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terça-feira, março 18, 2014

O primeiro passo para qualquer coisa

Se você não consegue concluir seus projetos, respire fundo e pense no que é mais importante para você

Autor: Leo Babauta

Motivação é a primeira coisa, praticamente o primeiro passo - apenas ficar excitado sobre algo o suficiente para começar. E então é a hora de focar em apreciar o que você está fazendo no momento, em vez de se preocupar com o que você vai ter ao chegar ao destino.

Você também precisa esquecer seus fracassos ou ao menos as partes que o desencorajam. Dos fracssos, tire uma lição sobre quais obstáculos ficam em seu caminho e deixe para trás qualquer sentimento ruim. Eles estão no passado. Foque no presente e no quão divertida a atividade é agora.

Eu não acho que isso vai ser completamente respondido, mas na minha visão nós não ponderamos racionalmente os riscos versus os custos. Quando nós fumamos, pensamos que é muito difícil parar, muito doloroso durante as semanas que levam a isso (custo), mas não pesamos adequadamente os riscos de não pararmos de fumar. O mesmo é válido para hábitos alimentares ruins - não comer fast food é muito difícil, mas há o risco de comer. 

A dor de parar é agora, enquanto a dor de continuar vem muito depois. Então, parar agora não parece ser muito ruim. A resposta é substituir hábitos ruins pelos bons que você aproveita imensamente, e então focar no aproveitamento agora, em vez da dor.

Respire profundamente e deixe o caos e  frustração fluírem para além de você. Não foque em todas as coisas que você precisa fazer, ou que estão por vir, ou nas que aconteceram, mas sim no que você está fazendo agora. Apenas foque em uma coisa, agora.

Eu também tentaria dar uma caminhada, respirar um pouco de ar puro e ter alguma perspectiva. Tente pensar sobre o que é mais importante para você, em como sua vida perfeita seria ou com que seu dia perfeito se pareceria. 

E então, dê um passo de cada vez, comece a fazer as coisas acontecerem. O que está no meio do caminho? O que você pode mudar agora? O que você pode mudar amanhã? Quais são as mudanças a longo prazo que você pode começar a fazer?

Organize a área ao seu redor, um pouco de cada vez (ou tudo de uma vez, se você encontrar tempo livre e energia). Diminua a quantidade do que você está fazendo, o que significa falar para as pessoas que esperam coisas de você que não pode fazer essas coisas, porque já tem planos demais para si mesmo.

Isso vai soar trivial, mas eu diria que é pensamento positivo. Não é um dos hábitos mais fáceis, já que requer que você escute suas conversas interiores e comece a dizer coisas positivas a si mesmo, em vez das negativas.

Mas isso é algo que irá fazer uma grande diferença, porque vai permitir que todos os outros hábitos mudem. Isso fez uma enorme diferença na minha vida, e eu acho que é um componente vital para qualquer plano de mudança na sua vida.

Fonte: http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/o-primeiro-passo-para-qualquer-coisa/75994/

quarta-feira, março 12, 2014

VOCÊ É UM ACOMODADO OU UM INOVADOR?

Autor: Ari Piovezani

Muito provavelmente um acomodado.

Uma pesquisa do renomado Gallup Institute americano revelou que apenas 20% do que as pessoas têm de melhor, dos seus talentos, é utilizado nas atividades profissionais diárias. A pesquisa ouviu 1.700.000 profissionais de 101 empresas, em 63 países.

Com uma amostra tão abrangente e sob as condições que prevalecem no atual ambiente corporativo, pouca gente vai escapar de ser um acomodado.

O acomodado sente-se confortável e trabalha com eficácia dentro das restrições e limites do ambiente em que está inserido.

O inovador, ao contrário, parece estar muito menos preocupado ou praticamente ignora as restrições e limites do ambiente. Sempre ultrapassa esses limites, questiona métodos estabelecidos e obtém resultados inovadores, modificando o ambiente no qual está inserido.

Aos olhos dos acomodados, os inovadores parecem estar sempre promovendo idéias de alto risco e utilizando métodos ineficientes.

Acomodados e inovadores são seres humanos. São essencialmente iguais. Vêm ao mundo em condições idênticas e com o mesmo equipamento original de fábrica.

Possuem um conjunto de talentos único e que poderia ter utilização muito maior do que os 20% apontados pela pesquisa.

Então, qual a diferença entre um acomodado e um inovador?

Fonte: http://drsolution.blogspot.com.br/2011/03/voce-e-um-acomodado-ou-um-inovador.html

terça-feira, março 04, 2014

Vítima ou protagonista?

Ser protagonista é encarar as coisas de frente, pegar um problema pelas orelhas e bater em um monstro até ele aprender a se comportar. O protagonista faz coisas, não por não ter medo, mas apesar dele. É se ver não só como parte da solução, mas como parte do problema.

Autor: Fábio Zugman

Uma de minhas primeiras consultorias foi em uma empresa de médio porte controlada por um grande grupo empresarial. O diretor dessa empresa, uma pessoa bem esclarecida e dedicada, tinha aquela postura de quem andou apanhando demais. Ombros inclinados para baixo, olhos levemente caídos e uma insegurança na fala incompatível com a posição que ocupava.

Logo descobri que ali já tinham passado duas outras “grandes" consultorias, daquelas que cobram seis dígitos por qualquer coisa. Cansados de gastar dinheiro, os controladores da empresa resolveram arriscar e me contratar, jovem e solitário, em uma atitude claramente desesperada para ver se algo dava certo.

Aprendi que as duas consultorias deixaram um belo rastro para trás. Uma deixou belos documentos com palavras como "SWOT" e “forças competitivas”. Outra, um modelo de avaliação de pessoal que usava mais de 30 fatores para dar notas a cada funcionário. Se fossem meus alunos, certamente estariam em maus lençóis (na época, eu ainda era um exigente professor universitário que, descobri depois, os alunos apelidaram de “Olho de Mordor”, o demônio que enxerga todos os cantos do mundo de “O Senhor dos Anéis”).

Minha vontade – e a do gestor – era jogar tais coisas pela janela e começar de novo. O problema em fazer isso no mundo real é que, após dois anos e vários milhares de reais gastos em tais esforços, os diretores da empresa controladora não estavam muito felizes com a ideia de simplesmente abrir mão daquilo tudo.

Meu cliente, de ombros caídos e desanimado, sabia exatamente o que precisava fazer. Tanto que em duas reuniões traçamos em duas folhas o que devia ser feito. As soluções eram claras, simples, e tinham a vantagem de serem frutos de quem tinha uma carreira no ramo – coisa que eu como consultor, vindo de fora, não podia oferecer.

Sim, sabíamos o que fazer, mas não tínhamos aprovação de cima. Faltavam palavras como “sinergia" e “estratégico” em papeis bonitos. Façamos o seguinte, combinei com ele: faça o que tem que ser feito, eu seguro a barra, escrevo um monte de coisas, desenvolvo as ideias e peço para um designer deixar bonito. Na pior das hipóteses, você fala que a ideia toda foi minha, me mandam embora e continua tudo igual.

Anos depois, em um projeto em outra cidade em um setor completamente diferente, soube que o presidente do grupo controlador recomendou “sem ressalvas” o meu trabalho. O que mais me marcou dessa experiência, no entanto, não foram os ganhos financeiros, o aumento de salário que o meu cliente recebeu ou os honorários que vieram muito bem vindos à minha conta. Tudo isso foi ótimo, mas algo muito mais importante aconteceu.

À medida que as reuniões prosseguiam, etapas eram cumpridas e as coisas aconteciam, percebi uma bela mudança de postura no meu cliente: os ombros, lentamente, começaram a se levantar. Os olhos não ficavam mais perdidos em um ponto da sala, mas me recebiam com um cumprimento direto olho no olho. A pessoa ficou mais sorridente, mais confiante. Em alguns meses, me disse com toda convicção: “Muito obrigado. Daqui para a frente posso assumir sozinho.”

O fenômeno que eu arranhei naquela ocasião foi algo que observei várias e várias vezes ao longo do tempo. Sem contar para muita gente, passei a chamar isso de “Vítima X Protagonista”.

É normal vermos pessoas vítimas de alguma situação. Seja por um fator externo, por sua história de vida ou até o momento pelo qual passa. É comum vermos pessoas assumindo o papel de vítimas de suas vidas. A situação é imutável, a luta é perdida, os outros são malvados, o sócio é sacana, o chefe é um idiota.

Ser vítima é confortável. É mais fácil ficar em um lugar quentinho embaixo das cobertas reclamando como o mundo te tratou mal. Para quem olha de fora, ser vítima pode ser ruim. Mas para quem está ali, jogando a culpa nos outros, no mundo, no universo, é ótimo saber que a culpa não está em outro lugar.

Ser protagonista é encarar as coisas de frente, pegar um problema pelas orelhas e bater em um monstro até ele aprender a se comportar. O protagonista faz coisas, não por não ter medo, mas apesar dele. É se ver não só como parte da solução, mas como parte do problema.

Ser protagonista é um papel mais difícil. Apesar de ser ele quem conquista coisas, quando você assume as rédeas de uma situação está dando sua cara a tapa, está arriscando falhar. Objetivamente, sabemos que nada que realmente vale a pena foi construído sem arriscar nada. Mas quando somos nós no olho do furacão, isso pode doer. Não é à toa que muitas pessoas recorrem ao papel de vítima.

O lado bom é que na maioria das vezes isso tem solução. Alguns casos, como nessa minha experiência de consultoria, ter alguém do lado para dar um empurrão e falar que tudo vai dar certo pode fazer toda a diferença. Em outros, intervenções maiores e mais complexas são aconselháveis e até necessárias. Já aconselhei a mais de um ouvinte incrédulo que deviam procurar fazer terapia, ou trocar de terapeuta, para pararem de se ver como vítimas.

Independente da solução, fato é que inevitavelmente encontro na vida empresarial e pessoal os dois tipos de pessoas. Vítimas, que sofrem para o mundo exterior, mas no fundo estão confortáveis sem precisar assumir reais responsabilidades e riscos por suas ações. E protagonistas, que desarmam bombas mundo afora, mesmo que volta e meia uma delas possa explodir em suas caras.

Vítima ou protagonista: qual você quer ser?

Fonte: http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/vitima-ou-protagonista/75848/