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sexta-feira, março 15, 2013

A arte de construir e liderar equipes vencedoras

Autor: Evaldo Costa

Em meus quase quarenta anos de experiência profissional, em que já visitei empresas em mais de 40 países e prestei consultoria à varias organizações em todo o território nacional, tenho observado claramente duas características predominantes de liderança empresarial.

Uma é o líder de coração frio, instalado e isolado em uma confortável sala. Finge ouvir o que as pessoas dizem e, em alguns momentos, até pede opinião aos seus colaboradores. Porém, como todos sabem que ele não admite ser contrariado, não vai querer se desgastar e correr o risco de ficar marginalizado. Logo, evitam o confronto se calando ou, se for do tipo “puxa saco”, diz aquilo que o “encastelado” deseja ouvir.

Vaidoso, esse tipo de “líder” adora ser bajulado, e mantem a distância de todos aqueles que “não fazem o seu jogo”. É ciumento e pensa que todas as boas ideias são aquelas que defende. Logo, se há uma boa ideia, mas não foi anunciada por ele, pode ter certeza de que já nasceu morta.

Esse “líder” na verdade é um tipo chefe durão do tempo em que se “mandava quem podia e obedecia quem tinha juízo” com falso discurso de modernidade. Recorrendo a força do cargo e a ameaças de demissão ele pode até conseguir a obediência dos subordinados , mas jamais o seu respeito e admiração.

O que “líderes” que agem assim não percebem é que ele está tentando se passar por alguém que não é. Como não se pode executar consistentemente algo diferente de como verdadeiramente somos, eles acabam cedo ou tarde sucumbindo da pior forma possível. E quando isso ocorrer, serão muitos disputando a sua jugular.

O segundo tipo de líder que identifico é o generoso. Ele tem um grande interesse pelas pessoas que trabalham para ele. Constrói equipes capazes de ser mais sensíveis às necessidades dos outros e motiva a todos a superar as expectativas e desejos dos clientes.

São fortemente alicerçados na integridade, aqui entendido como sendo quem você verdadeiramente é, uma medida de seu caráter e, consequentemente, o fator determinante no seu comportamento. Pois, sabe muito bem que para obter sucesso e manter-se no topo é preciso agir com ética, que nada mais é do que o resultado de nossa integridade.

Normalmente, ele é uma pessoa simples e humilde. Observador, este tipo de líder sabe muito bem avaliar o contexto histórico, geográfico, personalizado em que está inserido. Sabe que o seu comportamento irá influenciar outros, daí a razão de suas ações serem contextualizadas.

Líderes assim são admirados por todos e não precisam recorrer a ameaças para conseguir o que desejam. Naturalmente, geram boas energias para si e todos aqueles com quem interage. O resultado é a conquista de uma multidão de admiradores dispostos a colaborar para que ele consiga todas as coisas que o dinheiro pode comprar e as que ele não poderá comprar, também.

Pense nisso e ótima semana.

Fonte: http://ogerente.com.br/rede/recursos-humanos/liderar-equipes-vencedoras/

segunda-feira, março 11, 2013

Para cada problema complexo existe uma resposta clara, simples e errada

Autor: Jairo Siqueira

O título deste artigo é uma frase atribuída ao jornalista americano Henry L. Mencken, que nos remete a uma abordagem muito comum, tanto no trato dos problemas pessoais, como no trato problemas e desafios nas organizações. Esta abordagem equivocada na solução de problemas resulta da análise superficial e tendenciosa da situação, que não consegue ir além dos sintomas e identificar as causas fundamentais do problema. Equívocos semelhantes estão presentes nas abordagens de oportunidades de inovação e na melhoria da qualidade e produtividade.

Não resolva o problema errado

Talvez o primeiro passo para se chegar a uma solução correta e eficaz seja o reconhecimento que os problemas costumam se apresentar de forma dissimulada. Ou seja, o que pensamos que seja o problema pode não ser o problema real.
Na década de 1950, o transporte marítimo enfrentava sérios problemas causados pelos custos elevados que ameaçavam seu futuro. Os especialistas em transporte marítimo concentraram seus esforços para tornar os navios mais econômicos durante as viagens entre portos. Apesar de investirem em navios maiores, mais rápidos e na redução da tripulação, os custos continuaram a crescer. A solução somente surgiu com uma abordagem mais ampla do problema de custos elevados, analisando todo o processo de transporte marítimo, incluindo também as etapas de carga e descarga. A abordagem anterior tinha desprezado os elevados custos de espera nos portos para carga e descarga, agravado pelo congestionamento causado por navios maiores e mais rápidos. O uso de containers foi uma das medidas chaves para a solução do problema. Apesar do crescimento do mercado internacional nas décadas seguintes, os custos diminuíram cerca de 60%.
Porque demoraram tanto tempo para resolver o problema? Simples: ninguém se importou em questionar qual era o verdadeiro problema. Todos assumiram que a solução era navios maiores e mais rápidos, e não consideraram a redução do tempo de espera e de operação nos portos. O problema real só foi solucionado quando alguém fez as perguntas certas e examinou a situação sob diferentes perspectivas.
Você tem enfrentado dilemas que parecem impossíveis de serem resolvidos? Já tentou soluções que têm se revelado ineficazes? Se sim, talvez você não tenha feito as perguntas certas e tenha tentado resolver o problema errado. Talvez esteja faltando uma abordagem do problema sob novas perspectivas que revelem todas as sua nuances e resultem em ideias inovadoras.

Phoenix Checklist: como definir problemas e planejar soluções

No livro ThinkertoysMichael Michalko apresenta a Phoenix Checklist, uma engenhosa lista de perguntas usada para estimular o pensamento criativo na abordagem de problemas e desafios. Dado um determinado desafio, as perguntas do checklist podem ser usadas para penetrar no problema e ampliar seu entendimento. As perguntas forçam o solucionador de problemas a olhar o problema sob diferentes ângulos e a “pensar fora da caixa” (think outside the box).
checklist é dividido em duas seções: O Problema e O Plano. Use o checklist como uma base para montar sua lista pessoal de perguntas e siga os seguintes passos:
  1. Escreva seu desafio: isole o desafio ou problema que você deseja examinar e está empenhado em solucionar.
  2. Faça suas perguntas: use o chekclist para dissecar o desafio ou problema sob as diferentes maneiras que possa imaginar.
  3. Anote suas respostas: soluções, necessidades de informações, ideias para avaliação e análise, etc.
 PHOENIX CHECKLIST
O PROBLEMA
  • Por que é necessário resolver o problema?
  • Que benefícios terá pela solução do problema?
  • O que é desconhecido?
  • O que você ainda não compreende?
  • Que informação você tem?
  • O que não é o problema?
  • A informação é suficiente? Ou insuficiente? Ou redundante? Ou contraditória?
  • Você pode fazer um diagrama? Ou um desenho?
  • Quais são as fronteiras/limites do problema?
  • Você pode separar as várias partes do problema? Você pode descrevê-las? Quais são as relações entre as partes do problema?
  • Quais são as constantes (coisas que não podem ser mudadas) do problema?
  • Você já viu este problema antes?
  • Você já viu este problema de uma forma levemente diferente?
  • Você conhece um problema similar?
  • Pode pensar num problema familiar tendo incertezas iguais ou similares?
  • Suponha que você encontre um problema relacionado ao seu que já tenha sido solucionado. Você pode usá-lo? Pode usar o mesmo método de solução?
  • Você pode reformular a apresentação de seu problema? De quantas maneiras diferentes você pode apresentá-lo? Mais genérico? Mais específico? As regras podem ser mudadas?
  • Quais são as melhores, piores e mais prováveis conjecturas que você pode imaginar?
O PLANO
  • Você pode resolver todo o problema? Parte do problema?
  • Que solução gostaria de ter? Você pode desenhá-la?
  • Que parcela do desconhecido/incerto você pode determinar?
  • O que você pode deduzir da informação que tem?
  • Você usou toda a informação?
  • Você levou em consideração todos os conceitos e opiniões essenciais relacionadas ao problema?
  • Você pode separar os passos do processo de solução de problemas? Você pode determinar a correção de cada passo?
  • Que técnicas de criatividade você pode usar para gerar ideias? Quantas técnicas diferentes?
  • Você pode visualizar o resultado? Quantos tipos diferentes de resultados você pode visualizar?
  • De quantas maneiras diferentes você tentou solucionar o problema?
  • O que outros fizeram?
  • Você pode intuir a solução? Pode verificar o resultado?
  • O que deve ser feito? Quem deve fazê-lo? Como? Onde? Quando?
  • O que você precisa fazer agora?
  • Quem será responsável por isto?
  • Você pode usar este problema para resolver outro problema?
  • O que faz este problema único e diferente de qualquer outro?
  • Quais os melhores pontos de verificação para avaliar os progressos?
  • Como você poderá saber se foi bem sucedido?
A aplicação do checklist é como colocar o problema na palma de sua mão, manuseá-lo e examiná-lo sob diferentes ângulos. Você pode virá-lo de cabeça para baixo, olhar por cima, por baixo e pelos lados. Você pode se afastar e tentar ver o todo, ou se aproximar e examinar todos os detalhes importantes.
Texto sugerido por: Gilles de Paula

Fonte: http://criatividadeaplicada.com/2013/03/07/para-cada-problema-complexo-existe-uma-resposta-clara-simples-e-errada/

quinta-feira, março 07, 2013

O poder dos sonhos na mente de um campeão

Autor: Professor Paulo Sergio

Você conhece alguém que, quando você conta seus sonhos essa pessoa trata logo de dizer:“pare com isso, nascemos para ser pobres, e vamos morrer mais pobres ainda. Pare de sonhar tão alto, coloque os pés no chão”. Na realidade, o que elas estão dizendo é: “fique aqui seu desgraçado, não me deixe sozinho”.

Fuja desse tipo de gente. Elas são vampiros. Não sugam sangue, mas, querem sugar nossa vontade, motivação, energia, desejos. Frustraram-se na vida por que tiveram medo de sonhar e agora agem igual aos morcegos, os urubus, querendo comer os restos mortais dos nossos sonhos.

Não é que elas sejam pessimistas, afinal, o pessimista faz mais mal a ele mesmo. Às vezes até é bom conversarmos com uma ou duas pessoas pessimistas para revermos nossos projetos, pois elas não querem prejudicar ninguém, e, sim, só têm medo de se arriscar, por isso, quando você conta sobre seus projetos, elas falam: “nossa, eu nunca teria coragem de fazer uma coisa dessas. Tome muito cuidado”. Esse é um bom conselho. Já, os sugadores de sonhos são como cupins prontos a destruir o móvel novo que você comprou. É delas que temos que ficar longe, seja quem for.

Conheço um empresário, meu cliente e amigo, pelo qual tenho profunda admiração, chamado A.L, que é um guerreiro da vida e um grande realizador de sonhos. A.L., na década de 90, foi demitido do emprego. Tinha contas para pagar, compromissos financeiros a cumprir, e, claro, muitos sonhos para realizar. Inicialmente, como todo ser humano, teve medo do futuro. Mas A.L. sempre manteve uma mente campeã. O medo era um visitante passageiro que logo ele dispensava. Depois da demissão e de algumas doses de pensamentos pessimistas e negativos, decidiu que abriria sua própria empresa, e que venderia peças para máquinas agrícolas, ramo que conhecia bem.

A.L. investiu o pouco que tinha no negócio. E realmente era bem pouco, a ponto de ele não ter mais que meia dúzia de peças a pronta entrega, o que dificultava bastante seus negócios, afinal, os clientes não têm o hábito de esperar. Perdia muitas vendas, e, claro, várias vezes teve como companheiros pensamentos que indicavam que deveria desistir. Porém, ele não desistiu, e, mesmo não tendo certeza se ganharia sequer o suficiente para o pão de cada dia, seguiu em frente.

Contrariando tudo e a todos, A.L. continuou com a loja, e, com extrema honestidade e simplicidade conseguia convencer os clientes, quando não tinha as peças certas, a aguardarem alguns dias, e, algumas vezes, semanas para que a peça chegasse. Na verdade, segundo ele, muitos clientes tinham pena de ver suas prateleiras empoeiradas e vazias e encomendavam as peças, mesmo tendo que aguardar.

Aos poucos as prateleiras vazias foram se enchendo, os clientes aumentando, sobretudo, porque um indicava para o outro, devido ao enorme carinho que sua loja demonstrava pelos clientes, com uma verdadeira preocupação em ajudá-los.

A.L. superou todo tipo de dificuldade, contando com a ajuda de poucas pessoas próximas, e de alguns clientes que ele agradece todos os dias pela confiança e paciência que tiveram. Às pessoas que diziam que deveria desistir, que tudo daria errado, ele as respondia com o suor do seu rosto e uma determinação inacreditável em fazer aquilo dar certo.

Para quem não tinha certeza se no fim do dia teria dinheiro para um pedaço de pão, A.L. tem, hoje, uma linda loja, que revende não apenas peças, mas as próprias máquinas agrícolas, com faturamento de alguns milhões de reais por ano.

Por onde A.L. passa vai levando vida, energia, exemplos. Sua companhia é agradável e cativante. E o melhor: sua simplicidade é a sua marca, seu amor ao próximo o combustível do seu sucesso. Se você perguntar a A.L. qual o segredo do sucesso, ouvirá dele: “dê o seu melhor naquilo que estiver fazendo, honre sua palavra. Só assim, e com muita humildade e amor pelas pessoas, sejam elas clientes ou colaboradores, que a gente é capaz de dizer sim quando o mundo e as pessoas te dizem não”.

Quem não sonha em crescer na carreira, em melhorar de vida, em quem sabe abrir um negócio próprio vive um pesadelo a cada dificuldade. Não consegue encontrar forças para encarar e superar o medo das adversidades, e, mesmo diante de condições reais de se dar bem, tudo o que ela vê são problemas. Têm medo de se frustrar, contudo, não percebem que assassinar os sonhos já é viver aprisionado nas grades da frustração.

Então, coloque algo em sua mente: os sonhos não morrem por falta de dinheiro; eles morrem por falta de honra e coragem.

Fonte: http://ogerente.com.br/rede/carreira/sonhos-campeao-sucesso