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sexta-feira, julho 29, 2011

Dicas básicas para enfrentar negociações difíceis...

Autor: Prof. Menegatti

Existe uma história de um homem que deixou dezessete ca­melos para seus três filhos. Ele deixou metade dos camelos para o filho mais velho, um terço para o filho do meio e um nono para o filho mais novo. Os três tentaram fazer a divisão da he­rança, mas não conseguiram chegar a uma solução.


Os filhos pediram ajuda a uma velha sabia. Depois de estudar o problema, a sabia disse: “Vejam o que acontece se vocês pega­rem o meu camelo”. Assim os filhos ficaram com dezoito camelos.

O mais velho pegou a metade: nove. O filho do meio pegou um terço: seis. E o filho mais novo pegou um nono: dois. Nove com seis e mais dois é igual a dezessete. Sobrou um camelo, e eles o devolveram a sabia.
Todos nós já tivemos de enfrentar negociações difíceis com um chefe enfurecido, um cliente inflexível, um colega de trabalho ranzinza ou um adolescente insuportável. Sob pressão, mesmo pessoas simpáticas e sensatas podem transformar-se em pessoas intratáveis.

Nas próximas semanas, abordaremos dicas indispensáveis para que você possa examinar suas negociações por ângulos diferentes. Essas dicas foram retiradas de um dos maiores negociadores do mundo, William Ury diretor do curso de negociação em Harvard.

Tenho certeza que uma dessas dicas será seu décimo oitavo camelo!

Todos nós já tivemos de enfrentar negociações difíceis. Algumas ficaram empacadas ou não deram em nada, consumindo nosso tempo, tirando nosso sono. Situações como essas precisam de mais que simples técnicas de negociações.

Por trás dos ataques de seu cliente pode haver raiva e muita hostilidade. Por trás da posição inflexível pode haver medo e desconfiança.  Convencido de que ele está certo e você está errado, ele se recusa a ouvir seus argumentos.

Para vencer o não, você precisa superar todas as barreiras: emoções negativas, hábitos de negociação, o poder que ele demonstra possuir e a sua reação. Estes são alguns desafios com que você se defronta.

Quando ele insiste em manter sua posição, você quer rejeitá-la e afirmar a sua própria. Quando ele faz pressão, você tende a reagir com contrapressão direta. Contudo, ao tentar quebrar a resistência de seu cliente, você geralmente só consegue reforçá-la.


Fonte: http://ogerente.com.br/rede/gestao-empresarial/enfrentar-negociacoes-dificeis

terça-feira, julho 19, 2011

Prepare-se para ser um líder inovador

Autor: Não identificado

Agregar valor à humanidade e não apenas lucro aos acionistas faz parte das características deste líder

Ser um líder inovador é enxergar a empresa como um organismo vivo e não como uma máquina. É ter uma visão multidisciplinar e a qualidade de inovar na gestão da organização envolvendo quantos departamentos forem necessários, como Marketing e Vendas. É descentralizar todas as ações de suas mãos, gerenciar redes e pensar estrategicamente na busca por sucesso e, consequentemente, no lucro da empresa.

Este profissional não tem a sua vaga marcada no organograma da empresa, pois é escolhido graças a sua qualidade de trabalho, por saber potencializar, refinar e implantar ações, conforme explica o engenheiro Edson Fermann, consultor em Gestão Estratégica de Inovação da Indexare e ex-gerente de Inovação do Sebrae Nacional.

“O líder inovador tem a qualidade de juntar pessoas que querem fazer diferente. Consegue ver qualidade onde outros não veem. Atua na busca de pessoas que façam algo novo, que tenham capacidade de resolver problemas e agreguem valor”, afirma.

É qualidade imprescindível deste líder reconhecer que uma questão pode não ter apenas uma resposta certa. E, dentro deste novo cenário, definir quais respostas são viáveis para a devida aplicabilidade. Por meio de técnicas de pensamentos divergentes, permite liberar a criatividade nos demais funcionários, que não se sentem acuados, mas sim motivados para expressar ideias. “E, por meio das técnicas de pensamentos convergentes, vai para a seleção destas ideias. O líder inovador é um grande comunicador: sabe transmitir, lidar com desafios e oportunidades, e explanar bem. Recebe a equipe, cria ambiente e, olhando para o óbvio, descobre oportunidades”, destaca Fermann.

O líder tem que buscar inovação, pois, como na qualidade, é um fluxo contínuo que está sempre sendo aprimorado. Ações inovadoras fazem parte da estratégia da empresa. “Já está no DNA. Vai da liderança maior até o chão de fábrica”, acrescenta Fermann.

Uma organização inovadora tem produtos competitivos e, muitas vezes, não briga pelo preço e sim por fazer diferente e pela inovação. É sair do igual, de modo diferente e não necessariamente ser uma invenção. “A inovação é aquilo que o mercado acolheu como sucesso. Tem a ver com o lucro da empresa. E, por isso, faz parte da gestão da empresa”, comenta o engenheiro.

Atualmente, o papel do líder inovador é tão importante que precisa estar ligado diretamente à diretoria executiva ou presidência. “Muita gente quer encontrar no organograma da empresa uma caixinha para colocar a inovação. Não dá”, alerta Fermann.

Inovação pode estar em várias partes da organização, desde a produção ao estoque, passando pelo Marketing e Vendas, podendo ter projetos a curto, médio e longo prazos e implica em riscos, desde melhorias em processos até ações radicais, que ocorrem, muitas vezes, com a descontinuidade de um produto.

Hoje, entre as empresas brasileiras de destaque nesta área, estão a Embraer, Natura e Braskem, entre outras, que lançam produtos inovadores. “Elas têm um líder inovador. Já as multinacionais, como Apple, não sei se tem um ou alguns líderes inovadores pela complexidade das coisas. Têm empresas que nascem para ser líderes, outras seguidoras. Isso vai depender da organização delas”, afirma Fermann.

O líder vai inovar na organização, que precisa ser melhor, mais estruturada. Muitas vezes, inova no Marketing e traz ideias de demanda do mercado. Para ser líder inovador, não há uma escola. Ele vai se formando por sua experiência e a empresa precisa estar aberta a se recriar. De acordo com o especialista, o líder tem a virtude de ouvir, escutar e saber que não é o centro onde todas as ações vão ser discutidas.

“Ele cria ambiente para que as coisas aconteçam. Tem o dom de fazer a gestão de pessoas e de redes. Quando trabalha gestão de redes, abre mão de ser o centro, mas, como líder inovador, tem foco e busca resultados. Como a inovação está na estratégia da empresa, a empresa tem metas”, explica Fermann.

Este profissional entende que não precisa participar de todas as reuniões. O seu papel sempre será de gestão. Não é possível mais ser o centro porque não consegue estar em todo lugar ao mesmo tempo. Por isso, esses líderes têm que saber reunir equipe, criar ambiência. É um jogo. É rede de conhecimento e tem que ter foco.

Inovação está ligada ao sucesso. A regra do jogo é lucro e isso tem que estar claro para o líder. Este profissional não descansa nunca, pois sempre está compartilhando conhecimento. É um grande construtor de estradas: liga organizações e pessoas.

Cuidados

Ter um líder inovador é ainda uma questão nova nas empresas. Muitas vezes se confunde a ideia de que o profissional precisa ser PHD na mesma área de atuação da organização. Isso é um engano. “Como não será o centro, tem que ser alguém que entenda de gestão, saiba construir, motivar e liderar equipes. A formação dele? Não sei dizer. Pode ser administrador, engenheiro, sociólogo. O que mais interessa é a experiência de vida profissional”, destaca o consultor Fermann.

A empresa sem inovação em sua estratégia dificilmente será uma organização inovadora. Esta possui um portfólio de projetos envolvendo produto, processo organizacional e marketing. “Esse tipo de liderança não se impõe por questões hierárquicas, mas sim pelo seu modo atuante. É uma contínua atualização. Não ter medo de levar equipes para novas experiências. Pensa a todo momento fora de um quadrado”, informa o especialista em Gestão Estratégica de Inovação.

Sair do previsível 

Todo líder deve ser inovador, portanto, inovação é apenas uma das suas características, desenvolvida a partir de uma visão, um sonho, um foco a conquistar, que saia do previsível e vá muito além. Essa é a análise da professora da Pós-Graduação em Gestão de Pessoas da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), Fátima Motta.

“Ir além, no meu ponto de vista, é pensar no todo, ou seja, na organização, nos seus vários setores, na comunidade, no país, no planeta. Não vejo mérito nenhum em ser inovador e colocar em risco a vida dos seres humanos e do planeta, como alguns profissionais fizeram e continuam fazendo. O líder inovador consegue fazer algo que agregue valor à  humanidade e não apenas gere lucro aos acionistas. É muito mais fácil encontrar profissionais que geram lucro aos acionistas do que os que melhoram a vida no sentido mais amplo”, afirma Fátima.

Estar preparado para uma organização verdadeiramente inovadora, de acordo com ela, é ter uma visão sistêmica, global, sustentável, dominando competências humanas, conceituais e técnicas, que lhes permitam ter a coragem necessária para assumir riscos e lutar por tudo o que considere valor.

Para gerenciar redes, segundo a professora, o líder inovador tem que entender que faz parte de um todo e não é o centro onde as ações convergem. Pelo contrário, é necessário compreender que precisa servir sua equipe de informações, recursos, desafios e se superar a cada dia para que seus colaboradores sigam seu modelo.

“Acima de tudo, entender sua própria individualidade, reconhecer suas forças e fraquezas, permitindo o mesmo aos seus colaboradores, ou seja, que reconheçam seu desempenho e potencial, como profissionais e pessoas capazes de pensar, sentir e ser diferente, acrescentando, através da própria individualidade, a criatividade necessária à inovação”, afirma Fátima.

Para isso, há a necessidade da existência de um ambiente propício à cooperação e ao comprometimento, criado a partir do reconhecimento do indivíduo e da equipe. “Entendo, assim, que a inovação acontece pela valorização da individualidade e também pelo estímulo ao trabalho em equipe, sempre embasado pela visão e valores essenciais.”

A empresa precisa ter claro o que realmente quer, uma vez que não é rara a busca por líderes inovadores, mas que depois de contratados são aprisionados nas definições prévias da organização. “Tomada a decisão de que realmente é um líder inovador o que se procura, o passo seguinte é buscar profissionais visionários, com valores que se identifiquem com os da empresa, competência global, estratégica e humana, com coragem, persistência, abertos e colaborativos, cuja missão de vida seja a de deixar um legado que faça diferença à humanidade”, analisa Fátima.

Cabe ainda sem dúvida a reciclagem das equipes, incentivando-as a uma mudança que se inicia na revisão dos modelos mentais, da postura perante os valores essenciais e no desenvolvimento de visão estratégica e sustentável. Fátima ressalta, no entanto, que toda e qualquer mudança acontece a partir da necessidade e vontade do próprio indivíduo em fazer a diferença para a empresa e para as pessoas.

“Desenvolver profissionais desse porte é a missão de todas as empresas e das grandes escolas que se predisponham a formar líderes que sejam inovadores, contribuindo para um futuro mais sustentável”, completa a professora de pós-graduação da ESPM.

Fonte: http://www.hsm.com.br/editorias/rh/prepare-se-para-ser-um-lider-inovador

sexta-feira, julho 15, 2011

A agenda de cada dia

Autor: Denis Mello

Agenda de compromissos é coisa séria e, muitas vezes, difícil de cumprir à risca porque, além do grande volume de reuniões, seu planejamento deve também levar em conta a agenda de todas as pessoas envolvidas. O imprevisto geralmente invade nosso dia, sem bater à porta. Tudo isto sabemos que faz parte do mundo dos negócios.

Porém, depois do encontro com um amigo, aprofundei minha reflexão sobre o assunto. Ele me relatou que, após duas horas de viagem, foi dispensado de uma reunião, ao atravessar o portão da empresa. Segundo a secretária, que o comunicou pelo celular, o executivo que a havia marcado não poderia atendê-lo. “Marcaremos novo dia e horário”, concluiu a mensageira da má notícia.

Diante da indignação do meu amigo, que começava a duvidar da seriedade da empresa em questão devido ao ocorrido, certamente um ato involuntário do executivo que havia desmarcado o encontro, reforcei meu conceito sobre a importância das pequenas coisas na vida profissional e, porque não dizer, na pessoal.

Esse tipo de “contratempo”, acreditando que a maioria dos leitores já tenha passado por situação semelhante, costuma nos causar desconforto e uma revolta súbita. Entretanto, depois de algumas queixas indignadas dirigidas aos próprios botões, vamos cuidar da vida e pronto. E o mesmo fazem aqueles que deixam de cumprir seus compromissos conosco.

Ou seja: tanto quem não é atendido como quem cancela um compromisso acabam passivos diante do “inevitável”, postura que pode levar qualquer um a uma armadilha: repetições inconscientes de comportamentos considerados “normais”. Afinal, quem nunca cancelou um compromisso ou deixou alguém esperando para ser atendido? Por isto, devemos ficar todos atentos, pois o prejudicado de hoje, por força de um hábito socialmente tolerado, pode ser o causador do mesmo prejuízo amanhã.

O que parece pequeno, um detalhe no complexo mundo empresarial, pode ganhar corpo e gerar um passivo cultural, uma dívida que, certamente, será cobrada. Insensibilidade e descaso, conscientes ou não, com os diversos círculos de relacionamento – fornecedores, funcionários, clientes –, desvendam um microscópico elo comprometido de um DNA que pode contaminar todo o organismo empresarial.

Aqui vale relembrar Peter Drucker: “Ouvimos falar muito a respeito da cultura de uma organização, mas o que isto quer de fato dizer é o compromisso de toda uma empresa com alguns objetivos e valores comuns”, o que implica comportamentos como “fazer para os outros o que gostaria que fizessem para você”, segundo o exercício de autoridade definido por Dante Alighieri, uma prática que deve ser exemplificada pela alta direção, o primeiro agente de formação da cultura empresarial.

Fonte: http://ogerente.com.br/rede/gestao-empresarial/imprevistos-nos-negocios

quarta-feira, julho 13, 2011

Reunidos ou unidos?

Autor: Paulo Araújo

Você já percebeu que vários tipos de animais se reúnem seja para se proteger ou para aumentar o desempenho frente a uma tarefa?

Como exemplos posso citar a migração dos gansos voando em V, cardumes das mais variadas espécies de peixes unidos para confundir o predador, ou até mesmo o desconhecido cachorro-vinagre, que vive em grupos e nunca só, nas florestas da América Central e do Sul.

A palavra reunir segundo o dicionário significa “juntar, ligar, agrupar, agregar, congregar, conglomerar”. Será que só isso basta para tornar uma equipe campeã?

Não, não basta. É preciso unir, que em sua essência significa “tornar um só, ligar pessoas por laços afetivos e sociais.”

Ao analisar essas palavras percebi o que há de errado com as famosas e intermináveis reuniões entre colaboradores de uma empresa. Dificilmente elas funcionam e trazem os resultados esperados por que na verdade elas pouco unem, apenas reúnem um bando de pessoas que aglomeradas muitas vezes entram em uma sala não com um objetivo em comum, mas dispersas em pensamentos e um sentimento de tudo aquilo é pura perda de tempo.

Agora vem minha louca sugestão: pare de chamar esses encontros de REUNIÃO e passe a chamá-los de UNIÃO. Vamos marcar uma UNIÃO às 9h de terça-feira?

Unir gera a sensação de tornar algo único, de ligação entre objetivos e pessoas.

Já viu algum técnico de futebol dizer que seu time venceu o campeonato por que o time estava reunido? Não, eles dizem que a equipe permaneceu unida.

Longe de parecer mais um termo corporativo zen ou papo de consultor que não tem mais o que escrever peço que você faça uma analogia. Pense em um casamento. Lá duas pessoas irão se unir. A união entre pessoas ou empresas por si só estabelece um forte compromisso. Seja com as metas, com as transformações necessárias para acompanhar o mercado e o cliente, para aumentar a qualidade, para atrair e reter os melhores talentos.

A união torna tudo mais permanente. Mas só a atinge quem tem objetivos claros, define quem faz o quê, quando, onde e como e assim cada um sabe qual é o seu papel e o seu potencial para executar. Acontece quando todos acreditam que dá para chegar lá. É uma questão de visão versus ação.

E assim com as pessoas unidas sua empresa precisará cada vez menos reuni-las em bandos que pouco se comunicam, se expressam e o principal, pouco executam.

Então a partir de agora promova mais união que, pode ter certeza, o desperdício com a reunião improdutiva tende a diminuir, o comprometimento aumenta e os resultados tendem a seguir o exemplo dos gansos voando em V, sempre pro alto e avante.

Fonte: http://ogerente.com.br/rede/recursos-humanos/comprometimento-da-equipe

sexta-feira, julho 08, 2011

Antes de entrar no elevador…

Autor: Dr. Luiz Roberto Fava

Alguma vez você já imaginou utilizar um elevador que, ao entrar, começasse a tocar uma música? Não?

Então, imagine. Você mora ou trabalha em um edifício dotado deste tipo de elevador. No primeiro dia, você entra e começa a tocar:

Eu nasci assim, vou viver assim, vou morrer assim…

No segundo dia, você entra e começa a tocar:

Deixa a vida me levar, vida leva eu…

Já no terceiro dia, ao entrar, a música que toca é:

Todo dia ela faz tudo sempre igual…

No quarto, quinto sexto dias e, em todos os outros dias, uma destas músicas estará tocando quando você entrar no elevador. E, depois de alguns dias, você acaba se enchendo de tanto ouvir tocá-las.

Mas, pergunto-lhe; você parou para pensar sobre isso? Qual a razão para escutar sempre as mesmas músicas?

Na minha opinião, a resposta está naquela tabuleta que diz:

ANTES DE ENTRAR NO ELEVADOR, VERIFIQUE SE O MESMO ENCONTRA-SE PARADO NESTE ANDAR.

Todos os dias, você abra a porta do elevador e quem está lhe esperando? O MESMO. Todos os dias, trinta dias por mês, doze meses por ano, ele está ali, esperando por você.

E o que você faz? Nada, porque você não o percebe.

O MESMO já faz parte da sua vida.

Este O MESMO nada mais é do que a sua própria rotina. Rotina repleta de monotonia (maneira de se viver sem alteração de hábitos, viver de forma uniforme e sem variação) e mesmice (marasmo, inatividade, pasmaceira) que permeia o seu dia-a-dia, o seu cotidiano, aquilo que você faz todos os dias.

Infelizmente a rotina faz parte da vida de qualquer Ser Humano. Cada pessoa vive, trabalha, constitui família, etc. baseada em seus valores, crenças, princípios, que vão sendo desenvolvidos durante o seu viver.

A mesmice tira das pessoas oportunidades para melhorar sua vida, chances de descobrir coisas novas, seja através de seu poder de criatividade e inovação, seja através de outras pessoas, diminuição da sua vontade de aprender e muito, muito medo de enfrentar o novo. E isso pode levar a pessoa a se considerar uma fracassada.

Jorge Saitori afirma que “muitas vezes o fracasso é criado de forma íntima, ele não ocorre por fatores externos e sim por condições internas, onde o produtor ou fracassado tem uma série de condicionamentos e vícios de conduta. Não escolhe para si e nem por si. Não toma decisões, percorre o caminho do muro e quase sempre vive recuado, enraizado na sua zona de conforto. O fracassado se apega a valores momentâneos, deposita a sua segurança na ilusão de que está tudo bem. Mudança é um termo assustador, por mais hostil e infernal que esteja o cenário”.

Por isso, muitas vezes, as pessoas continuam a cometer os mesmos erros dos seus pais. Veja o exemplo citado por Simon Franco em seu livro Criando o próprio futuro (editora Futura). Nele, o autor relata um fato, verdadeiro ou não, que se passou no dia de Ação de Graças, um dos dias mais importantes nos Estados Unidos.

Neste dia, uma família de quatro gerações (filha, mãe, avó e bisavó) se reuniu para tal celebração onde, por tradição serve-se peru.

Estando presente uma reporte, esta estranhou o fato do peru ter sido assado em duas metades, e não inteiro, como é o normal.

A repórter, então, perguntou à filha o porquê do peru ter sido assado em duas partes.

- Aprendi com minha mãe.

A repórter fez a mesma pergunta à mãe.

- Aprendi com minha mãe.

Intrigada, questionou a avó.

- Aprendi com a minha mãe.

Em vez de perguntar à bisavó, ela resolveu fazer uma pesquisa sobre o fato e descobriu que, na época da bisavó, os fornos eram muito pequenos e não havia espaço suficiente para assar o peru inteiro.

Em contrapartida, veja o que nos ensina este conto budista.

Uma vez, em um templo budista, o mestre reuniu seus discípulos em uma sala e colocou em cima da mesa um lindo vaso da mais fina porcelana chinesa repleto de flores amarelas lindíssimas, dizendo a eles:

- Este lindo vaso e estas lindas flores são o problema.

Todos os discípulos ficaram atônitos e sem reação. Como aquele conjunto de beleza ímpar poderia ser um problema?O que o mestre queria dizer com aquelas palavras?

De repente, um dos discípulos levantou-se e, com sua espada em punho, dirigiu-se à mesa e, com um único golpe, destruiu o vaso e as flores.

Os outros discípulos começaram a levantar a voz e a xingar o colega e, quando os ânimos iam se exaltar, o mestre falou:

- Calma, calma, Ele fez o certo. Eu disse que o caso e as flores eram o problema e ele agiu de forma correta, destruindo o problema.

Este monge iniciante não teve medo de enfrentar a situação. Ele sabia que iria destruir algo muito bonito, mas usou o medo a seu favor, isto é, fez do medo o seu aliado para mudar alguma coisa. Ele teve atitude enquanto seus colegas permaneceram na mesmice.

Voltando, agora, ao início deste texto. Você sabe o que é o elevador? O elevador é apenas a sua própria mente e seus próprios pensamentos. Eles é que podem fazer você descer (quem sabe até o fundo do poço), ficar parado, estagnado, ou levá-lo a patamares (andares) mais altos.

Quem sabe as dicas abaixo o (a) ajudem a vencer o medo e a monotonia:

  • assuma a responsabilidade pela mesmice que está a sua vida: você é o responsável por este estado de coisas;
  • acredite que sua vida pode mudar. Aprenda a sonhar e pare de dizer “é impossível”;
  • esclareça para si mesmo o que você realmente quer. Estabeleça metas e objetivos.
  • nunca espere pelas circunstâncias ideais. Tire seu traseiro da cadeira e pare de dizer “quando as coisas melhorarem…”
  • tenha equilíbrio para vencer eventuais frustrações. Não se pode vencer em 100% das vezes.
  • aprenda a lidar com a inveja gerada pelo seu desempenho, lembrando sempre da seguinte frase: “desejo saúde e vida longa aos meus inimigos, para que assistam de pé a minha vitória”.
  • tenha sempre em mente que o sucesso alcançado hoje, amanhã será passado. Não se deixe “contaminar” por ele. Lembre-se que tudo que sobe, cai. E quanto mais sobe maior a queda.

Gil Gabrielli, em seu texto Pessoas do século 21, empresas do século 20 (Revista Você S. A., maio 2011) afirma que “o espírito de nosso tempo é a magnificência de fazer coisas que mudam o mundo! É a era das grandes verdades, da inteligência universal, do livre arbítrio, da autoridade moral, das idéias transformadoras e da ciência dentro da espiritualidade”.

E para que você se inspire um pouco mais, deixo a apresentação abaixo.


Por isso, de hoje em diante, ao esperar pelo elevador, preste atenção àquela plaquinha grudada na parede. Se, ao abrir a porta do elevador, você encontrar O MESMO, não relute em dizer NÃO.

E aperte o botão para subir.

Fonte: http://ogerente.com.br/rede/favaconsulting/oportunidades-de-inovacao

O poder da linguagem

Autor: Evaldo Costa

Muitos pensamos que o que move o mundo é o dinheiro, os bens materiais que tanto nos atrai ou mesmo a busca pelo prestígio e poder. Tudo isso é muito importante e mexe de verdade com o comportamento humano, porém o que mais é capaz de provocar mudanças, transceder teorias e transformar o mundo é, de fato, a linguagem.

As palavras são muito poderosas, quando saem de nossa boca tem o potencial de criar ou dissipar estresses, cativar ou afastar pessoas, conquistar ou destruir sonhos, provocar paixão ou abrir feridas que duram por uma vida inteira. Tudo vai depender de nossa habilidade de lidar com elas no tempo, dose, forma e tempero adequado.

É através do uso habilidoso das palavras que, por exemplo, o líder conquista seguidores, obtém resultados positivos da equipe, aumenta a produtividade da empresa, a moral dos liderados, a eficácia dos projetos e o sucesso organizacional. Os líderes admirados são aqueles que sabem que as palavras criam a nossa realidade, por isso dão o seu melhor para proporcionar momentos memoráveis.

O escritor Joseph Jaworski, diz que “É através da linguagem que criamos o mundo, porque ele não é nada até que o descrevemos. E quando nós o descrevemos, criamos distinções que governam as nossas ações. Dito de outra forma, a linguagem não descreve o mundo que vemos, mas vemos o mundo que descrevemos.”

Portanto, fazemos algo acontecer a medida que pronunciamos as palavras, frases ou expressões. Quando as usamos sem empatia e como meio para levar as pessoas a fazer algo para nós, comprar os nossos serviços, ou qualquer outra ação de nosso exclusivo interesse, as possibilidades dos resultados serem desastrosos serão enormes.

Porém, quando recorremos a elas para ajudar as pessoas a serem felizes, obter sucesso e a realizar sonhos, os resultados serão concretos, mágicos, exuberantes… daí conseguiremos tudo o que mais desejamos na vida, e isso é o que mais importa.

A conclusão é que quando gravamos as nossas palavras no coração das pessoas, somos capazes de intervir e mudar o mundo em que vivemos. Então, se sabemos disso podemos nos esforçar para interagirmos melhor com os nossos familiares, amigos, companheiros, colegas de trabalho, clientes e fornecedores, remodelando assim o ambiente onde estamos inseridos e contribuindo para que os resultados das nossas ações sejam capitalizados para alcançarmos as conquistas que tanto almejamos.

Afinal de contas, é como nos ensina o tradicional dito popular: “As nossas palavras se transformam em ações. As nossas ações se transformam em hábitos. Os hábitos moldam o nosso caráter, que por sua vez determina o ruma de nossa vida.”

Pense nisso e ótima semana.

Fonte: http://ogerente.com.br/rede/recursos-humanos/o-poder-da-linguagem

Esforço não significa eficiência

Autor: Ivan Postigo

Preocupado com o fato de que o trabalho das equipes não estão gerando os resultados necessários, o gestor principal as reuniu e pediu mais colaboração.

Todos, preocupados em garantir o emprego, esticaram o horário de trabalho, durante a semana e também aos sábados e domingos.

Passado um tempo, os resultados não estão agradando ninguém. Aos gestores porque continuam patinando, às equipes porque, apesar do esforço, as críticas e cobranças aumentaram. A pressão chegou a um ponto insuportável.

As contas das horas extras e gastos derivados cresceram consideravelmente. A equipe de custos tem demonstrado que as margens caíram substancialmente e levantou a bandeira que a empresa está “pagando para vender”.

A qualidade está prejudicada. Os inspetores de qualidade não dão conta das inspeções e nem os operadores. Alguns colaboradores temporários foram adicionados ao processo, mas sem treinamento, às vezes, mais atrapalham que ajudam. A aceleração das tarefas e as dificuldades de atenção provocaram brutal aumento do retrabalho e rejeição, levando ao sucateamento de muitas peças.

O trabalho precisa ser feito para atender os pedidos emitidos pela equipe comercial que está preocupada com o atraso nas entregas. Sem estas, também será prejudicada, pois nos meses seguintes perderão vendas e, certamente, espaço nos revendedores, que decidirão no futuro por fornecedores pontuais. Sem contar, claro, com a queda nas comissões, a fonte de seu sustento.

A pressão é tanta que o gestor da fábrica já avisou que se não o deixarem trabalhar “entregará o boné”. As interferências são muitas e as críticas também. O debate tem levado ao seguinte ponto: “Por que, com tantas horas extras pagas, máquinas estão paradas?”

Com a sobrecarga, os equipamentos estão apresentando defeitos e os mecânicos não estão dando conta.

A programação de produção, caótica, trocando as ordens a cada pedido, também tem provocado paradas constantes, uma vez que não há pessoal técnico suficiente para agilizar as mudanças.

O abastecimento das linhas de produção é deficiente, faltando matérias-primas e componentes. Para cortar um pouco os gastos, o pessoal do almoxarifado foi proibido de fazer horas extras. Os colaboradores procuram atender a programação que lhes é apresenta no máximo até as dezoito horas da sexta-feira.

O gestor da fábrica, de posse de uma chave, retira os materiais faltantes, mas como não faz qualquer anotação, os relatórios de estoque não são confiáveis. Isso acirra os conflitos com o pessoal da programação e os compradores.

Entre um conflito e outro, um debate e outro, mais tempo é perdido e mais reuniões são necessárias, não para busca de solução, mas para acalmar os ânimos.

Por um descuido, o gestor do RH deixou escapar que estão em busca de um novo gerente. Ninguém sabe se o objetivo é adicionar mais um profissional ao quadro ou haverá substituição.

Entre tantas paradas, esta é mais uma que tira o foco e desvia a atenção dos colaboradores.

Aos mais antigos, nada disso é novidade. A frase repetida, parece ter sido acordada há muito tempo: Sempre que o mercado aquece a correria acontece!

O caos dificilmente permite o alcance da eficácia – fazer certo – e da eficiência – fazer bem feito.

Fonte: http://ogerente.com.br/rede/recursos-humanos/resultados-da-equipe

Por que uma empresa que tem prejuízos anos seguidos não procura ajuda?

Autor: Ivan Postigo

Pergunta simples, lógica, óbvia, mas de resposta extremamente complicada.

Como você se sente quando bate-cabeça e alguém, rapidamente, encontra a solução para o problema? Não precisa responder para mim, faça-o apenas para você.

Alguns dirão que se sentirão mal, impotentes, envergonhados, enraivecidos, procurarão desculpas, outros se dirão aliviados, afinal um tormento a menos.

Preocupante é o fato de que o número de pessoas que integra o primeiro grupo não é pequeno, não.

Uma vez que a solução vinda de fora incomode, seu efeito será sempre maior quando não for apresentada apenas para o indivíduo, mas para o grupo. Por isso, alguns palpites e dicas é melhor que seja “no particular”.

Se o mérito não lhe incomodar, uma insinuação, uma leve dica que conduza à conclusão abrirá a porta para a aceitação.

Seu interlocutor ficará com o mérito? Sim, mas isso acontece o tempo todo.

O seu objetivo é resolver o problema, não é? Ora, então deixe que fique com os louros. Você e ele saberão a verdade. Não é suficiente?

Puro exagero? Pode parecer até que nos defrontemos com o fato.

Não fomos preparados para trabalhar em grupo, aceitando opiniões e sugestões. Nem na família, nem nas escolas. Já fiz esse exercício inúmeras vezes.

Dia desses, um amigo dizia ao outro: – Procure alguém para ajudá-lo, faz tempo que você está com esse problema na sua área.

Ele pensou, pensou e respondeu: – Pra quê, pra que digam que sou incompetente?

Que pena que a reflexão o tenha levado a essa conclusão. A competência está em encontrar e fornecer a solução e não em criá-la.

Se buscar ajuda, no seu ambiente de trabalho, for encarado como ponto fraco, comece a trabalhar para mudar a mentalidade para que se torne o ponto forte.

Para saltar de uma pedra à outra, às vezes é necessário alguém que nos estenda a mão. Para quem se incomoda, não é um processo fácil. Dizia um famoso escritor e colunista americano: “Quando um amigo faz sucesso algo morre dentro de mim”.

Em gestão, o preço da demora pode ser muito alto, então é melhor um conselho agora do que um advogado e um psiquiatra e suas tarjas pretas mais tarde.

Esse processo de adição de competência é bem interessante e está diretamente associado à personalidade do homem.

Quem menos precisa é quem mais procura e aproveita, vejamos: um, apesar do privilégio da genética, mantém boa alimentação, faz exercícios com frequência, check-up todo ano, não se descuida. O outro, que não teve a mesma sorte, se alimenta mal, é sedentário, resiste em ir ao médico, e mesmo quando vai não o ouve. Quem você acha que está mais propenso a ser o primeiro a receber um convite dos céus?

O que leva um gestor que se digladia com os resultados não procurar ajuda para mudar o panorama?

Sabemos que um dos aspectos é a falta de consequências. Quando há o risco de perda de emprego e também da empresa alguns se mexem, mas nem todos.

Para buscar ajuda é necessário reconhecer, efetivamente, que precisamos, afinal é o único jeito de aceitá-la. Tenho amigos que fazem terapia há décadas, já pagaram sozinhos os apartamentos de seus médicos, não o trocam por nada e acham que eles sempre estão errados.

O que me levou a tratar deste tema?

Uma observação de um controller que ouvi esta semana e uma matéria que me enviaram.

A empresa tem dificuldades para rolar as dívidas por causa da frequência de resultados negativos. Sugeri ao controller que convidasse e conversasse com especialistas para repensar os negócios, pois uma hora as questões não terão solução.

Respondeu que é política do presidente resolver tudo internamente e que não usam esse tipo de expediente.

No dia seguinte, coincidentemente, recebi uma matéria que tratava de uma pesquisa do jornal britânico Financial Times sobre os sete pecados capitais na visão dos próprios CEO:

1. Controle exagerado;
2. Vaidade;
3. Hesitação;
4. Não sabe ouvir;
5. Ser agressivo;
6. Medo de conflito;
7. Não ser sociável.

Façamos a pergunta novamente: por que uma empresa que tem prejuízos anos seguidos não procura ajuda?

Talvez fique mais interessante ler este artigo de baixo para cima!

Fonte: http://ogerente.com.br/rede/empreendedorismo/problemas-na-empresa