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sexta-feira, outubro 21, 2011

Quem inventou a primeira roda era um idiota

Autor: Ivan Postigo

O mundo está repleto de pessoas incomodadas, corajosas e determinadas, por isso o homem voa, vai ao espaço e explora as profundezas do mar.

Nesse processo revolucionário, transformador, a invenção revolucionando, inovando, modificando, está sempre presente.

É verdade que muita coisa foi criada sem qualquer finalidade.

Fosse você um homem pré-histórico, o que faria com uma roda?

Imagine entrar no acampamento ou na caverna virando aquele “troço”. E tentar encontrar um uso…

O que diriam as pessoas ou pensariam?

Acha estranho esse raciocínio? Pois saiba que o mouse, quando criado, não tinha utilidade, por isso ninguém lhe deu atenção!

Toda nova idéia encontra resistência até que se torne óbvia e sua rejeição pareça insensatez.

O carro, o rádio, o televisor, o avião, e muitas outras criações extraordinárias, sofreram ataques e rejeições.

Mulher jogando futebol? Sim, e não faz muito tempo que o fato causava espanto.

Há algumas décadas o homem comprava gelo, depois com os refrigeradores o fato se tornou estranho, mas hoje é comum.

A estranheza na criação se torna sensatez na aplicação.

Nikola Tesla, nascido na Croácia em 1856, homem de mente brilhante, faleceu em New York em 1943, aos 87 anos, literalmente quebrado, vivendo no hotel New Yorker, em uma sala que dividia com um bando de pássaros, que ele considerava seus únicos amigos.

A comunidade científica sempre o ignorou, bem como às suas idéias excêntricas.

Para o público em geral, ele era não só desconhecido como considerado ridículo. Não passava de um lunático cujos devaneios eram usados pelos tablóides sensacionalistas.

Nos quadrinhos do “Superman”, já em 1.940, desenhavam o homem de aço lutando contra raios da morte e terrores eletromagnéticos criados por um cientista louco chamado Tesla.

A história está mudando e será mudada. O verdadeiro legado de Tesla está sendo lentamente reconhecido.

Tesla já foi reconhecido como o inventor da lâmpada fluorescente, do tubo amplificador a vácuo, da máquina de raios X e, também, como o verdadeiro inventor do rádio, não Marconi.

Tesla, sua roda e uma atitude idiota:

Tesla tentou ajudar seu país na guerra em 1917.

Ele criou uma estação que emitiria ondas exploratórias de energia, permitindo que operadores determinassem com precisão a localização dos veículos inimigos, ainda distantes.

Todos no departamento de guerra riram e rejeitaram o “raio explorador” de Tesla.

Não demorou para a verdade vir à tona. A geração seguinte usou essa invenção para ajudar os aliados a vencer a segunda guerra mundial.

Aquilo que na época era considerado uma insanidade hoje se chama RADAR.

Assim é o homem, criativo e incrédulo.

Por essa razão, com tantos recursos para processamento, as empresas ainda se debatem e realizam muitos trabalhos manuais.

A falta de qualificação profissional não esbarra apenas no interesse, mas no descrédito. Treinar funcionários para quê, para que treinar?

Ao lúcido, ao expert, ao sábio não basta insistir e levar conhecimentos às empresas. É importante ter consciência que a arrogância nos impede aprender e a ignorância mudar.

Antes de se tornar óbvio, tudo é ridículo.

Sid Ceasar, ator, comediante, escritor, músico, atento aos fatos disse: “O cara que inventou a primeira roda era um idiota. O cara que inventou as outras três, esse sim era um gênio”.

Quando tentar mudar algumas coisas na sua empresa, dê uma boa olhada se está levando todas ou apenas uma roda!

Fonte: http://ogerente.com.br/rede/gestao-empresarial/treinamento-qualificacao-profissional

sexta-feira, outubro 07, 2011

O dirigente e a solidão do poder

Autor: Denis Mello

Ernest Hemingway foi um dos maiores escritores do séc XX. Dentre suas obras monumentais, “Por quem os sinos dobram” tem seu lugar garantido na literatura mundial. Virou peça de teatro, filme com Ingrid Bergman e foi o livro de cabeceira de toda uma geração pós-guerra.

Ironicamente, a passagem mais conhecida do livro não é de Hemingway. O famoso parágrafo de abertura é de John Donne, escrito algumas décadas antes: “Nenhum homem é uma ilha. A Europa é um continente. Quando algum torrão de terra se desprende, a Europa fica menor. Do mesmo modo, quando algum homem morre, me sinto diminuído, porque faço parte do continente da raça humana. (…) Por isso, não me pergunte por quem os sinos dobram. Eles dobram por você.”

Esse trecho sempre me vem à memória quando converso com dirigentes de empresas e ouço deles um desabafo recorrente: a solidão do poder.

Não importa se ele tem dezenas, centenas ou milhares de pessoas sob o seu comando. Muitas vezes ele se vê só em suas decisões, com o peso do mundo sob suas costas, como um Atlas mitológico de gravata.

E, como todos sabemos, quando enfrentamos um problema e não temos ninguém para dividir nossas incertezas, o problema assume proporções irreais, assim como a sombra de um objeto que se agiganta na parede quando o aproximamos de um foco de luz.

Por que essa solidão ocorre com tanta freqüência? Na minha opinião é porque, internamente, esse dirigente não consegue ouvir opiniões isentas. Quando reúne a diretoria ou uma equipe para discutir questões agudas, encontra, geralmente, advogados em causa própria. Afinal, para eles, mais importante do que confrontar idéias é não correr o risco de perder influência e prestígio.

Então, o problema reside na diretoria ou no staff? Absolutamente em nenhum dos dois. A origem está na maneira como as estruturas hierárquicas são construídas. O problema está no sistema e não nas pessoas. Afinal, bajular é uma instituição culturalmente aceita e politicamente tolerada por muitos que chegam ao poder.

O sistema não ajuda a equipe a ter uma visão do todo, a se sentir parte integrante do continente, a ter consciência do seu papel e da sua importância na estrutura. Todos se sentem torrões de terra dispensáveis, que a qualquer momento podem ser desprendidos. Por isso, se agarram fortemente aos seus cargos no primeiro tremor de terra de uma reunião com a direção da empresa.

O conselho que sempre dou a esse dirigente é que estimule as opiniões e promova o confronto saudável de idéias. É bem provável que você esteja comandando um grupo vencedor que só precisa de espaço para se expressar, sem medo. Para que você também possa cobrar resultados de forma mais eficiente.

Lembre-se que o líder não é aquele que dá ordens, mas aquele que desperta iniciativas e forma outros líderes.

O que estou propondo não é fácil. É um processo que exige desprendimento, porque vai expor as falhas da estrutura e talvez, dos próprios dirigentes.

Mas vale a pena.

Faça isso e as sombras do medo e da insegurança desaparecerão.

Fonte: http://ogerente.com.br/rede/recursos-humanos/gestao-de-pessoas-lideranca

quarta-feira, outubro 05, 2011

Escolhas conscientes para uma carreira de sucesso

Autor: Wellington Moreira

É fundamental que as pessoas façam escolhas conscientes para suas carreiras e se mantenham focadas no alcance dos principais objetivos que estabeleceram para si.

Li uma entrevista recente com o canadense James Cameron, diretor e produtor cinematográfico responsável por sucessos como O Exterminador do Futuro, Titanic e Avatar. Quando perguntado sobre o seu próximo projeto, ele afirmou: “Quantas revoluções uma pessoa pode desencadear ao longo de sua vida? Eu trato de consolidar a revolução 3D. Por isso me empenho tanto.”

Cada vez mais as pessoas estão realizando inúmeros projetos em seu cotidiano de trabalho, mas poucas conseguem se manter focadas naquilo que é relevante para suas carreiras ou que lhes possibilitará deixar um legado nas empresas em que atuam.

Mas, por que isto é comum? Primeiramente porque nem sempre elas têm um propósito claro para as suas trajetórias profissionais, como ocorre com James Cameron, afinal de contas são tantas as opções que escolher torna-se uma tarefa complexa, desagradável e comprometedora. Assim, muitas preferem nem pensar neste assunto e seguem cantando: “Deixa a vida me levar…”

Profissionais preocupados por se manter em movimento e que deixam de refletir porque – e para quê – correm o tempo todo, sem avaliarem que ao final talvez nem tenham saído do lugar. “Mas, pelo menos abriram uma cova!”, algum engraçadinho poderia sugerir. Esforço e energia jogados fora.

Invista seu precioso tempo para responder a algumas perguntas. A primeira delas: “Aonde você quer estar daqui a dez anos?” A partir daí será muito mais fácil distinguir o que é relevante daquilo que não tem importância alguma e defina metas-chave para a consecução deste seu objetivo final.

A segunda: “Você tem condições de chegar lá?” É decisivo avaliar até que ponto seu propósito é alcançável, pois algumas pessoas definem para si objetivos inatingíveis e vivem frustradas ou senão estabelecem metas sufocantes de curtíssimo prazo que as escravizam, sem saberem que a caminhada também precisa ser prazerosa. Ou seja, leve em conta suas competências e avalie se o tempo exigido para concretizá-las está sendo mensurado corretamente.

Por fim, o terceiro questionamento: “Você está disposto a sofrer as consequências de sua escolha?” Ao definir objetivos você se depara com a necessidade de renunciar a várias coisas que se tornam incompatíveis com o foco requerido pelo seu propósito maior. Isto explica porque a frustração muitas vezes é intrínseca à tomada de decisão consciente e muita gente desiste de suas escolhas durante a caminhada.

Quando você sabe para onde quer ir, percebe-se em movimento nesta direção e está bem resolvido com as renúncias necessárias para o alcance de seus objetivos, pode ter a certeza de que é um profissional em carreira ascendente.

Só tome o cuidado de compatibilizar seus objetivos profissionais àqueles estabelecidos para outros campos da vida, como o familiar e o financeiro, a fim de que o custo para atingir seu cume não seja caro demais e depois algum tempo você possa perceber que não valeu a pena chegar tão longe.

Fonte: http://ogerente.com.br/rede/carreira/escolhas-carreira-de-sucesso