Google Analytics

quarta-feira, setembro 28, 2011

Metas... Individualizadas!

Autor: Gustavo Rocha

Quando falamos em metas, principalmente no segundo semestre, lembramos logo do planejamento estratégico, objetivos a serem alcançados no próximo ano – e alguns ainda neste ano – começamos a organizar tudo e todos dentro do negócio para que aquilo que foi planejado seja executado.

Lindo não?

Seria mais lindo ainda se tudo se realizasse realmente. Ocorre que a realidade é diferente. A maioria, ou grande parte do planejamento não é executado.

Existem vários motivos do porque isto ocorre:

Falta de envolvimento das lideranças;
Falta de percepção do que realmente é necessário;
Execução prejudicada por excesso de planejamento e mudanças constantes;
Falta de direcionamento financeiro;
Quantidade excessiva de objetivos;


Por óbvio, todo projeto pode falhar por inúmeros motivos, dos mais complexos aos mais singelos. Nas palavras de Henry Ford: “Qualquer projeto está fadado ao insucesso, basta o número exato de reuniões para isto”.

Uma dica importante, quiçá fundamental no momento de fazer um planejamento estratégico ou mesmo um desenho de plano de metas: Faça metas realizáveis e quantitativamente possíveis.

Como assim?

Vamos supor que você quer fazer um planejamento estratégico do escritório. Faça algumas separações simples antes:

1. Separe por área de atuação;
2. Dentro de cada área, por produtos;
3. Dentro de cada produto, faça uma análise de SWOT (leia aqui);
4. Defina objetivos gerais para as suas metas, baseados na sua missão, valores e princípios;
5. Após isto, desenhe a ideia de um plano de ação específico, por área, por produtos, por metas;

Já é um bom início.

Agora, a dica simples, direta e objetiva: Trace poucas metas. Não coloque meta em tudo. Quem quer tudo, nada alcanca. Aquele que quer metas objetivas e claras, alcança estas e depois parte para as demais.

Faça metas individualizadas!

Metas com CPF… Metas que tenham objetivos diretos, precisos e principalmente atingíveis. Sonhar faz parte da vida e é maravilhoso, mas em termos de metas, seja plausível e realista. O sonho fica para os macro objetivos. Nos micro objetivos (metas inclusive) seja próximo da realidade.

Assim, seus sonhos (depois de sonhados, planejados, idealizados, colocados como objetivos e planos de ação) podem se tornar realidade!

Fonte: http://ogerente.com.br/rede/gestao-empresarial/metas-planejamento-estrategico

Pequenas empresas ou negócios pequenos?

Autor: Julio Cesar S. Santos

As pequenas empresas brasileiras sempre se constituíram num assunto de grande interesse econômico para nossa sociedade e, conseqüentemente, sempre foi amplamente debatido pelos estudiosos em empreendedorismo.

Porém, não há necessidade de informarmos aqui dados sobre o número de funcionários empregados nas pequenas empresas, sua participação no PIB nacional, a importância sobre a geração de riqueza para nosso país ou as vantagens que elas possuem sobre as grandes corporações.

Nós já estamos cansados de ouvir tudo isso; ou seja, esse assunto está saturado. Na verdade, nossa tentativa será a de buscar razões a fim de explicar por que muitas pequenas empresas não se tornam grandes negócios. Na opinião do Professor Alex Freire (FGV) existe três razões para isso:

A primeira razão tem a ver com a “Visão Estratégica”. Ou seja, quem disse que o Grupo Pão de Açúcar já nasceu grande? Foram inúmeras crises enfrentadas pela empresa, antes que ela se tornasse esse gigante atual como a venda da unidade em Portugal, a disputa pelo poder na família Diniz e o seqüestro de Abílio em 1989. Além disso, o grupo sobreviveu ao Plano Collor em 1990 e enfrentou uma difícil decisão ao profissionalizar a gestão da organização.

No início da construção do grupo, Abílio Diniz viajou muito para conhecer outras experiências supermercadistas, investiu bastante buscando novos conhecimentos e não ignorou a experiência daqueles que, naquela época, ainda não eram seus concorrentes. Enfim, ele já enxergava adiante. Outro exemplo de empresa que começou pequena foi a Apple, onde Steven Jobs afirmou certa vez que iria deixar “uma marca no universo”

Diante disso, percebe-se que falta um pouco de audácia àqueles que dirigem pequenos negócios e sobra astúcia a muitos que constroem empresas a partir do zero. Aspirações complexas não garantem grandes resultados, mas certamente a ausência de grandes aspirações assegurará resultados medíocres.

A segunda razão tem a ver com aquilo que o Professor Alex Freire denomina de “Síndrome do Mais ou Menos”. O empreendedor cria e mantém uma empresa para estar sempre na média; ou seja, ele olha para os lados, estuda a concorrência e segue o comboio. Dessa forma, tudo o que ele faz é exatamente igual ao que fazem os seus concorrentes – inclusive cometendo os mesmos erros.

Quando alguém sugere que ele busque a excelência, automaticamente ele se defende afirmando que as pessoas não sabem o que é dirigir uma pequena empresa. “Só faço aquilo que posso” – afirma o empresário. E o que ele pode é sempre igual à média da capacidade dos outros. Portanto, ele faz parte da “vala dos comuns” e conseqüentemente sua empresa sempre será pequena – diz o Professor Alex Freire.

A terceira e última razão tem relação com a suposta falta de recursos financeiros. Para começar, a falta de dinheiro é um problema de todos e não apenas do pequeno empresário. O problema é que ele atribui toda a culpa na falta de recursos por qualquer adversidade encontrada no seu dia-a-dia corporativo.

Conheci um desses empresários que “torrou” todo seu patrimônio a fim de salvar sua pequena empresa e, mesmo assim, nada adiantou porque o que lhe faltava não era dinheiro e sim GESTÃO. Quantos de nós conhecemos – ou já ouvimos falar – histórias semelhantes?

Uma empresa sempre será um negócio compatível com o tamanho da sua gestão. Acredito piamente que o problema dos empresários está na forma de como conduzem as empresas e, não necessariamente, do tamanho do seu saldo bancário. O caixa de uma empresa é conseqüência da gestão e não o contrário.

Lembre-se que não é o tamanho da empresa que dita se um empreendedor terá sucesso – ou não. Na verdade, são as aspirações do empresário, a constante busca pela excelência e a qualidade da gestão empresarial utilizada.

Fonte: http://ogerente.com.br/rede/gestao-empresarial/pequenas-empresas-negocios-pequenos

Manda quem pode, questiona quem tem juízo

Autor: Ivan Postigo

Fala-se muito em plano de carreira, mas grande parte das carreiras não está nos planos de ninguém, a não ser do interessado.

É importante contabilizar, avaliar, conversar e negociar os pontos de parada e partida nesse caminho tão difícil chamado carreira.

Para alcançar o estágio pretendido pelas empresas, com bacharelado e pós-graduação, você investirá praticamente duas décadas nos bancos escolares, considerando domínio da informática e pelo menos uma língua estrangeira.

Isso é o que esperam e exigem, e você, exige o que em troca?

Há um ditado que diz que quem não está trabalhando para o próprio enriquecimento, está trabalhando pelo enriquecimento de outra pessoa.

Nem todos nasceram dispostos a correr riscos como empreendedores. Alguns não o fazem por falta de vocação, outros de recursos e há aqueles que não encontram oportunidade.

Trabalhar para enriquecer os outros não é o maior pecado, empobrecer junto sim.

Já imaginou passar décadas em uma empresa, vê-la falir e sair pior do que entrou?

A carreira é o material com que o caminho do seu futuro será asfaltado. Esse é o caminho que você terá que trilhar.

Algumas pessoas o seguirão, outras não. Algumas você levará pelas mãos, outras no colo, e se não estiver alerta, quando se der conta, terá gente nas suas costas.

Pelo seu futuro você é responsável, ainda que possa contar com ajuda. Ajuda que poderá pedir, aceitar ou recusar.

Nesse trajeto, pessoas se juntarão a você, mas também o deixarão.

Haverá partidas com dor e outras que achará uma benção.

Os seus caminhos coincidirão e também poderão cruzar com os de outras pessoas, às quais se juntará e também abandonará.

Para algumas pessoas, sua partida deixará uma certa sensação de tristeza, para outras , ao contrário, será de alívio!

Por ser mau? Não, simplesmente porque não o vêem bom.

Nosso caminhar recolhe as pedras da antipatia, que machucam os pés, mas também nos permite trocar os calçados da simpatia e empatia.

E assim, diziam os índios americanos: “Jamais julguem um homem, sem andar algumas luas com seus mocassins!”

Quando decidir trilhar um caminho, certifique-se da sua importância no trajeto e a disposição de reconhecimento que lhe será estendida.

Todas as estradas apontam em direção ao arco-íris, mas muitos potes, pela ganância, pesam mais do que o ouro a ser recolhido. Sua parte será sempre uma fração, e o esforço da travessia pode ser só seu.

O tamanho do pote não é importante, quando se é o último a chegar.

Quando do pote fores o dono e tiveres o mapa para a entrada no arco-íris, assegure-se de ser justo na divisão dos ganhos. A caminhada para a saída pode ser longa, e, lembre-se, que o peso da carga agora é maior!

Em algum momento na vida, felizes ou infelizes, cansados ou não, de nada valerão os potes e o ouro.

Potes cheios, nos poços da riqueza, de nada servem ao homem abandonado e sem forças para carregá-lo.

Diziam meus avós, velhos espanhóis, sempre a todos os netos: – Pelas maldades do homem, se o arco-íris deixar de aparecer por sete anos, o céu desabará sobre nossas cabeças.

Ao avaro, nas sete cores, sete castigos: a maldição do arco-íris.

Solidão
Desprezo
Angústia
Agonia
Vergonha
Melancolia
Medo

Em todas as estradas manda quem pode, nesta, contudo, questiona quem tem juízo.

Lembre-se que você é o caminhante!

Fonte: http://ogerente.com.br/rede/carreira/carreira-trabalho-futuro

sexta-feira, setembro 23, 2011

Você está criando ou adiando o futuro?

Autor: Ivan Postigo

Quando você pensa no futuro, mentalmente cria imagens.

A casa dos sonhos sempre está lá, junto daquele carro tão desejado, acompanhados de uma poupança para educação dos filhos, com direito a viagens de férias, que podem nos levar para a linda Monte Verde, a deliciosa Campos do Jordão, as encantadoras Serras Gauchas, as paradisíacas praias nordestinas ou uma lua de mel em New York, London “or” Paris.

Você sabe que terá apenas uma vida. Ainda que acredite em reencarnação, esse passaporte e esse CPF pertencerão apenas a essa pessoa que está lendo este material agora.

Não sabemos se voltaremos e reencarnaremos como seres humanos ou como uma minhoca, como alguns acreditam.

Temos o direito e devemos sonhar.

Walt Disney dizia: “Tudo o que você é capaz de sonhar é capaz de realizar!”

É verdade, mas não sonhando, agindo.

Sonhos nos induzem a elaboração de planos que nos incentivam a ação.

Um plano precisa ser bem elaborado para que a ação tenha fundamentação.

Quando falamos em concretização de sonhos, em busca de sucesso, sempre mencionamos que é preciso trabalhar, e trabalhar muito.

Essa é uma meia verdade.

Ao ler isto, você vai me dizer: – Agora já não entendo mais nada! Você sempre diz que planos são importantes e a ação fundamental, pois o sucesso só aparece com muito trabalho. O que mudou?

Realmente disse e vou continuar insistindo nisso, mas é importante destacar um aspecto no conceito trabalhar muito.

Temos que trabalhar muito sim, mas da maneira certa!

Ao caminharmos firmes e fortes na direção errada só nos afastaremos dos nossos objetivos.

Tenho visto pessoas chegarem cedo nas empresas, mergulharem no trabalho, passarem 10, 12 , 16 horas fazendo e refazendo tarefas que não as levarão muito longe.

Acreditem, com todos os recursos que temos para processamento de informações ainda encontro pessoas contando os estoques todos os dias!

Quando questionadas dizem: É rápido!

Como rápido? Há sempre alguém aguardando a informação para agir.

Por experiência posso dizer: contam os estoques todos os dias, manuseiam as mesmas peças, e quando você audita o trabalho sabe o que percebe?

A contagem está errada. As quantidades não batem, trocaram os códigos, digitaram errado. Não contaram e assumiram o que estava na etiqueta, e assim por diante.

Ah, mas isso é só um detalhe!

Não, isso não é um detalhe, é uma cultura. De uma espiada com cuidado e perceberá que muitas outras coisas também seguem essa filosofia.

É a cultura do mais ou menos está bom. É feito rápido, é feito errado, é feito muitas vezes!

Pelo amor do Grande Deus, deixe para fazer as coisas mais ou menos nas férias.

Não desperdice 50% do seu dia na empresa, adiando o seu futuro e atrapalhando os planos dos outros.

É melhor passar um dia fazendo piadas embaixo de um guarda-sol, tomando água de coco, do que no meio de pessoas atarefadas e preocupadas.

Alegria e descontração no trabalho são aspectos importantes, mas sem perder o foco: a razão da sua participação naquele projeto.

Quando encantar seus colegas, a si próprio, com a excelência da sua atuação, sem que se de conta estará encantando os clientes.

Não adianta ser rápido e andar o dia inteiro quando você está na direção errada. A única coisa que vai conseguir é se afastar ainda mais do seu objetivo.

Minhas maiores realizações estão ligadas a grupos de pessoas determinadas, projetos exaustivamente debatidos e ações conduzidas com atenção e cuidados necessários.

Muitos profissionais me encontram e usam uma frase que considero a mais gratificante de todas: – Quando vamos trabalhar juntos novamente?

Eu só tenho uma resposta: – Vocês foram os mentores. Vocês foram os responsáveis por aquele sucesso!

Talvez um dia possa reunir alguns em um projeto, mas sei que é difícil. O tempo nos leva para caminhos diferentes.

Aqueles que assumiram posições gerenciais e diretivas em grandes organizações não estão mais disponíveis. Esses sim estão construindo o futuro.

Futuro, futuro!

Falamos muito do futuro, mas o que é o futuro?

Hoje estamos vivendo o futuro que ontem tentávamos imaginar como seria.

Você é quem decide se amanhã viverá na casa dos seus sonhos ou continuará sonhando com a casa em que viverá!

Minha contribuição, quando posso, é para que comemore a viva vida. Que esta não seja apenas uma passagem de esperança, mas de determinação, sem adiamentos de compromissos com as nossas verdades.

É gratificante encontrar os amigos, poder olhá-los nos olhos, e, num forte e verdadeiro abraço pelo que conseguimos com mútua ajuda, dizer: – Obrigado, tenho orgulho e prazer de trabalhar contigo!

Hoje é o futuro que sonhamos. Como será amanhã?

Sonhemos para imaginar, acordemos para realizar!

Fonte: http://ogerente.com.br/rede/empreendedorismo/trabalho-sucesso-objetivos