nisso, um forte abraço e esteja com Deus!


Fonte: http://ogerente.com.br/rede/carreira/atitudes-planejamento-execucao