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terça-feira, fevereiro 28, 2012

Seja seta, e não alvo!

Autor: Gilclér Regina

“O velho modelo de trabalho em que segurança significa ter patrão caiu por terra. A primeira coisa a entender hoje é que segurança significa liberdade”. Gilclér Regina

Oferecer ao mercado o que você gostaria que ele quisesse, e não realmente o que ele deseja, é um erro.

É suicídio não perceber que o mundo está mudando cada vez mais rápido e não enxergar os defeitos do seu negócio ou do seu trabalho pode custar caro ou a vida dele.

Você tem trinta anos de experiência ou 29 de repetição?  Avalie! Não se ofenda. No início de minha carreira falei isso a um empresário tentando fechar negócio e quase apanhei dele. Mais tarde me agradeceu e fechou negócio comigo. Mostrei a ele o que os outros mascaravam.

Não se apaixone demais por seu produto a ponto de não ver que ele está ficando obsoleto.

Lembre-se, o fax matou o telex, a internet matou o fax. E quem vai matar seu negócio? E se você não tem um negócio, apenas um trabalho, faça dele a sua marca.

Resista à paixão pelos produtos e comece a se apaixonar pelos clientes, são eles que pagam para ter o que você fabrica, o que você vende.

O equilíbrio é importante. Não se deixe levar por conceitos como achar que o marketing é uma varinha mágica que faz o lucro surgir do nada ou, pelo contrário, que não tem importância nenhuma.

Se não puder ser o primeiro, invente algo em que possa se destacar. Se você não é o líder de mercado, pode ser o primeiro em economia de energia ou no desenvolvimento de um produto mais leve. Mas seja o primeiro em alguma coisa, corra na frente, seja seta.

Faça de cada falha um degrau para ir além do topo ou um trampolim para mergulhar no sucesso. Seja seta, e não alvo.

Pense nisso, um forte abraço e esteja com Deus!

Fonte: http://ogerente.com.br/rede/mercado/mercado-clientes-marketing

segunda-feira, fevereiro 27, 2012

O vencedor nunca desiste

Autor: Evaldo Costa

A maioria deseja o sucesso, mas nem todos querem pagar o preço justo para conquistá-lo. As pessoas normalmente desejam facilidade, conforto, dinheiro, felicidade, mas raramente estão dispostas a se dedicar e se doar para obter oque mais deseja. Elas desejam colher sem ter que cultivar e usufruir sem ter que investir. Pura ilusão, pois cedo ou tarde descobrirão que colhemos aquilo que plantamos.

A vida antes de nos coroar com uma oportunidade, costuma nos testar com adversidades. Alguns suportam os primeiros sacrifícios, mais logo abandonam a meta. Outros resistem um pouco mais antes de buscar meia dúzia de desculpas para justificar o seu fracasso. Porém, há uma minoria que nunca desiste, por isso vence.

É preciso estar atento para o fato de que a adversidade oferece a resistência necessária para desenvolver a força motriz capaz de superar os grandes obstáculos. Ao invés de encarar a adversidade como um obstáculo, você deve percebê-lo como horizonte que aponta para a realização de seus sonhos.

As adversidades ocorrem com frequência e causam grandes transtornos, então você não vai se alegrar com as decepções, mas deverá lembrar que o problema em si quase nunca é o problema, o problema é a forma como o encaramos. Encare as adversidades com autoconfiança, perseverança e autoconhecimento e eles se tornarão luz para iluminar a estrada do seu triunfo.

Encare os desafios, por maior que sejam como atalhos para o sucesso consciente, pois o esforço contínuo e direcionado, quase sempre é contemplado com o triunfo. Veja o exemplo das abelhas:

  • Elas produzem mel há 20milhões de anos;
  • Batem suas asas 11.400vezes por minuto;
  • Voam a uma velocidade de 25 km por hora;
  • Uma abelha faz 15coletas de mel por dia;
  • Visitam 100 flores por dia;
  • Elas se orientam pelo sol;
  • Para produzir 1 quilo de mel, elas precisam visitar 4 milhões de flores.

O mais curioso é que elas fazem tudo isso com muita alegria, pois se comunicam entre si dançando, como se estivessem comemorando o sucesso que sabem que conquistarão.

E você tem sido uma abelha em busca de seus sonhos? Saiba que o sucesso depende muito mais de você do que das circunstâncias da vida. O vencedor sabe disso por isso triunfa, já o perdedor acha que não é preciso suar a camisa, e que cedo ou tarde o sucesso cairá em seu colo: ledo engano.

A vitória começa a ser construída em seus pensamentos e se materializa com atitude positiva e esforço contínuo.

Pense nisso e ótima semana.

Fonte: http://ogerente.com.br/rede/carreira/vencedor-esforco-sucesso

sexta-feira, fevereiro 17, 2012

Mantendo o foco

Autor: Wellington Moreira

Um engenheiro pós-graduado recentemente numa das melhores instituições da Alemanha foi contratado, por prazo certo, para drenar as terras que um empresário comprara no Pantanal. Depois de uma viagem cansativa, mas entusiasmadíssimo com o primeiro trabalho em seu retorno ao país, entrou na beirada do pântano para instalar o clássico teodolito.

Neste momento quase foi comido por um jacaré e não pensou em outra coisa senão ir até a cidade e comprar uma arma. Infelizmente, nos dias a seguir, quanto mais matava jacarés, mais eles apareciam. No entanto, ele não se deixou abater por estes insucessos momentâneos e continuou a instalar armadilhas de todos os tipos a fim de resolver este obstáculo à concretização de sua tarefa principal.

Depois de um tempo e animado com os desafios enfrentados no pântano, o profissional resolveu montar uma empresa especializada exatamente nisto: acabar com os jacarés que impediam o trabalho de escoamento das águas.

No prazo determinado o dono do terreno apareceu e perguntou: – “Como é que é? Já drenou o pântano?” Com um sorriso no rosto, o engenheiro respondeu: – “A drenagem ainda não começou, mas venha ver a geringonça que inventei para matar jacarés”.

Tenho que concordar que esta historinha não é politicamente correta já que precisamos proteger os animais, mas ajuda a explicar como é fácil deixar com que “jacarés” absorvam a nossa atenção no dia a dia. E a consequência disto todos sabemos: a perda do foco em relação àquilo que precisa ser feito.

Pelo menos na seara profissional, pode-se afirmar que há direcionamento quando alguém possui metas claras e uma carreira que se revela sólida e ascendente com o passar dos anos. Todavia, esta não é a realidade para a maior parte das pessoas. Muitos ficam perdidos diante das inúmeras tarefas a serem feitas e esquecem o que significa para si o “drenar as terras”. Por vezes é necessário “tratar os jacarés” antes de realizar o trabalho principal, mas isto não pode ser justificativa para se esquecer o motivo real de estar no pântano.

Alguém até poderia dizer: “Ele construiu uma empresa e agora tem novas possibilidades”. O raciocínio é lógico, mas vá dizer isto para o cliente que contratou uma tarefa não-concluída. Nele reside a completa insatisfação.

A boa notícia é que as companhias também compreenderam que precisam encontrar formas de ajudar seus colaboradores a se manterem no caminho certo, especialmente depois de estudos que reforçam que profissionais focados são mais satisfeitos, produtivos e comprometidos com aqueles que os empregam.

Para manter-se focalizado você deve se atentar a quatro coisas. Primeiramente, delegue as tarefas de estimação. Aquelas atividades que sempre fez e adora fazer, mas que qualquer pessoa do time conseguiria cumprir em seu lugar com a mesma competência – ou até superá-la – e ainda conservam pouca relevância no contexto geral.

Dirija seu olhar para o processo e o resultado. Se você só prestar atenção ao processo sem preocupar-se se está obtendo bons resultados, poderá falir sua carreira. Por outro lado, se dirigir seu olhar apenas aos resultados sem analisar o processo poderá entregar algo ao mercado sem a qualidade esperada, o que, no final das contas, é outro bom modo de fechar portas.

Também assuma como princípio que a conjuntura atual é mutante por natureza e, às vezes, será imprescindível esquecer o foco que o alimentou até então para redefinir prioridades. Quando se quer algo a perseverança é desejável e necessária, mas a obstinação pode levá-lo a ficar míope. Ou ainda, ao chegar ao lugar pretendido, descobrir que o esforço foi em vão.

Por fim, vale a pena aprender a arte de dizer não. Quem toma para si a incumbência de agradar a tudo e a todos fica a vida inteira matando jacarés.

Fonte: http://ogerente.com.br/rede/gestao-empresarial/foco-resultados-trabalho

quinta-feira, fevereiro 16, 2012

Hora da reunião

Autor: Fernando Lucena

Normalmente quando perguntamos aos participantes sobre os nossos seminários e pedimos a opinião deles sobre as reuniões que habitualmente participam, palavras como perda de tempo, chatas, irritantes, monótonas etc., são apontadas.

Para o mesmo grupo, perguntamos também sobre a importância desta ferramenta de gestão e a opinião em geral é: fundamental para o bom andamento.

Esse é o problema: reuniões são fundamentais, mas por serem muitas veze mal utilizadas, são odiadas.

Uma reunião só é boa quando é produtiva. Aliás, é exatamente isso que incomoda a quem realiza ou participa, a sensação de inutilidade.

Podemos olhar uma reunião por dois lados: de quem realiza e de quem participa. Nos nossos seminários, falamos sobre o lado de quem realiza, e nesse texto quero abordar o lado do participante, suas responsabilidades e contribuições.

Para começar, a palavra de ordem é disciplina. Disciplina no horário de início (não chegar atrasado). Disciplina durante o andamento da reunião (colaborar e não atrapalhar). Disciplina no pós-reunião (executar o combinado).

Preparação também é uma ótima premissa. Procure saber qual será o tema central da reunião e leve suas dúvidas, colocações, colaborações e, nos momentos devidos, manifeste-se.

Como a própria palavra diz: RE-UNIÃO é unir novamente. Portanto, posturas que só podem atrapalhar seu andamento, tais como intervenções descabidas (piadas, assuntos fora do contexto, reclamações infundadas, críticas sem soluções alternativas, ataques pessoais aos membros do grupo etc.), só contrariam o propósito básico de uma reunião.

Mesmo reuniões para tratar de assuntos desagradáveis, podem, ao final, deixar a sensação de que se evoluiu no assunto e/ou se chegou a uma solução (a melhor possível).

União é a palavra-chave. Mesmo quando reclamamos, podemos rodear nossas reclamações e/ou críticas com nossa clara intenção de agregar, colaborar e fazer com que seja possível a melhora.

Reuniões não foram criadas para discutir sobre o futuro das empresas e de suas equipes. Ficar falando de passado só consome seu tempo útil. É como ficar “enxugando gelo”. Perde-se muito tempo falando do problema e pouco se investe na solução.

Não se trata de um encontro de amigos, porém, o bom senso deve sempre reger a sua atitude. Nada melhor, então, do que se integrar no clima.

Participar com ideias e em debates é muito bem-vindo, porém, não há mal nenhum em ser um (bom) espectador. Se não tiver algo relevante para ser dito, o melhor é escutar e não ficar querendo “marcar presença” com colocações que não procedem.

Para se argumentar em uma reunião, é necessário ter fatos e dados em mãos. As pessoas não querem sua opinião e sim seu depoimento em como corrigir ou melhorar o que se está tratando.

Outro detalhe é que o mais importante é o assunto/objetivo e não determinados participantes. Portanto, fique ligado nos pecados pessoais que podem ser cometidos durante uma reunião: querer chamar a atenção para si, monopolizar a atenção para seus argumentos pessoais, fazer pouco caso da opinião alheia, não ter boa vontade em aceitar posições contrárias a sua etc.

Ser um bom conciliador em debates, muitas vezes, é melhor do que querer ter a razão sempre.

Não perca a paciência dando um show à parte, com irritação e comentários picantes. Este tipo de comportamento não “fala bem sobre você” e não agrega em nada ao grupo.

Muita atenção ao danadinho do celular. Ficar olhando o celular (consultando sabe-se lá o que) é uma demonstração de pouco interesse pelo o que se está tratando. No mínimo, você mostra que a sua prioridade não é a reunião ou aquele assunto em particular.

Uma reunião pode ser mais divertida. Este divertimento pode representar desde bolinho e café para os participantes, até um trecho de um filme que se relacione ao tema da reunião. É uma forma de torná-la “diferente”, mais agradável e produtiva. Quem sabe você pode dar esta colaboração?

Quem sabe através de você, com suas colaborações pessoais, as reuniões não se tornam melhores?

Pode ser? Então se reúna com seu gestor e dê algumas ideias.

Fonte: http://ogerente.com.br/rede/gestao-empresarial/reuniao-produtividade

quarta-feira, fevereiro 15, 2012

Gerenciar é converter ideias em realidade

Autor: Flávio Moura

Nos últimos 10 anos foi possível observar uma grande revolução tecnológica no mercado, e claro, muitas dessas inovações tiveram influência direta no desempenho e no gerenciamento das organizações. Diante disso, as empresas tiveram que redirecionar e reorganizar seus esforços para sobreviverem a esse ritmo frenético de mudanças, retomando discussões sobre algumas das principais lacunas da administração estratégica.

Com o aumento considerável da competitividade, os gestores foram forçados a buscar novos modelos gerenciais, ou mesmo adaptá-los a essa nova realidade. Isso permitiu e continuará permitindo um avanço cada vez maior na busca por soluções para os problemas corporativos, que hoje são cada vez mais complexos.

Diante desse cenário, algumas empresas não conseguiram perceber os obstáculos que surgiram em seu caminho, muito menos souberam como lidar e superar essas adversidades, enquanto outras sentiram a necessidade de se prepararem melhor. Para algumas organizações a solução encontrada foi planejar melhor suas ações, pensando não somente no hoje, mas também no futuro, levando em consideração fatores internos e externos à organização.

Pela primeira vez, algumas organizações passaram a construir e efetivamente executar o seu planejamento estratégico, possibilitando um melhor direcionamento das ações organizacionais e uma alocação mais eficiente de seus recursos. Mesmo assim, muitas empresas sentiram e sentem dificuldades em fazer as coisas acontecerem, pois na busca por resultados rápidos se depararam com grandes distorções entre o planejado e o executado, reforçando o fato de que converter ideias em realidade é um grande desafio.

Para obter os resultados desejados é preciso compreender que as fases de planejamento e implementação não são independentes, pelo contrário, são complementares e, por este motivo, devem estar sempre alinhadas, eliminando a distância entre o agir e o pensar, respectivamente evidenciados nas fases de planejar e implementar a estratégia.

Em recente entrevista à HSM Management, Harold Kerzner, diretor do International Institute for Learning, conhecido como o “pai” da gestão de projetos, afirmou que é comum a implantação do planejamento estratégico ser fragmentada, onde várias áreas têm responsabilidades, sendo cada uma responsável por uma parte do plano. O problema é que como não há ninguém coordenando o processo como um todo, os gestores precisam encontrar um modo de extrair informações chaves de várias pessoas da companhia, depois integrar essas peças e assim achar as melhores respostas para suas perguntas.

Essa situação tem ocorrido em várias organizações, pois os gestores não conseguem juntar as peças de forma organizada e a tempo para a tomada de decisão. Não dá para gerir de forma parcial, é necessário uma visão global, onde as decisões operacionais sejam claramente influenciadas pelos objetivos estratégicos da empresa e respondam de forma positiva, promovendo assim um alinhamento entre estratégico, tático e operacional.

Se os resultados da sua empresa não estão sendo os esperados, avalie os desvios entre o planejado e o realizado, depois analise se o plano estratégico é realmente implementável.

Fonte: http://ogerente.com.br/rede/gestao-empresarial/gerenciar-planejamento-resultados

terça-feira, fevereiro 07, 2012

Cego é aquele que não quer enxergar

Autor: Evaldo Costa

Há muita gente que diante dos primeiros obstáculos da vida, se sente desmotivado, impotente e sucumbe. Gente assim dependerá puramente da sorte para vencer. Para chegar ao topo, é preciso ter um bom plano e agir de forma direcionada e inteligente.

Mas, o que fazer quando a pessoa não sabe como criar ou executar um plano para o sucesso? Pode-se recorrer a amigos, tentar um guia na internet, dicas em livros etc. Porém, se a pessoa busca um futuro brilhante, nem sempre isso será uma tarefa fácil, daí em muitos casos o mais aconselhável é recorrer a um coach experiente.

Alguém capaz de ajudar a “trabalhar” as visões internas, os seus insights, que saiba recorrer ao poder da inspiração como força motriz para alavancar o sucesso daquele que pode vencer, sem saber como organizar os recursos necessários. O verdadeiro coach sabe muito bem que a visão real nos leva além da percepção imediata ou ideias de passado e futuro: ela é ilimitada. Há evidências crescentes de que a visão não depende apenas dos olhos ou do corpo. O que se tem comprovado é que a mente é um veículo para a verdadeira visão.

Muitos podem contestar essa linha de pensamento, mas como então explicar o desempenho de uma pessoa cega que pinta quadros coloridos maravilhosos? Veja no Youtube o vídeo do Ezrat da Turquia. Como explicar algo tão maravilhoso sem que a pessoa disponha dos recursos naturais considerados essenciais para pintar quadros? Pois ele faz com maestria usando apenas os dedos e a sensibilidade o que muitos não conseguem fazer mesmo contando com a visão e demais órgãos do corpo humano.

Ele provavelmente vê com as mãos, e recorre a intenção de profundidade para criar a beleza e “ver” como é possível realizar sonhos a partir da visão de dentro de outra visão. Se ele usou um coach em pessoa ou não, eu não sei, mas que ele recorreu a um coach em seu interior, isso eu não tenho dúvidas. Para ele, provavelmente, mais importante do que ver o mundo é ter uma interessante visão do seu mundo.

Provavelmente, ele sabe que vencer depende muito mais de um ardente desejo de ser bem sucedido do que dos recursos naturais disponíveis. Há muita gente que apesar de contar com todos os órgãos em perfeito funcionamento, entrega a sua vida ao destino, achando que o sucesso um dia cairá em seu colo.

O fato é que gente sonhadora, apoiada por treinador competente é capaz de ir muito mais longe do que outros sem um bom motivo para vencer. Augusto Cury, foi muito feliz ao revelar: “Desejo que você não tenha medo da vida, tenha medo de não vivê-la. Não há céu sem tempestades, nem caminhos sem acidentes. Só é digno do pódio quem usa as derrotas para alcançá-lo. Só é digno da sabedoria quem usa as lágrimas para irrigá-la. Os frágeis usam a força; os fortes, a inteligência. Seja um sonhador, mas una seus sonhos com disciplina, pois sonhos sem disciplina produzem pessoas frustradas. Seja um debatedor de ideias. Lute pelo que você ama.”

Fonte: http://ogerente.com.br/rede/carreira/sucesso-inteligencia-vencer

sexta-feira, fevereiro 03, 2012

Obstáculos Internos às Mudanças

Autor: Wellington Moreira

Wellington Moreira lembra que mudanças significativas geralmente não decolam quando a cultura organizacional ainda encontra-se despreparada para absorvê-las.

João foi orientado por seu chefe a aproveitar ao máximo o treinamento que a empresa lhe proporcionou fazer em São Paulo. Ele foi enviado para lá com a missão de aprender um novo método de trabalho que possibilitaria um menor custo de produção logo que fosse adotado. Portanto, uma grande responsabilidade para aquele profissional que ali trabalhava há alguns anos.

Durante os dias de curso ele aproveitou ao máximo tudo o que foi exposto pelos professores, trocou experiências com os demais participantes e ainda empregou o tempo livre preparando uma apresentação que utilizaria no seu retorno à companhia, afinal de contas era fundamental transmitir o mais rápido possível aos demais aquilo que havia aprendido.

No entanto, ao retornar, João e seu superior imediato puderam compreender que a implantação dos métodos e ferramentas de gestão defendidos no treinamento não seria uma tarefa nada fácil, especialmente porque o diretor de outra área não estava tão animado assim. Além disto, alguns líderes operacionais tinham a sensação de que “aquelas ideias” não eram tão boas.

Para piorar, as resistências não eram declaradas. As pessoas chegavam atrasadas às reuniões na qual debateriam o assunto ou enviavam gente que não detinha autoridade alguma justamente para que as decisões não fossem tomadas. Assim, o novo modelo proposto foi esfriando até que ninguém falava mais dele.

Você já viu história parecida em algum outro lugar? Tenha a certeza de que os fatos relatados acima e aquilo que vivenciou em sua organização não são fruto de uma mera coincidência. Mudanças significativas geralmente não decolam quando a cultura organizacional ainda encontra-se despreparada para absorvê-las. E a pergunta que fica é: de que valem os instrumentos serem benéficos se as pessoas que ali trabalham não compram a ideia?

Ao adotar um novo modelo de gestão ou um método gerencial eficaz em sua empresa é necessário preparar as pessoas para recebê-lo bem. A implantação de um novo ERP (Sistema de Gestão Empresarial), por exemplo, via de regra é uma experiência dolorosa porque além de estarem acostumados com o modelo antigo, os colaboradores não são sensibilizados adequadamente e quem o vê como uma ameaça real tende a propagar notícias ruins a seu respeito para tudo e todos.

Ao mesmo tempo, os gestores organizacionais já reconhecem que trabalhar com o método certo faz toda a diferença quando necessitam alcançar seus objetivos estratégicos, mas ainda são poucas as empresas que investem em práticas de gestão que ajudem as pessoas do time a aderir integralmente àquilo que propõem.

Na companhia americana 3M, que possui operações em mais de 65 países e goza de profunda admiração no Brasil, realmente a cultura corporativa estimula as pessoas a utilizarem sua criatividade. Ela permite que seus funcionários invistam 15% do tempo de trabalho em projetos escolhidos por eles mesmos, desde que seu propósito seja o de desenvolver ideias ou tecnologias que gerem produtos inovadores.

Graças a esta e outras medidas já são 55.000 produtos patenteados em sua história – de adesivos a circuitos elétricos –, e mesmo em tempos de crise ela lança anualmente ao menos mil novos produtos. Sinal claro de uma companhia na qual seus 80 mil funcionários estão comprometidos com mudanças de alto impacto.

Outras empresas também tentaram segui-la. Adotaram medidas semelhantes às melhores práticas da 3M, no entanto sua cultura corporativa arcaica amedrontava as pessoas que ousavam ser criativas e causava paralisia nas demais.

Quando você for abraçar alguma mudança significativa em sua empresa primeiramente extirpe qualquer entrave cultural e normativo ao novo ou poderá ter a melhor estratégia do mundo em mãos e assim mesmo vê-la naufragar. João que o diga.

Fonte: http://www.caputconsultoria.com.br/?pag=ver_artigos&id=242

quarta-feira, fevereiro 01, 2012

Comprometimento, Confiabilidade e Responsabilidade

Autor: Luiz de Paiva

Existem fatores que podem fazer uma diferença maior para o sucesso do que suas habilidades "curriculares".

Ao avaliar um currículo de qualquer profissional, o foco está quase sempre em questões mais objetivas, como educação, experiência, idiomas, cursos, etc.   Existem, no entanto, fatores que podem fazer uma diferença maior para o sucesso do que suas habilidades “curriculares”.

Um conjunto importantíssimo neste aspecto é a tríade Comprometimento X Confiabilidade X Responsabilidade.  Estas características, infelizmente, somente podem ser provadas com o a convivência profissional, já que não possuem um diploma, um certificado ou um teste rápido que as comprovem.

Obviamente, não são estas as únicas características da personalidade de um profissional que são importantes.  Em determinadas funções, o conhecimento específico aprofundado é um diferencial que supera algumas deficiências comportamentais.  Na maioria dos casos, entretanto,  aqueles que conseguem se enquadrar na intersecção deste conjunto de características possuem chances de sucesso e crescimento muito superiores às de seus pares.

O sonho de qualquer gestor é ter uma equipe comprometida, confiável e responsável.   Entender isto ajudará o profissional a avaliar suas características profissionais e conseguir se enxergar aos olhos do gestor, e adaptar seus comportamentos de forma correspondente.

Veja se você consegue se identificar nas descrições abaixo:

 

Comprometimento

O profissional comprometido é aquele que “veste a camisa”.   Ele aloca seus maiores esforços para ajudar a organização a atingir seus resultados, e não deixa que dificuldades ou politicagem interna o tirem do rumo.   Além disso, adota uma postura empreendedora em relação aos desafios da organização.  Trata-se principalmente de uma questão de ATITUDE.

 

Confiabilidade

Confiar em alguém é considerar que ele fará o que foi combinado com seriedade e qualidade.   Não se trata apenas de confiança no sentido de ética e moral, mas também no aspecto de desempenho profissional.  O gestor somente consegue delegar para pessoas confiáveis, e são estes profissionais os que recebem as missões mais desafiadoras e as oportunidades de evolução na carreira.   A característica principal associada neste caso é a DISCIPLINA.

 

Responsabilidade

Ser responsável é assumir a  propriedade dos temas que passam pelo profissional.  É garantir, que uma vez recebida uma missão, o profissional assumirá o papel de garantia do maior esforço para o sucesso.  Quem é responsável não espera que o gestor lembre do que deve ser feito.  Em outras palavras, pode até ser orientado, mas não precisaria ser gerenciado.  A responsabilidade também está relacionada à INICIATIVA.

Uma armadilha comum quando o profissional não se sente encaixado nestas descrições é aplicar a culpa a fatores externos (“na minha empresa isso não é possível”, “meu chefe não me dá a oportunidade de aparecer”).  Você é o principal responsável por seu sucesso, e precisa entender que o mercado de trabalho é naturalmente desafiador.  Cabe a você avaliar suas atitudes e adaptá-las para oferecer ao mercado o que ele precisa.


Fonte: http://blogcoach.com.br/artigos/caracteristicas-profissional-sucesso