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quarta-feira, setembro 15, 2010

A Ciência do Otimismo

Autor: Professor Paulo Sergio

Será que ser otimista em relação aos fatos, deveras, ajuda?

É comum treinadores, palestrantes, consultores motivacionais incentivarem para que as pessoas mantenham-se otimistas em relação aos acontecimentos da vida, por mais que eles pareçam não ter nada de agradável. Boa parte das pessoas até acredita, inicialmente, que isso é verdadeiro, mas, no primeiro sinal de perigo, dificuldade, tendem a sabotar essa crença.

Como treinador, quero deixar claro, e provar, cientificamente, que o otimismo diante de tudo o que acontece conosco ou o que fazemos acontecer, nos abre oportunidades e possibilita melhorarmos nossos relacionamentos o que já é, em verdade, abrir oportunidades.

Na linguagem não-verbal, já que todo nosso corpo fala, quando nos posicionamos como pessimistas, tendemos a andar cabisbaixo, a falar mais baixo, nosso semblante é caído, os ombros também caem ligeiramente, evitamos olhar nos olhos das pessoas com as quais mantemos contato e, pior ainda, viramos profetas, contudo, profetas da desgraça, pois já prevemos que tudo dará errado. Não fica difícil dessa predição se tornar real, tendo em vista que essa linguagem não-verbal não nos ajudará em nada.

Quando nos colocamos como pessimistas, nossa autoconfiança se declara em baixa e convenhamos, ninguém deposita créditos em quem não acredita em si mesmo. É como eu, ministrando uma palestra motivacional, dizer ao público: “Pessoal, força, garra, só depende de você, não desista nunca…”, todavia, passo essa mensagem falando no mesmo tom, velocidade e trejeitos daquela hiena dos desenhos, a Hardy (Oh céus, oh vida, o azar, isso não vai dar certo).

Já, quando procuramos ser otimistas diante dos fatos, por mais assombrosos que eles pareçam, criamos, na linguagem não-verbal, uma estrutura agradável, afável, sorridente. Sem precisar falar uma só palavra, todos percebem que estamos receptivos. Nosso olhar é alegre, ombros erguidos, o caminhar é suave e convicto, aperto de mão firme. Isso abre as portas, pelo menos, para o sucesso. Entrar por essa porta e alcançar o sucesso é outra história!

Se estivermos receptivos, logo melhorarmos nossos relacionamentos, amizades. Se sabemos da importância dos relacionamentos, é claro que muitas oportunidades surgirão se aumentarmos nossa rede de contatos, ainda mais quando as pessoas gostam, sem ter a exata noção do motivo, de nós.

Otimistas, nossa auto-estima e autoconfiança melhoram. Fisicamente, nosso corpo se molda à realidade na qual acreditamos mentalmente. Nesse caso, nos tornamos profetas do bem e do nosso próprio sucesso. As pessoas gostam de fazer negócios com quem se comporta ou, mesmo sem dizer nada, aparentam estar de bem consigo mesmas.

Essas comprovações da linguagem não-verbal estão explícitas em várias ciências, como a Psicologia, a Programação Neurolinguística, as Terapias Cognitivas, enfim, realmente são verossímeis.

Analise como ter andado. Veja se seus ombros não demonstram que você está sem vigor. Olhe-se no espelho antes e depois de uma reunião e tente perceber o que está transmitindo com sua postura. Ouça as pessoas ao seu redor, perguntando a elas que imagem você transmite, sem falar uma só palavra.

Particularmente, quando ando pelas ruas de alguma cidade que visito, morro de rir com o jeito que algumas pessoas caminham. Aparentemente, elas andam como se estivessem gemendo de dor, numa agonia de dar dó. Não precisam falar uma palavra, mas eu poderia pará-las e dizer: “Amigo (a), porque sofres tanto?”

Se você atende pessoas, vende produtos ou serviços, comece a prestar atenção no que sua linguagem não-verbal está dizendo sobre você. Talvez seja isso que esteja impedindo você de ser um grande sucesso na profissão que exerce.

Abraços e felicidades sempre!

Fonte: http://ogerente.com.br/rede/recursos-humanos/linguagem-nao-verbal/

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