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terça-feira, dezembro 10, 2013

Férias tornam sua vida mais produtiva

Autor: Christian Barbosa

Uma série de estudos científicos tem falado da importância de descansarmos para melhorarmos nosso rendimento. Estamos chegando perto do fim do ano e esse é um período que muitas pessoas têm alguns dias de folga por causa das emendas de Natal e Ano Novo. E não reclame de serem apenas alguns dias.

As férias não precisam ser de um mês ou quinze dias para serem benéficas. Um estudo da Universidade de Tampere, na Finlândia, demostrou os benefícios entre dez ou cinco dias de férias. Os trabalhadores pesquisados reportaram que se sentiram mais energizados, felizes e menos tensos. Em ambos os períodos de férias (curtos ou longos) o resultado foi o mesmo.

Quando você está naquele dia de calor insuportável, um banho refrescante durante a tarde não é revigorante? Férias curtinhas têm o mesmo poder!

Férias revitalizam o corpo e a mente distanciando as pessoas do estresse diário, porém, se não for possível desfrutar de férias mais longas, as curtinhas já dão uma boa ajuda. Claro que quanto mais tempo você tiver para descansar, melhor. Isso nem se fala, mas pequenos momentos podem ser muito positivos. Algumas pessoas dizem que têm dificuldades em se “desligar” nesses poucos dias, mas é uma questão de realmente se acostumar e criar pequenas estratégias.

Comece a tirar férias mais regulares e mais curtas
Muitas empresas permitem acordos de férias em pequenos períodos, se esse é o caso da sua empresa, aproveite! Saindo na sexta-feira, pegando uma semana, você tem nove dias ao todo de descanso. É bastante coisa.

Sábados & Domingos podem ser úteis também
Em geral, aproveitamos o fim de semana para fazer um monte de coisas em casa e estudar aquilo que não fazemos durante a semana. Eu costumo fazer isso também, mas adotei a política de não ligar o micro nos sábados e aos domingos faço isso somente no período da noite para planejar a semana. Isso ajuda a desligar.

Considere um pequeno descanso ao longo dos dias
A famosa “cochilada” depois do almoço é considerada, por uma série de pesquisadores, benéfica para aumentar produtividade diária das pessoas. Particularmente, não gosto de tirar essa soneca, mas pequenas coisas podem ter benefícios semelhantes. Por exemplo, eu gosto de ver uma série de TV logo depois do almoço (você pode ver isso no celular, tablet ou internet), ajuda bastante a relaxar a mente. Além disso, você pode se desligar durante uma leitura, ouvindo música ou dormindo no carro – meu pai tem o hábito de cochilar 15 minutos no carro na volta do almoço.

Aproveite o tempo livre que terá no fim do ano para relaxar, descansar e desconectar. É a melhor forma de manter sua produtividade e reduzir o estresse em 2014! Crie alternativas e ideias para isso. Lembre-se que quem quer faz, quem não quer arruma uma desculpa.

Até a próxima!

Fonte: http://blog.maistempo.com.br/2013/12/03/frias-tornam-sua-vida-mais-produtiva

sexta-feira, dezembro 06, 2013

A alma é o segredo da produtividade: Missão

Autor: Dr. Luiz Roberto Fava - Fava Consulting

A maior parte do nosso tempo é empregada quando estamos trabalhando. O trabalho faz parte das nossas vidas e, sem ele, acredito que teríamos um vazio, dentro de nós, difícil de ser preenchido.

O grande problema é que existe um universo incontável de pessoas que vive reclamando de sua atividade ou da empresa onde prestam serviços. E, embora ocupados, também sentem este vazio, o que as torna infelizes.

O mundo do trabalho está mudando radicalmente em espaços de tempo muito curtos e, talvez, você ainda não tenha se dado conta disso.

Então eu lhe pergunto: como você está reagindo a um mundo onde a tecnologia e a globalização estão dominando a vida laboral de todos nós e onde as empresas estão em constantes transformações, seja se reestruturando internamente, seja através de processos de fusões e/ou novas aquisições?

O que se percebe é um índice de insatisfação muito grande. Enquanto as empresas reclamam da falta de profissionais qualificados, os colaboradores reclamam que não são valorizados, não são reconhecidos, que seu salário e pouco, que não tem qualidade de vida, e por aí vai.

Concordo plenamente que o dinheiro que recebemos é o que supre as nossas necessidades e nossa sobrevivência.

Mas será que é bom trabalhar, trabalhar, trabalhar e, ao final de alguns anos, perceber que você não saiu do lugar, andou para trás ou não foi a lugar nenhum?

Será que é bom ter um “emprego de grife”, como afirma Marcos Vono, apenas porque ele nos torna especial por trabalharmos em uma empresa listada como uma das melhores?

Será que é melhor ainda trabalharmos para acrescentar o cargo e o nome da empresa ao nosso sobrenome? Algo como: agora eu sou Fulano de Tal, Diretor Jurídico da empresa XYZ.

Não importa como o trabalho é percebido, a realidade é que o índice de felicidade e satisfação no trabalho gira em torno de, em média, 50%. A outra metade… Bem, a outra metade é aquela que vive no “piloto automático”; é aquele que se deixa envolver pela dinâmica do mundo atual e que não pensa, não planeja e não tem domínio sobre seus pensamentos e suas atitudes atuais e futuras.

Infelicidade e insatisfação acabam produzindo, no nosso organismo, algum tipo de estresse negativo com consequências para o corpo e para a mente.

Então, em vez de culpar a empresa, os amigos, o governo, a sogra ou seja lá quem for, olhe um pouco para dentro e você. Talvez você se inclua no rol das pessoas que, nem ao menos, sabe qual é a sua missão.

Tal palavra tem origem no latim mittere, que significa lançar, arremessar, enviar para fora. Daí derivam as palavras míssil (arma de arremesso) e missionário (propagador de ideias).

Ter uma missão é realizar algo sem pensar em benefícios, mas fazer porque tem vontade, prazer, gosto e tesão em benefício dos outros. Jesus, Buda, Madre Teresa de Calcutá, Nelson Mandela, Martim Luther King, Chico Xavier são exemplos de pessoas que tinham consciência de sua missão e a exerceram de forma integra.

De uma forma bem rudimentar dou-lhes outros exemplos:

  • médico – não apenas salvar vidas, mas prevenir problemas de saúde contribuindo para que se viva bem por um número maior de anos, no que diz respeito à saúde física.
  • psicólogo – não apenas fazer com que as pessoas descubram seus pontos negativos (medos e fobias), mas contribuir para melhorar seu desenvolvimento psicológico e sua saúde mental;
  • professor – não apenas ensinar e promover a educação, mas contribuir para o desenvolvimento intelectual das pessoas;
  • gari – não apenas varrer as ruas mas contribuir para o não acúmulo do lixo, reduzindo a presença de animais (ratos, insetos) que podem transmitir doenças ao ser humano.

Ter uma missão, e exercê-la, é encarar seu trabalho não como algo isolado, mas saber que ele é algo bem maior e que vai além de sua simples realização.

Reflita, agora, um pouco sobre como você tem desempenhado suas funções depois de ler o texto abaixo:

Passando em frente a uma obra, uma pessoa perguntou a um dos pedreiros:

- O que você está fazendo?

- Estou assentando tijolos.

Mais adiante, encontrou um segundo pedreiro, e também perguntou:

O que você está fazendo:

- Estou erguendo uma parede.

Mais adiante, ele repetiu a mesma pergunta a um terceiro pedreiro, que respondeu:

-Estou construindo uma catedral.

Todos faziam a mesma coisa, usavam o mesmo material, recebiam o mesmo salário, trabalhavam o mesmo número de horas mas o terceiro pedreiro foi aquele que já tinha encontrado sua missão. Ele tinha a noção da grandiosidade daquilo que fazia porque aquele local iria abrigar pessoas que iriam orar, pessoas que iriam celebrar, ou simplesmente mergulhar dentro de si mesmas em um local propício para isso.

Assim sendo, você pode:

  • trabalhar em troca de um salário, trabalho este rotineiro e monótono, com um mínimo de comprometimento (e não engajamento) e satisfação:
  • trabalhar e desenvolver uma carreira em busca de sucesso, status e realização que se traduzirá pela materialidade de seus bens: a melhor roupa, o melhor carro, a melhor casa, o melhor, o melhor e o melhor tudo; ou,
  • trabalhar e desenvolver sua carreira, indo além e levando suas ideias adiante para melhorar o bem estar das pessoas e o ambiente onde você se insere.

Descobrir sua missão não é uma tarefa fácil. Descobrir sua missão, obrigatoriamente, levar-lhe-á ao autoconhecimento e o fará buscar respostas para algumas perguntas, tais como:

  • Quem sou eu?
  • Por que estou vivo e o que vim fazer neste planeta?
  • Que tipo de atividade me satisfaz?
  • O que me inspira a fazer o que faço?
  • O que me faz acordar todo dia para desenvolver um trabalho ou ir trabalhar em alguma empresa? Será apenas o reconhecimento profissional, o aprendizado contínuo, ter uma carreira ascendente ou ter recompensas financeiras?
  • O que me diferencia dos outros?

Para mim, missão requer que você conheça profundamente seus valores, pois eles serão o timão, o volante que o guiará na execução da sua missão.

Por exemplo: não adiante nada se um de seus valores for a honestidade se a empresa onde você trabalho maquila seus balanços para mostrar uma realidade financeira inexistente.

Guiado por seus valores você perceberá que exerce sua missão quando:

  • você encontrou sua vocação;
  • o seu fazer não se limita ao simples fazer, mas que, ao fazer, você vai mais além e contribui para algo maior;
  • o seu foco está nos resultados e suas consequências, e não apenas no resultado financeiro;
  • você sabe (agora) porque acorda com o sentimento de “vou trabalhar” e não “tenho que ir trabalhar”;
  • você sente aquele pontapé no traseiro que o leva a agir: você troca a necessidade de trabalhar pela vontade de trabalhar;
  • você não faz mais distinção entre trabalho e diversão.

Aliás, é de François-René de Chateaubriand a seguinte observação:

“Um mestre na arte de viver não faz uma distinção nítida entre trabalho e diversão: trabalho e lazer; mente e corpo; instrução e recreação. Ele dificilmente sabe qual é qual. Simplesmente segue sua visão de excelência em tudo o que está fazendo e deixa os outros determinarem se ele está trabalhando ou se divertindo. Para si mesmo, ele sempre parece estar fazendo as duas coisas.”

Yara Leal afirma que existem alguns mitos em relação à missão:

  • meu trabalho é minha missão.

O trabalho é apenas uma parte dela, visto que a missão deve se manifestar em todas as nossas oito áreas. Do contrário, como iríamos manifestar nossa missão após a aposentadoria?

  • a missão tem que ser grandiosa.

Não necessariamente. Estar por trás apoiando outras pessoas em suas realizações também pode ser uma missão de valor. Cuidar da sua família é uma missão corriqueira, mas nem por isso deixa de ser importante para a sociedade.

  • somente pessoas importantes tem uma missão.

Todos nós, sem exceção, viemos a este mundo para dar uma contribuição à sociedade.

Tais mitos podem ser limitadores para que descubramos e definamos nossa missão. O importante é que, volto a repetir, o autoconhecimento é fundamental para isso.

Para Arthur Diniz, “missão de vida é simplesmente aquilo que precisamos fazer para nos realizarmos como seres humanos completos. É o que nos inspira e motiva a fazer a diferença em cada dia da nossa vida. Realizá-lo faz com que a vida seja completa e feliz.”

E, humoristicamente falando, tenha em conta que missão não é uma missa de longa duração.

Fava Consulting – Para viver com muito mais Qualidade


Fonte: http://favaconsulting.com.br/produtividade-missao/

quinta-feira, novembro 28, 2013

Encantar é a regra: isso é amor, não só negócios

A história de um funil invertido e o amor que você precisa ter por seus clientes

Encantar quem já faz parte do clube é tão ou mais importante que conquistar novos públicos

Autor: Belle Cooper

Se, assim como eu, você tem se aventurado um pouco no mundo do marketing online, tenho certeza de que já ouviu o termo “funil de marketing” antes. Sendo honesta, isso não era algo que tinha algum apelo para mim. Sempre me pareceu apenas uma forma de otimizar o número de pessoas que estão lhe dando dinheiro, o que não me importa muito.

Então, quando eu me deparei com um texto do co-fundador do MailChimp, Ben Cestnut, sobre o quanto ele odeia funis, eu fiquei animada em perceber que o funil tradicional não é a única maneira bem sucedida para as companhias fazerem o marketing.

Na verdade, a companhia de Ben pegou o funil e o inverteu antes de utilizá-lo e isso parece estar funcionando bem.

O funil de cabeça para baixo, ou como amar seus clientes

Caso você não esteja familiarizado com a ideia do tradicional funil do marketing, ele funciona da seguinte maneira: você recebe muitos visitantes no seu site - eles estão no topo do funil. Enquanto eles chegam próximo a pagar algum dinheiro a você (a pequena parte inferior do funil), mais e mais visitantes saem do seu funil. Os seus clientes são os poucos que sobram na parte inferior.

Ben explica o processo de converter esses visitantes em clientes da seguinte forma:

“Alguns deles se tornam condutores e, depois que você faz algo (a recomendação usual é bombardear os condutores com automação de marketing), eles cedem e lhe pagam, assim se tornando 'clientes'”.

No MailChimp eles não estão contentes em empurrar os clientes através do funil dessa forma. Ao contrário, eles inverteram toda a ideia. O que eu adoro nessa abordagem é que é tudo sobre amar os clientes que você tem, em vez de caçar pessoas que você nem ao menos conhece. E Ben faz uma ótima observação que quando você está nos estágios iniciais do seu negócio pode funcionar muito bem:

“Quando você começa um negócio, você não precisa de um orçamento para marketing. Você não tem tempo ou o talento para isso, também. A única coisa que você tem é a sua paixão… Pegue essa paixão e mire para os seus clientes.”

Essa é a forma mais animadora de descrever o marketing que eu escutei ultimamente (ou desde sempre, provavelmente). E apesar de Ben admitir ser uma abordagem bastante estranha comparada com as normas do marketing, parece funcionar:

“Quanto mais eu olho, mais eu penso que é a forma mais normal, mais humana e mais sustentável de gerir o seu negócio.”

De fato, uma pesquisa realmente mostra que 70% das experiências de compras são baseadas em como o consumidor se sente que está sendo tratado. À luz disso, amar seus clientes faz total sentido.

Antes de vermos alguns ótimos exemplos de outras companhias que estão fazendo isso e formas para que você possa fazer também, vamos apenas refinar as ideias em alguns pontos:

1. Ame os seus clientes - vá além da norma
2. Foque nos clientes que você tem agora e os mantenha por perto
3. Deixe que os seus clientes já existentes espalhem a marca para você

Eu não diria que isso é fácil, porque encantar os seus clientes vai sempre exigir esforços, mas definitivamente parece mais divertido e menos repulsivo do que o modelo tradicional.

Exemplos poderosos de como colocar o funil de cabeça para baixo

Há algumas companhias que já estão trabalhando com o funil invertido e surpreendendo seus clientes que já existem. Aqui vão apenas três lições que podemos aprender com os exemplos.

1. Faça com que o seu cliente se sinta parte do clube

Um dos exemplos da MailChimp que Ben fala em seu texto é sobre a forma como eles usam a publicidade tradicional - anúncios em rádios e outdoors - para atingir os clientes que eles já têm. Ao colocar outdoors que mostram apenas o logo da MailChimp, eles não estão tentando atingir ninguém que já não saiba com o que o logo está relacionado, ou o que a MailChimp faz. Em vez disso, eles estão dando aos usuários aquele ótimo sentimento de fazerem parte de uma piada que outras pessoas não entendem. Todos nós amamos uma piada interna, e no caso do marketing, é uma ótima maneira de adicionar algum humor e personalidade à sua marca.

Implementar um status especial VIP para os clientes também tem esse efeito. Um estudo feito por pesquisadores de Stanford e Havard aponta que, na verdade, nós vivemos para os rótulos que nos dão. Quando os pesquisadores rotularam metade dos participantes como “politicamente ativos” e não deram nenhum rótulo para a outra metade, aqueles com rótulos estavam mais dispostos a votar.

Resumindo: Faça seus clientes se sentirem parte de alguma coisa. Não apenas uma vez, mas repetidamente - isso é o que o MailChimp faz por seus usuários, todas as vezes que eles ouvem um anúncio no rádio ou veem um cartaz que é apenas para eles.

2. Faça o fornecimento maior, sem taxas, para clientes que já existem, sua prioridade

Essa parte de amar os seus clientes faz sentido para mim, já que se relaciona com o que eu faço todos os dias. Conteúdo de marketing é um bom exemplo de prover valor para os clientes que já existem, além dos produtos e serviços que eles compram de você.

Na verdade, a parte legal sobre compartilhar conteúdo como nós fazemos no Buffer é que nós podemos compartilhar isso com pessoas que vão além dos nossos usuários existentes. Mesmo que muitos de nossos leitores nunca se cadastre no site ou nunca migre para um plano pago, compartilhar nosso conteúdo ajuda a nos conectar com muito mais pessoas do que o marketing tradicional faria. E, na verdade, através das redes sociais e do nosso blog, nós podemos, de fato, nos conectar com vocês - não é um canal de mão única, como a maioria no marketing tradicional.

Eu amo a citação de Ben sobre como nós devemos tratar clientes que querem desfrutar do nosso conteúdo:

“Dê poderes a eles. Quando eu digo `dê poderes a eles' eu quero dizer para você dar poderes aos clientes sem nada exigir. Porque quando as companhias fazem as pessoas se cadastrarem ou assinarem algo para terem direito ao download de seus conteúdos, nós todos sabemos que eles estão prestes a nos guiar para o moedor de carne da automação.”

Nós todos conhecemos essa sensação, certo? Nós relutantemente entregamos nosso e-mail, então cautelosamente verificamos nossa caixa de entrada para encontrar os três novos e-mails dos últimos cinco minutos, apenas porque queremos muito o conteúdo. E, normalmente, nós nem gostamos do conteúdo ainda. Se é um eBook ou um arquivo PDF que nós queremos baixar, não podemos nem mesmo conferir primeiro para ver se vale a pena dar o nosso e-mail por ele. Não é uma boa experiência para o cliente, é?

Mas, como profissionais de marketing, nós sabemos o quão valiosos esses endereços de e-mail são. Então, o que podemos fazer? Wistia tem uma ótima política para pedir endereços de e-mail, quando as pessoas assistem aos seus vídeos, que nós podemos tirar algumas lições:

“No Wistia Learning Center, nós usamos formulários de e-mail no fim de cada vídeo. Esses formulários geram novos assinantes para nós, mas tão importante quanto, eles fazem sentido para a pessoa. É improvável que alguém esteja procurando um jeito de se inscrever antes de visualizar o conteúdo, mas, no fim das contas, o formulário faz sentido contextualmente.”

Eu amo essa última frase. Faz sentido, não é? Ninguém quer se inscrever em algo sem ter testado antes. Nós queremos ver e avaliar antes. A equipe da Wistia até admite que isso pode prejudicar seus números, mas vale a pena por fazer seus clientes sentirem que foram bem tratados.

“Essa abordagem pode nos custar em temos de número de inscritos, mas se torna uma forma melhor de estabelecermos confiança com o tempo.”

E, depois de tudo, se as pessoas estão entregando seus endereços de e-mail quando elas na verdade não querem, vão ser apenas estatísticas de vaidade, certo? Que perda do nosso tempo. É melhor gastar nosso tempo surpreendendo os clientes que já existem com mais e mais ótimos valores e construindo confiança com eles ao longo do tempo.

Resumindo: Dê aos seus clientes mais do que aquilo por que eles pagam, mesmo que eles não tenham pago por nada ainda. Surpreenda-os entregando mais com o passar do tempo. E não peça nada em troca. Se você é realmente generoso com seus clientes, eles irão retornar o favor sem a necessidade de que você peça por isso.

3. Faça seus clientes se sentirem importantes

Fazer partes de clubes é um ótimo sentimento. Todos nós gostamos de pertencer a alguma coisa. Mas, ser uma importante parte do clube é muito melhor. É por isso que nós vemos clientes vestindo camisas de marca ou se gabando sobre quem eles conhecem em uma companhia X. Se nossa companhia é um tipo de clube legal em que todos querem estar, vai ser ainda melhor ser mais do que “apenas um membro”.

Uma ótima forma de fazer isso é destacar as conquistas dos seus clientes ou histórias de sucesso usando seus produtos. A IdeaPaint mostra exemplos de clientes usando seus produtos em sua página do Facebook. Outro exemplo dessa estratégia é a empresa de planejamento de tarefas Todoist, que mostra histórias de sucesso dos usuários com seus produtos no blog da companhia.

Nós recentemente compartilhamos algumas histórias fabulosas de serviço ao consumidor no blog do Buffer, as quais incluem ótimos exemplos de empresas que fazem seus clientes se sentirem importantes. Uma delas foi a história de Lily, uma garota de 3 anos, que apontou que o nome “pão tigre” da Sainsbury não fazia sentido, já que o pão parecia mais com o padrão de manchas de uma girafa. Depois da mudança no nome, graças à sugestão de Lily, as lojas Sainsbury colocaram avisos creditando a mudança a Lily.

Resumindo: Faça os seus clientes se sentirem importantes ao mostrar o sucesso deles e recompensar seus esforços. Reconheça a participação deles e então eles ficarão mais propensos a se importar em ver o seu sucesso.

Há tantas maneiras diferentes de amar os seus clientes que já existem. Quais outros ótimos exemplos você já viu?

Fonte: http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/a-historia-de-um-funil-invertido-e-o-amor-que-voce-precisa-ter-por-seus-clientes/74247/

quarta-feira, novembro 27, 2013

Atitudes que drenam energia

Autora: Vera Caballero
Professora de Yoga, numeróloga, terapeuta floral, reiki master, massoterapeuta, ministra cursos e palestras sobre Bioenergias

1 – Pensamentos obsessivos

Pensar gasta energia, e todos nós sabemos disso. Ficar remoendo um problema cansa mais do que um dia inteiro de trabalho físico. Quem não tem domínio sobre seus pensamentos – mal comum ao homem ocidental, torna-se escravo da mente e acaba gastando a energia que poderia ser convertida em atitudes concretas, além de alimentar ainda mais os conflitos. Não basta estar atento ao volume de pensamentos, é preciso prestar atenção à qualidade deles. Pensamentos positivos, éticos e elevados podem recarregar as energias, enquanto o pessimismo consome energia e atrai mais negatividade para nossas vidas.

2 – Sentimentos tóxicos

Choques emocionais e raiva intensa também esgotam as energias, assim como ressentimentos e mágoas nutridos durante anos seguidos. Não é à toa que muitas pessoas ficam estagnadas e não são prósperas. Isso acontece quando a energia que alimenta o prazer, o sucesso e a felicidade é gasta na manutenção de sentimentos negativos. Medo e culpa também gastam energia, e a ansiedade descompassa a vida. Por outro lado, os sentimentos positivos, como a amizade, o amor, a confiança, o desprendimento, a solidariedade, a auto-estima, a alegria e o bom-humor recarregam as energia e dão força para empreender nossos projetos e superar os obstáculos.

3 – Maus hábitos – Falta de cuidado com o corpo

Descanso, boa alimentação, hábitos saudáveis, exercícios físicos e o lazer são sempre colocados em segundo plano. A rotina corrida e a competitividade fazem com que haja negligência em relação a aspectos básicos para a manutenção da saúde energética.

4 – Fugir do presente

As energias são colocadas onde a atenção é focada. O homem tem a tendência de achar que no passado as coisas eram mais fáceis: “bons tempos aqueles!”, costumam dizer. Tanto os saudosistas, que se apegam às lembranças do passado, quanto aqueles que não conseguem esquecer os traumas, colocam suas energias no passado. Por outro lado, os sonhadores ou as pessoas que vivem esperando pelo futuro, depositando nele sua felicidade e realização, deixam pouca ou nenhuma energia no presente. E é apenas no presente que podemos construir nossas vidas.

5 – Falta de perdão

Perdoar significa soltar ressentimentos, mágoas e culpas. Libertar o que aconteceu e olhar para frente. Quanto mais perdoamos, menos bagagem interior carregamos, gastando menos energia ao alimentar as feridas do passado. Mais do que uma regra religiosa, o perdão é uma atitude inteligente daquele que busca viver bem e quer seus caminhos livres, abertos para a felicidade. Quem não sabe perdoar os outros e si mesmo, fica ”energeticamente obeso”, carregando fardos passados.

6 – Mentira pessoal

Todos mentem ao longo da vida, mas para sustentar as mentiras muita energia é gasta. Somos educados para desempenhar papéis e não para sermos nós mesmos: a mocinha boazinha, o machão, a vítima, a mãe extremosa, o corajoso, o pai enérgico, o mártir e o intelectual. Quando somos nós mesmos, a vida flui e tudo acontece com pouquíssimo esforço.

7 – Viver a vida do outro

Ninguém vive só e, por meio dos relacionamentos interpessoais, evoluímos e nos realizamos, mas é preciso ter noção de limites e saber amadurecer também nossa individualidade. Esse equilíbrio nos resguarda energeticamente e nos recarrega. Quem cuida da vida do outro, sofrendo seus problemas e interferindo mais do que é recomendável, acaba não tendo energia para construir sua própria vida. O único prêmio, nesse caso, é a frustração.

8 – Bagunça e projetos inacabados

A bagunça afeta muito as pessoas, causando confusão mental e emocional. Um truque legal quando a vida anda confusa é arrumar a casa, os armários, gavetas, a bolsa e os documentos, além de fazer uma faxina no que está sujo. À medida em que ordenamos e limpamos os objetos, também colocamos em ordem nossa mente e coração. Pode não resolver o problema, mas dá alívio. Não terminar as tarefas é outro “escape” de energia. Todas as vezes que você vê, por exemplo, aquele trabalho que não concluiu, ele lhe “diz” inconscientemente: “você não me terminou! Você não me terminou!” Isso gasta uma energia tremenda. Ou você a termina ou livre-se dela e assuma que não vai concluir o trabalho. O importante é tomar uma atitude. O desenvolvimento do auto-conhecimento, da disciplina e da terminação farão com que você não invista em projetos que não serão concluídos e que apenas consumirão seu tempo e energia.

9 – Afastamento da natureza

A natureza, nossa maior fonte de alimento energético, também nos limpa das energias estáticas e desarmoniosas. O homem moderno, que habita e trabalha em locais muitas vezes doentios e desequilibrados, vê-se privado dessa fonte maravilhosa de energia. A competitividade, o individualismo e o estresse das grandes cidades agravam esse quadro e favorecem o vampirismo energético, onde todos sugam e são sugados em suas energias vitais.

10. Preguiça, negligência

E falta de objetivos na vida. Esse ítem não requer muitas explicações: negligência com a sua vida denota também negligência com seus dons e potenciais e, principalmente, com sua energia vital. Aquilo do que você não cuida, alguém vem e leva embora. O resultado: mais preguiça, moleza, sono….

11. Fanatismo

Passa um ventinho: “Ai meu Deus!!!! Tem energia ruim aqui!!!” Alguém olha para você: “Oh! Céus, ela está morrendo de inveja de mim!!!” Enfim, tudo é espírito ruim, tudo é energia do mal, tudo é coisa do outro mundo. Essas pessoas fanáticas e sugestionáveis também adoram seguir “mestres e gurus” e depositar neles a responsabilidade por seu destino e felicidade. É fácil, fácil manipular gente assim e não só em termos de energia, mas também em relação à conta bancária!

12. Falta de aceitação

Pessoas revoltadas com a vida e consigo mesmas, que não aceitam suas vidas como elas são, que rejeitam e fazem pouco caso daquilo que têm. Esses indivíduos vivem em constante conflito e fora do seu eixo. E, por não valorizarem e não tomarem posse dos seus tesouros – porque todos nós temos dádivas – são facilmente ‘roubáveis’.

O importante é aprender a aceitar e agradecer tudo o que temos (não confundir com acomodação). Quando você agradece e aceita fica em estado vibracional tão positivo que a intuição e a criatividade são despertadas. Surgem, então, as possibilidades de transformar a vida para melhor!


Fonte: http://sobmalhete.com/2013/06/21/atitudes-que-drenam-energia/

terça-feira, novembro 26, 2013

Mudança e tolerância

Autor: Tom Coelho
"Nada é permanente, exceto a mudança."
(Heráclito de Éfeso)


As pessoas não resistem às mudanças, resistem a ser mudadas. É um mecanismo legítimo e natural de defesa. Insistimos em tentar impor mudanças, quando o que precisamos é cultivar mudanças. Porém, mudar e mudar para melhor são coisas diferentes.
 
O dinheiro, por exemplo, muda as pessoas com a mesma frequência com que muda de mãos. Mas, na verdade, ele não muda o homem: apenas o desmascara. Esta é uma das mais importantes constatações já realizadas, pois auxilia-nos a identificar quem nos cerca: se um amigo, um colega ou um adversário. Esta observação costuma dar-se tardiamente, quando danos foram causados, frustrações foram contabilizadas, amizades foram combalidas. Mas antes tarde, do que mais tarde.  
 
Os homens são sempre sinceros. Mudam de sinceridade, nada mais. Somos o que fazemos e o que fazemos para mudar o que somos. Nos dias em que fazemos, existimos de fato; nos outros, apenas duramos.
 
Segundo William James, a maior descoberta da humanidade é que qualquer pessoa pode mudar de vida, mudando de atitude. Talvez por isso a famosa “Prece da serenidade” seja tão dogmática: mudar as coisas que podem ser mudadas, aceitar as que não podem, e ter a sabedoria para reconhecer a diferença entre as duas.


Tolerância
 
Cada vida são muitos dias, dias após dias. Caminhamos pela vida cruzando com ladrões, fantasmas, gigantes, velhos e moços, mestres e aprendizes. Mas sempre encontrando a nós mesmos.  Na medida em que os anos passam tenho aprendido a me tornar um pouco pluma: ofereço menos resistência aos sacrifícios que a vida impõe e suporto melhor as dificuldades. Aprendi a descansar em lugares tranquilos e a deixar para trás as coisas que não preciso carregar, como ressentimentos, mágoas e decepções. Aprendi a valorizar não o olhar, mas a coisa olhada; não o pensar, mas o sentir. Aprendi que as pessoas, em regra, não estão contra mim, mas a favor delas.  
 
Por isso, deixei de nutrir expectativas de qualquer ordem a respeito das pessoas e me surpreender com atitudes insensatas. Seria desejável que todos agissem com bom senso, vendo as coisas como são e fazendo-as como deveriam ser feitas. Mas no mundo real, o bom senso é a única coisa bem distribuída: todos garantem possuir o suficiente...
 
Somos responsáveis por aquilo que fazemos, o que não fazemos e o que impedimos de fazer. Pouco aprendemos com nossa experiência; muito aprendemos refletindo sobre nossa experiência. Temos nossas fraquezas e necessidades, impostas ou autoimpostas. “Conheço muitos que não puderam quando deviam, porque não quiseram quando podiam”, disse François Rabelais.
 
Por tudo isso, é preciso tolerância. É preciso também flexibilidade. Mas é preciso policiar-se. Num mundo dinâmico, é plausível rever valores, adequar comportamentos, ajustar atitudes. Mantendo-se a integridade.
 
 
PS: O texto utiliza frases de Albert Camus, Descartes, James Joyce, Melody Arnett, Padre Antônio Vieira, Peter Senge, Robert Sinclair e Tristan Bernard.


Fonte: http://www.tomcoelho.com/index.aspx/s/Artigos_Exibir/172/Mudanca_e_tolerancia

sexta-feira, novembro 22, 2013

Como estar sempre pronto

Autor: Frederico Mattos

Sabe quando a data da prova do concurso é anunciada? Uma pessoa especial surge na sua vida? O chefe pede uma apresentação super importante do dia para a noite? Qualquer uma dessas coisas pode nos pegar de surpresa. Mas como estar pronto?

Como bons brasileiros, temos certo orgulho de afirmar que na hora do aperto tiramos de letra e tudo sai melhor do que uma tarefa com prazo longo. Essa fórmula só dá certo para aquelas pessoas que sem o saber já estavam treinando silenciosamente as habilidades requisitadas.

Nunca entendi porque meu professor de Muay Thai me pedia para desferir o mesmo golpe inúmeras vezes contra um saco de areia sem graça. Quando questionei a explicação, aquilo me tirou do tédio de bater com aquela sensação de falta de propósito:

“Numa luta, se você parar para pensar em como dá um soco ou chute primário já estará no chão. Aprender o básico é pré-requisito para que os golpes mais complexos surjam sem esforço.”

Do mesmo modo, esse preparo pessoal é responsável por treinar funcionalidades psicológicas que serão requeridas na hora H.

O sexo, por exemplo, pode parecer tão natural que nem notamos a variedade de funcionalidades prévias demandadas quando a garota está fervendo em sua frente.

A capacidade de estar relaxado para que tudo fique ereto, o corpo condicionado para ofegar à vontade, a mente curiosa para descobrir cada curva com preciosidade, a generosidade para considerar a parceira como uma pessoa com vontades próprias.

Não é raro a má performance ser resultado de uma pessoa de mentalidade frágil e despreparada. O sujeito superestimou a si mesmo e pensou: “é só uma transa, basta lavar o corpo e passar desodorante”.

Tudo errado.

Da mesma forma, uma apresentação de PowerPoint não fará nenhuma mágica no seu lugar. Seu blablabla desengajado, sem brilho no olho ou sentido na vida convencerá apenas os desavisados. Não é raro muitos terem um sentimento inconfessável de embuste.

Um casamento cúmplice, uma carreira bem sucedida e uma vida satisfatória não são resultado do acaso.

A maior parte das pessoas treina ao avesso. A reclamação incessante afia a limitação, a tarefa habitual feita sem esmero reativa o desanimo de quem só age sob holofotes. Não podemos desconsiderar o efeito do mau humor nutrido com regularidade. Na hora de manifestar alegria ou entusiasmo não haverá lastro pessoal para ser evocado.

Penso que existem 4 bases fundamentais para responder prontamente a qualquer tipo de tarefa que sejamos convocados.

1. Criatividade

A capacidade de construir novas realidades é subestimada em tempos em que o marketing monopolizou o sentido da criatividade.

Penso na criatividade como uma não-reatividade frente aos estímulos e uma capacidade de tecer sentidos novos à medida em que as interações humanas acontecem. A pessoa incapaz de mudar uma visão pessoal ou de se desapegar de si mesma treina muito pouco essa qualidade.

É curioso notar o desespero de alguns quando participam de processos seletivos e se paralisam quando são chamados a inventarem alguma coisa.

Elas estão desabituadas a ter curiosidade ou brincar pouco de fazer associações com temas, imagens e sons aparentemente desconexos.

2. Compaixão

Não consigo imaginar nenhuma situação a qual alguém seja convocado que exclua a habilidade de se colocar ombro a ombro com a realidade de alguém.

Todo tipo de problema ou tarefa que você seja demandado fatalmente necessitará da capacidade de se colocar junto da dor de alguém para encontrar um caminho de alívio e solução.

No momento da morte de um ente querido já vi pessoas ficarem imobilizadas. Resultado do hábito de pensarem exclusivamente em si o tempo todo. O destreino em apoiar, emitir conforto ou simplesmente olhar com serenidade e sem pressa é fatal em casos extremos.

3. Sabedoria

Desenvolver bases pessoais estáveis e critérios claros para tomar decisões é matéria desconhecida para muitos.

O tipo de volubilidade a que são compelidos cotidianamente os deixa cegos para se posicionar diante de impasses complexos. Quando o tema foge do futebol, cerveja e mulheres raros são aqueles que se articularam internamente em algum tipo de legislação interna razoável para diferenciar questões éticas e até práticas.

Quando são evocados percebem o abismo moral por onde caminham e apelam para a crítica rasa e preconceituosa ou filosofia de boteco.

Tudo para tirar de sua frente o espelho que revela a invisibilidade moral autoimposta.

4. Relaxamento

Mesmo com todos os recursos ativos do coração e da mente, se uma pessoa não for capaz de repousar sobre si mesma e segurar seus ímpetos corriqueiros, fatalmente será impelida a cair no mesmo buraco pela décima vez.

Saber respirar, retirar-se dos próprios interesses, contemporizar urgências e aplacar ansiedades controladoras são virtudes ignoradas.

Aquele que passa à frente, se mete em todas as discussões, palpita impensadamente ou que fala sem parar, provavelmente acha que relaxar é atributo dos fracassados.

Treinar o relaxamento começa no momento de acordar, mastigar os alimentos e até diminuir a checagem constante de aplicativos em celulares.

Se você puder preparar sua personalidade com essas ferramentas básicas, outras complementares serão habilitadas naturalmente.

Quando a vida cutucar e pressionar até o limite, você não terá que tirar um coelho da cartola. Tudo aquilo que treinou sem pressão e com riso no rosto garantirá que atravesse qualquer crise de cabeça erguida, serena, ativa e bem acompanhado de pessoas queridas.

Por isso, treine antes de precisar.


Fonte: http://papodehomem.com.br/como-estar-sempre-pronto/

segunda-feira, novembro 11, 2013

Como obter um desempenho extraordinário

Autor: Endeavor Brasil

Ninguém cresce sozinho. Encontrar e desenvolver pessoas capazes de fazer sua visão se tornar realidade é um dos fatores críticos para o sucesso de qualquer empreendedor. E, quanto mais cedo ele entender que, formados dentro de casa ou recrutados no mercado, a responsabilidade pelo desenvolvimento contínuo das pessoas é dele, melhor.

Desenvolver as pessoas que, depois, vão liderar o desenvolvimento de outras pessoas, à medida que a empresa cresça, é provavelmente o melhor investimento de tempo que o empreendedor pode fazer. É um investimento que se paga em resultados, em inovação e motivação.

Naturalmente, uma parte importante do aprendizado organizacional acontece fora das fronteiras da empresa, no mercado, na escola. Mas isso não gera alto desempenho. Gera no máximo acúmulo de potencial. Alto desempenho é gerado por meio de quatro ferramentas:

1. Contratos. Tudo em uma empresa é baseado em contratos, em diferentes dimensões. Missão, visão, valores, metas coletivas e individuais, projetos, processos... Todos são diferentes formas de contratos. Quanto mais específicos e mais sincronizados entre si os contratos forem, mais rápido as pessoas se desenvolverão. E mais focadas trabalharão.

2. Feedback. Quando aspectos relevantes do contratado não estão sendo entregues, é hora de reorientação. Esta tem como principal objetivo gerar aprendizagem. E resgatar o foco.

3. Reconhecimento. Quando que o desempenho está dentro ou acima do contratado, isto deve ser afirmado de forma explícita. Para aumentar a vontade de aprender. E reforçar o esforço.

4. Desafios. Quando existe espaço óbvio para desempenho acima do inicialmente contratado, o contrato pode e deve ser expandido. Isso acelera a aprendizagem. E surpreende o mercado.

Essas quatro ferramentas, quando bem calibradas, norteiam o desempenho das pessoas. E, o que é mais importante, tornam as pessoas proprietárias e protagonistas do seu próprio resultado, uma vez que elas sabem especificamente onde tem de agir para se desenvolver.

Esta calibragem é difícil de fazer. Mas, no seu ponto ideal, ela maximiza o foco das pessoas na entrega do resultado, o aprendizado e a motivação das pessoas em entregar e aprender.

Além disso, descobertas recentes da psicologia provam que as pessoas se sentem motivadas ao máximo a partir da combinação positiva de três vetores:

Autonomia. Quando percebem que têm espaço para contribuir ao máximo e se arriscar pela empresa. Traz como retorno responsabilidade e “cabeça de dono”.

Maestria. Quando percebem que têm espaço para desenvolver suas competências sem limites, até o ponto em que um músico ou um atleta profissional o fariam. Traz como retorno níveis inéditos de produtividade e inovação.

Propósito. Quando percebem que existe sinergia em alinhar seus interesses aos da empresa. Gera como retorno satisfação, lealdade e garra.

Quando o líder acerta a mão e usa as ferramentas para amplificar os graus de motivação e alinhamento com seus liderados, cada movimento seu o leva mais perto do alvo. Cada volta eleva a velocidade. Cada vitória aumenta o prazer de pertencer a uma grande equipe.

E, quando, além disso, ele consegue tornar seus liderados conscientes do valor deste processo e capazes de reproduzi-lo com o andar de baixo, aí então o céu é o limite.

Texto sugerido pelo amigo: Gilles B. de Paula

Fonte: http://www.boletimdoempreendedor.com.br/boletim.aspx?codBoletim=995&area=Gest%C3%A3o%20empresarial

A alma é o segredo da produtividade: A quinta era – A era da Sabedoria

Autor: Dr. Luiz Roberto Fava - Fava Consulting – Para viver com muito mais Qualidade

Quando analisamos a evolução do Homem, do trabalho e da vida em sociedade, percebemos que já passamos por quatro períodos: caça/coleta, era agrícola, era industrial e era do conhecimento/informação.

Muito aconteceu desde que o Homem saiu das cavernas (caça/coleta), aprendeu a plantar (era agrícola), saiu do campo, veio para a cidade e aprendeu a produzir (era industrial) e, frente a um desenvolvimento crescente, chegou aos dias de hoje (era do conhecimento/informação) onde o uso de tecnologias é sua marca registrada.

Para Maria Bernardete Pupo, a era atual “propiciou alavancar o desenvolvimento do potencial humano, do crescimento das organizações, da melhoria da qualidade de vida e do crescimento da humanidade como um todo.”

Entretanto isto gerou aspectos negativos. Como as mudanças tecnológicas exigem transformações pessoais (também rápidas e constantes) no seu saber e no seu comportamento, isto as tem deixadas cada vez mais estressadas, angustiadas e ansiosas pois tem que estar preparadas para viver em um mundo onde, o que existe hoje, certamente será substituído amanhã.

Talvez isto explique porque tantas pessoas frequentam, cada vez mais, processos de coaching, e consultórios de psicólogos e psiquiatras com a finalidade de pedir ajuda para tentar entender o que se passa com eles e como fazer para sobreviver neste cenário de constantes mudanças e transformações.

Frente a um mundo que pode ser caracterizado por palavras como complexidade, competitividade, volubilidade, interdependência, velocidade, instabilidade, incerteza, variedade, concorrência, mutabilidade e onde a palavra PRODUTIVIDADE é a que encabeça a lista de prioridades, fica a pergunta: como encarar tantas mudanças e transformações sem perder a noção de que cada um de nós é um Ser Humano Integral?

É neste contexto que gosta de lembrar as palavras de Peter Drucker em seu texto Managing knowledge means managing oneself (2000): “em alguns séculos, quando a História for escrita com uma perspectiva de longo prazo, é provável que o fato mais importante que os historiadores destaquem não seja a tecnologia, nem a internet, nem o comércio eletrônico. Será uma mudança sem precedentes da condição humana. Pela primeira vez, literalmente, um número substancial e crescente de pessoas tem escolhas. Pela primeira vez elas se gerenciam a si mesmas. E a sociedade está totalmente despreparada para isso.”

Pois é neste contexto de turbilhões e conflitos que se delineia a quinta era: a era da Sabedoria.

Faça a si mesmo (a), neste momento, uma série de perguntas a respeito do seu estilo de vida, se você é feliz ou não na atividade onde trabalha, como anda sua vida financeira, se você tem tempo suficiente para tudo que você precisa fazer, etc. Tenho a certeza, quase absoluta, que em alguma área (daquelas oito que sempre cito) podem existir problemas e desequilíbrios.

Não se impressione. Não nascemos prontos e a Vida é a oportunidade que temos para aprender mais, realizar mais e ter mais prazer em vive-la.

A era da Sabedoria será pautada pelo despertar de uma nova consciência, tanto pelas circunstâncias que o mundo atual exerce sobre as pessoas, quanto pela necessidade que cada Ser Humano terá que mudar para se adaptar aos novos tempos.

E o passo número um para o surgimento desta nova consciência é o autoconhecimento, ao qual já me referi em outro texto desta série.

Será nesta era que cada Ser Humano Integral se revelará como um indivíduo, indivisível, único e não mais como uma “pessoa”, palavra que vem do latim “persona” e que significa máscara.

Com esta consciência em mente, este “novo” Ser perceberá que corpo, mente e espírito mantem uma relação integral e permanente e que o equilíbrio entre eles (as oito áreas) fará com que tenha muito mais controle sobre si mesmo, seu sentir, seu pensar e seu agir. Será ele que se irá se autogerenciar e perceber que o rumo que ele der à sua Vida será de sua inteira e única responsabilidade.

Com isto, é de se presumir, que o Ser Humano da era da Sabedoria apresentará algumas características, tais como:

  • transformará a cultura do TER (materialismo, status) em cultura do SER (autoconhecimento);
  • será mais completo e aberto, pois substituirá sua zona de conforto em zona de DESconforto;
  • será mais paciente e menos impulsivo, pois reconhecerá que cada Ser Humano é único em suas características;
  • será mais participativo e menos omisso (egoísta), pois perceberá o poder da colaboração no crescimento e desenvolvimento deste novo Ser;
  • será mais humilde (“quanto mais eu sei, mais eu sei que nada sei”, como afirmava Sócrates) e menos “dono da verdade” (arrogante), pois saberá que a verdade de hoje será aula de História amanhã;
  • nos relacionamentos as palavras dominantes deste novo Ser serão: confiança, respeito, ética, perdão e transparência;
  • com o uso constante e inovador de novas tecnologias, aprenderá a viver COM máquinas e não COMO máquinas; e,
  • saberá usar com sabedoria todas as suas energias, as quais também já me referi em texto anterior.

Como mudanças levam tempo para serem assimiladas e postas em prática, é possível que esta Nova Consciência ainda demore um pouco para ser vivenciada. Mas, certamente, as pessoas serão melhores em todas aquelas áreas.

Desenvolver o autoconhecimento, estar aberto para o novo, saber que cada dia é diferente do outro e que, também, a cada dia, não somos mais os mesmos, são motivos consistentes para que iniciemos o caminho de ampliar nossa consciência a respeito de nós mesmos.

Com relação ao trabalho, este novo Ser buscará sempre desenvolver novas habilidades, ser feliz com aquilo que faz e ter consciência que, nesta nova era, valerá muito mais o “coração-de-obra” e não mais a “mão-de-obra” (característica da era industrial) ou o “cérebro-de-obra (característica da era do conhecimento/informação) e onde o PENSAR e o AGIR serão sempre precedidos pelo SENTIR.

E neste contexto, de felicidade e produtividade naquilo que fazem, não serão mais as pessoas certas, na hora certa e no lugar certo, mas serão, como afirma Wong, as pessoas certas, no lugar certo, na hora certa mas COM A RAZÃO CERTA.

Em resumo, toda esta revolução tem um único lugar para começar: dentro de você mesmo (a).


Fonte: http://favaconsulting.com.br/alma-produtividade-sabedoria/

terça-feira, outubro 29, 2013

A alma é o segredo da produtividade: Energias

Autor: Dr. Luiz Roberto Fava

Nesta sequência de artigos sobre alma e produtividade, vou tentar demonstrar como o intangível se torna tangível. Como tudo aquilo que está dentro de nós (pensamentos, sentimentos, vontade, etc.) e que não se mede, apenas se avalia, acaba se traduzindo, através de nossa atividade laboral, em resultados e lucro (produtividade).

O lucro e os resultados alcançados nada mais são do que a consequência lógica de COMO trabalhamos, COM O QUE trabalhamos, PORQUE trabalhamos, COM QUEM trabalhamos e ONDE trabalhamos.

Talvez, caro leitor ou leitora, você nunca tenha pensado ou percebido que todo o seu trabalho, independentemente de qual seja, é fruto do seu sentir (alma), do seu pensar (mente) e do seu agir (corpo).

Entretanto, a grande maioria das pessoas, ao realizar sua atividade, fica apenas no pensar e no agir.

Tais pessoas são aquelas que, para trabalhar, ligam o “piloto automático” e seguem fazendo as mesmas coisas, todos os dias, e se queixando que sua atividade é monótona, rotineira, que sua carreira não decola e que sua infelicidade no trabalho é muito grande.

São aquelas pessoas que trabalham de tal modo que sua energia se esvai nas primeiras horas da atividade e que passam o resto do expediente “matando o tempo”, deixando para amanhã ou simplesmente fazendo algo que não tem nada a ver com o que lhe diz respeito, apenas esperando o horário de saída chegar. Elas acabam seu dia cansadas e desanimadas e reclamando que o dia de amanhã será igual e sem perspectivas.

A falta de energia do sentir, traduzida por garra, gana, tesão, entusiasmo, tenacidade deixa a mente das pessoas limitadas, pequenas e fechadas.

Aliás, energia é o tema que quero compartilhar neste texto.

A palavra energia vem do grego energeia que significa eficácia, tendo como outros significados vigor, força, firmeza e determinação.

Energia é algo que não tem definição, embora se saiba que é ela que possibilita a execução de algum tipo de trabalho, seja ele físico ou mental.

Do ponto de vista da Física, existem muitos tipos de energia: elétrica, mecânica, eólica, química, nuclear sendo que suas fontes podem ser a água, o vento, o petróleo, o sol, etc. A água fazendo girar uma turbina produz energia elétrica, por exemplo.

O que é importante ressaltar é que sem energia nenhum trabalho é produzido. Quando a energia é transferida para um objeto, algum tipo de trabalho é realizado. O trabalho nada mais é do que uma transferência de energia. Ex.: para movermos um corpo, necessitamos que alguma energia seja a ele transferida para a realização do movimento.

Para que nosso corpo realize todas as suas funções biológicas, é necessário, também, energia. E a principal fonte é aquela que nos chega através dos alimentos. São os alimentos que ingerimos que, depois de processados, vão gerar a energia necessária para que a pessoa realize movimentos ou movimente outros corpos.

Mas não basta apenas nutrir o corpo. Necessitamos também nutrir nossa mente e nosso espírito para que possamos realizar um trabalho eficaz, não apenas no que diz respeito ao físico.

Talvez você não se dê conta. Mas atletas de alta performance tem, além de uma preparação física, uma preparação mental, o que é de muita importância para se alcançar os resultados desejados e colocá-los sempre no pódio.

Lembro-me que, há muito tempo atrás, nos anos 70, foi lançado um livro chamado The inner game of tennis, de autoria de W. Thimothy Gallwey que tratava de como as atitudes mentais poderiam aumentar e melhorar sua performance no jogo. Para se ter uma ideia, este livro vendeu mais de um milhão de cópias apenas nos Estados Unidos. Ele também escreveu outros livros sobre The inner game of… e hoje, é considerado um dos palestrantes mais renomados do mundo.

Talvez você se lembre da frase mens sana in corpore sano (mente sã em corpo são), mas, ao agregarmos aquilo que diz respeito à nossa espiritualidade, lembro o ditado que diz: põe todo o teu Ser (corpo, mente, alma) naquilo que estás fazendo agora.

Alimentação funcional, atividade física e sono reparador são alguns exemplos para nutrirmos nosso corpo.

Para alimentarmos a mente, ficam as dicas de meditação e relaxamento. Além disso, termos uma mente aberta ao conhecimento (leitura, vídeos, etc.), flexibilidade e resiliência para enfrentar os obstáculos e dissabores e procurar sempre o lado positivo das coisas faz a mente se expandir através de mais e mais conexões nervosas no cérebro.

Já o espírito pode ser alimentado com o poder da fé, do entusiasmo, da oração e do respeito e amor ao próximo, independentemente de sexo, ração, classe social, cultura e religião.

Quando corpo, mente e espírito trabalham de forma conjunta e equilibrada o trabalho resultante será, no mínimo, de qualidade superior ou excelente.

Por isso, vigie sempre o seu sentir (espírito) e o seu pensar (mente) para que seu agir (corpo) seja sempre o melhor.

Finalizo lembrando dois ensinamentos. Um atribuído ao líder indiano Gandhi e o outro ao filósofo e líder espiritual Buda.

O primeiro afirmava: “mantenha seus pensamentos positivos, porque seus pensamentos tornam-se suas palavras; mantenha suas palavras positivas, porque suas palavras tornam-se suas atitudes; mantenha suas atitudes positivas, porque suas atitudes tornam-se seus hábitos; mantenha seus hábitos positivos, porque seus hábitos tornam-se seus valores; mantenha seus valores positivos, porque seus valores tornam-se seu destino.”

O segundo afirmava: “a lei da mente é implacável. O que você pensa, você cria; o que você sente, você atrai; o que você acredita, torna-se realidade.

Tendo isso em mente, não ficam dúvidas, pelo menos para mim, que é a energia do sentir (alma, espírito) que fará seu trabalho se transformar em poiesis.

Esta TRANSformação (ir além da forma) certamente terá lugar através do DESenvolvimento (remover aquilo que te envolve, que te prende) de outras qualidades e competências, as quais serão temas de outros textos.

Já deu para perceber porque existem profissionais de diferentes naipes?

Já deu para perceber onde está a diferença?

Fava Consulting – Para viver com muito mais Qualidade


Fonte: http://favaconsulting.com.br/produtividade-de-energia/

quarta-feira, outubro 16, 2013

A alma é o segredo da produtividade: Trabalho x Poiesis

Autor: Dr. Luiz Roberto Fava

Pode ser que algum leitor ou alguma leitora, ao ver o título acima, possa pensar:

- Chiiii!!! Lá vem mais um…

Mas, se eu perguntar a esta mesma pessoa se o seu trabalho a deixa animada e ela responder que sim, provavelmente ela não conhece a origem da palavra ALMA.

ALMA é uma palavra que tem origem no termo latina ANIMA, aquilo que é responsável pelo movimento, aquilo que dá vida, o princípio vital, o que anima o corpo, o fôlego da vida ou a patê imaterial de um Ser.

Também pode significar razão, bom senso, intenção, disposição, vontade, paixão, desejo, inclinação.

Considerando seus significados acima, ALMA é algo intangível, algo que não pode ser medido, pesado, quantificado. Entretanto ela poderá ter um papel extraordinariamente importante nos resultados da sua atividade ou profissão, ou seja, da sua produtividade. E isto, independentemente de qual seja tal atividade.

Se você trabalha com alma ou põe sua alma em tudo aquilo que você faz, provavelmente os significados citados acima fazem parte integrante do seu cotidiano laboral.

Infelizmente, o que se percebe, e os estudos demonstram, é que a maior parte das pessoas está infeliz no trabalho. Seja pela cultura organizacional, seja pelas pessoas com as quais ela é obrigada a conviver, seja pela carga de responsabilidades ela é obrigada a assumir, seja por ter escolhido a profissão errada, etc.

Para muitos, trabalhar significa ter uma vida sacrificada, maçante, um castigo, um fardo a ser levado nas costas, carma, etc.

A palavra trabalho vem do latim tripalium, um instrumento de tortura constituído de três paus (daí o nome latino) enterrados no solo e onde eram colocadas as pessoas que seriam submetidas a algum tipo de tortura.

A evolução do trabalho em sociedade também nos leva a aspectos negativos como a escravidão e a servidão, ou seja, um explorando o outro.

Talvez esta visão é que leva a maioria das pessoas a pensar que, ao se aposentar, ao parar de trabalhar, terá condições de realizar todos os seus sonhos que foram abandonados ou deixados de lado em função de um trabalho que só lhe gerou monotonia, rotina e, acima de tudo, infelicidade.

David Whyte nos ensina que “a relação do Ser Humano com o trabalho pode ser inocente, fatalista, gananciosa, sem entusiasmo, cínica, desinteressada, obsessiva e mesmo de luta pelo poder. Também pode ser abnegadamente madura, reveladora e fonte de vida; madura no sentido abrangente, e fonte de vida na forma de retribuir ao outro ou à sociedade o quanto recebeu.”

E se você, caro leitor ou leitora, pensar bem, chegará à conclusão, como eu, que não há como fugir do trabalho. Afinal de contas, é por causa dele que você se sustenta, paga suas contas, se diverte, se desenvolve, viaja e adquire maturidade e experiência.

Provavelmente as pessoas que se dizem infelizes no trabalho talvez não atentaram para uma série de fatores que as levem a ser felizes no trabalho e mudar sua perspectiva, inclusive, de vida.

A primeira dica para ser feliz no trabalho é se autoconhecer. Autoconhecimento é a base de tudo. Começando por se ter a consciência que precisamos administrar oito áreas que carregamos dentro de nós mesmos, desde nosso nascimento até nossa morte, e sobre as quais venho me referindo já há algum tempo. Apenas para lembrar e reforçar tais áreas são: física, emocional, intelectual, profissional, financeira, lazer, relacionamentos (inclui a família) e espiritual.

Nossa qualidade de vida integral baseia-se em equilibrar estas oito áreas (o que é feito através de nossas escolhas) de tal forma que elas se integrem e interajam entre si de forma positiva.

Sem uma boa dose de autoconhecimento, os acontecimentos diários acabam se misturando em nossa mente e acabam gerando pensamentos e atitudes explosivos, irados, raivosos, mesmo em pessoas que não tenham “pavio curto”.

Autoconhecer-se, em suas oito áreas, é um processo que exige muita atenção sobre si mesmo e, em casos, extremos, ajuda externa como um coach, um psocólogo ou um psiquiatra.

Com relação ao trabalho tido como fardo, castigo, carma, ou seja lá o que for, Cortella nos ensina que devemos substituir a palavra “trabalho” por ‘poiesis”.

Tal palavra tem origem grega e significa, segundo o autor, “minha obra, aquilo que faço, que construo, em que me vejo”.

Exemplos: seus filhos, os livros que você escreve, o jardim que você planta e cuida, uma casa que você constrói, enfim, aquilo que você faz e se vê como uma obra sua.

Isto é poiesis.

Você se reconhece naquilo que você faz. O produto final é o SEU produto.

Quando você simplesmente trabalha e você não se vê naquilo que você faz, talvez esteja aí uma das razões de sua infelicidade. Você pode estar trabalhando apenas para sobreviver e pagar suas contas.

E isto pode deixa-lo muito, muito desanimado, ou seja, sem alma.

Já percebeu onde eu quis chegar? Então responda a seguinte pergunta: qual a influência que o trabalho está exercendo sobre mim, como Ser Humano Integral?

Para você, sua atividade é trabalho ou é poiesis?

Fonte: http://favaconsulting.com.br/produtividade-trabalho-poiesis/

quarta-feira, setembro 18, 2013

Líderes, somos grandes

Autor: Professor Paulo Sergio

As empresas têm projetos grandes, negócios grandes, por isso, também precisam de pessoas grandes trabalhando, não no tamanho, mas, na competência e no coração disposto a fazer somente o melhor. Como líderes, somos capazes de criar isso na equipe? Claro que sim. Somos campeões, portanto, precisamos formar campeões, e, não vejo melhor maneira para isso do que exemplos.

Como líder, nosso discurso para a equipe precisa ser: “não temos razão para não cumprirmos nossas tarefas, nossos compromissos, nosso trabalho. Tudo precisa andar em sintonia, com perfeição, ainda que ela seja impossível de conquistar, correr atrás não é”.

Se temos gente competente na empresa, só é necessário ensinarmos quem ainda precisa aprender, e fazer cada um que está sob o nosso comando atravessar a ponte, que liga cada um ao sucesso. E o que é sucesso, líderes? Nada que eu possa dizer a vocês, afinal, sucesso é o que você acha que é e pronto. Por isso, nosso dever é ajudar as pessoas que estão conosco a definirem quando se acharão um sucesso, e, confesso que a melhor maneira para isso é ensiná-las a doar a alma no que fazem agora.

Cada líder precisa reconhecer que é capaz de mudar o destino das pessoas. Gente que não tinha dinheiro sequer para comprar uma peça de roupa, hoje, graças a oportunidade que, como líderes, abrimos, consegue pôr pão à mesa, vestir-se bem e realizar sonhos. Elas não nos devem nada, tampouco nós devemos alguma coisa a elas. Elas dão o melhor, e nós procuramos reconhecer o que fazem. Claro que a gratidão é o melhor alimento para a alma humana, mas, se a esperarmos, sua irmã má, a ingratidão, pode nos causar danos. Por isso, temos que ser os melhores e dar o nosso melhor apenas por que isso está em nosso DNA…é isso que nós líderes temos obrigação de ensinar a quem quer se tornar um campeão na vida e na profissão.

Cobrem, exijam, solicitem, não aceitem nada menos do que o melhor de quem estão liderando, aliás, é o que se espera de um líder. Não deixem que as pessoas também aceitem delas mesmas algo diferente do melhor.

Vamos brilhar, vamos correr, saltar, escalar…vamos em frente, sempre em frente. E precisamos das pessoas certas nos lugares certos, recordando que, se algo der errado, a culpa é nossa, não das pessoas, afinal, como sabem, TODO ERRO DE UMA EMPRESA É UM PROBLEMA, EM ALGUM PONTO, DE LIDERANÇA.

Vamos firme, reconhecendo que errar é humano, mas, acertar é mais humano ainda. Chamem que lideram e criem esse espírito da liderança: SÓ O MELHOR, nada mais, nada menos.

Para o alto e avante, como diria…(não lembro o nome do desenho que diz isso, acho que é o buzzlightyear, ou o super-homem).

Grande abraço, fique com Deus, sucesso e felicidades sempre!


Fonte: http://ogerente.com.br/rede/recursos-humanos/lideres-empresas-equipe/

sexta-feira, agosto 30, 2013

O que torna recrutadores realmente bons?

Autor: Tim Sackett

Eu fui lembrado na semana passada de que o recrutamento é muito difícil.

Não, não é difícil publicar uma vaga em seu site e esperar por um currículo que você sequer vai olhar direito e apenas passar adiante para o gerente responsável pela contratação. Isso não é difícil.

Recrutamento é difícil quando se trata de encontrar o talento que realmente não quer ser encontrado e não tem vontade de ir trabalhar para a sua cultura ruim e gerentes de baixa qualidade que mudam pessoas de posição constantemente – é aí que o recrutamento é difícil!

O que separa o bom do mau recrutamento

Eu acho que existem três grandes diferenças que separam o bom recrutamento do mau recrutamento. Eles elas:

1. Bons recrutadores têm a capacidade de mudar sua mentalidade sobre uma oportunidade antes mesmo de discutir dinheiro. Recrutadores ruins conduzem o recrutamento com o dinheiro. Bons recrutadores acreditam em suas organizações, acreditam na posição, e acreditam no gerente de contratação como um grande líder. Em seguida, eles tornam você um crente!

2. Bons recrutadores sabem suas rejeições antes de você conhecê-las e as soluciona antecipadamente. Relocação é provavelmente uma das mais difíceis que vem à mente, especialmente quando há um cônjuge que não quer a mudança (que é como criptonita para um recrutador!). Conseguir alguém para se mudar para uma nova posição, uma nova empresa, uma nova cidade – quando eles já são um grande talento com uma grande empresa – exige um recrutador com uma excepcional capacidade de convencer os candidatos. Isto se torna o momento “é por isso que você precisa estar aqui, agora mesmo” que os grandes recrutadores propõem, ao invés de simplesmente desligar o telefone e ligar para o próximo candidato.

3. Bons recrutadores sabem como cavar fundo e “se sujar” e gostam de ficar sujos. Vamos encarar: explorar o banco de dados da Catho não é recrutamento. Eu posso facilmente encontrar uma pessoa administrativa que cobra R$ 10/hora que pode fazer esta pesquisa, e ele será realmente mais engajado em fazê-lo! Bons recrutadores amam o processo de busca. Sim, ela pode ser frustrante e dolorosa, mas quando você descobre a joia escondida, realmente vale a pena o trabalho!

Por que bom recrutamento é inestimável?

Os últimos quatro ou cinco anos deram-nos um ambiente onde os recrutadores mais jovens que entram no mercado precisam que ser bons. Eles só tinham que estar presentes. Estar presente não é uma qualificação, necessariamente, para se tornar um bom recrutador. A elevada taxa de desemprego global e um baixo número de empregos disponíveis dá a estes jovens recrutadores uma grande quantidade de candidatos, e geralmente candidatos qualificados também.

Isso não faz de você um bom recrutador, isso faz de você um bom “filtrador” de resultados de busca. Em muitas indústrias, estamos agora enxergando novamente o valor de bons recrutadores, na medida em que certos mercados de trabalho estão se abrindo rapidamente, e os candidatos, mesmo os ruins, já não estão disponíveis.

Bom recrutamento é de valor inestimável para uma boa unidade de Recursos Humanos, e o recrutamento ruim é a maneira mais rápida para sua equipe de Recursos Humanos perder credibilidade com a liderança da empresa.

Fonte: http://recursosehumanos.com.br/artigo/recrutadores-talentos-contratacao/

terça-feira, julho 30, 2013

Criticando com Inteligência

Autor: Bruno Soalheiro

Seria ingenuidade pensarmos que em nossa vida não iremos nos deparar com situações nas quais teremos que dizer às pessoas que elas agiram de forma, digamos, inadequada.

Pode ser relativo a uma situação de trabalho, numa reunião de condôminos ou mesmo durante uma celebração entre amigos ou família. O fato é que algumas vezes devemos falar, não há outro jeito.

Mas como fazê-lo sem criar confusão ou gerar ressentimentos?

Nunca é fácil sermos alvo de alguma crítica, e são raras as pessoas que sabem aceitá-las com maturidade e ponderação, assim como são raríssimas aquelas que sabem fazê-las sem ofender ou magoar.

Notem que não estou falando aqui do famigerado feedback, que é o ato de darmos ao outro a oportunidade verdadeira de conhecer o que pensamos a seu respeito em dada situação e ponderarmos sobre mudanças adequadas.

Falo da crítica pura, daqueles momentos em que não temos exatamente o que sugerir ou discutir, mas queremos – e precisamos – dar um toque no sujeito.

A técnica é esta: Critique o comportamento, e não a pessoa. A diferença é assustadora!

A forma como verbalizamos nossas opiniões tem muito a ver com a qualidade do que conseguimos em nossa vida, e procurar emitir opiniões claras e circunscritas sobre “eventos específicos” nos permite uma comunicação muito mais clara, objetiva, e principalmente menos agressiva.

Frases que tendemos a dizer, como: Você é mal educado! Você é grosso demais! Você é isso… Você é aquilo… são pouquíssimo úteis pelo fato de resumirem toda a existência da pessoa a um comportamento específico seu. E é genérico demais, não define o evento.

Já criticar o comportamento significa algo como dizer: “Você ontem, naquele momento, em tal situação, se comportou desta e daquela forma desagradável!” Ou ainda: “Sua reação neste momento foi assim, e não foi muito adequada!”

Percebam que isto é totalmente diferente de dizer: “Você é!”. Quando dizemos apenas “Você é.” não só irritamos a outra pessoa (que afirma claramente não ser aquilo), como também deixamos de clarificar para ela o real motivo de nossa observação. Isto não leva a nada, a não ser a conflitos.

Já quando apontamos claramente um “comportamento observável e circunscrito” fica difícil para a própria pessoa negar o fato e entrar em defensiva. Pois além de evidenciarmos o ocorrido, não estamos criticando quem ela “é”, e sim o que ela “fez” em um dado momento de sua vida.

As pessoas agem por meio de comportamentos, e não através de “ser algo” simplesmente, mesmo porque, mudamos o que somos a cada instante de nossas vidas.

Prestando um pouco de atenção você poderá perceber claramente o comportamento específico que não foi mais adequado em dado momento e pode dirigir suas observações a ele e não à pessoa como um todo.

Eu sei, parece uma simples e boba questão de palavras! Mas faz uma diferença que você nem imagina.

Experimente!

Fonte: http://fatordesucesso.com.br/criticando-com-inteligencia/

quarta-feira, junho 19, 2013

Iniciativa, hesitação e acabativa

Aprenda a usar a proatividade, combater o imobilismo e finalizar projetos iniciados

Autor: Tom Coelho

“Antes de iniciares a tarefa de mudar o mundo,dá três voltas na tua própria casa. (Provérbio chinês)

A reclamação é uma prática arraigada em todas as organizações. Poderia ser um instrumento de busca do aperfeiçoamento contínuo, mediante a sinalização de aspectos ineficientes e a proposição de ações corretivas. Porém, apresenta-se como um mecanismo de defesa, de transferência de responsabilidades ou, mais ainda, de culpabilidades. Apontamos o dedo para outra pessoa ou departamento e, com isso, justificamos nossas próprias deficiências além de desviarmos as atenções para outro alvo.

Uma empresa é um organismo vivo, sinérgico, sistêmico, no qual um departamento depende dos demais, o trabalho de um colega tem impacto sobre o desempenho dos outros. É por isso que a palavra “organismo” é bem aplicada. Porque se trata de uma instituição que se organiza.

Assim, fazer a diferença em seu ambiente de trabalho trará benefícios não apenas a você, mas a toda sua equipe. E a iniciativa é uma das mais importantes competências a serem desenvolvidas e praticadas em sua trajetória pela superação.

A iniciativa representa a capacidade de identificar e buscar oportunidades. Está associada ao comportamento proativo e, por conseguinte, em oposição imediata à hesitação, este inimigo sorrateiro que nos faz adiar projetos, cancelar investimentos, protelar decisões. Ao combatermos a hesitação, corremos mais riscos, podemos experimentar mais insucessos, mas jamais ficaremos fadados à síndrome do “quase”, do benefício indelével da dúvida do que poderia ter sido “se” a decisão tomada fosse outra.

O profissional dotado de iniciativa antecipa-se aos fatos, realizando atividades antes de ser solicitado ou forçado pelas circunstâncias. Conjuga os verbos “fazer”, “agir” e “executar”. Aproveita situações conjunturais para atender rapidamente novas demandas ou nichos. Como pioneiro, obtém resultados concretos e mais significativos antes dos demais. Surpreende, empolga, contagia, encanta.

Porém, a iniciativa hoje não viceja sozinha, mas deve estar acompanhada de seu par, a acabativa, neologismo para simbolizar a habilidade de finalizar tarefas iniciadas. Na ausência da acabativa, tornamo-nos apenas filósofos, teorizando, conjecturando. Não são raros aqueles que iniciam atividades e que não as concluem. Projetos arquivados, livros lidos pela metade, diálogos interrompidos sem conclusão, sonhos de toda uma vida abandonados como se fossem de uma única noite de verão.

Por isso, cultive a coragem. Coragem para refletir e se conscientizar. Coragem para ter o coração e a mente abertos para internalizar o autoconhecimento adquirido. Coragem para agir e mudar se preciso for.

Lembre-se de que iniciar é preciso. Mas algo só termina, quando acaba.

Fonte: http://www.administradores.com.br/artigos/cotidiano/iniciativa-hesitacao-e-acabativa/71272/

Texto sugerido por: Gilles B. de Paula @gillesdepaula

quinta-feira, junho 06, 2013

Inteligência Emocional: desenvolva esta competência

Identificar, lidar e controlar as próprias emoções, pontos fundamentais de quem busca sucesso profissional

Autor: www.ibccoaching.com.br

No trabalho, assim como nas relações que mantemos em nossa vida pessoal e social, saber reconhecer e lidar com as emoções e suas consequências é um processo continuo que nos confere um grande diferencial. Nesse sentido, ao falarmos em Inteligência Emocional, a evidenciamos como um ponto forte a ser trabalhado e, para muitos especialistas, ela é mais importante do que o Quociente de Inteligência, o chamado (QI).

A Inteligência Emocional (IE) é uma característica mensurável que diferencia o nível de performance, de uma pessoa tanto na empresa, em suas relações afetivas e interpessoais quanto em família e sociedade.  Para os psicólogos americanos Peter Salovey e Jonh Mayer, esta inteligência pode ser definida como a capacidade de perceber e exprimir a emoção, assimilá-la ao pensamento, compreender e raciocinar com ela, e saber regulá-la em si próprio e nos outros.

 Nesse sentido a Inteligência Emocional abrange cinco áreas específicas, representadas por:

  • Autoconhecimento emocional: capacidade de reconhecer um sentimento quando ele ocorre; 
  • Habilidade de lidar com seus próprios sentimentos, adequando-os a cada situação; 
  • Automotivação: consiste em motivar-se e dirigir as emoções a serviço de um objetivo, mantendo-se focado neste; 
  • Reconhecimento das emoções de outras pessoas; 
  • Habilidades nos relacionamentos interpessoais.

 Emoções x Resultados

Sempre lidamos com sentimentos distintos em relação aos acontecimentos, e no ambiente corporativo, as respostas a eles são exigidas de forma imediata. De que forma você lida com a autoridade de seu superior? Como recebe ordens e as processa? Como lida com um feedback negativo? Quem é você, emocionalmente no trabalho, e que tipo de relacionamento interpessoal você mantém com seus colegas?

Se você trava diariamente uma batalha interior com suas emoções, se sofre com reações incompatíveis com o ambiente, sua profissão e vida, como um todo, por certo não deve estar usando seus sentimentos a seu favor. E pior, se suas atitudes fazem de você um profissional limitado, é hora de rever suas posições e começar a trabalhar sua inteligência Emocional.

Existem pessoas que se sobressaem neste campo, e no ambiente de trabalho, exploram a IE com maestria. Estas são hábeis em controlar sentimentos ruins, não os demonstrando; capazes de fazer uma avaliação correta do cenário; são confiantes e focados nos objetivos, a exemplo de uma promoção; tem consciência de suas capacidades e habilidades e as usam ao seu favor; se adaptam facilmente ao ambiente e as necessidades; são organizadas e comunicativas e também, sabem conduzir relacionamentos de forma empática e harmônica com os colegas e superiores, se destacando entre os demais.

Catalisar os sentimentos em atitudes positivas, fazer uma auto-observação, para identificar limitações e trabalhar de modo a minimizá-las sucessivamente, são prerrogativas para o uso inteligente das emoções. E o gerenciamento delas cabe a você. Somos responsáveis por tudo que nos ocorre, se optamos por trabalhar as emoções transformando-as em atitudes maduras, seguramente oportunizaremos um melhor desempenho, seja na vida profissional ou pessoal. 

Tudo depende do enfoque, e de como externamos nossos sentimentos, que são raios-X de quem somos, e de como nos habituamos a responder a cada situação.   Colabore com sua carreira, aperfeiçoe suas emoções, invista na sua Inteligência Emocional.

Fonte: http://www.administradores.com.br/noticias/carreira/inteligencia-emocional-desenvolva-esta-competencia/76376/

Texto sugerido por: Gilles B. de Paula @gillesdepaula

sexta-feira, março 15, 2013

A arte de construir e liderar equipes vencedoras

Autor: Evaldo Costa

Em meus quase quarenta anos de experiência profissional, em que já visitei empresas em mais de 40 países e prestei consultoria à varias organizações em todo o território nacional, tenho observado claramente duas características predominantes de liderança empresarial.

Uma é o líder de coração frio, instalado e isolado em uma confortável sala. Finge ouvir o que as pessoas dizem e, em alguns momentos, até pede opinião aos seus colaboradores. Porém, como todos sabem que ele não admite ser contrariado, não vai querer se desgastar e correr o risco de ficar marginalizado. Logo, evitam o confronto se calando ou, se for do tipo “puxa saco”, diz aquilo que o “encastelado” deseja ouvir.

Vaidoso, esse tipo de “líder” adora ser bajulado, e mantem a distância de todos aqueles que “não fazem o seu jogo”. É ciumento e pensa que todas as boas ideias são aquelas que defende. Logo, se há uma boa ideia, mas não foi anunciada por ele, pode ter certeza de que já nasceu morta.

Esse “líder” na verdade é um tipo chefe durão do tempo em que se “mandava quem podia e obedecia quem tinha juízo” com falso discurso de modernidade. Recorrendo a força do cargo e a ameaças de demissão ele pode até conseguir a obediência dos subordinados , mas jamais o seu respeito e admiração.

O que “líderes” que agem assim não percebem é que ele está tentando se passar por alguém que não é. Como não se pode executar consistentemente algo diferente de como verdadeiramente somos, eles acabam cedo ou tarde sucumbindo da pior forma possível. E quando isso ocorrer, serão muitos disputando a sua jugular.

O segundo tipo de líder que identifico é o generoso. Ele tem um grande interesse pelas pessoas que trabalham para ele. Constrói equipes capazes de ser mais sensíveis às necessidades dos outros e motiva a todos a superar as expectativas e desejos dos clientes.

São fortemente alicerçados na integridade, aqui entendido como sendo quem você verdadeiramente é, uma medida de seu caráter e, consequentemente, o fator determinante no seu comportamento. Pois, sabe muito bem que para obter sucesso e manter-se no topo é preciso agir com ética, que nada mais é do que o resultado de nossa integridade.

Normalmente, ele é uma pessoa simples e humilde. Observador, este tipo de líder sabe muito bem avaliar o contexto histórico, geográfico, personalizado em que está inserido. Sabe que o seu comportamento irá influenciar outros, daí a razão de suas ações serem contextualizadas.

Líderes assim são admirados por todos e não precisam recorrer a ameaças para conseguir o que desejam. Naturalmente, geram boas energias para si e todos aqueles com quem interage. O resultado é a conquista de uma multidão de admiradores dispostos a colaborar para que ele consiga todas as coisas que o dinheiro pode comprar e as que ele não poderá comprar, também.

Pense nisso e ótima semana.

Fonte: http://ogerente.com.br/rede/recursos-humanos/liderar-equipes-vencedoras/

segunda-feira, março 11, 2013

Para cada problema complexo existe uma resposta clara, simples e errada

Autor: Jairo Siqueira

O título deste artigo é uma frase atribuída ao jornalista americano Henry L. Mencken, que nos remete a uma abordagem muito comum, tanto no trato dos problemas pessoais, como no trato problemas e desafios nas organizações. Esta abordagem equivocada na solução de problemas resulta da análise superficial e tendenciosa da situação, que não consegue ir além dos sintomas e identificar as causas fundamentais do problema. Equívocos semelhantes estão presentes nas abordagens de oportunidades de inovação e na melhoria da qualidade e produtividade.

Não resolva o problema errado

Talvez o primeiro passo para se chegar a uma solução correta e eficaz seja o reconhecimento que os problemas costumam se apresentar de forma dissimulada. Ou seja, o que pensamos que seja o problema pode não ser o problema real.
Na década de 1950, o transporte marítimo enfrentava sérios problemas causados pelos custos elevados que ameaçavam seu futuro. Os especialistas em transporte marítimo concentraram seus esforços para tornar os navios mais econômicos durante as viagens entre portos. Apesar de investirem em navios maiores, mais rápidos e na redução da tripulação, os custos continuaram a crescer. A solução somente surgiu com uma abordagem mais ampla do problema de custos elevados, analisando todo o processo de transporte marítimo, incluindo também as etapas de carga e descarga. A abordagem anterior tinha desprezado os elevados custos de espera nos portos para carga e descarga, agravado pelo congestionamento causado por navios maiores e mais rápidos. O uso de containers foi uma das medidas chaves para a solução do problema. Apesar do crescimento do mercado internacional nas décadas seguintes, os custos diminuíram cerca de 60%.
Porque demoraram tanto tempo para resolver o problema? Simples: ninguém se importou em questionar qual era o verdadeiro problema. Todos assumiram que a solução era navios maiores e mais rápidos, e não consideraram a redução do tempo de espera e de operação nos portos. O problema real só foi solucionado quando alguém fez as perguntas certas e examinou a situação sob diferentes perspectivas.
Você tem enfrentado dilemas que parecem impossíveis de serem resolvidos? Já tentou soluções que têm se revelado ineficazes? Se sim, talvez você não tenha feito as perguntas certas e tenha tentado resolver o problema errado. Talvez esteja faltando uma abordagem do problema sob novas perspectivas que revelem todas as sua nuances e resultem em ideias inovadoras.

Phoenix Checklist: como definir problemas e planejar soluções

No livro ThinkertoysMichael Michalko apresenta a Phoenix Checklist, uma engenhosa lista de perguntas usada para estimular o pensamento criativo na abordagem de problemas e desafios. Dado um determinado desafio, as perguntas do checklist podem ser usadas para penetrar no problema e ampliar seu entendimento. As perguntas forçam o solucionador de problemas a olhar o problema sob diferentes ângulos e a “pensar fora da caixa” (think outside the box).
checklist é dividido em duas seções: O Problema e O Plano. Use o checklist como uma base para montar sua lista pessoal de perguntas e siga os seguintes passos:
  1. Escreva seu desafio: isole o desafio ou problema que você deseja examinar e está empenhado em solucionar.
  2. Faça suas perguntas: use o chekclist para dissecar o desafio ou problema sob as diferentes maneiras que possa imaginar.
  3. Anote suas respostas: soluções, necessidades de informações, ideias para avaliação e análise, etc.
 PHOENIX CHECKLIST
O PROBLEMA
  • Por que é necessário resolver o problema?
  • Que benefícios terá pela solução do problema?
  • O que é desconhecido?
  • O que você ainda não compreende?
  • Que informação você tem?
  • O que não é o problema?
  • A informação é suficiente? Ou insuficiente? Ou redundante? Ou contraditória?
  • Você pode fazer um diagrama? Ou um desenho?
  • Quais são as fronteiras/limites do problema?
  • Você pode separar as várias partes do problema? Você pode descrevê-las? Quais são as relações entre as partes do problema?
  • Quais são as constantes (coisas que não podem ser mudadas) do problema?
  • Você já viu este problema antes?
  • Você já viu este problema de uma forma levemente diferente?
  • Você conhece um problema similar?
  • Pode pensar num problema familiar tendo incertezas iguais ou similares?
  • Suponha que você encontre um problema relacionado ao seu que já tenha sido solucionado. Você pode usá-lo? Pode usar o mesmo método de solução?
  • Você pode reformular a apresentação de seu problema? De quantas maneiras diferentes você pode apresentá-lo? Mais genérico? Mais específico? As regras podem ser mudadas?
  • Quais são as melhores, piores e mais prováveis conjecturas que você pode imaginar?
O PLANO
  • Você pode resolver todo o problema? Parte do problema?
  • Que solução gostaria de ter? Você pode desenhá-la?
  • Que parcela do desconhecido/incerto você pode determinar?
  • O que você pode deduzir da informação que tem?
  • Você usou toda a informação?
  • Você levou em consideração todos os conceitos e opiniões essenciais relacionadas ao problema?
  • Você pode separar os passos do processo de solução de problemas? Você pode determinar a correção de cada passo?
  • Que técnicas de criatividade você pode usar para gerar ideias? Quantas técnicas diferentes?
  • Você pode visualizar o resultado? Quantos tipos diferentes de resultados você pode visualizar?
  • De quantas maneiras diferentes você tentou solucionar o problema?
  • O que outros fizeram?
  • Você pode intuir a solução? Pode verificar o resultado?
  • O que deve ser feito? Quem deve fazê-lo? Como? Onde? Quando?
  • O que você precisa fazer agora?
  • Quem será responsável por isto?
  • Você pode usar este problema para resolver outro problema?
  • O que faz este problema único e diferente de qualquer outro?
  • Quais os melhores pontos de verificação para avaliar os progressos?
  • Como você poderá saber se foi bem sucedido?
A aplicação do checklist é como colocar o problema na palma de sua mão, manuseá-lo e examiná-lo sob diferentes ângulos. Você pode virá-lo de cabeça para baixo, olhar por cima, por baixo e pelos lados. Você pode se afastar e tentar ver o todo, ou se aproximar e examinar todos os detalhes importantes.
Texto sugerido por: Gilles de Paula

Fonte: http://criatividadeaplicada.com/2013/03/07/para-cada-problema-complexo-existe-uma-resposta-clara-simples-e-errada/