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quarta-feira, setembro 29, 2010

Da Palavra à Ação

Atitude, a magia do fazer bem feito

Autor: Moacir Moura



“Entre o dito e o feito há um grande eito”, diz o dito popular. Culturalmente ainda somos o país de especialistas em diagnósticos, levantamentos para se descobrir demandas e elaboração de mapas estratégicos complexos. Estudos, pesquisas e constatação de realidades que precisam ser mudadas são de vital importância, mas quando ficam dissociados da prática acabam por anestesiar as pessoas, em vez de estimulá-las a buscar soluções efetivas para promover as alterações desejadas.


O mais perto que chegamos da ação é uma reunião onde os sonhos são estratificados em modelos de quatro ou cinco passos. “Sonhar é preciso”, dizem com grande ênfase. Reunião realizada, sonhos devidamente organizados na memória do encontro, as pessoas saem felizes por terem mudada a história de cada um ou da empresa onde trabalham. Sabe aqueles problemas todos? – Não existem mais, entraram para o campo da virtualidade e já não afetarão mais a produtividade, milagrosamente.

Nada contra a reunião, estudos, mapeamentos, consultorias e outros hábitos do mundo corporativo. O que afeta nosso desempenho e posterga a solução para uma data incerta é o efeito anestésico que essa prática causa nos envolvidos. De agentes de soluções que deveriam ser as pessoas passam a imaginar que os problemas desaparecem pelo simples fato de terem sido diagnosticados, selecionados e mapeados em discussões em grupo.


Pesquisadores criativos já provamos ser. Capazes de tomar iniciativas brilhantes também. O que nos falta é a indispensável capacidade de execução, trabalho prático e efetivo com começo, meio e fim. Por melhores e mais brilhantes que sejam nossas iniciativas, precisamos priorizar nossos objetivos e nos habituar a produzir resultados através de um pequeno grande detalhe:

Acabativa

Começar, terminar e implementar as coisas.


Fazer as coisas acontecerem de fato. Vencer as dificuldades, suplantar os obstáculos, soltar as amarras e colocar o barco para navegar, singrando as águas oceano afora. Criar não requer tanta disciplina, basta informação, conhecimento e paciência para estimular uma boa tempestade de ideias. Enquanto que fazer requer muita disciplina, DNA de empreendedor na veia, capacidade de motivação e paixão por resultados.

Auto-gestão. Escolher o melhor, correr riscos calculados e aglutinar pessoas competentes. Fazer e fazer fazerem o que realmente precisa ser feito. Já e agora, sem deixar para depois. Depois é muito tarde, uma vez que o mercado é extremamente dinâmico e a agilidade é fundamentar para o sucesso de qualquer empreendimento. As empresas estão precisando de:

Fazedores competentes, ágeis e comprometidos com resultados eficazes e surpreendentes.


Fonte: http://ogerente.com/tid/2010/09/resultados-pessoas-competentes/

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