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quarta-feira, abril 18, 2012

A arte de dizer não

Autor: Gustavo Rocha

Dizer não parece simples, fácil e até mesmo arrogante. Contudo, para muitas pessoas é uma dificuldade dizer não.

Muitas vezes, dizer não é uma arte.

Como assim?

Você não precisa dizer não o tempo todo, mas escolher a situação correta para dizer não. Muitas vezes, o silêncio, optar por outra alternativa diz a mesma coisa que o não, sem que o não precise ser dito expressamente.

Infelizmente no Brasil temos o péssimo hábito de achar que dizer não é o fim de tudo, que tudo está perdido, que nada vai mudar, enfim, que o mundo acabou. Traços de um povo que gosta da teoria do coitadinho, ou seja, quem trabalha e vence na vida não pode ser honesto. Um absurdo ao meu ver, mas seguimos com o raciocínio…

Quando vier um não na sua vida, pense, repense, tente achar o porque daquele não. Nem sempre estamos preparados para o sucesso. Nem sempre estamos preparados para coisas novas e claro, as vezes quem está tendo que oportunizar isto pode não estar preparado.

O mais importante disto: Um não, literalmente não significa que tudo acabou.

Significa que para aquela pessoa, naquele momento não é possível ou viável. Claro, como já cantou o kid abelha, muitas vezes dizer não quer dizer sim, mas isto é outra estória.

Um ponto muito importante ligado ao não está no fato de que muitas pessoas não sabem dizer não, quando deveriam efetivamente dizer não.

Dizer a verdade, dizer um não quando realmente não pode fazer um trabalho, dizer um não quando aquela tarefa irá atrapalhar tudo que você está fazendo pode ser a melhor alternativa e um sinal de maturidade profissional.

O não deve ser visto como simplesmente e unicamente um não.

Dizer não, não quer dizer que você não gosta daquela pessoa, que esta pessoa não presta, que o trabalho dela é mais ou menos importante que o seu, que o mundo vai acabar. Quer apenas dizer: não.

Muitas pessoas não pensam assim e levam um não as últimas consequencias, tentam encontrar agulhas em palheiro como se isto fosse fazer do não um sim. Mas, não vai.

O não é um não porque deve ser um não. Aliás, um não pode e é muito educativo. Nos leva sempre a uma reflexão acompanhada de um porque. É uma excelente oportunidade de ver o mundo de forma diferente e mais, de concluir se realmente o não foi algo que vale a pena para o seu crescimento ou se quem o disse ainda não está preparado para dize-lo.

O não é uma arte, não é mesmo? Ou você não acha?

Fonte: http://ogerente.com.br/rede/gestao-empresarial/a-arte-de-dizer-nao

terça-feira, abril 10, 2012

Você é proativo?

Autor: Wellington Moreira

Segundo Wellington Moreira, o termo proatividade é usado indiscriminadamente, o que faz com que o seu real significado já esteja distorcido há algum tempo.

Muito se fala sobre pessoas proativas e que suas atitudes e comportamentos lhes trazem uma grande visibilidade dentro das empresas nas quais trabalham. No entanto, também há aqueles que não concordam com este raciocínio, pois mesmo agindo como reza a cartilha desta competência, creem que não tiveram o merecido reconhecimento. Será?

Como tantas outras palavras que inundaram o jargão corporativo nos últimos anos, o termo proatividade é usado indiscriminadamente, o que faz com que o seu real significado já esteja distorcido há algum tempo. Portanto, muita gente acredita que é proativa quando na realidade não é.

Ser proativo é antecipar-se às situações inéditas de trabalho nas quais você pode intervir e fazer isto antes que o alerta de incêndio já tenha sido acionado. Agir prontamente sem depender de instruções alheias que digam o que e como se deve atuar em determinada situação. E o principal: tendo precisão cirúrgica.

Creio que já dá para compreender que não é fácil ser proativo. Quase tudo aquilo que tem a ver com a sua rotina de trabalho não exige muita proatividade, já que se refere a situações previsíveis. O comportamento proativo é percebido quando alguém, diante de atribuições ou condições extraordinárias, dá conta do recado exatamente porque apresenta atitudes que outras pessoas não teriam se estivessem em seu lugar.

Por conseguinte, ao perceber um problema, o proativo visualiza a solução e identifica oportunidades que não são óbvias para as demais pessoas, mas é preciso compreender que a iniciativa é um componente da proatividade e não pode ser tratada como seu sinônimo.

A pessoa com comportamento proativo não é apenas alguém que desenvolve ações antes dos outros e sim um profissional que, bem informado acerca do contexto que o rodeia, utiliza seu potencial criativo para resolver problemas – bons e ruins – que aparecem diante de si e serão visualizados pelas demais pessoas apenas no futuro.

É por isto que não podemos confundir proatividade com impulsividade. Quem possui iniciativa, mas atua com precipitação acaba cometendo erros desnecessários exatamente por agir irrefletidamente. Postura distinta do proativo, que atua de forma rápida e com firmeza antes de uma crise sem esperar que ela se resolva por si só ou que outros a solucionem.

Ao mesmo tempo, se você exala iniciativa e criatividade, no entanto os resultados que obtém são catastróficos para a empresa na qual trabalha, não pode acreditar que será visto como proativo, já que o diferencial é justamente manter uma boa performance ao lidar com a incerteza.

As pessoas proativas também possuem o senso de prontidão aguçado. Antes de se reunirem com alguém costumam prever o que lhes será questionado e levantam as informações relevantes para responder às indagações na hora H. Curiosas, garimpam conhecimentos que ainda não são obrigatórios em suas áreas de atuação e concebem projetos antes que a companhia esteja consciente de sua importância.

Você também é proativo quando sabe que o cliente não receberá a entrega da mercadoria no prazo acordado e renegocia antecipadamente uma nova data com ele a fim de evitar um mal-estar maior. Ou ainda quando prepara um relatório antes que a diretoria da empresa o peça.

Atitude contrária à do reativo, que sempre necessita de um chacoalhão externo para pegar no tranco. É claro que ninguém é proativo ou reativo o tempo todo, mas lampejos de proatividade não são suficientes para encobrir um perfil reativo.

Como se acredita que 90% da população mundial seja formada por pessoas reativas, este não é apenas um assunto corporativo e seus reflexos estão por todos os lados. É a sociedade atual quem anseia que todos nós realizemos as coisas que devem ser feitas sem que ninguém nos diga exatamente o que e como.



Fonte: http://ogerente.com.br/rede/carreira/proativo-iniciativa

segunda-feira, abril 09, 2012

Loucura

Autor: Gustavo Rocha

“É loucura odiar todas as rosas porque uma te espetou. Entregar todos os teus sonhos porque um deles não se realizou, perder a fé em todas as orações porque em uma não foi atendido, desistir de todos os esforços porque um deles fracassou. É loucura condenar todas as amizades porque uma te traiu, descrer de todo amor porque um deles te foi infiel. É loucura jogar fora todas as chances de ser feliz porque uma tentativa não deu certo. Espero que na tua caminhada não cometas estas loucuras. Lembrando que sempre há uma outra chance, uma outra amizade, um outro amor, uma nova força. Para todo fim, um recomeço.” - Saint-Exupéry

Por incrível que possa parecer, muitas destas loucuras são cometidas no universo empresarial.

O ser humano tem o péssimo hábito de rotular, criar rotina e achar que nada muda.

Como assim?

Rotular

Para facilitar a sua vida, as pessoas criam esteriótipos de outros seres humanos, dizendo, este fulano é assim, outro é assado. Assim, sempre que rotulamos alguém como chato, a empresa toda o vê como um chato. Se rotularmos como um CDF, todos o virão assim. Diante destes rótulos, algumas pessoas aceitam os mesmos e começam a agir como tal.

E a individualidade, onde fica?

Cada ser humano é único, seja pela sua essência, seja pela sua forma de agir e pensar. Rótulos são um verdadeiro problema, pois colocamos pessoas em funções sem pensar nas suas aptidões, apenas pensando nos rótulos que outras pessoas colocaram.

Que tal dar uma chance ao colega, subordinado, funcionário que não está indo bem? Será que somos tão advinhos que podemos dizer que algo não deu certo sem sequermos tentar?

Rotina/Nada muda

Aqui temos um dos males da humanidade. Achar que depois de criada uma rotina, um padrão nada mais pode ser alterado. Ledo engano. Devemos ter padrões, inclusive é salutar um pouco de rotina, contudo, somente evoluiremos se sairmos da rotina e começarmos a pensar a respeito do que queremos.

Como assim?

Primeiro pense no que se quer (lembra da faculdade, aquela história do bem jurídico a ser tutelado?), objetivando resultados e indicadores de controle. Depois, pense na sua rotina e como alterá-la para ser mais funcional, prática e economizar o maior problema da atualidade: tempo. Se achares brechas na rotina, pronto, já iniciou o caminho do sucesso.

Se você não pensar no resultado, não terá nenhuma mudança significativa.

Sejamos nós defensores da frase de Chico Buarque de Holanda: “As pessoas têm medo das mudanças. Eu tenho medo que as coisas nunca mudem”.



Aceite que as coisas devem mudar. Prepare-se para o novo sem armaduras ou posturas defensivas. Aja com o intelecto e racionalidade.

A gestão da inovação é justamente para isto. Pare de pensar que tudo vai ser como antes. Aceite mudanças como algo positivo. Se não foi positivo, não se entregue ao conformisto. A nova mudança pode ser completamente diferente da anterior.

Enfim,

Loucura é ficar na mesma, achando que tudo vai ser igual, se o mundo se reinventa diferente a cada dia…


Fonte: http://ogerente.com.br/rede/carreira/rotina-mudancas-empresa

A arrogância é o tapete da sala da incompetência

Autor: Ivan Postigo

Qualidade de vida está diretamente ligada à competência. Esse não é um atributo desejado apenas no mundo dos negócios.

As boas relações nas famílias e com os amigos também têm em seu alicerce um conjunto de competências.

Competência provoca a magia da simpatia e empatia.

Simpatia significa estar ao lado, ouvir, dar atenção, abrir as portas para a compreensão. Contudo, a simpatia nem sempre traz a solução. Não adianta só dizer à criança que embaixo na cama não há monstro ou ao colaborador que a planilha não é tão complicada de usar. A corrente das boas relações tem os elos das simpatias entrelaçado aos elos das empatias.

Empatia é colocar-se no lugar da pessoa. Ir com a criança espiar embaixo da cama, sentar com o colaborador, enquanto este se esforça no uso da planilha e entendimento do problema, trocando de cadeira se necessário.

Toda relação coloca frente a frente duas pessoas, pelo menos. Esse contato pode ser desejadamente amistoso e amigável, ou indesejadamente turbulento. A soma das experiências e comportamentos é determinante na qualidade das relações.

Falar sobre o homem é refletir sobre seu caráter e personalidade. Caráter é o conjunto de aspectos congênitos que as pessoas possuem desde o nascimento. Já a personalidade se forma com as experiências de vida, que contribuem para formar os modelos mentais.

Competência, como costumamos tratá-la, é o conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes que permitem tomar boas decisões e que produzem efeitos favoráveis na condução de questões complexas. Ainda que alguém possa defender a possibilidade de seu uso em sentido negativo, fiquemos com as boas intenções.

O primeiro passo para alcançar a competência é abertura mental, que leva à disposição de aprender. Temos que nos lembrar, sempre, que nossas portas psicológicas só abrem por dentro.

O processo de aprendizado e ensino tem um ingrediente que faz o mundo sempre melhor: a generosidade.

Dar uma aula, porque esse é o trabalho que permite ao cidadão uma renda, sem que resulte em aprendizado, não significa ensino. Frequentar um curso para constar em currículum, não significa aprendizado.

Nas duas situações a generosidade não se fez presente. Dessa forma, está concretizada a falência do processo que permite subir a escada do conhecimento. Este, com grande probabilidade, foi afetado pelo vírus que tece o tapete da arrogância. A arrogância é caracterizada pela falta de humildade.

A escada do conhecimento exige, sempre, que os envolvidos desçam alguns degraus para que juntos possam retomar a caminhada. Nesse ponto é que a altivez, a soberba, o orgulho excessivo, a vaidade, impedem que a possibilidade de aprendizado ou a aceitação da ajuda oferecida se tornem elementos de solução.

Estendido o tapete da arrogância, para baixo deste serão varridos as fragilidades e os problemas encontrados na sala da incompetência. Para desconforto de quem a visita, e desespero daqueles que tem a responsabilidade por sua manutenção, quanto maior a sala, maior o tapete.


Fonte: http://ogerente.com.br/rede/recursos-humanos/competencia-arrogancia-negocios

Quatro passos para a felicidade

Autor: Evaldo Costa

Qual é a razão da sua vida? As respostas podem ser muitas, mas seguramente se você fizer uma lista, descobrirá que ser feliz ocupará as primeiras posições dela. Mas o que é ser feliz? Uns pensam que é ter muitos bens e outros, a exemplo de Thomas Hardy, preferem acreditar que “a felicidade não depende do que nos falta, mas do bom uso que fazemos do que temos”

O que mais importa é que todos desejam a felicidade mais do que qualquer outra coisa. Esta tem sido uma força motriz do homem há milhares de anos. Você quer ser feliz em seu trabalho, família, comunidade, em seu tempo livre e em todas as suas atividades. Você quer mais felicidade em todos os seus momentos.

Tem muita gente que pensa que precisa ser rico para ser feliz. Isso não é verdade, pois há muitos pobres bem mais felizes do que vários endinheirados que conheço. Não estou dizendo que o dinheiro não traz felicidade, pois há quem diga que ele pode até comprá-la. É como o caso de dois amigos, um muito rico e outro pobre, conversando sobre a felicidade. Então, o rico disse ao pobre: “o dinheiro não traz felicidade”. Ao que o outro ponderou: “então me dê todo o seu dinheiro e seja feliz”.

A realidade é que nada pode fazer você feliz se você nunca decidir ser feliz. Além disso, há uma grande diferença entre ser feliz e se sentir bem. Acredito que a maioria das pessoas valorizam bastante os momentos de descontração, quando deveriam priorizar o alcance da felicidade verdadeira e duradoura. Não há receita infalível para conseguir a real felicidade, mas os tópicos a seguir poderão ajudar qualquer pessoa a encontrá-la.

1. Querer ser feliz

Construa a felicidade em sua mente, e ela se encarregará de colocar a felicidade em seu caminho. Já diziaAbraham Lincoln:”Quase sempre a maior ou menor felicidade depende do grau da decisão de ser feliz.”

2. Seja responsável pela sua felicidade

Ninguém, além de você mesmo, é responsável por criar a sua própria felicidade. Então, diante do primeiro fracasso, a pessoa pensa que não será mais possível ser feliz. Helen Keller nos ensinou:“Quando uma porta da felicidade se fecha, outra se abre. Muitas vezes ficamos tanto tempo olhando para a porta fechada que não vemos a que se abriu.” Assuma logo a responsabilidade pela sua felicidade e seja feliz.

3. Dedicar-se aos seus talentos

Você poderá encontrar felicidade em todas as coisas. Mas quando você se dedica ao desenvolvimento de seus talentos e habilidades naturais, fazendo o que você gosta de fazer, a tendência é você tornar-se melhor a cada dia. Isso lhe dará mais confiança, satisfação e sucesso, ingredientes naturais para experimentar um aumento da felicidade em sua vida.

4. Não se contente com nada inferior a 100% de felicidade

Muita gente que conheço se contenta com momentos de alegria. É preciso potencializar os momentos de alegria para que eles ajudem a pavimentar a estrada da sua felicidade.

Para isso você pode, por exemplo, criar uma escala da felicidade.Então, você pode subdividir a sua vida em áreas (familiar, profissional, financeira, espiritual, física etc.) e criar uma escala de 1-10. Daí, você deve dar uma nota para cada quesito e o que estiver inferior a dez, deve ser aprimorado em busca da nota máxima.Para isso você pode se perguntar: “O que eu posso fazer para aumentar a minha felicidade nessa área?”

Finalmente, lembre-se do que disse S. Brown: ”Ninguém tem a felicidade garantida. A vida simplesmente dá, a cada pessoa, tempo e espaço. Depende de você enchê-los de alegria.”

Pense nisso e ótima semana.


Fonte: http://ogerente.com.br/rede/carreira/passos-para-a-felicidade

Pessoas que desaprendem

Autor: Wellington Moreira

Na clássica obra “O Choque do Futuro”, lançada no início dos anos 1970, o pensador e futurista norte-americano Alvin Tofler, já previa: “Os analfabetos do século XXI não serão mais aqueles que não sabem ler e escrever, mas aqueles que não conseguem aprender, desaprender e reaprender.”

Temos que concordar que ele realmente estava certo. A maior luta do homem atual não é ter o que aprender, pois o volume de informação disponível já dobra a cada dois anos. O mais difícil passou a ser conseguirmos separar a informação relevante daquela que apenas nos faz perder um precioso tempo.

Para se ter uma ideia, alguns pesquisadores afirmam que um garoto de dez anos que vive nos dias atuais já acumulou mais informação do que Leonardo da Vinci pôde assimilar durante todos os seus 67 anos de vida. E olha que este pintor, escultor e inventor é considerado o homem mais extraordinário dos séculos XV e XVI.

Quando pergunto a alguém qual a palavra mais importante desta frase de Tofler geralmente as pessoas respondem que se trata do termo “reaprender”. Não é. Para que a reaprendizagem aconteça antes é imprescindível que desenvolvamos a capacidade de desaprender, isto é, deixar para trás aquilo que nos orientou até então.

E como é difícil esquecer! Alguém já afirmou certa vez que somos uma coleção de hábitos, tanto bons quanto ruins. Se você utiliza relógio em seu pulso, faça um exercício simples para perceber como o desaprendizado é complexo: use-o durante um mês no braço contrário e acompanhe as sensações desagradáveis que virão à tona nestes próximos dias.

O ato de aprender exige três coisas fundamentais: disposição, método e disciplina. Aprende-se muito pouco quando a pessoa não está aberta ao seu próprio desenvolvimento. Contudo, muita vontade é insuficiente quando inexiste uma metodologia que norteie a retenção e uma rotina que nos faça seguir aquilo a que nos propusemos.

No caso do desaprendizado, as atitudes decisivas são muito diferentes: desapego, aceitação ao erro e incoerência. A pessoa precisa estar aberta ao descarte de ideias e coisas, já que é difícil imaginar que guardando quinquilharias na cabeça, escritório ou casa alguém esteja disposto a mudar. Também é necessário ser menos exigente consigo mesmo, divertindo-se com os próprios erros, pois ao recomeçar inevitavelmente você falhará algumas vezes. E, por fim, talvez o mais difícil: ser incoerente. Para uma pessoa organizada, por exemplo, é muito complicado permitir-se um pouco de bagunça, mas esta contradição é que permite que um mundo novo ilumine-se diante de seus olhos.

Por conseguinte, as pessoas que desaprendem são mais questionadoras no âmbito profissional. Não se satisfazem porque as coisas deram certo da primeira vez e sempre procuram localizar oportunidades para melhorarem seu desempenho. São inquietas, mas ao mesmo tempo, simples e humildes. Como as crianças, fazem as perguntas que muita gente considera óbvias ou jamais ousou questionar.

Isto não impede que você tenha referenciais nos diversos campos de sua vida, já que eles são importantes. Todavia, para desaprender é necessário zerar periodicamente uma boa parte do processador que existe em seu cérebro e não procurar a toda hora o único jeito certo de fazer as coisas. A ousadia e a experimentação, logo, é que possibilitam o reaprender.

É claro que as pessoas que desaprendem nem sempre encontram terreno fértil nas empresas onde trabalham, principalmente quando a estrutura organizacional é rígida e se espera que seus comportamentos estejam de acordo com o padrão. Neste caso, há duas opções: permanecer sendo visto como um extraterrestre ou procurar um lugar no qual o ambiente permita que você pense fora da caixa.


Fonte: http://ogerente.com.br/rede/carreira/aprendizagem-gestao