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terça-feira, dezembro 20, 2011

Oito dicas para um feedback honesto

Autor: Prof. Luís Sérgio Lico

Ser franco e honesto é uma tarefa difícil. Poucos entendem quando nós tentamos expor, de forma objetiva, algum problema ou opinião mais fundamentada. A maioria das pessoas reage de forma desigual aos mesmos estímulos e, não raro, furiosamente a pequenas contrariedades. O que nos leva, muitas vezes, a voltarmos atrás em nossos pensamentos e palavras, com medo de ofendermos alguém.

Embora esse cuidado pareça hipócrita, trata-se de uma preocupação legítima. Uma vez que estamos imersos até as tampas em uma cultura materialista, que preza apenas o bem-bom e ignora os espinhos do pequi. Explico: A maioria das pessoas quer vender apenas seu lado bom e têm subjacente a suas posturas, o medo sobre seu real valor como pessoa. Já quanto a nós – que cultivamos a franqueza – e estamos abertos sobre nossas opiniões, sempre temos a chance de tropeçar nas inseguranças profundamente enterradas na personalidade do outro a nossa frente e isso dá origem a graves acidentes. Esta situação me fez pensar sobre honestidade, transparência e seu lugar nos relacionamentos humanos.

Como também as pessoas detestam ler artigos extensos, preferindo o step by step das fórmulas salvadoras, resolvi mesclar minhas posições com as de Lindsay Fox e oferecer um caminho possível para a melhoria dos relacionamentos interpessoais, na família e no trabalho:

1) Questione seus Motivos. Ser honesto não é o mesmo que compartilhar cada pensamento que passa pela sua cabeça. Considere se segurá-los seria uma forma de mentir. Será que a outra pessoa ficará chateada com você por não dizer nada? Se a resposta for “não”, então examine os seus reais motivos para dizê-lo. Você está realmente tentando dar mais a felicidade dessa pessoa ou você está fazendo uma ruminação passiva-agressiva, mas chamando isso de “honestidade”? Se for assim: Fique quieto. Mas, se os seus motivos são genuinamente amáveis e solidários, é improvável que você vá machucar ninguém. Então: Fala!

2) Respeite Limites. É difícil ofender alguém quando você está compartilhando seus próprios sentimentos e experiências pessoais. Se você está falando sobre a outra pessoa, é conveniente perguntar-se “se isso é da minha conta”. Considere a extensão de seu relacionamento. Você pode estar ultrapassando fronteiras.
Para algumas pessoas de seu relacionamento existem acordos tácitos que devem ser respeitados, o que nós chamamos valores de caráter. Para outras pessoas, cujo relacionamento é mais distante ou impessoal, estes acordos podem não existir. Mas, de qualquer forma, não confie na discrição alheia, pois muitos humanos que cohecemos são simplesmente incapazes de segurar a língua e irão contar o que dissemos; de forma ingênua ou proposital. Se os limites forem respeitados, você sempre estará a salvo.

3) Tenha sempre Tato. Uma das leis da vida é essa: A entrega é tudo. Quem não souber ter um mínimo de tato ao se relacionar com as pessoas, sempre terá inimigos. No mínimo, perderá aliados. Francamente, eu tenho certa preguiça com isso, pois muitas vezes sou muito objetivo e, outras vezes, impaciente com a ignorância alheia. Mas, admito que uma política de honestidade e transparência em nosso relacionamento não nos dá a permissão para intimidar as pessoas com opiniões rudes ou deselegantes. É possível ser honesto, direto e gentil ao mesmo tempo. Assim, procure dizer o que deseja de forma educada e sempre conhecendo, antes, eventuais suscetibilidades mais óbvias de seu interlocutor.

4) Verifique a sua atitude. O tempo é importante, mas não é tudo. Se você resolver entregar seus pensamentos quando está cansado e irritadiço, irá certamente enviar a mensagem errada. Mesmo se você usar todas as palavras certas, a sua atitude e intenções irão transparecer na voz ou postura. Se você estiver sentindo-se assim, melhor manter seus pensamentos para si mesmo até que esteja em um estado de espírito mais compassivo e tranquilo. Dizem que um sorriso na voz, acalma. Só que se você sentir uma “risada” na voz alheia, irá ficar muito irritado com o cinismo. Por isso, verifique como se porta, antes de dizer com que se importa.

5) Espere o melhor. Se você está com medo de ferir alguém com as suas opiniões, certamente irá passar este medo adiante. Aí as pessoas irão se focar não na mensagem ou nas intenções. Mas somente no seu medo. Então irão assumir que eles têm boas razões para ter medo de você e de sua honestidade. Neste caso, é 100% provável que tomarão o que você disser, de forma negativa. Por isso, apenas relaxe. Use os itens 3 e 4 e apenas espere o melhor.

6) Não utilize qualificativos. Este tópico completa a declaração anterior sobre o medo. Quando você diz às pessoas, coisas como: “sem ofensa, mas …”. As pessoas interpretam imediatamente como significando: “Prepare-se para ser ofendido”. Quando você diz: “olhe por esse lado…” As pessoas entenderão: “nossa visão não é aceita”. A verdade não precisa de introduções. Basta dizer o que deseja, de forma clara e simples. Só isso.

7) Tenha compreensão e empatia. Mesmo se você entregar a verdade com o máximo tato, bondade e boas intenções, você ainda pode bater na ferida de alguém. E ficará tudo bem! Você vai manter e até fortalecer o relacionamento, se conseguir navegar por esses sentimentos com paciência e bondade. Ouça o grito ou o sarcasmo e deixe o outro processar a sua dor. Se precisar, confesse seus erros e peça desculpas, mas direcionadas. Você pode dizer algo como “É realmente importante para mim ser aberto e honesto com você, e eu espero que eu não ultrapassar meus limites. Sinto muito que você está sofrendo. Existe algo que eu possa fazer para ajudar? Logo, a pessoa entenderá que o problema é dela, e não seu!

8) Deixe Quieto. Algumas pessoas (às vezes penso que são a maioria…) simplesmente não têm maturidade emocional para esses tipos de interações genuínas e isso é uma situação sem saída. Deixe para lá. Tudo que você pode fazer nessas circunstâncias é ser honesto, focar no resultado (se a interação for profissional) e ir embora, concentrando o seu tempo e energia com outras pessoas mais evoluídas. É difícil ser aberto e genuíno, principalmente considerando-se que as pessoas são mais consumistas que humanas. Mas, fica sempre mais fácil com a prática. Contudo, se você conseguir isso, as recompensas valem a pena. Assim, comece com pessoas que você confia mais, e conforme você ganha a confiança em suas próprias boas intenções, inclua também os outros. Não mudará o mundo, mas melhorará sua vida!

Fonte: http://ogerente.com.br/rede/recursos-humanos/transparencia-feedback-honesto/

quarta-feira, dezembro 14, 2011

Pensando como um gênio

Autor: Gustavo Rocha

Divido com vocês um texto de Helena Gerenstadt chamado pensando como um gênio. São 8 dicas práticas e verdadeiras de como podemos inovar em nossos negócios. Traço meus comentários em azul.


Pensando como um Gênio – Helena Gerenstadt

“Mesmo que você não seja um gênio, você pode utilizar as mesmas estratégias de Aristóteles e Einstein para tomar as rédeas do poder de sua mente criativa e controlar melhor o seu futuro”.

As oito estratégias seguintes o encorajam a pensar produtivamente, em vez de (re)produtivamente, a fim de o fazer chegar às soluções para os problemas. “Estas estratégias são comuns aos estilos de pensamentos dos gênios criativos nas ciências, artes e na história do pensamento industrial”.

1. Encare o problema de várias formas diferentes e encontre novas perspectivas que ninguém mais tenha examinado ainda (ou que ninguém já tenha publicado!)

Leonardo da Vinci acreditava que, para adquirir conhecimento acerca da forma de um problema, começa-se por aprender a reestruturá-lo de muitas maneiras diferentes. Ele considerava que a primeira forma como ele olhava para um problema era muito parcial. Frequentemente, o problema reconstruído transforma-se em um novo.

Esta dica é essencial. Muitos problemas são minúsculos quando vistos por outras perspectivas. Como você vê o seu dia? Seu chefe? Suas verdades? Os problemas – sempre – são resolvíveis com duas respostas: Sim ou não. O restante é apenas sentimentos e conseqüências. Na razão, temos o sim e o não. Analise com toda sua razão para que o problema seja somente uma pedra no caminho e não um impeditivo do teu sucesso.

2. Visualize!

Quando Einstein meditava sobre um problema, sempre achava necessário formular seu enunciado de tantas maneiras diferentes quantas possíveis, incluindo o uso de diagramas. Ele visualizava soluções e acreditava que tais palavras e números representavam um papel significativo em seu processo de pensamento.

Coloque no papel, computador ou tablet. Veja sempre com visão holística, ou seja, de todos os ângulos. Não permita que a sua visão seja restrita a uma opinião, visão, verdade. Eu me orgulho (com humildade, hehehe) de dizer que tenho hoje uma opinião. Amanhã, não sei. Posso concluir de uma forma diferente, afinal, estou sempre pronto a aprender com os outros, sejam eles seres humanos, animais (meus cachorros me ensinam muito sobre amor, paciência, verdade) e com as plantas, como nesta história.

3. Produza! Um distintivo característico dos gênios é a produtividade.

Thomas Edison tinha 1.093 patentes. Ele garantiu a sua produtividade estabelecendo para si mesmo e a seus assistentes “cotas de ideias”. Em um estudo com 2.036 cientistas através da história, Dean Keith Simonton, da Universidade da Califórnia, em Davis, descobriu que os mais respeitados cientistas não produziram apenas trabalhos excelentes mas também trabalhos “ruins”. Eles não tinham medo de falhar, ou produzir resultados medíocres na busca pela excelência.

Produza. Crie tempo. Organize o seu caminho de forma a ser muito produtivo. O dia tem 24 horas e não irá aumentar, então, produza dentro do tempo que tens. Seja gestor do seu tempo, que por conseqüência, serás gestor da tua vida.

4. Faça combinações originais.

Combine e recombine ideias, representações e pensamentos de diferentes formas não importando o quanto pareçam incongruentes ou pouco comuns.

As leis da hereditariedade, em que se baseia a moderna ciência da genética, tem suas bases lançadas pelo monge austríaco Gregor Mendel que combinou matemática e biologia para criar uma nova ciência.

Aprenda a deixar o seu cérebro desordenado. No caos existe a ordem (orb ab caos). Mesmo que seja a ordem da criatividade.

5. Formule relacionamentos; estabeleça conexões entre assuntos dessemelhantes.

Da Vinci determinou uma relação entre o som de um sino e o barulho de uma pedra atingindo a água. Isto lhe permitiu estabelecer a ligação de que o som se propaga na água. Samuel Morse inventou a estação de transmissão para sinais telegráficos enquanto observava estações para cavalos.

Relacionamentos. Não apenas entre homem e mulher (ou de mesmo sexo). Relacionamentos para tornar a vida mais saborosa, gostosa… Relacionamentos, para podermos exaltar aquilo que sentimos e discordamos, concordamos ou até mesmo amamos ou odiamos. Relacionamentos entre coisas diferentes, como uma poesia e Metallica (eu adoro escrever neste ambiente…)Permita-se pensar nas pessoas como conexões positivas e com sentimentos bons e de futuro. Permita-se pensar em coisas diferentes juntas. Permita-se. O futuro está dentro de você e não fora. Permita-se.

6. Pense em opostos.

O físico Niels Bohr acreditava que, se você mantém opostos juntos, então, você eleva o seu pensamento e sua mente se desloca para um novo nível. Esta habilidade lhe permitiu imaginar a luz como um duo de onda e partícula o conduziu à concepção do Princípio da Complementaridade. Suspender o pensamento (lógico) pode permitir à sua mente conceber novas formas.

Opostos se atraem, não? A lei da física pode ser uma aliada na criatividade. Pense em como seria o oposto daquilo que você está pensando. Pode ser uma excelente forma para encontrar mais motivos para pensar em como você está pensando hoje, mas pode ser elementos de mudança de pensamento.

7. Pense de forma metafórica.

Aristóteles considerava a metáfora um dístico dos gênios e acreditava que o indivíduo que possuía a capacidade de perceber semelhança entre duas áreas separadas da vida e de concatená-las uma com a outra era uma pessoa de dons especiais.

Sonhe. Lembre dos seus sonhos. Veja seus planos e analise o que deu certo. Aprenda a ver a sua vida como uma sucessão de presentes em direção ao futuro.

8. Prepare-se para o acaso.

Não importa que nós tenhamos tentado fazer alguma coisa e falhamos, nós terminamos por realizar alguma outra coisa. Este é o primeiro princípio do acidente criativo. O fracasso pode ser produtivo desde que nós não o consideremos um desperdício total enquanto resultado. Ao invés disto: analise o processo, seus componentes e como você poderia modificá-lo para chegar a outros resultados. Não se pergunte: “Por que eu falhei?”, e sim, melhor que isto: “O que eu realizei?”

“A arte diz o indizível; exprime o inexprimível, traduz o intraduzível”… (Leonardo da Vinci)

Você já tentou entender uma obra de arte? E muita gente diz que compreende aquilo com tanta sabedoria… Um dia pode ser que consiga, mas hoje para mim, estas obras de arte são a resposta do artista: O que eu realizei?

Tirando minha total ignorância em arte, preparar-se ao acaso é fundamental. Pode ser numa mesa de bar, dirigindo, olhando para aquela bela moça que acabou de entrar no restaurante… Ali pode ter uma oportunidade, seja ela pessoal ou profissional.

Permita-se. Isto faz toda diferença.

Fonte: ogerente.com.br/rede/gestao-empresarial/estrategias-inovar-negocios

sexta-feira, dezembro 02, 2011

As pessoas crescem quando estão ao seu lado?

Autor: Professor Paulo Sergio

Os líderes, hoje, enfrentam uma série de problemas para fazer com que seus liderados entendam e atendam as necessidades da empresa. Procuram, de todas as formas, transmitir conhecimentos, mensagens motivacionais que impactem na vida dos liderados. Contudo, uma pergunta fundamental para saber quem terá sucesso na liderança é esta: AS PESSOAS CRESCEM SOB SUA LIDERANÇA?

É complicado seguir, admirar e respeitar uma liderança na qual não vejo perspectivas de crescimento. As pessoas buscam reconhecimento, gratidão, e também, crescimento profissional. Se não consigo ver no meu líder alguém que me leve mais longe, provavelmente não darei meu melhor no que estou fazendo; essa é uma regra extraordinária em liderança para qual todo líder deve atentar. Pergunte-se: GRAÇAS A MINHA AJUDA, QUANTAS PESSOAS CRESCERAM, VIGORSAMENTE NA EMPRESA? QUEM, POR MEIO DA MINHA LIDERANÇA, REALIZOU O SONHO DE COMPRAR A CASA PRÓPRIA, FRUTO DO TRABALHO E DAS PROMOÇÕES QUE RECEBEU NA EMPRESA?

Sim, as pessoas são responsáveis por seus resultados, na imensa maioria das vezes isso é verdade. Contudo, todos nós precisamos de gente mais experiente, competente, que nos mostre a direção, que nos dê o norte necessário para evoluirmos, sobretudo, profissionalmente. Quando vejo que meu líder é essa pessoa que me fará crescer, eu faço o meu melhor, produzo mais, vendo mais, me comprometo mais com os resultados.

Um líder não é apenas aquele que deve dar o exemplo, ser o espelho dos liderados, fazer primeiro o que espera deles. Essas regras valem, mas não são suficientes. Como líder, preciso reconhecer que devo ser capaz de mudar o destino das pessoas que passam pelas minhas mãos. É como o padre, o pastor, o pai ou amigo que tira o drogado desse mundo obscuro e muda o destino dessa pessoa.

Como líder, meu papel é mostrar que meus liderados crescem, ganham mais, preparam-se para a vida e assumem um papel importante na sociedade, principalmente, na sociedade empresarial que trabalham.

Então preciso de um cargo para ser líder? Jamais! Isso é totalmente inverdade. Se você faz as pessoas crescerem ao seu lado você já é um grande líder!

Tem muita gente com cargo massacrando, depreciando, diminuindo seres humanos. E há pessoas sem qualquer cargo tornando a vida de muitas outras um oásis de prazer, mudando o destino de quem tinha tudo para ser nada.

E você, as pessoas crescem ao seu lado? Elas melhoram quando você fala? E melhor, elas melhoram quando você age?

Fonte: ogerente.com.br/rede/recursos-humanos/lideranca-resultados-crescimento

Os males do perfeccionismo

Autor: Wellington Moreira

O perfeccionista precisa compreender que, diante de suas expectativas, o ótimo geralmente será inimigo do bom.

Na ânsia por entregar o melhor trabalho possível muita gente acaba não realizando aquilo que deveria, mesmo quando seu potencial é reconhecido publicamente. Entre eles estão os perfeccionistas, pessoas que têm boa intenção, mas calculam mal a medida de suas virtudes quando precisam partir para a execução.

Profissionais constantemente insatisfeitos com o seu trabalho, mesmo quando nada mais precisaria ser acrescentado, e que revisam suas apresentações mil vezes, elaboram planilhas dispensáveis e passam o final de semana editando um e-mail na busca pelas palavras exatas. Pessoas que, devido à baixa auto-estima, investem um tempo exagerado na organização de suas tarefas, consumindo muito mais energia do que necessitariam para chegarem ao mesmo lugar.

É claro que o planejamento tem uma importância capital no mundo do trabalho, o problema reside no fato de que os perfeccionistas se satisfazem com o ato de planejar, sendo pouco orientados para o cumprimento das atribuições que estão sob sua responsabilidade. Por conseguinte, são percebidos como improdutivos e têm de suportar a aura de chatos, já que dificilmente estão satisfeitos com o trabalho dos outros.

Ainda é preciso ter em mente que o perfeccionismo está ligado a atitudes que pouco colaboram com aquilo que se espera de um bom profissional hoje em dia. Se a organização, zelo e uso de metodologia – características indiscutivelmente positivas – estão presentes, também é verdade que esta mesma pessoa necessita de muito tempo para realizar suas atividades, fica presa a detalhes desnecessários e apresenta dificuldades para atuar frente a mudanças.

Contudo, muitos acreditam que se trata de uma virtude menor. Durante entrevistas de emprego, por exemplo, quando questionados a respeito de seus pontos fracos, inúmeros candidatos ainda afirmam serem perfeccionistas (quando não o são), simplesmente pelo fato de que esta resposta parece amenizar o desconforto de terem de revelar suas verdadeiras mazelas.

Não é fácil perceber-se perfeccionista, por isto avalie seus comportamentos. Pessoas que apresentam estes traços são escravas do sucesso e dificilmente conseguem lidar com a frustração da derrota ou críticas a respeito do seu trabalho, afinal de contas elas acreditam que seu esforço deveria ser reconhecido pelos demais.

E o que fazer? Em primeiro lugar, é necessário definir prioridades muito claras e os alvos específicos que se pretende alcançar. O gasto de energia em coisas desnecessárias tende a diminuir rapidamente para quem sabe aonde quer chegar e consegue declarar isto com firmeza.

Dirigir energias para o processo é uma recomendação que a maioria das pessoas não se negaria a escutar, todavia o perfeccionista orienta todo o seu esforço para o “como fazer”, relegando o resultado pretendido a segundo plano. Diante disto, vale buscar inicialmente a eficácia (fazer as coisas certas) e só depois volver o olhar para a eficiência (fazer certo as coisas).

Além disto, é fundamental aceitar o fato de que não será possível acertar sempre e mesmo que as coisas não estejam “perfeitas” elas podem satisfazer as necessidades do cliente final. E é claro, aplicar o bom senso nas situações que pedem um olhar mais atento, pois a mediocridade é tão danosa quanto o perfeccionismo.

Na vida organizacional oferecer seu 100% nem sempre significa entregar o melhor, principalmente porque em muitas ocasiões, como o dito popular ensina, o ótimo é inimigo do bom.

Fonte: ogerente.com.br/rede/carreira/males-do-perfeccionismo

Desenvolvimento humano é chave dos futuros modelos de gestão

Autor: Portal HSM

Os maiores especialistas em gestão do mundo defendem liderança com olhos atentos ao indivíduo

Uma sociedade diferente e com novos valores exige novas respostas quando o assunto é gestão. O Thinkers 50 selecionou este ano, pensadores do mundo todo que demonstram em seus trabalhos alguns fatores em comum: conceitos de gestão e liderança mais humanos e flexíveis; atenção especial aos desafios e quebra de paradigmas para adquirir inovação e cultura digital nas empresas.

O consultor americano Jim Collins, eleito o quarto pensador mais influente de 2011 pela pesquisa, é o criador do processo entitulado “Good to Great”, sob o qual propõe a construção de organizações com excelência e orientação para o desenvolvimento pessoal a partir de quatro passos:

1. Pessoal disciplinado: aqueles que querem construir grandes organizações devem assegurar que as pessoas certas façam parte da missão. Por isso, excluir as pessoas erradas e garantir que as pessoas certas estejam no lugar correto, na visão de Collins é garantir que a condução desse processo seja feita por “líderes nível 5”, ou seja, por aqueles que possuem ambição no contexto corporativo, humildade e ao mesmo tempo vontade de construir;

2. Pensamento disciplinado: aqueles ao encargo de grandes organizações devem demonstrar a fé de que as coisas ao final darão certo, mas ao mesmo tempo precisam estar preparados para confrontar a realidade, por mais brutal que essa possa parecer;

3. Ação disciplinada: sob a “cultura de disciplina” de Collins, pessoas não têm funções, mas sim responsabilidades. Para ele, não há milagres e sorte, mas sim pequenos “empurrões” que giram uma engrenagem até o momento onde essa possa romper barreiras;

4. Grandeza construída para durar: Collins comenta que a grandeza está em criar organizações que possam ser bem sucedidas durante muitas gerações de líderes. Desse ponto de vista, permanecer dependente de uma liderança única e carismática para crescer pode ser um problema. A regra é “modifique tudo exceto aqueles valores primordiais”, comenta o consultor.

Uma posição mais humana e próxima dos líderes não é uma filosofia defendida apenas por Collins. Marcus Buckingham, autor de best-sellers na área e especialista em treinamento executivo, foi eleito como o oitavo guru mais influente pelo Thinkers 50 deste ano, e defende uma gerência mais atenta aos colaboradores, que trabalhe impulsionada por quatro demandas:

• Seleção: o líder deve escolher as pessoas certas para cada um dos papéis que deseja preencher;
• Clareza: deixe claro o papel de cada colaborador e como os pontos fortes de cada um deles contribuem em sua concepção do que é o sucesso;
• Engajamento: o gestor deve perceber que fatores motivam e estimulam os pontos fortes de cada colaborador, assim como ocorrências que possam disparar suas fraquezas;
• Aceleração: conhecidas as virtudes e fraquezas de cada um dos membros da equipe, o gestor deve proporcionar aceleração, concedendo aquilo que motive e removendo obstáculos que levem à exposição de fraquezas.

Individualidade: a palavra-chave

Jim Collins e Marcus Buckingham concentram suas teorias na capacidade que o tem de motivar, entender, recompensar e punir.

Porém, outros pensadores como Gary Hamel, Tom Peters e o indiano Vineet Nayar, focam suas análises no potencial individual e nas relações humanas que surgem em resposta a uma crise, seja financeira ou de gestão.

Fonte: http://www.hsm.com.br/editorias/gestao/desenvolvimento-humano-e-chave-dos-futuros-modelos-de-gestao

sexta-feira, novembro 04, 2011

Bomumor S.A – Uma empresa bem humorada

Autor: Luiz Roberto Fava

Durante um longo tempo o trabalho foi considerado um item obrigatório na vida das pessoas enquanto a diversão era algo ligada apenas ao lazer e ao tempo livre dedicado às outras áreas da vida que não a profissional.

Nos dias de hoje já é sabido e comprovado que ambientes de trabalho podem gerar altos índices de estresse e que, independentemente de suas causas, acabam levando o colaborador a sentir que o seu trabalho é, em realidade, uma fonte de sofrimento e que pode ser o responsável pelo aparecimento de doenças físicas e mentais.

Tecnologia e tudo que é tangível são apenas atores coadjuvantes no palco corporativo. Também importantes, mas cuja importância não se compara à dos atores principais.

E para que a trajetória das pessoas, e também a da empresa, siga sempre em alta, nada mais lógico do que investir em duas frentes: na saúde do ambiente de trabalho e na saúde das pessoas.

Talvez por isso, os gestores já acordaram para o fato que colaborador é GENTE, PESSOA, gente que pensa, gente que faz, que ri, que chora, que produz, que vende, que inova, que faz a empresa crescer e ter lucro, gente que constrói o sucesso da corporação… GENTE, PESSOAS! E, para mais, também já se conscientizaram que cada colaborador é um indivíduo, indivisível, único e que possui corpo, mente e alma.

Gestores que possuem plena consciência deste fato farão o possível e o impossível para transformar o local de trabalho no segundo lar do colaborador. Um ambiente onde sua felicidade e sua motivação constantes se transformam em produtividade e lucro e onde todos ganham.

Isto inclui vários itens, sendo alguns deles o mobiliário, a iluminação, sistemas anti-ruído, adaptações para colaboradores portadores de necessidades especiais, etc. Além disso, o ambiente deve propiciar uma relação entre todos os colaboradores baseada na confiança, no respeito, na ética, no perdão e na transparência.

Tudo isso torna o ambiente mais harmônico, mais equilibrado, mais leve, mais saudável, mais criativo, mais solidário, mais descontraído, e, sem dúvida, deixará as pessoas mais engajadas, mais comprometidas, mais produtivas e mais felizes. A pessoa aumenta sua auto-estima, sente-se mais reconhecida, mais valorizada e, na manhã de uma segunda-feira, certamente irá exclamar:

- Oba! Vou trabalhar!

Em vez de:

- Tenho que ir trabalhar.

Foi-se a época onde ambientes que mantinham colaboradores estressados apresentavam alta produtividade.

Empresas que possuem um ambiente e um rol de ações focadas em qualidade de vida – compreendida de uma forma holística – geram motivação extra, a qual se tornará uma mola propulsora para o sucesso da corporação.

São empresas com esta visão que acabam entrando no rol das melhores para se trabalhar.

Uma ação que certamente contribui para um ambiente de trabalho saudável é a prática do bom humor e do riso, embora mantê-los em ambientes desagradáveis pode ser mais um desafio a ser vencido.

Uma pesquisa realizada por Marco Sampietro, da Universidade de Bocconi (Milão, Itália) com 1860 colaboradores da Itália, Grã-Bretanha, França, Rússia, Alemanha, Estados Unidos e Japão, mostrou que 98% deles usam o bom humor no trabalho e 99% o apreciam.

Afirma o autor que “líderes bem humorados fazem seus liderados rir, e assim conseguem fortalecer sua imagem e exercer a liderança de forma eficaz. Ambientes que permitem e facilitam o humor entre as pessoas são ambientes mais sadios e com índices diminuídos de estresse”.

Entretanto, o autor também lembra que “o bom humor pode diminuir a percepção de riscos e, quando a situação for mais crítica, é melhor deixá-lo de lado”.

E que vantagens a prática do riso e do bom humor traz para o ambiente de trabalho? Inúmeras pesquisas têm demonstrado que ambientes bem humorados apresentam muitas vantagens. Algumas delas são:

propicia melhoria nas relações interpessoais;
aumenta a união dos componentes da equipe, facilitando o trabalho em grupo;
propicia decisões mais criativas;
eleva a solidariedade entre os colaboradores;
maior facilidade na resolução e diminuição de conflitos;
favorece uma maior fluência de idéias;
estimula a criatividade;
eleva a produtividade;
melhora a atenção e a concentração;
favorece o aprendizado;
maior disposição para enfrentar os desafios;
diminui o estresse, a tensão e a ansiedade;
diminui a fadiga;
aumenta a motivação;
eleva o índice de satisfação no trabalho;
desenvolve a resiliência;
favorece o crescimento pessoal;
aumenta a auto-estima.

Talvez o maior desafio esteja em estabelecer o limite entre o bom humor e a falta de bom senso.

Uma piada, um trocadilho, um comentário engraçado, uma brincadeira, feitos na hora certa certamente produzirão o riso e a descontração. Entretanto, quando ocorre o mesmo em momentos inoportunos ou com a pessoa errada, certamente isto poderá “queimar o filme” do interlocutor.

Saber estabelecer este limite é a grande “sacada” dos ambientes bem humorados.

São nestes ambientes onde se encontram os colaboradores mais felizes, independentemente do cargo ou da função ocupados.

Sem dúvida alguma, a prática do bom humor é característica de empresas saudáveis.

E a sua, ou onde você trabalha, é uma empresa saudável?

Fonte: http://www.ogerente.com.br/rede/favaconsulting/bom-humor-na-empresa

sexta-feira, outubro 21, 2011

Quem inventou a primeira roda era um idiota

Autor: Ivan Postigo

O mundo está repleto de pessoas incomodadas, corajosas e determinadas, por isso o homem voa, vai ao espaço e explora as profundezas do mar.

Nesse processo revolucionário, transformador, a invenção revolucionando, inovando, modificando, está sempre presente.

É verdade que muita coisa foi criada sem qualquer finalidade.

Fosse você um homem pré-histórico, o que faria com uma roda?

Imagine entrar no acampamento ou na caverna virando aquele “troço”. E tentar encontrar um uso…

O que diriam as pessoas ou pensariam?

Acha estranho esse raciocínio? Pois saiba que o mouse, quando criado, não tinha utilidade, por isso ninguém lhe deu atenção!

Toda nova idéia encontra resistência até que se torne óbvia e sua rejeição pareça insensatez.

O carro, o rádio, o televisor, o avião, e muitas outras criações extraordinárias, sofreram ataques e rejeições.

Mulher jogando futebol? Sim, e não faz muito tempo que o fato causava espanto.

Há algumas décadas o homem comprava gelo, depois com os refrigeradores o fato se tornou estranho, mas hoje é comum.

A estranheza na criação se torna sensatez na aplicação.

Nikola Tesla, nascido na Croácia em 1856, homem de mente brilhante, faleceu em New York em 1943, aos 87 anos, literalmente quebrado, vivendo no hotel New Yorker, em uma sala que dividia com um bando de pássaros, que ele considerava seus únicos amigos.

A comunidade científica sempre o ignorou, bem como às suas idéias excêntricas.

Para o público em geral, ele era não só desconhecido como considerado ridículo. Não passava de um lunático cujos devaneios eram usados pelos tablóides sensacionalistas.

Nos quadrinhos do “Superman”, já em 1.940, desenhavam o homem de aço lutando contra raios da morte e terrores eletromagnéticos criados por um cientista louco chamado Tesla.

A história está mudando e será mudada. O verdadeiro legado de Tesla está sendo lentamente reconhecido.

Tesla já foi reconhecido como o inventor da lâmpada fluorescente, do tubo amplificador a vácuo, da máquina de raios X e, também, como o verdadeiro inventor do rádio, não Marconi.

Tesla, sua roda e uma atitude idiota:

Tesla tentou ajudar seu país na guerra em 1917.

Ele criou uma estação que emitiria ondas exploratórias de energia, permitindo que operadores determinassem com precisão a localização dos veículos inimigos, ainda distantes.

Todos no departamento de guerra riram e rejeitaram o “raio explorador” de Tesla.

Não demorou para a verdade vir à tona. A geração seguinte usou essa invenção para ajudar os aliados a vencer a segunda guerra mundial.

Aquilo que na época era considerado uma insanidade hoje se chama RADAR.

Assim é o homem, criativo e incrédulo.

Por essa razão, com tantos recursos para processamento, as empresas ainda se debatem e realizam muitos trabalhos manuais.

A falta de qualificação profissional não esbarra apenas no interesse, mas no descrédito. Treinar funcionários para quê, para que treinar?

Ao lúcido, ao expert, ao sábio não basta insistir e levar conhecimentos às empresas. É importante ter consciência que a arrogância nos impede aprender e a ignorância mudar.

Antes de se tornar óbvio, tudo é ridículo.

Sid Ceasar, ator, comediante, escritor, músico, atento aos fatos disse: “O cara que inventou a primeira roda era um idiota. O cara que inventou as outras três, esse sim era um gênio”.

Quando tentar mudar algumas coisas na sua empresa, dê uma boa olhada se está levando todas ou apenas uma roda!

Fonte: http://ogerente.com.br/rede/gestao-empresarial/treinamento-qualificacao-profissional

sexta-feira, outubro 07, 2011

O dirigente e a solidão do poder

Autor: Denis Mello

Ernest Hemingway foi um dos maiores escritores do séc XX. Dentre suas obras monumentais, “Por quem os sinos dobram” tem seu lugar garantido na literatura mundial. Virou peça de teatro, filme com Ingrid Bergman e foi o livro de cabeceira de toda uma geração pós-guerra.

Ironicamente, a passagem mais conhecida do livro não é de Hemingway. O famoso parágrafo de abertura é de John Donne, escrito algumas décadas antes: “Nenhum homem é uma ilha. A Europa é um continente. Quando algum torrão de terra se desprende, a Europa fica menor. Do mesmo modo, quando algum homem morre, me sinto diminuído, porque faço parte do continente da raça humana. (…) Por isso, não me pergunte por quem os sinos dobram. Eles dobram por você.”

Esse trecho sempre me vem à memória quando converso com dirigentes de empresas e ouço deles um desabafo recorrente: a solidão do poder.

Não importa se ele tem dezenas, centenas ou milhares de pessoas sob o seu comando. Muitas vezes ele se vê só em suas decisões, com o peso do mundo sob suas costas, como um Atlas mitológico de gravata.

E, como todos sabemos, quando enfrentamos um problema e não temos ninguém para dividir nossas incertezas, o problema assume proporções irreais, assim como a sombra de um objeto que se agiganta na parede quando o aproximamos de um foco de luz.

Por que essa solidão ocorre com tanta freqüência? Na minha opinião é porque, internamente, esse dirigente não consegue ouvir opiniões isentas. Quando reúne a diretoria ou uma equipe para discutir questões agudas, encontra, geralmente, advogados em causa própria. Afinal, para eles, mais importante do que confrontar idéias é não correr o risco de perder influência e prestígio.

Então, o problema reside na diretoria ou no staff? Absolutamente em nenhum dos dois. A origem está na maneira como as estruturas hierárquicas são construídas. O problema está no sistema e não nas pessoas. Afinal, bajular é uma instituição culturalmente aceita e politicamente tolerada por muitos que chegam ao poder.

O sistema não ajuda a equipe a ter uma visão do todo, a se sentir parte integrante do continente, a ter consciência do seu papel e da sua importância na estrutura. Todos se sentem torrões de terra dispensáveis, que a qualquer momento podem ser desprendidos. Por isso, se agarram fortemente aos seus cargos no primeiro tremor de terra de uma reunião com a direção da empresa.

O conselho que sempre dou a esse dirigente é que estimule as opiniões e promova o confronto saudável de idéias. É bem provável que você esteja comandando um grupo vencedor que só precisa de espaço para se expressar, sem medo. Para que você também possa cobrar resultados de forma mais eficiente.

Lembre-se que o líder não é aquele que dá ordens, mas aquele que desperta iniciativas e forma outros líderes.

O que estou propondo não é fácil. É um processo que exige desprendimento, porque vai expor as falhas da estrutura e talvez, dos próprios dirigentes.

Mas vale a pena.

Faça isso e as sombras do medo e da insegurança desaparecerão.

Fonte: http://ogerente.com.br/rede/recursos-humanos/gestao-de-pessoas-lideranca

quarta-feira, outubro 05, 2011

Escolhas conscientes para uma carreira de sucesso

Autor: Wellington Moreira

É fundamental que as pessoas façam escolhas conscientes para suas carreiras e se mantenham focadas no alcance dos principais objetivos que estabeleceram para si.

Li uma entrevista recente com o canadense James Cameron, diretor e produtor cinematográfico responsável por sucessos como O Exterminador do Futuro, Titanic e Avatar. Quando perguntado sobre o seu próximo projeto, ele afirmou: “Quantas revoluções uma pessoa pode desencadear ao longo de sua vida? Eu trato de consolidar a revolução 3D. Por isso me empenho tanto.”

Cada vez mais as pessoas estão realizando inúmeros projetos em seu cotidiano de trabalho, mas poucas conseguem se manter focadas naquilo que é relevante para suas carreiras ou que lhes possibilitará deixar um legado nas empresas em que atuam.

Mas, por que isto é comum? Primeiramente porque nem sempre elas têm um propósito claro para as suas trajetórias profissionais, como ocorre com James Cameron, afinal de contas são tantas as opções que escolher torna-se uma tarefa complexa, desagradável e comprometedora. Assim, muitas preferem nem pensar neste assunto e seguem cantando: “Deixa a vida me levar…”

Profissionais preocupados por se manter em movimento e que deixam de refletir porque – e para quê – correm o tempo todo, sem avaliarem que ao final talvez nem tenham saído do lugar. “Mas, pelo menos abriram uma cova!”, algum engraçadinho poderia sugerir. Esforço e energia jogados fora.

Invista seu precioso tempo para responder a algumas perguntas. A primeira delas: “Aonde você quer estar daqui a dez anos?” A partir daí será muito mais fácil distinguir o que é relevante daquilo que não tem importância alguma e defina metas-chave para a consecução deste seu objetivo final.

A segunda: “Você tem condições de chegar lá?” É decisivo avaliar até que ponto seu propósito é alcançável, pois algumas pessoas definem para si objetivos inatingíveis e vivem frustradas ou senão estabelecem metas sufocantes de curtíssimo prazo que as escravizam, sem saberem que a caminhada também precisa ser prazerosa. Ou seja, leve em conta suas competências e avalie se o tempo exigido para concretizá-las está sendo mensurado corretamente.

Por fim, o terceiro questionamento: “Você está disposto a sofrer as consequências de sua escolha?” Ao definir objetivos você se depara com a necessidade de renunciar a várias coisas que se tornam incompatíveis com o foco requerido pelo seu propósito maior. Isto explica porque a frustração muitas vezes é intrínseca à tomada de decisão consciente e muita gente desiste de suas escolhas durante a caminhada.

Quando você sabe para onde quer ir, percebe-se em movimento nesta direção e está bem resolvido com as renúncias necessárias para o alcance de seus objetivos, pode ter a certeza de que é um profissional em carreira ascendente.

Só tome o cuidado de compatibilizar seus objetivos profissionais àqueles estabelecidos para outros campos da vida, como o familiar e o financeiro, a fim de que o custo para atingir seu cume não seja caro demais e depois algum tempo você possa perceber que não valeu a pena chegar tão longe.

Fonte: http://ogerente.com.br/rede/carreira/escolhas-carreira-de-sucesso

quarta-feira, setembro 28, 2011

Metas... Individualizadas!

Autor: Gustavo Rocha

Quando falamos em metas, principalmente no segundo semestre, lembramos logo do planejamento estratégico, objetivos a serem alcançados no próximo ano – e alguns ainda neste ano – começamos a organizar tudo e todos dentro do negócio para que aquilo que foi planejado seja executado.

Lindo não?

Seria mais lindo ainda se tudo se realizasse realmente. Ocorre que a realidade é diferente. A maioria, ou grande parte do planejamento não é executado.

Existem vários motivos do porque isto ocorre:

Falta de envolvimento das lideranças;
Falta de percepção do que realmente é necessário;
Execução prejudicada por excesso de planejamento e mudanças constantes;
Falta de direcionamento financeiro;
Quantidade excessiva de objetivos;


Por óbvio, todo projeto pode falhar por inúmeros motivos, dos mais complexos aos mais singelos. Nas palavras de Henry Ford: “Qualquer projeto está fadado ao insucesso, basta o número exato de reuniões para isto”.

Uma dica importante, quiçá fundamental no momento de fazer um planejamento estratégico ou mesmo um desenho de plano de metas: Faça metas realizáveis e quantitativamente possíveis.

Como assim?

Vamos supor que você quer fazer um planejamento estratégico do escritório. Faça algumas separações simples antes:

1. Separe por área de atuação;
2. Dentro de cada área, por produtos;
3. Dentro de cada produto, faça uma análise de SWOT (leia aqui);
4. Defina objetivos gerais para as suas metas, baseados na sua missão, valores e princípios;
5. Após isto, desenhe a ideia de um plano de ação específico, por área, por produtos, por metas;

Já é um bom início.

Agora, a dica simples, direta e objetiva: Trace poucas metas. Não coloque meta em tudo. Quem quer tudo, nada alcanca. Aquele que quer metas objetivas e claras, alcança estas e depois parte para as demais.

Faça metas individualizadas!

Metas com CPF… Metas que tenham objetivos diretos, precisos e principalmente atingíveis. Sonhar faz parte da vida e é maravilhoso, mas em termos de metas, seja plausível e realista. O sonho fica para os macro objetivos. Nos micro objetivos (metas inclusive) seja próximo da realidade.

Assim, seus sonhos (depois de sonhados, planejados, idealizados, colocados como objetivos e planos de ação) podem se tornar realidade!

Fonte: http://ogerente.com.br/rede/gestao-empresarial/metas-planejamento-estrategico

Pequenas empresas ou negócios pequenos?

Autor: Julio Cesar S. Santos

As pequenas empresas brasileiras sempre se constituíram num assunto de grande interesse econômico para nossa sociedade e, conseqüentemente, sempre foi amplamente debatido pelos estudiosos em empreendedorismo.

Porém, não há necessidade de informarmos aqui dados sobre o número de funcionários empregados nas pequenas empresas, sua participação no PIB nacional, a importância sobre a geração de riqueza para nosso país ou as vantagens que elas possuem sobre as grandes corporações.

Nós já estamos cansados de ouvir tudo isso; ou seja, esse assunto está saturado. Na verdade, nossa tentativa será a de buscar razões a fim de explicar por que muitas pequenas empresas não se tornam grandes negócios. Na opinião do Professor Alex Freire (FGV) existe três razões para isso:

A primeira razão tem a ver com a “Visão Estratégica”. Ou seja, quem disse que o Grupo Pão de Açúcar já nasceu grande? Foram inúmeras crises enfrentadas pela empresa, antes que ela se tornasse esse gigante atual como a venda da unidade em Portugal, a disputa pelo poder na família Diniz e o seqüestro de Abílio em 1989. Além disso, o grupo sobreviveu ao Plano Collor em 1990 e enfrentou uma difícil decisão ao profissionalizar a gestão da organização.

No início da construção do grupo, Abílio Diniz viajou muito para conhecer outras experiências supermercadistas, investiu bastante buscando novos conhecimentos e não ignorou a experiência daqueles que, naquela época, ainda não eram seus concorrentes. Enfim, ele já enxergava adiante. Outro exemplo de empresa que começou pequena foi a Apple, onde Steven Jobs afirmou certa vez que iria deixar “uma marca no universo”

Diante disso, percebe-se que falta um pouco de audácia àqueles que dirigem pequenos negócios e sobra astúcia a muitos que constroem empresas a partir do zero. Aspirações complexas não garantem grandes resultados, mas certamente a ausência de grandes aspirações assegurará resultados medíocres.

A segunda razão tem a ver com aquilo que o Professor Alex Freire denomina de “Síndrome do Mais ou Menos”. O empreendedor cria e mantém uma empresa para estar sempre na média; ou seja, ele olha para os lados, estuda a concorrência e segue o comboio. Dessa forma, tudo o que ele faz é exatamente igual ao que fazem os seus concorrentes – inclusive cometendo os mesmos erros.

Quando alguém sugere que ele busque a excelência, automaticamente ele se defende afirmando que as pessoas não sabem o que é dirigir uma pequena empresa. “Só faço aquilo que posso” – afirma o empresário. E o que ele pode é sempre igual à média da capacidade dos outros. Portanto, ele faz parte da “vala dos comuns” e conseqüentemente sua empresa sempre será pequena – diz o Professor Alex Freire.

A terceira e última razão tem relação com a suposta falta de recursos financeiros. Para começar, a falta de dinheiro é um problema de todos e não apenas do pequeno empresário. O problema é que ele atribui toda a culpa na falta de recursos por qualquer adversidade encontrada no seu dia-a-dia corporativo.

Conheci um desses empresários que “torrou” todo seu patrimônio a fim de salvar sua pequena empresa e, mesmo assim, nada adiantou porque o que lhe faltava não era dinheiro e sim GESTÃO. Quantos de nós conhecemos – ou já ouvimos falar – histórias semelhantes?

Uma empresa sempre será um negócio compatível com o tamanho da sua gestão. Acredito piamente que o problema dos empresários está na forma de como conduzem as empresas e, não necessariamente, do tamanho do seu saldo bancário. O caixa de uma empresa é conseqüência da gestão e não o contrário.

Lembre-se que não é o tamanho da empresa que dita se um empreendedor terá sucesso – ou não. Na verdade, são as aspirações do empresário, a constante busca pela excelência e a qualidade da gestão empresarial utilizada.

Fonte: http://ogerente.com.br/rede/gestao-empresarial/pequenas-empresas-negocios-pequenos

Manda quem pode, questiona quem tem juízo

Autor: Ivan Postigo

Fala-se muito em plano de carreira, mas grande parte das carreiras não está nos planos de ninguém, a não ser do interessado.

É importante contabilizar, avaliar, conversar e negociar os pontos de parada e partida nesse caminho tão difícil chamado carreira.

Para alcançar o estágio pretendido pelas empresas, com bacharelado e pós-graduação, você investirá praticamente duas décadas nos bancos escolares, considerando domínio da informática e pelo menos uma língua estrangeira.

Isso é o que esperam e exigem, e você, exige o que em troca?

Há um ditado que diz que quem não está trabalhando para o próprio enriquecimento, está trabalhando pelo enriquecimento de outra pessoa.

Nem todos nasceram dispostos a correr riscos como empreendedores. Alguns não o fazem por falta de vocação, outros de recursos e há aqueles que não encontram oportunidade.

Trabalhar para enriquecer os outros não é o maior pecado, empobrecer junto sim.

Já imaginou passar décadas em uma empresa, vê-la falir e sair pior do que entrou?

A carreira é o material com que o caminho do seu futuro será asfaltado. Esse é o caminho que você terá que trilhar.

Algumas pessoas o seguirão, outras não. Algumas você levará pelas mãos, outras no colo, e se não estiver alerta, quando se der conta, terá gente nas suas costas.

Pelo seu futuro você é responsável, ainda que possa contar com ajuda. Ajuda que poderá pedir, aceitar ou recusar.

Nesse trajeto, pessoas se juntarão a você, mas também o deixarão.

Haverá partidas com dor e outras que achará uma benção.

Os seus caminhos coincidirão e também poderão cruzar com os de outras pessoas, às quais se juntará e também abandonará.

Para algumas pessoas, sua partida deixará uma certa sensação de tristeza, para outras , ao contrário, será de alívio!

Por ser mau? Não, simplesmente porque não o vêem bom.

Nosso caminhar recolhe as pedras da antipatia, que machucam os pés, mas também nos permite trocar os calçados da simpatia e empatia.

E assim, diziam os índios americanos: “Jamais julguem um homem, sem andar algumas luas com seus mocassins!”

Quando decidir trilhar um caminho, certifique-se da sua importância no trajeto e a disposição de reconhecimento que lhe será estendida.

Todas as estradas apontam em direção ao arco-íris, mas muitos potes, pela ganância, pesam mais do que o ouro a ser recolhido. Sua parte será sempre uma fração, e o esforço da travessia pode ser só seu.

O tamanho do pote não é importante, quando se é o último a chegar.

Quando do pote fores o dono e tiveres o mapa para a entrada no arco-íris, assegure-se de ser justo na divisão dos ganhos. A caminhada para a saída pode ser longa, e, lembre-se, que o peso da carga agora é maior!

Em algum momento na vida, felizes ou infelizes, cansados ou não, de nada valerão os potes e o ouro.

Potes cheios, nos poços da riqueza, de nada servem ao homem abandonado e sem forças para carregá-lo.

Diziam meus avós, velhos espanhóis, sempre a todos os netos: – Pelas maldades do homem, se o arco-íris deixar de aparecer por sete anos, o céu desabará sobre nossas cabeças.

Ao avaro, nas sete cores, sete castigos: a maldição do arco-íris.

Solidão
Desprezo
Angústia
Agonia
Vergonha
Melancolia
Medo

Em todas as estradas manda quem pode, nesta, contudo, questiona quem tem juízo.

Lembre-se que você é o caminhante!

Fonte: http://ogerente.com.br/rede/carreira/carreira-trabalho-futuro

sexta-feira, setembro 23, 2011

Você está criando ou adiando o futuro?

Autor: Ivan Postigo

Quando você pensa no futuro, mentalmente cria imagens.

A casa dos sonhos sempre está lá, junto daquele carro tão desejado, acompanhados de uma poupança para educação dos filhos, com direito a viagens de férias, que podem nos levar para a linda Monte Verde, a deliciosa Campos do Jordão, as encantadoras Serras Gauchas, as paradisíacas praias nordestinas ou uma lua de mel em New York, London “or” Paris.

Você sabe que terá apenas uma vida. Ainda que acredite em reencarnação, esse passaporte e esse CPF pertencerão apenas a essa pessoa que está lendo este material agora.

Não sabemos se voltaremos e reencarnaremos como seres humanos ou como uma minhoca, como alguns acreditam.

Temos o direito e devemos sonhar.

Walt Disney dizia: “Tudo o que você é capaz de sonhar é capaz de realizar!”

É verdade, mas não sonhando, agindo.

Sonhos nos induzem a elaboração de planos que nos incentivam a ação.

Um plano precisa ser bem elaborado para que a ação tenha fundamentação.

Quando falamos em concretização de sonhos, em busca de sucesso, sempre mencionamos que é preciso trabalhar, e trabalhar muito.

Essa é uma meia verdade.

Ao ler isto, você vai me dizer: – Agora já não entendo mais nada! Você sempre diz que planos são importantes e a ação fundamental, pois o sucesso só aparece com muito trabalho. O que mudou?

Realmente disse e vou continuar insistindo nisso, mas é importante destacar um aspecto no conceito trabalhar muito.

Temos que trabalhar muito sim, mas da maneira certa!

Ao caminharmos firmes e fortes na direção errada só nos afastaremos dos nossos objetivos.

Tenho visto pessoas chegarem cedo nas empresas, mergulharem no trabalho, passarem 10, 12 , 16 horas fazendo e refazendo tarefas que não as levarão muito longe.

Acreditem, com todos os recursos que temos para processamento de informações ainda encontro pessoas contando os estoques todos os dias!

Quando questionadas dizem: É rápido!

Como rápido? Há sempre alguém aguardando a informação para agir.

Por experiência posso dizer: contam os estoques todos os dias, manuseiam as mesmas peças, e quando você audita o trabalho sabe o que percebe?

A contagem está errada. As quantidades não batem, trocaram os códigos, digitaram errado. Não contaram e assumiram o que estava na etiqueta, e assim por diante.

Ah, mas isso é só um detalhe!

Não, isso não é um detalhe, é uma cultura. De uma espiada com cuidado e perceberá que muitas outras coisas também seguem essa filosofia.

É a cultura do mais ou menos está bom. É feito rápido, é feito errado, é feito muitas vezes!

Pelo amor do Grande Deus, deixe para fazer as coisas mais ou menos nas férias.

Não desperdice 50% do seu dia na empresa, adiando o seu futuro e atrapalhando os planos dos outros.

É melhor passar um dia fazendo piadas embaixo de um guarda-sol, tomando água de coco, do que no meio de pessoas atarefadas e preocupadas.

Alegria e descontração no trabalho são aspectos importantes, mas sem perder o foco: a razão da sua participação naquele projeto.

Quando encantar seus colegas, a si próprio, com a excelência da sua atuação, sem que se de conta estará encantando os clientes.

Não adianta ser rápido e andar o dia inteiro quando você está na direção errada. A única coisa que vai conseguir é se afastar ainda mais do seu objetivo.

Minhas maiores realizações estão ligadas a grupos de pessoas determinadas, projetos exaustivamente debatidos e ações conduzidas com atenção e cuidados necessários.

Muitos profissionais me encontram e usam uma frase que considero a mais gratificante de todas: – Quando vamos trabalhar juntos novamente?

Eu só tenho uma resposta: – Vocês foram os mentores. Vocês foram os responsáveis por aquele sucesso!

Talvez um dia possa reunir alguns em um projeto, mas sei que é difícil. O tempo nos leva para caminhos diferentes.

Aqueles que assumiram posições gerenciais e diretivas em grandes organizações não estão mais disponíveis. Esses sim estão construindo o futuro.

Futuro, futuro!

Falamos muito do futuro, mas o que é o futuro?

Hoje estamos vivendo o futuro que ontem tentávamos imaginar como seria.

Você é quem decide se amanhã viverá na casa dos seus sonhos ou continuará sonhando com a casa em que viverá!

Minha contribuição, quando posso, é para que comemore a viva vida. Que esta não seja apenas uma passagem de esperança, mas de determinação, sem adiamentos de compromissos com as nossas verdades.

É gratificante encontrar os amigos, poder olhá-los nos olhos, e, num forte e verdadeiro abraço pelo que conseguimos com mútua ajuda, dizer: – Obrigado, tenho orgulho e prazer de trabalhar contigo!

Hoje é o futuro que sonhamos. Como será amanhã?

Sonhemos para imaginar, acordemos para realizar!

Fonte: http://ogerente.com.br/rede/empreendedorismo/trabalho-sucesso-objetivos

quarta-feira, agosto 24, 2011

No ritmo da motivação

Autor: Reginaldo Tadeu Batista de Souza

Estrutura e conceitos de uma Bateria de Escola de Samba motivam, organizam e geram resultados no mundo corporativo.
Por Mestre Adamastor, diretor da MA Treinamentos.

Já imaginou se todos os colaboradores de uma empresa tivessem a garra, perseverança, organização, criatividade, entrega e o senso de trabalho em equipe que possuem os membros de uma Escola de Samba? São características como essas que mobilizam, ano após ano, milhares de pessoas em torno de um mesmo ideal, proporcionando espetáculos de beleza admirados no mundo todo.

Trazer esse comportamento à realidade das empresas é um grande desafio agora possível. Com criatividade, versatilidade e inovação, é possível transportar a felicidade e o engajamento percebidos no sambódromo para o ambiente das organizações. Então prepare-se para esta nova experiência!

Quando abordo o tema Carnaval nas corporações, percebo que alguns gestores têm a primeira impressão que se trata apenas de uma grande festa. Mas assim que esses conceitos são aplicados através de palestras e dinâmicas, os relatos são unânimes: efetivamente os colaboradores mudam seu comportamento para melhor no pós-atividade.

A atividade consiste em formar uma Bateria de Escola de Samba com os próprios funcionários das organizações, que muitas vezes nunca tiveram contato com instrumentos musicais. Através dessa analogia, a lição mais marcante é o fato de pessoas com realidades diferentes conseguirem apresentar um resultado surpreendente, que só é possível graças a um verdadeiro trabalho em equipe.

A intenção é promover insights para que os colaboradores percebam valores indispensáveis ao sucesso no dia-a-dia das organizações, como administrar bem o tempo, ter sinergia entre os membros da equipe, ser automotivado para a conquista de resultados, estabelecer uma comunicação eficaz e relacionamentos interpessoais saudáveis.

Mas há um aspecto em especial eu gostaria de ressaltar: a importância de se fazer algo com paixão. A Bateria de Samba tem esse aspecto muito forte, o diferencial de colocar emoção e paixão em uma tarefa. Isso para os sambistas é algo muito natural. Por exemplo, um colaborador que tem 10 anos de empresa não consegue entender de que forma pode dar um algo a mais e de chegar à excelência na profissão. Na Escola de Samba isso é natural, já que a cada ano existe um novo enredo e projeto que deve superar o anterior.

Definitivamente, o segredo para construir o sucesso está na união sinérgica do dever com o prazer, no anseio ardente de encantar o público sobre qualquer circunstância! Traçando um paralelo com o dia-a-dia das empresas, a Escola de Samba mostra como é possível extrair o máximo da capacidade produtiva de cada indivíduo. É preciso então ocorrer mudança de comportamento e a aquisição de novas habilidades, que muitas vezes não são descobertas por mero comodismo.

Talvez essa seja a oportunidade que faltava para que empresas tenham seus colaboradores motivados a enfrentar os desafios diários sem jamais esquecer a importância do comprometimento e foco nos resultados. E pode ter certeza que quando menos esperam, a surpresa acontece! Cada indivíduo irá perceber que, somente com apoio mútuo, motivação e entusiasmo, pessoas com habilidades e formações diferentes poderão alcançar juntas um resultado excelente. Assim como acontece em uma Escola de Samba.

Então está lançado o desafio! Tenho certeza de que seu time pode dar um verdadeiro show!

“O sucesso acontece quando todos, sem exceção, acreditam no que fazem e não têm dúvida de que são imprescindíveis”

Fonte: http://ogerente.com.br/rede/carreira/motivacao-equipe-resultados

sexta-feira, agosto 19, 2011

Costurar ideias

Autor: Alex Trindade

Muitos pensam que ideias revolucionárias são resultados de investimentos elevados ou da mais avançada tecnologia. Acreditam que se não houver os dois ingredientes é impossível criar alguma coisa.

Não é bem assim! Com freqüência as ideias são remendadas e costuradas com outras que estão acontecendo por perto. Uma passa a ser o complemento da outra. De uma ideia nasce outra.

E quando isso acontece, as ideias de outras pessoas são costuradas com novas formas e de repente criamos algo diferente que não estava planejado no início ou que ninguém havia pensado antes.

As inovações nascem disso!

Dessa forma, temos que mudar os nossos modelos mentais. Muitos não querem conectar as ideias, mas defendem protegê-las. E quando se protege a ideia, não há estímulo.

Uma coisa é certa: encontros novos, interessantes e imprevisíveis, com pessoas novas, interessantes e imprevisíveis, permitem experiências diferentes. E novas ideias!

Quando todo mundo se junta e compartilha suas descobertas, pesquisas e recentes dados, novas oportunidades e momentos criativos podem nascer.

Portanto, as pessoas precisam conectar as suas intuições criativas. Ou seja, a metade da minha ideia se completa com a metade da idéia do meu amigo, colega, parente ou desconhecido.

E assim a gente costura as ideias e inventa algo novo!

Fonte: http://ogerente.com.br/rede/empreendedorismo/compartilhar-ideias-inovacao

terça-feira, agosto 02, 2011

Se não for talentoso que seja habilidoso

Autor: Evaldo Costa

Pesquisando no dicionário Aurélio, você descobrirá que a habilidade “é qualidade de hábil”, ou seja, “todo aquele que tem aptidão para alguma coisa”. Ela poderá ser adquirida ao longo da vida, ou seja, com treinamento e disciplina, você conseguirá dominá-la. Poderá, se desejar, com dedicação aprender, por exemplo, a tocar violão e até mesmo se tornar um violonista conceituado, mesmo que nunca tenha se interessado por instrumentos musicais. O mesmo pode ocorrer se você desejar pintar, fotografar, cantar, cozinhar, dançar etc.

Já o talento “é aptidão natural ou inteligência excepcional”. É algo que brota naturalmente da pessoa. Além de aprender música, o talentoso poderá improvisar e fazer algo memorável. O habilidoso poderá tirar ótimas fotos, mas o talentoso dará vida a elas, o habilidoso poderá lapidar a pedra, já o talentoso a transformá em bela escultura. O talentoso tem o dom natural, surpreende pela sua ousadia, é antenado e sempre terá uma solução memorável para superar os desafios.

Mas, afinal de contas, qual deles é mais importante para o sucesso? Os dois são muito importantes. A diferença é que o habilidoso sabe que terá de usar a sensatez e se dedicar adequadamente a causa, para evoluir e conquistar o que mais deseja. Ele sabe que terá que estar vigilante e jamais poderá esmorecer, sob o risco de nunca ter o sonho realizado.

Por outro lado, o talentoso sabedor de seus dotes intrínsecos, tende a se tornar confiante e até relaxado. Pois, sabe muito bem que diante de qualquer desafio poderá se safar de forma excepcional. Daí, nem sempre está disposto a dedicar-se o suficiente para adquirir novas técnicas, como a de se estruturar economicamente.

O fato é que o mundo está cheio de exemplos de pessoas talentosas como músicos, pintores, atletas e artistas que ao final da vida lidaram com dificuldades financeiras a ponto de depender da ajuda de outros para sobreviver.

Veja os jogos de futebol onde, não raro, testemunhamos times com maior número de atletas talentosos serem derrotados por adversários mais aplicados. Isso ocorre, pois consciente de suas deficiências, o que conta com menos talento usa a força e a vontade de vencer para superar os desafios.

Daí, se você não é talentoso mas detém alguma habilidade, deve se preocupar em aprimorá-la e logo encontrará o sucesso. Porém, se você é talentoso, parabéns pelo dom que nasceu com você. Mas nem por isso poderá achar que o sucesso está garantido, pois precisará cuidar-se para não permitir que as suas conquistas fujam por entre os dedos como se água ou areia fossem.

Finalmente, lembre-se de que o sucesso vem quase sempre acompanhado de outras qualidades como o conhecimento e a atitude. Reunindo essas preciosidades será mais fácil, rápido e prazeroso realizar os sonhos e manter-se no topo das conquistas.

Pense nisso e ótima semana.
Fonte: http://ogerente.com.br/rede/carreira/como-alcancar-o-sucesso

sexta-feira, julho 29, 2011

Dicas básicas para enfrentar negociações difíceis...

Autor: Prof. Menegatti

Existe uma história de um homem que deixou dezessete ca­melos para seus três filhos. Ele deixou metade dos camelos para o filho mais velho, um terço para o filho do meio e um nono para o filho mais novo. Os três tentaram fazer a divisão da he­rança, mas não conseguiram chegar a uma solução.


Os filhos pediram ajuda a uma velha sabia. Depois de estudar o problema, a sabia disse: “Vejam o que acontece se vocês pega­rem o meu camelo”. Assim os filhos ficaram com dezoito camelos.

O mais velho pegou a metade: nove. O filho do meio pegou um terço: seis. E o filho mais novo pegou um nono: dois. Nove com seis e mais dois é igual a dezessete. Sobrou um camelo, e eles o devolveram a sabia.
Todos nós já tivemos de enfrentar negociações difíceis com um chefe enfurecido, um cliente inflexível, um colega de trabalho ranzinza ou um adolescente insuportável. Sob pressão, mesmo pessoas simpáticas e sensatas podem transformar-se em pessoas intratáveis.

Nas próximas semanas, abordaremos dicas indispensáveis para que você possa examinar suas negociações por ângulos diferentes. Essas dicas foram retiradas de um dos maiores negociadores do mundo, William Ury diretor do curso de negociação em Harvard.

Tenho certeza que uma dessas dicas será seu décimo oitavo camelo!

Todos nós já tivemos de enfrentar negociações difíceis. Algumas ficaram empacadas ou não deram em nada, consumindo nosso tempo, tirando nosso sono. Situações como essas precisam de mais que simples técnicas de negociações.

Por trás dos ataques de seu cliente pode haver raiva e muita hostilidade. Por trás da posição inflexível pode haver medo e desconfiança.  Convencido de que ele está certo e você está errado, ele se recusa a ouvir seus argumentos.

Para vencer o não, você precisa superar todas as barreiras: emoções negativas, hábitos de negociação, o poder que ele demonstra possuir e a sua reação. Estes são alguns desafios com que você se defronta.

Quando ele insiste em manter sua posição, você quer rejeitá-la e afirmar a sua própria. Quando ele faz pressão, você tende a reagir com contrapressão direta. Contudo, ao tentar quebrar a resistência de seu cliente, você geralmente só consegue reforçá-la.


Fonte: http://ogerente.com.br/rede/gestao-empresarial/enfrentar-negociacoes-dificeis

terça-feira, julho 19, 2011

Prepare-se para ser um líder inovador

Autor: Não identificado

Agregar valor à humanidade e não apenas lucro aos acionistas faz parte das características deste líder

Ser um líder inovador é enxergar a empresa como um organismo vivo e não como uma máquina. É ter uma visão multidisciplinar e a qualidade de inovar na gestão da organização envolvendo quantos departamentos forem necessários, como Marketing e Vendas. É descentralizar todas as ações de suas mãos, gerenciar redes e pensar estrategicamente na busca por sucesso e, consequentemente, no lucro da empresa.

Este profissional não tem a sua vaga marcada no organograma da empresa, pois é escolhido graças a sua qualidade de trabalho, por saber potencializar, refinar e implantar ações, conforme explica o engenheiro Edson Fermann, consultor em Gestão Estratégica de Inovação da Indexare e ex-gerente de Inovação do Sebrae Nacional.

“O líder inovador tem a qualidade de juntar pessoas que querem fazer diferente. Consegue ver qualidade onde outros não veem. Atua na busca de pessoas que façam algo novo, que tenham capacidade de resolver problemas e agreguem valor”, afirma.

É qualidade imprescindível deste líder reconhecer que uma questão pode não ter apenas uma resposta certa. E, dentro deste novo cenário, definir quais respostas são viáveis para a devida aplicabilidade. Por meio de técnicas de pensamentos divergentes, permite liberar a criatividade nos demais funcionários, que não se sentem acuados, mas sim motivados para expressar ideias. “E, por meio das técnicas de pensamentos convergentes, vai para a seleção destas ideias. O líder inovador é um grande comunicador: sabe transmitir, lidar com desafios e oportunidades, e explanar bem. Recebe a equipe, cria ambiente e, olhando para o óbvio, descobre oportunidades”, destaca Fermann.

O líder tem que buscar inovação, pois, como na qualidade, é um fluxo contínuo que está sempre sendo aprimorado. Ações inovadoras fazem parte da estratégia da empresa. “Já está no DNA. Vai da liderança maior até o chão de fábrica”, acrescenta Fermann.

Uma organização inovadora tem produtos competitivos e, muitas vezes, não briga pelo preço e sim por fazer diferente e pela inovação. É sair do igual, de modo diferente e não necessariamente ser uma invenção. “A inovação é aquilo que o mercado acolheu como sucesso. Tem a ver com o lucro da empresa. E, por isso, faz parte da gestão da empresa”, comenta o engenheiro.

Atualmente, o papel do líder inovador é tão importante que precisa estar ligado diretamente à diretoria executiva ou presidência. “Muita gente quer encontrar no organograma da empresa uma caixinha para colocar a inovação. Não dá”, alerta Fermann.

Inovação pode estar em várias partes da organização, desde a produção ao estoque, passando pelo Marketing e Vendas, podendo ter projetos a curto, médio e longo prazos e implica em riscos, desde melhorias em processos até ações radicais, que ocorrem, muitas vezes, com a descontinuidade de um produto.

Hoje, entre as empresas brasileiras de destaque nesta área, estão a Embraer, Natura e Braskem, entre outras, que lançam produtos inovadores. “Elas têm um líder inovador. Já as multinacionais, como Apple, não sei se tem um ou alguns líderes inovadores pela complexidade das coisas. Têm empresas que nascem para ser líderes, outras seguidoras. Isso vai depender da organização delas”, afirma Fermann.

O líder vai inovar na organização, que precisa ser melhor, mais estruturada. Muitas vezes, inova no Marketing e traz ideias de demanda do mercado. Para ser líder inovador, não há uma escola. Ele vai se formando por sua experiência e a empresa precisa estar aberta a se recriar. De acordo com o especialista, o líder tem a virtude de ouvir, escutar e saber que não é o centro onde todas as ações vão ser discutidas.

“Ele cria ambiente para que as coisas aconteçam. Tem o dom de fazer a gestão de pessoas e de redes. Quando trabalha gestão de redes, abre mão de ser o centro, mas, como líder inovador, tem foco e busca resultados. Como a inovação está na estratégia da empresa, a empresa tem metas”, explica Fermann.

Este profissional entende que não precisa participar de todas as reuniões. O seu papel sempre será de gestão. Não é possível mais ser o centro porque não consegue estar em todo lugar ao mesmo tempo. Por isso, esses líderes têm que saber reunir equipe, criar ambiência. É um jogo. É rede de conhecimento e tem que ter foco.

Inovação está ligada ao sucesso. A regra do jogo é lucro e isso tem que estar claro para o líder. Este profissional não descansa nunca, pois sempre está compartilhando conhecimento. É um grande construtor de estradas: liga organizações e pessoas.

Cuidados

Ter um líder inovador é ainda uma questão nova nas empresas. Muitas vezes se confunde a ideia de que o profissional precisa ser PHD na mesma área de atuação da organização. Isso é um engano. “Como não será o centro, tem que ser alguém que entenda de gestão, saiba construir, motivar e liderar equipes. A formação dele? Não sei dizer. Pode ser administrador, engenheiro, sociólogo. O que mais interessa é a experiência de vida profissional”, destaca o consultor Fermann.

A empresa sem inovação em sua estratégia dificilmente será uma organização inovadora. Esta possui um portfólio de projetos envolvendo produto, processo organizacional e marketing. “Esse tipo de liderança não se impõe por questões hierárquicas, mas sim pelo seu modo atuante. É uma contínua atualização. Não ter medo de levar equipes para novas experiências. Pensa a todo momento fora de um quadrado”, informa o especialista em Gestão Estratégica de Inovação.

Sair do previsível 

Todo líder deve ser inovador, portanto, inovação é apenas uma das suas características, desenvolvida a partir de uma visão, um sonho, um foco a conquistar, que saia do previsível e vá muito além. Essa é a análise da professora da Pós-Graduação em Gestão de Pessoas da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), Fátima Motta.

“Ir além, no meu ponto de vista, é pensar no todo, ou seja, na organização, nos seus vários setores, na comunidade, no país, no planeta. Não vejo mérito nenhum em ser inovador e colocar em risco a vida dos seres humanos e do planeta, como alguns profissionais fizeram e continuam fazendo. O líder inovador consegue fazer algo que agregue valor à  humanidade e não apenas gere lucro aos acionistas. É muito mais fácil encontrar profissionais que geram lucro aos acionistas do que os que melhoram a vida no sentido mais amplo”, afirma Fátima.

Estar preparado para uma organização verdadeiramente inovadora, de acordo com ela, é ter uma visão sistêmica, global, sustentável, dominando competências humanas, conceituais e técnicas, que lhes permitam ter a coragem necessária para assumir riscos e lutar por tudo o que considere valor.

Para gerenciar redes, segundo a professora, o líder inovador tem que entender que faz parte de um todo e não é o centro onde as ações convergem. Pelo contrário, é necessário compreender que precisa servir sua equipe de informações, recursos, desafios e se superar a cada dia para que seus colaboradores sigam seu modelo.

“Acima de tudo, entender sua própria individualidade, reconhecer suas forças e fraquezas, permitindo o mesmo aos seus colaboradores, ou seja, que reconheçam seu desempenho e potencial, como profissionais e pessoas capazes de pensar, sentir e ser diferente, acrescentando, através da própria individualidade, a criatividade necessária à inovação”, afirma Fátima.

Para isso, há a necessidade da existência de um ambiente propício à cooperação e ao comprometimento, criado a partir do reconhecimento do indivíduo e da equipe. “Entendo, assim, que a inovação acontece pela valorização da individualidade e também pelo estímulo ao trabalho em equipe, sempre embasado pela visão e valores essenciais.”

A empresa precisa ter claro o que realmente quer, uma vez que não é rara a busca por líderes inovadores, mas que depois de contratados são aprisionados nas definições prévias da organização. “Tomada a decisão de que realmente é um líder inovador o que se procura, o passo seguinte é buscar profissionais visionários, com valores que se identifiquem com os da empresa, competência global, estratégica e humana, com coragem, persistência, abertos e colaborativos, cuja missão de vida seja a de deixar um legado que faça diferença à humanidade”, analisa Fátima.

Cabe ainda sem dúvida a reciclagem das equipes, incentivando-as a uma mudança que se inicia na revisão dos modelos mentais, da postura perante os valores essenciais e no desenvolvimento de visão estratégica e sustentável. Fátima ressalta, no entanto, que toda e qualquer mudança acontece a partir da necessidade e vontade do próprio indivíduo em fazer a diferença para a empresa e para as pessoas.

“Desenvolver profissionais desse porte é a missão de todas as empresas e das grandes escolas que se predisponham a formar líderes que sejam inovadores, contribuindo para um futuro mais sustentável”, completa a professora de pós-graduação da ESPM.

Fonte: http://www.hsm.com.br/editorias/rh/prepare-se-para-ser-um-lider-inovador

sexta-feira, julho 15, 2011

A agenda de cada dia

Autor: Denis Mello

Agenda de compromissos é coisa séria e, muitas vezes, difícil de cumprir à risca porque, além do grande volume de reuniões, seu planejamento deve também levar em conta a agenda de todas as pessoas envolvidas. O imprevisto geralmente invade nosso dia, sem bater à porta. Tudo isto sabemos que faz parte do mundo dos negócios.

Porém, depois do encontro com um amigo, aprofundei minha reflexão sobre o assunto. Ele me relatou que, após duas horas de viagem, foi dispensado de uma reunião, ao atravessar o portão da empresa. Segundo a secretária, que o comunicou pelo celular, o executivo que a havia marcado não poderia atendê-lo. “Marcaremos novo dia e horário”, concluiu a mensageira da má notícia.

Diante da indignação do meu amigo, que começava a duvidar da seriedade da empresa em questão devido ao ocorrido, certamente um ato involuntário do executivo que havia desmarcado o encontro, reforcei meu conceito sobre a importância das pequenas coisas na vida profissional e, porque não dizer, na pessoal.

Esse tipo de “contratempo”, acreditando que a maioria dos leitores já tenha passado por situação semelhante, costuma nos causar desconforto e uma revolta súbita. Entretanto, depois de algumas queixas indignadas dirigidas aos próprios botões, vamos cuidar da vida e pronto. E o mesmo fazem aqueles que deixam de cumprir seus compromissos conosco.

Ou seja: tanto quem não é atendido como quem cancela um compromisso acabam passivos diante do “inevitável”, postura que pode levar qualquer um a uma armadilha: repetições inconscientes de comportamentos considerados “normais”. Afinal, quem nunca cancelou um compromisso ou deixou alguém esperando para ser atendido? Por isto, devemos ficar todos atentos, pois o prejudicado de hoje, por força de um hábito socialmente tolerado, pode ser o causador do mesmo prejuízo amanhã.

O que parece pequeno, um detalhe no complexo mundo empresarial, pode ganhar corpo e gerar um passivo cultural, uma dívida que, certamente, será cobrada. Insensibilidade e descaso, conscientes ou não, com os diversos círculos de relacionamento – fornecedores, funcionários, clientes –, desvendam um microscópico elo comprometido de um DNA que pode contaminar todo o organismo empresarial.

Aqui vale relembrar Peter Drucker: “Ouvimos falar muito a respeito da cultura de uma organização, mas o que isto quer de fato dizer é o compromisso de toda uma empresa com alguns objetivos e valores comuns”, o que implica comportamentos como “fazer para os outros o que gostaria que fizessem para você”, segundo o exercício de autoridade definido por Dante Alighieri, uma prática que deve ser exemplificada pela alta direção, o primeiro agente de formação da cultura empresarial.

Fonte: http://ogerente.com.br/rede/gestao-empresarial/imprevistos-nos-negocios

quarta-feira, julho 13, 2011

Reunidos ou unidos?

Autor: Paulo Araújo

Você já percebeu que vários tipos de animais se reúnem seja para se proteger ou para aumentar o desempenho frente a uma tarefa?

Como exemplos posso citar a migração dos gansos voando em V, cardumes das mais variadas espécies de peixes unidos para confundir o predador, ou até mesmo o desconhecido cachorro-vinagre, que vive em grupos e nunca só, nas florestas da América Central e do Sul.

A palavra reunir segundo o dicionário significa “juntar, ligar, agrupar, agregar, congregar, conglomerar”. Será que só isso basta para tornar uma equipe campeã?

Não, não basta. É preciso unir, que em sua essência significa “tornar um só, ligar pessoas por laços afetivos e sociais.”

Ao analisar essas palavras percebi o que há de errado com as famosas e intermináveis reuniões entre colaboradores de uma empresa. Dificilmente elas funcionam e trazem os resultados esperados por que na verdade elas pouco unem, apenas reúnem um bando de pessoas que aglomeradas muitas vezes entram em uma sala não com um objetivo em comum, mas dispersas em pensamentos e um sentimento de tudo aquilo é pura perda de tempo.

Agora vem minha louca sugestão: pare de chamar esses encontros de REUNIÃO e passe a chamá-los de UNIÃO. Vamos marcar uma UNIÃO às 9h de terça-feira?

Unir gera a sensação de tornar algo único, de ligação entre objetivos e pessoas.

Já viu algum técnico de futebol dizer que seu time venceu o campeonato por que o time estava reunido? Não, eles dizem que a equipe permaneceu unida.

Longe de parecer mais um termo corporativo zen ou papo de consultor que não tem mais o que escrever peço que você faça uma analogia. Pense em um casamento. Lá duas pessoas irão se unir. A união entre pessoas ou empresas por si só estabelece um forte compromisso. Seja com as metas, com as transformações necessárias para acompanhar o mercado e o cliente, para aumentar a qualidade, para atrair e reter os melhores talentos.

A união torna tudo mais permanente. Mas só a atinge quem tem objetivos claros, define quem faz o quê, quando, onde e como e assim cada um sabe qual é o seu papel e o seu potencial para executar. Acontece quando todos acreditam que dá para chegar lá. É uma questão de visão versus ação.

E assim com as pessoas unidas sua empresa precisará cada vez menos reuni-las em bandos que pouco se comunicam, se expressam e o principal, pouco executam.

Então a partir de agora promova mais união que, pode ter certeza, o desperdício com a reunião improdutiva tende a diminuir, o comprometimento aumenta e os resultados tendem a seguir o exemplo dos gansos voando em V, sempre pro alto e avante.

Fonte: http://ogerente.com.br/rede/recursos-humanos/comprometimento-da-equipe

sexta-feira, julho 08, 2011

Antes de entrar no elevador…

Autor: Dr. Luiz Roberto Fava

Alguma vez você já imaginou utilizar um elevador que, ao entrar, começasse a tocar uma música? Não?

Então, imagine. Você mora ou trabalha em um edifício dotado deste tipo de elevador. No primeiro dia, você entra e começa a tocar:

Eu nasci assim, vou viver assim, vou morrer assim…

No segundo dia, você entra e começa a tocar:

Deixa a vida me levar, vida leva eu…

Já no terceiro dia, ao entrar, a música que toca é:

Todo dia ela faz tudo sempre igual…

No quarto, quinto sexto dias e, em todos os outros dias, uma destas músicas estará tocando quando você entrar no elevador. E, depois de alguns dias, você acaba se enchendo de tanto ouvir tocá-las.

Mas, pergunto-lhe; você parou para pensar sobre isso? Qual a razão para escutar sempre as mesmas músicas?

Na minha opinião, a resposta está naquela tabuleta que diz:

ANTES DE ENTRAR NO ELEVADOR, VERIFIQUE SE O MESMO ENCONTRA-SE PARADO NESTE ANDAR.

Todos os dias, você abra a porta do elevador e quem está lhe esperando? O MESMO. Todos os dias, trinta dias por mês, doze meses por ano, ele está ali, esperando por você.

E o que você faz? Nada, porque você não o percebe.

O MESMO já faz parte da sua vida.

Este O MESMO nada mais é do que a sua própria rotina. Rotina repleta de monotonia (maneira de se viver sem alteração de hábitos, viver de forma uniforme e sem variação) e mesmice (marasmo, inatividade, pasmaceira) que permeia o seu dia-a-dia, o seu cotidiano, aquilo que você faz todos os dias.

Infelizmente a rotina faz parte da vida de qualquer Ser Humano. Cada pessoa vive, trabalha, constitui família, etc. baseada em seus valores, crenças, princípios, que vão sendo desenvolvidos durante o seu viver.

A mesmice tira das pessoas oportunidades para melhorar sua vida, chances de descobrir coisas novas, seja através de seu poder de criatividade e inovação, seja através de outras pessoas, diminuição da sua vontade de aprender e muito, muito medo de enfrentar o novo. E isso pode levar a pessoa a se considerar uma fracassada.

Jorge Saitori afirma que “muitas vezes o fracasso é criado de forma íntima, ele não ocorre por fatores externos e sim por condições internas, onde o produtor ou fracassado tem uma série de condicionamentos e vícios de conduta. Não escolhe para si e nem por si. Não toma decisões, percorre o caminho do muro e quase sempre vive recuado, enraizado na sua zona de conforto. O fracassado se apega a valores momentâneos, deposita a sua segurança na ilusão de que está tudo bem. Mudança é um termo assustador, por mais hostil e infernal que esteja o cenário”.

Por isso, muitas vezes, as pessoas continuam a cometer os mesmos erros dos seus pais. Veja o exemplo citado por Simon Franco em seu livro Criando o próprio futuro (editora Futura). Nele, o autor relata um fato, verdadeiro ou não, que se passou no dia de Ação de Graças, um dos dias mais importantes nos Estados Unidos.

Neste dia, uma família de quatro gerações (filha, mãe, avó e bisavó) se reuniu para tal celebração onde, por tradição serve-se peru.

Estando presente uma reporte, esta estranhou o fato do peru ter sido assado em duas metades, e não inteiro, como é o normal.

A repórter, então, perguntou à filha o porquê do peru ter sido assado em duas partes.

- Aprendi com minha mãe.

A repórter fez a mesma pergunta à mãe.

- Aprendi com minha mãe.

Intrigada, questionou a avó.

- Aprendi com a minha mãe.

Em vez de perguntar à bisavó, ela resolveu fazer uma pesquisa sobre o fato e descobriu que, na época da bisavó, os fornos eram muito pequenos e não havia espaço suficiente para assar o peru inteiro.

Em contrapartida, veja o que nos ensina este conto budista.

Uma vez, em um templo budista, o mestre reuniu seus discípulos em uma sala e colocou em cima da mesa um lindo vaso da mais fina porcelana chinesa repleto de flores amarelas lindíssimas, dizendo a eles:

- Este lindo vaso e estas lindas flores são o problema.

Todos os discípulos ficaram atônitos e sem reação. Como aquele conjunto de beleza ímpar poderia ser um problema?O que o mestre queria dizer com aquelas palavras?

De repente, um dos discípulos levantou-se e, com sua espada em punho, dirigiu-se à mesa e, com um único golpe, destruiu o vaso e as flores.

Os outros discípulos começaram a levantar a voz e a xingar o colega e, quando os ânimos iam se exaltar, o mestre falou:

- Calma, calma, Ele fez o certo. Eu disse que o caso e as flores eram o problema e ele agiu de forma correta, destruindo o problema.

Este monge iniciante não teve medo de enfrentar a situação. Ele sabia que iria destruir algo muito bonito, mas usou o medo a seu favor, isto é, fez do medo o seu aliado para mudar alguma coisa. Ele teve atitude enquanto seus colegas permaneceram na mesmice.

Voltando, agora, ao início deste texto. Você sabe o que é o elevador? O elevador é apenas a sua própria mente e seus próprios pensamentos. Eles é que podem fazer você descer (quem sabe até o fundo do poço), ficar parado, estagnado, ou levá-lo a patamares (andares) mais altos.

Quem sabe as dicas abaixo o (a) ajudem a vencer o medo e a monotonia:

  • assuma a responsabilidade pela mesmice que está a sua vida: você é o responsável por este estado de coisas;
  • acredite que sua vida pode mudar. Aprenda a sonhar e pare de dizer “é impossível”;
  • esclareça para si mesmo o que você realmente quer. Estabeleça metas e objetivos.
  • nunca espere pelas circunstâncias ideais. Tire seu traseiro da cadeira e pare de dizer “quando as coisas melhorarem…”
  • tenha equilíbrio para vencer eventuais frustrações. Não se pode vencer em 100% das vezes.
  • aprenda a lidar com a inveja gerada pelo seu desempenho, lembrando sempre da seguinte frase: “desejo saúde e vida longa aos meus inimigos, para que assistam de pé a minha vitória”.
  • tenha sempre em mente que o sucesso alcançado hoje, amanhã será passado. Não se deixe “contaminar” por ele. Lembre-se que tudo que sobe, cai. E quanto mais sobe maior a queda.

Gil Gabrielli, em seu texto Pessoas do século 21, empresas do século 20 (Revista Você S. A., maio 2011) afirma que “o espírito de nosso tempo é a magnificência de fazer coisas que mudam o mundo! É a era das grandes verdades, da inteligência universal, do livre arbítrio, da autoridade moral, das idéias transformadoras e da ciência dentro da espiritualidade”.

E para que você se inspire um pouco mais, deixo a apresentação abaixo.


Por isso, de hoje em diante, ao esperar pelo elevador, preste atenção àquela plaquinha grudada na parede. Se, ao abrir a porta do elevador, você encontrar O MESMO, não relute em dizer NÃO.

E aperte o botão para subir.

Fonte: http://ogerente.com.br/rede/favaconsulting/oportunidades-de-inovacao

O poder da linguagem

Autor: Evaldo Costa

Muitos pensamos que o que move o mundo é o dinheiro, os bens materiais que tanto nos atrai ou mesmo a busca pelo prestígio e poder. Tudo isso é muito importante e mexe de verdade com o comportamento humano, porém o que mais é capaz de provocar mudanças, transceder teorias e transformar o mundo é, de fato, a linguagem.

As palavras são muito poderosas, quando saem de nossa boca tem o potencial de criar ou dissipar estresses, cativar ou afastar pessoas, conquistar ou destruir sonhos, provocar paixão ou abrir feridas que duram por uma vida inteira. Tudo vai depender de nossa habilidade de lidar com elas no tempo, dose, forma e tempero adequado.

É através do uso habilidoso das palavras que, por exemplo, o líder conquista seguidores, obtém resultados positivos da equipe, aumenta a produtividade da empresa, a moral dos liderados, a eficácia dos projetos e o sucesso organizacional. Os líderes admirados são aqueles que sabem que as palavras criam a nossa realidade, por isso dão o seu melhor para proporcionar momentos memoráveis.

O escritor Joseph Jaworski, diz que “É através da linguagem que criamos o mundo, porque ele não é nada até que o descrevemos. E quando nós o descrevemos, criamos distinções que governam as nossas ações. Dito de outra forma, a linguagem não descreve o mundo que vemos, mas vemos o mundo que descrevemos.”

Portanto, fazemos algo acontecer a medida que pronunciamos as palavras, frases ou expressões. Quando as usamos sem empatia e como meio para levar as pessoas a fazer algo para nós, comprar os nossos serviços, ou qualquer outra ação de nosso exclusivo interesse, as possibilidades dos resultados serem desastrosos serão enormes.

Porém, quando recorremos a elas para ajudar as pessoas a serem felizes, obter sucesso e a realizar sonhos, os resultados serão concretos, mágicos, exuberantes… daí conseguiremos tudo o que mais desejamos na vida, e isso é o que mais importa.

A conclusão é que quando gravamos as nossas palavras no coração das pessoas, somos capazes de intervir e mudar o mundo em que vivemos. Então, se sabemos disso podemos nos esforçar para interagirmos melhor com os nossos familiares, amigos, companheiros, colegas de trabalho, clientes e fornecedores, remodelando assim o ambiente onde estamos inseridos e contribuindo para que os resultados das nossas ações sejam capitalizados para alcançarmos as conquistas que tanto almejamos.

Afinal de contas, é como nos ensina o tradicional dito popular: “As nossas palavras se transformam em ações. As nossas ações se transformam em hábitos. Os hábitos moldam o nosso caráter, que por sua vez determina o ruma de nossa vida.”

Pense nisso e ótima semana.

Fonte: http://ogerente.com.br/rede/recursos-humanos/o-poder-da-linguagem

Esforço não significa eficiência

Autor: Ivan Postigo

Preocupado com o fato de que o trabalho das equipes não estão gerando os resultados necessários, o gestor principal as reuniu e pediu mais colaboração.

Todos, preocupados em garantir o emprego, esticaram o horário de trabalho, durante a semana e também aos sábados e domingos.

Passado um tempo, os resultados não estão agradando ninguém. Aos gestores porque continuam patinando, às equipes porque, apesar do esforço, as críticas e cobranças aumentaram. A pressão chegou a um ponto insuportável.

As contas das horas extras e gastos derivados cresceram consideravelmente. A equipe de custos tem demonstrado que as margens caíram substancialmente e levantou a bandeira que a empresa está “pagando para vender”.

A qualidade está prejudicada. Os inspetores de qualidade não dão conta das inspeções e nem os operadores. Alguns colaboradores temporários foram adicionados ao processo, mas sem treinamento, às vezes, mais atrapalham que ajudam. A aceleração das tarefas e as dificuldades de atenção provocaram brutal aumento do retrabalho e rejeição, levando ao sucateamento de muitas peças.

O trabalho precisa ser feito para atender os pedidos emitidos pela equipe comercial que está preocupada com o atraso nas entregas. Sem estas, também será prejudicada, pois nos meses seguintes perderão vendas e, certamente, espaço nos revendedores, que decidirão no futuro por fornecedores pontuais. Sem contar, claro, com a queda nas comissões, a fonte de seu sustento.

A pressão é tanta que o gestor da fábrica já avisou que se não o deixarem trabalhar “entregará o boné”. As interferências são muitas e as críticas também. O debate tem levado ao seguinte ponto: “Por que, com tantas horas extras pagas, máquinas estão paradas?”

Com a sobrecarga, os equipamentos estão apresentando defeitos e os mecânicos não estão dando conta.

A programação de produção, caótica, trocando as ordens a cada pedido, também tem provocado paradas constantes, uma vez que não há pessoal técnico suficiente para agilizar as mudanças.

O abastecimento das linhas de produção é deficiente, faltando matérias-primas e componentes. Para cortar um pouco os gastos, o pessoal do almoxarifado foi proibido de fazer horas extras. Os colaboradores procuram atender a programação que lhes é apresenta no máximo até as dezoito horas da sexta-feira.

O gestor da fábrica, de posse de uma chave, retira os materiais faltantes, mas como não faz qualquer anotação, os relatórios de estoque não são confiáveis. Isso acirra os conflitos com o pessoal da programação e os compradores.

Entre um conflito e outro, um debate e outro, mais tempo é perdido e mais reuniões são necessárias, não para busca de solução, mas para acalmar os ânimos.

Por um descuido, o gestor do RH deixou escapar que estão em busca de um novo gerente. Ninguém sabe se o objetivo é adicionar mais um profissional ao quadro ou haverá substituição.

Entre tantas paradas, esta é mais uma que tira o foco e desvia a atenção dos colaboradores.

Aos mais antigos, nada disso é novidade. A frase repetida, parece ter sido acordada há muito tempo: Sempre que o mercado aquece a correria acontece!

O caos dificilmente permite o alcance da eficácia – fazer certo – e da eficiência – fazer bem feito.

Fonte: http://ogerente.com.br/rede/recursos-humanos/resultados-da-equipe