Google Analytics

segunda-feira, março 29, 2010

A Vitória Pertence a Quem Sabe Conquistá-la

Autor: Evaldo Costa

Você tem desilusões e contratempos? Tem talento, mas não consegue ganhar dinheiro? Não sabe bem se está no caminho certo? Se este for o seu caso, não se preocupe tanto, você é normal. A grande maioria, um dia vai se deparar com situações iníquas que leve a este tipo de reflexão.

Mas se é assim, o que fazer, diante de uma encruzilhada, para optar certo e não permitir que o “leme da vida” fuja do nosso controle? Muita coisa é claro, mas se você for capaz de responder de forma cristalina as questões seguintes, seguramente manter-se-á firme no leme da vida e aportará, em segurança, onde pretende chegar.

1. Eu amo o que faço?

Há um velho ditado que revela: “Se você ama o que faz, terá que trabalhar um dia em sua vida”. Mas, nem sempre amamos as coisas que fazemos. Então, se você não ama tudo que faz, então faça tudo que ama. Mas, se ainda assim não puder fazer tudo que ama, foque o principal, ou seja, o que você mais valoriza e deseja na vida. Daí se tiver que abrir mão de alguma coisa, terá realizado o que mais importa.

2. Eu tenho o talento para o sucesso esperado?

Essa é uma boa pergunta, pois você pode amar o que você está fazendo, porém sem nenhuma chance de ser bem sucedido. De nada adianta, por exemplo, trabalhar na profissão que tanto sonha se não reunir as habilidades capazes de fazer de você um vencedor. Muita gente que gostaria de ser jogador de futebol, por exemplo, consegue realizar seu objetivo, mas menos de 5% faz fama e fortuna como atleta profissional.

3. Detenho o conhecimento necessário para prosperar?

O talento sozinho não garante o sucesso. Você deve conhecer muita gente, artistas, por exemplo, que tem muito talento e acabam no anonimato. O talento é indispensável para fazer algo com maestria, mas o conhecimento dará a base necessária para transformá-lo em ouro.

4. O que faço tem reais possibilidades de sucesso?

Você pode amar o que faz e ter desenvolvido o talento necessário para conquistar o que deseja, mas se não há potencial para comercializá-lo, você não conseguirá alcançar o sucesso que tanto espera. Por exemplo, imagine você tentando começar um novo negócio para oferecer serviço de mensagem eletrônica (do tipo page, lembra-se?). Com tantas opções de contatos virtuais oferecido via celular, internet etc, será pouco provável vencer.

5. Estou trabalhando o suficiente para conseguir o que quero?

Tem gente que reúne os quatro primeiros quesitos e acha que o sucesso está garantido. Daí cruza os braços, bota as pernas para o alto e espera o dinheiro cair do céu. O que acontece? Vê todas as oportunidades fugirem por entre os dedos, como se água ou areia fossem.

Em resumo, se você respondeu “não” a qualquer destas perguntas saiba que suas chances de sucesso são limitadas, daí o melhor é mudar a rota enquanto há tempo. Porém, se respondeu “SIM” para todas as perguntas, não quer dizer que você está no paraíso, mas a vitória está próxima. Finalmente, lembre-se de que a maioria das grandes vitórias da vida está apenas alguns centímetros de distância dos maiores fracassos.

De uma coisa é certa, onde há talento, paixão, potencial, conhecimento e muito trabalho, há reais possibilidades de sucesso. Daí, é só fazer o que nos recomenda Ralph Waldo Emerson: “Escreva em seu coração que cada dia é o melhor dia do ano.”

Fonte: ogerente.com.br

Faça de Sua Equipe um SUCESSO!!!!

Gostei muito deste tema, principalmente por se tratar de situações que muitos de nós gerentes de projetos lidamos freqüentemente. Acrescentaria um item a lista abaixo que é de avaliar constantemente as ações e dar liberdade e equipe de verificar formas de otimizar, assim o profissional cresce mesmo que seja uma atividade simples e todo o time ganha.

Tenha uma boa leitura.


Autor: Renato Ucha

O gerente de sistemas da sua empresa acaba de receber ordem da diretoria para desenvolver um painel de vendas, por onde o presidente da empresa acompanhará em tempo real todas as vendas da empresa no mundo.

Imediatamente o gerente convoca uma reunião geral com todos os seus desenvolvedores líderes para expor o novo desafio e verificar por onde começar.

Durante a reunião, um dos analistas líderes sugere o uso de uma nova tecnologia para desenvolvimento de conteúdo multimídia e explica que com uma tecnologia moderna e um visual contemporâneo o presidente da empresa vai adorar o novo programa. Ressabiado pois ele (o gerente) nunca ouviu falar dessa nova tecnologia, solicita ao analista maiores informações. Após 30 minutos de conversa (que mais parece uma competição para saber qual tecnologia é melhor) o gerente decide: Vamos fazer com o que já sabemos, não temos tempo para aprender uma nova tecnologia e não podemos desperdiçar um só segundo.

Desmotivados pois sabem que este novo projeto não vai agregar novos desafios tecnológicos os analistas saem da reunião e voltam ao trabalho. No almoço o assunto é a decisão do gerente de podar a idéia da equipe de utilizar algo novo e continuar com o velho e tradicional arroz com feijão que impera na companhia a anos. (entenda por arroz e feijão a velha programação estruturada, o velho VB6 para novos projetos, etc…)

Quem já trabalha a alguns anos na área de desenvolvimento com certeza já vivenciou situações semelhantes à narrada acima. Dentro de uma organização, os gerentes são pressionados a entregar software de qualidade, sem erros e em tempo hábil enquanto os técnicos querem utilizar novas tecnologias, novas metodologias e fazer sempre algo novo.

Como conciliar o algo novo com a necessidade de fazer tudo para ontem e sem erros?

Estou convicto de que para manter a motivação dos técnicos em alta, elevando assim a produtividade da equipe, é necessário dar abertura para o aprendizado de novas tecnologias, ainda que a empresa não possua verbas para oferecer treinamento especializado. Então vamos lá, abaixo listo algumas dicas baratas que poderão ajudar sua equipe a ganhar motivação e farão com que o resultado do trabalho entregue seja reconhecidamente melhor.

1. Estimule a troca de informações entre os membros da equipe por meio de workshops;

Uma forma sensacional de colocar em prática este item é utilizar o último horário de sexta-feira (aquele, que normalmente ninguém quer mais trabalhar) para promover debates sobre novas tecnologias ou métodos de trabalho. Para isto, solicite de seus colaboradores que a cada sexta-feira, um membro da equipe, não importa qual o setor ou a tarefa, pesquise um tema (podendo ser na internet, em revistas, ou mesmo da experiência passada) e durante uma hora exponha este tema aos demais colegas como se fosse um workshop interno.

2. Incentive a programação em par ao menos uma vez por semana, misturando os mais experientes com os estagiários ou juniores;

Soa estranho ver duas pessoas trabalhando em um único computador, muitas vezes para quem está de fora parece que estão jogando conversa fora e não estão trabalhando, mas a realidade é que dar a oportunidade de um profissional com maior experiência acompanhar e ensinar um novato faz com que a motivação do profissional experiente suba por estar sendo reconhecido como tal e aumenta a velocidade da curva de aprendizado do profissional junior ou estagiário já que poderá contar com a experiência do seu par para fazer mais rápido e melhor. Muitas vezes, durante esta troca de experiência, o profissional novato acaba trazendo conhecimentos de novas técnicas de desenvolvimento que o profissional experiente ainda não tem por estar viciado no modelo de trabalho da empresa.

3. Dê oportunidades para que a equipe utilize novas tecnologias;

Realmente você não vai se sentir confortável em autorizar o uso de uma nova tecnologia, levando em consideração a curva de aprendizagem, as incertezas sobre o resultado e o temor de que dê tudo errado e o projeto fracasse por conta da decisão de utilizar a tecnologia errada, entretanto, durante o ano, surgem muitos projetos internos ou rotinas simples que não trarão grande impacto na estratégia empresarial. Aproveite estes pequenos e simples projetos para incentivar a equipe a utilizar novas tecnologias. Os workshops de sexta-feira e a troca de experiências entre os profissionais vão se consolidar em resultados práticos mais facilmente com a colocação em prática desta dica. Mas fique atento, sempre que autorizar o uso de uma tecnologia nova, acompanhe o desenvolvimento do projeto de perto e se sentir que a equipe está titubeando ou tendo muitas dificuldades, não hesite em abortar o projeto e voltar a utilizar a tecnologia consolidada. O importante é que mesmo após abortar um projeto você continue dando oportunidades para utilização de novas tecnologias.

4. Premie aqueles que se destacam;

Se você tem uma verba para isso, aproveite para pagar almoços, distribuir ingressos para cinemas/teatros/espetáculos e pagar cursos. Se você não possui verba específica, faça com que estes funcionários que se destacam apareçam ainda mais na empresa, dando publicidade àquilo que fizeram de bom, falando abertamente para todos os membros da equipe e demais gerentes sobre o funcionário e seus feitos. Se a sua empresa tem uma estrutura hierárquica muito grande, tente negociar com o presidente ou diretor da área uma agenda de 10 minutos por mês para conversar pessoalmente com o funcionário destacado. Vai ser um prêmio muito especial para o funcionário que de outra maneira não teria condições de acessar este dirigente e vai acabar abrindo espaço para que você (gerente) ganhe créditos com seu diretor / presidente já que seu funcionário acabará fazendo um marketing das suas ações.

5. Assuma riscos;

Colocar em prática as dicas acima não será garantia de retorno ao menos que você assuma pessoalmente a responsabilidade pelo sucesso do projeto. Engaje-se e participe com a equipe da mudança. Nos workshops, faça questão de assistir pessoalmente mas não intimide seus subordinados. Parabenize-os pelo tema e incentive a equipe a utilizar o aprendizado nos projetos do dia-a-dia. Assuma riscos controlados ao incentivar a equipe a utilizar novas tecnologias nos projetos de menor impacto na empresa (após dominar a tecnologia incentive a utilização nos demais projetos) e nunca deixe de reconhecer publicamente as boas atitudes de seus subordinados.

Fonte: ogerente.com.br

terça-feira, março 23, 2010

Quem tem Medo da Geração Y?

Autor: Carlos Alberto de Campos Salles

Muito se tem escrito sobre esse tema e não quero ser repetitivo e nem que considerem meu texto como mais uma mesmice de uma longa fila. Quando ouvi falar de geração Y a primeira vez, lembrei-me de antiga estória familiar. José trabalhava na antiga montadora Vemag. A Vemag foi comprada à época pela Volkswagen e José passou a ser subordinado de um “senhor” de 26 anos de idade (ele com 42 anos). Para ele foi duro de engolir após tantos anos de Vemag. Imaginem a cena em 1963. Uma bela tarde qualquer, José disse-lhe que iria comprar cigarros e que já voltava. Não é que o jovem “senhor” pediu-lhe que comprasse para ele também, pois haviam acabado os seus e, enquanto retirava o dinheiro da carteira, ofendido, pediu demissão alegando que não era serviçal de um “garoto”! A conclusão dessa estória, quando “a cabeça esfriou”, foi a perda de um ótimo emprego e dias difíceis pela frente. À época eu não consegui entender direito, mas essa estória ficou na minha lembrança e, quando penso nela nos dias de hoje, percebo em muitas situações aquela frase “acho que eu já vi esse filme antes,...!”

Nessa onda de “trademark”, José era da geração U! Essas marcas registradas e autenticadas são costumeiramente utilizadas para tratados em demografia, sociologia, antropologia e, principalmente, marketing. Na quase totalidade dos países, a Geração Y é apenas um extrato da sociedade que teve o privilégio de ter sido bem cuidada, bem alimentada e programada desde a infância para atuar com inúmeras atividades, freqüentar as melhores universidades e realizar cursos da melhor qualidade, locais e no exterior. Isso significa, por obrigação, que são voltados para o alto desempenho. Quando se fala de Geração Y, o tema é tratado de forma quase uniforme, o que contradiz um pouco a Teoria das Competências de David McClelland, na qual, não necessariamente, os melhores desempenhos escolares ditam o êxito pessoal e/ou profissional.

Porém, diferentemente das gerações anteriores, que viam na priorização da carreira em detrimento da família sua alavanca sustentável, hoje, os trabalhadores mais jovens, de uma maneira geral, mostram-se interessados em fazer com que seu trabalho permita acomodar sua vida pessoal, incluindo-se aí, sua família. Querem trabalhar, mas não querem que o trabalho dite sua vida. Pessoas com 45, 50 anos de idade estão agora trabalhando ao lado de pessoas de 20,25 anos de idade. Em muitos casos, supervisionam trabalhadores que poderiam ser seus pais.

Espertos e ousados, os novos iniciantes no trabalho costumam trocar seus empregadores quando percebem a possibilidade de colisão de rotas e têm duvidas sobre lealdade dos empregados, criando frustração para o povo de RH que luta para recrutar e reter talentos de alta performance. Do ponto de vista disciplinar, respondem muito menos a comandos e controles de gestão e gerenciamento. Cresceram questionando seus pais e agora questionam seus empregadores. Recentemente vi no programa “60 Minutes”, uma reportagem sobre o assunto, onde um Gestor de RH de uma instituição americana disse que é comum a mãe vir questionar quando seu filho acha que não foi adequadamente tratado. A princípio pode parecer hilário (e eu acho que é), mas se pensarmos que as outras gerações estavam acostumadas a revisões semestrais e/ou anuais com seus empregadores, a Y cresceu e se desenvolveu sob constante feedback e reconhecimento dos professores, pais e orientadores e tendem a se sentirem “sem rumo” se a comunicação com os empregadores não ocorrer de forma regular.

O livro do Ricardo Semler, “Virando a Mesa”, editado em 1988, causou verdadeiro frisson ao propor reformular o status quo das instituições, notadamente das familiares, tão tradicionais no Brasil. A partir de sua experiência na Semco, mostrou-nos que é necessário tratar os funcionários com mais liberdade e abrir espaço para a criatividade e a ousadia. Palavras de um Y de 23 anos em 2010: “Nós estamos desejosos e sem medo de mudar o status quo das instituições. Trabalhar em um ambiente onde a criatividade e a independência de pensamento são bem vindas será atraente e positivo às pessoas de minha idade”.

Certamente a Semco é uma das primeiras instituições Y de nossa terra. Atitude Y é o que importa. Lá não existe Regulamento Interno. Existe Manual de Sobrevivência que estampa em sua primeira página:

“Parabéns! Com este Manual em mãos você faz parte de um esforço de muita gente que quer provar que existe uma maneira mais digna e mais justa de administrar uma empresa no Brasil. O que segue tem o objetivo de fazer com que todos falem a mesma língua. Porém, é importante lembrar que não queremos pessoas sem opinião na empresa, grite e brigue quando alguma coisa não está certa ou não bate com a sua visão, questione bastante e lute com outros pela mudança de qualquer coisa que está escrito aqui, se houver necessidade. Enquanto nossas diretrizes estiverem em vigor, porém, é importante que todos remem o barco na mesma direção e é esta a razão deste Manual de Sobrevivência no Grupo Semco. Faça bom uso!“

Há alguns anos, algumas instituições americanas criaram a figura do “employer branding” para fortalecer a imagem da instituição na procura de novos e talentosos funcionários, recém saídos dos colégios e universidades de ponta. A função principal do “employer branding” é vender a instituição aos jovens formandos (mostrar os atrativos que se pode obter ao conquistar o crachá da instituição).

Conviver com essa juventude pode ser tudo de bom quando sua inteligência emocional consegue conciliar o empreender (eles) com o viabilizar (pode ser você) e continuar vivo e feliz no mundo corporativo, ou seja, vivendo e aprendendo!

Fonte: ogerente.com.br

terça-feira, março 16, 2010

O que nos Habilita a Liderar?

Autor: Evaldo Costa

Você já se perguntou sobre que habilidades uma pessoa deve deter para liderar com sucesso? Muita gente deseja desenvolver habilidades de liderança, mas nem sempre é uma tarefa fácil. A condição de líder não é fruto de eleição, nomeação ou qualquer outro atributo do gênero. Não importa a posição, classificação, título, idade, nacionalidade, raça, cor ou credo. Nada disso qualifica ninguém para liderar outras pessoas.

O direito de conduzir não é uma atribuição, é uma conquista que pode levar muitos anos para ser alcançada. Para se tornar um líder admirado e respeitado não se deve concentrar-se em fazer as pessoas seguirem você, mas em tornar-se o tipo de pessoa que a maioria queira seguir.

É bom saber que qualquer um poderá, com interesse e dedicação, desenvolver as habilidades de bom líder. Basta querer, agir alinhado com os seus princípios, sem se preocupar tanto com o passado e futuro. Para Oliver W. Holmes: “O que existe atrás de nós e o que existe à nossa frente são problemas menores, se comparado com o que existe dentro de nós”.

Para o famoso escritor John C. Maxwell, que já vendeu mais de 18 milhões de exemplares, em seu livro The Right to Lead, seguindo algumas dicas simples, como as abaixo citadas, podemos nos tornar líderes melhores.

1 – Cuidado com o seu ego

Os líderes verdadeiramente grandes não estão na liderança para ganho pessoal. Eles estão lá para servir os outros.

2 – Primeiro, seja um bom seguidor

Instituições como Academias Militares ensinam como se tornar bons seguidores. A maioria dos líderes eficazes aprende primeiro a se tornar bons seguidores.

3 – Mantenha relacionamentos positivos

Liderança é influência, nada mais, nada menos. Isso significa que é por natureza relacional. Hoje, a geração de líderes parece particularmente consciente do seu título e posição, pois significa pouco para eles. Verdadeiros líderes sabem intuitivamente que as pessoas vão junto com outras pessoas que deseja conviver.

4 – Trabalhe duro, mas de forma direcionada e inteligente

Ninguém respeita e segue a mediocridade. Líderes que querem ganhar o direito de conduzir devem trabalhar duro, de forma direcionada e inteligente. Eles trazem em jogo não só as suas habilidades e talentos, mas também uma grande paixão pelo trabalho.

5 – Confie na disciplina, não na emoção

Na bonança, a liderança parece fácil. Quando a turbulência surge, quando tudo parece estar contra você é que você ganha o seu lugar como líder. Em todas as épocas, os líderes enfrentam momentos cruciais, quando tiveram que optar entre preparar-se ou desistir. As ações ligadas à disciplina e não a emoção que garante a boa liderança.

6 – Crie metas inteligentes e valorize-as

Quando olhamos para líderes, cujos nomes são venerados por muito tempo, depois de terem saído de cena, quase sempre constatamos que eles ajudaram as pessoas a atingirem o seu potencial e a viverem melhor. A maior vocação da liderança é ajudar as pessoas a conseguirem o que mais desejam.

7 – Não seja egoísta: compartilhe o poder

O líder não pode se isolar. Ele precisa aprender a compartilhar. Você está destinado a ser um rio, não um reservatório. Se você usar seu poder para capacitar outros, a sua liderança irá conquistar muitos seguidores.

Mas, lembre-se de que não basta explorar seus mundos e palavras para se tornar digno de seguidores. Liderança não se aprende ou aprimora rapidamente. É como diz o ditado: “levam-se muitos anos para fazer sucesso do dia para a noite”.

Pense nisso.

Fonte: www.ogerente.com.br

terça-feira, março 09, 2010

Com Tempo ou sem Tempo. Você Decide.

A cada dia as situações nos exigem a fazer mais com menos. Diante destas situações muitos se desesperam, se estressam e fazem uma guerra contra si mesmo, com isso se desgastam cada vez mais. Com as exigências atuais, o segredo está em fazer uma boa gestão do tempo (o que não é fácil) e com isso viver mais e melhor! Uma boa leitura.

Autor: Dr. Luiz Roberto Fava

Hoje é segunda-feira. Um pouco antes de sair de casa você resolveu dar uma olhada na sua agenda para checar seus compromissos do início da semana. Ao ver o que lhe esperava, seu coração disparou, sua respiração se alterou e você exclamou: “não vou ter tempo para tudo isso”. Se isso nunca aconteceu com você, certamente já aconteceu com alguém que você conhece.

Parabéns! Bem-vindo ao clube dos Sem Tempo!

Tempo…, tempo…, tempo…

Mas afinal, o que é o tempo? Em vez de buscar a resposta na Física, na Filosofia ou na Psicologia, prefiro ser mais prático.

Todos nós temos, diariamente, 24 horas ou 1440 minutos,nem mais e nem menos, para cuidarmos de todos os aspectos da nossa vida: profissional, financeiro, emocional, intelectual, físico, lazer, relacionamentos (inclusive a família) e espiritual.

Ao ler a frase acima você já pode perceber qual aspecto está lhe tomando mais tempo. Geralmente o profissional (trabalho) é o que mais toma o nosso tempo. Às vezes, TODO o nosso tempo. E aí não sobra tempo para levar a família ao parque, fazer uma atividade física, ir ao cinema, etc.

Pessoas que dedicam a maior parte do seu tempo ao trabalho (e aqui se incluem horas-extras, trabalho no final de semana, etc.) acreditam que estão GANHANDO (poder, status, promoção, bônus), mas, em realidade, estão PERDENDO (saúde, lazer, convívio com a família e amigos, etc.) e se tornando sérios candidatos ao infarto do miocárdio e ao derrame cerebral. Sim, porque só trabalho ou muito trabalho levam ao sedentarismo e este, por sua vez, é o responsável pelo aparecimento de problemas sérios como pressão alta, diabetes tipo dois, estresse e obesidade, entre outros. Resumindo: excesso de trabalho acende o estopim de uma bomba que, mais dia, menos dia, vai acabar estourando.

E a verdade é uma só: a grande maioria das pessoas gasta a maior parte daqueles 1440 minutos no trabalho, independentemente se for um colaborador chão de fábrica ou um mega empresário.

Procurando entender o tempo

Tempo é algo muito relativo. Dependendo da situação ele pode ser muito rápido, quando fazemos algo que nos dê prazer, ou muito lento, quando a situação é adversa.

Também é muito relativo dependendo da situação vivida naquele dia. Exemplo: para uma mulher prestes a dar à luz, nove meses pode ser um período rápido para algumas ou lento para outras. Entretanto o período de tempo é o mesmo.

Em uma competição de alto desempenho, quanto representa um centésimo de segundo para os atletas? Certamente o tempo que o fará ganhar a medalha de ouro ou não.

Uma outra reflexão pode ser feita a partir das palavras de Virgílio, que afirmava: “o tempo não volta jamais”. Entretanto vejo pessoas extremamente ligadas aos seus passados, repetindo frases como: “quando eu tinha 20 anos…”, “na época dos meus avós…” ou “há dez anos fui o responsável por…”. E inúmeros outros exemplos poderiam ser citados.

Há quem afirme que o nosso tempo é nossa própria vida. Assim sendo, se partirmos da premissa que a nossa vida, a cada dia que passa, caminha para frente, da mesma forma deveríamos encarar o tempo: para frente e nunca para trás.

O que foi feito no passado, já foi feito. Já era.

E o que pode ser feito no futuro? O que eu ainda poderei fazer por mim, pela minha família, pelo meu trabalho, pela minha saúde?

Dentro destas reflexões, agora podemos entender algumas características do tempo:

  • pessoal
  • democrático
  • equitativo
  • limitado
  • inalienável
  • intransferível
  • tem velocidade constante
  • irreversível
  • irrecuperável
  • perecível
  • não renovável
  • não pode ser estocado para uso futuro

E estas características são as mesmas para qualquer pessoa, independentemente de raça, religião, sexo, local onde mora, etc.

Outra reflexão é atribuída a Benjamin Franklin, que afirmava: “é impossível pedir tempo emprestado porque não se pode agir e trabalhar com maior velocidade para ganhá-lo. O que se pode fazer é empregá-lo”.

E daí vem a conclusão: o grande e maior segredo está em como se organizar para empregar melhor o tempo que temos. Usá-lo com sabedoria vai fazer com que trabalhemos menos e melhor, cuidemos mais de nós mesmos e das nossas relações e sermos mais saudáveis e felizes e, ainda mais, vai sobrar tempo para que nos dediquemos a outras coisas.

Quem faz o nosso tempo somos nós mesmos.

Paradigmas do tempo

A consultora Cristina Gattai afirma que existem seis paradigmas do tempo, isto é, como as pessoas encaram o tempo.

1º – O tempo como amo e senhor

Pessoas deste grupo desistem de fazer as coisas porque “é muito tarde”: adaptam-se a hábitos rígidos, regulados pelo relógio: levantam-se todos os dias à mesma hora; fazem refeições sempre no mesmo horário; dormem à hora exata; fixam-se em horários pré-determinados; e, são capazes de interromper algo agradável porque “está na hora de voltar para casa”.

Tais pessoas usam o relógio como um parâmetro que determina o que pode e o que não pode ser feito. Isto leva a comportamentos não só limitantes de suas escolhas como também as privam de empregar sua espontaneidade e flexibilidade.

2º – O tempo como um mistério

Pessoas deste grupo encaram o tempo como algo desconhecido, que vai além de sua compreensão e percepção. São pessoas incapazes de prever o tempo para realizar tarefas; têm dificuldade para assumir compromissos; cumprir prazos e horários; e, são ansiosas com relação ao tempo porque não sabem lidar e dimensionar o mesmo de forma adequada.

3º – O tempo como juiz

Neste caso os ponteiros do relógio é que determinam a realização de cada ato e o seu valor.

Pessoas deste grupo buscam a precisão cronológica (“Completei a tarefa em uma hora, trinta e dois minutos e quinze segundos”) e demonstram sentimento de culpa quando fazem algo não previsto e, além disso, ficam se desculpando quanto ao uso do tempo (“Desculpe-me por ter roubado umas horinhas para fazer compras”).

4º – O tempo como um inimigo

Pessoas deste grupo têm um estilo de vida frenético, tenso e ansioso, demonstrando sempre preocupação constante com o relógio e o calendário.

São pessoas que vivem falando frases como: “o tempo voa”, “não tenho tampo para nada”, etc.

5º – O tempo como escravo

Aqui a preocupação central é com o controle e a submissão do tempo. Exige estruturas rígidas e disciplina constante, o que prejudica a criatividade.

Pessoas deste grupo vivem no futuro: têm uma preocupação constante com o planejamento do tempo e seu cumprimento; sentem-se culpadas com o não cumprimento daquilo que foi planejado; e, precisam de provas constantes do controle do tempo para demonstrar a si mesmo que está extraindo dele o máximo.

6º – O tempo como um recurso

Aqui o tempo é visto como algo real, um recurso empregado de acordo com nossas necessidades, metas, desejos, decisões e prioridades. E onde o relógio serve apenas como um instrumento de mensuração do tempo e como um quadro de referência para o planejamento de atividades.

Agora, caro leitor ou leitora, veja como você “vê” o SEU tempo. Caso você se enquadre nos cinco primeiros paradigmas, parabéns! Você não está sozinho (a). O time é grande e você, certamente, conhece várias pessoas desta “equipe”.

Faça sua escolha para viver melhor

Não, não irei discorrer sobre os desperdiçadores e economizadores de tempo, a matriz do tempo (urgente x importante), quais os sinais de alerta que fazem as pessoas perderem tempo e nem citar quais as mudanças que deverão ser implementadas para aproveitar melhor o tempo. Para isso existe uma vasta literatura a respeito, além de cursos e workshops ministrados por entidades especializadas no assunto.

O que é importante ser ressaltado é que não existe uma receita para administrar o tempo que sirva para todos. As pessoas são diferentes e cada uma tem a sua maneira, boa ou ruim, para administrar seu tempo.

O idioma grego possui duas palavras relacionadas ao tempo: CHRONOS e KAIROS. A primeira diz respeito a horários, atrasos, prazos e duração de atividades, enquanto a segunda diz respeito a valores e qualidade no uso do tempo.

Cada um de nós é um pouco chronos e um pouco kairos, dependendo da situação. A mesma pessoa pode descrever o estresse e a pressão que sofreu para fazer e entregar um relatório para depois de amanhã (chronos) ou não ter notado que o tempo passou durante sua viagem de férias, tão prazerosa e relaxante que foi (kairos).

Por incrível que possa parecer, ter tempo é uma questão de escolha individual. Somos premidos por prazos, temos que suportar atrasos… tudo tem uma duração, um espaço de tempo (chronos), mas quanto poderemos tirar de bom, em nosso proveito pessoal, sendo kairos.

Vamos a um exemplo: seu vôo atrasou? Leia um bom livro, reveja sua apresentação, repasse os dados do seu relatório… Escolha algo que lhe dê prazer em vez de ficar praguejando contra a companhia aérea e seus funcionários. E se você quiser aumentar sua dose de bom humor, lembre das palavras da então ministra do turismo do Brasil Marta Suplicy que, no auge da crise aérea brasileira em 2007, sugeriu aos usuários das companhias de aviação para “relaxarem e gozarem”. Certamente sua dose de estresse, irritação e ansiedade vão diminuir; seu corpo vai agradecer muito e sua mente estará mais “desocupada” para aumentar seu prazer e sua produtividade.

E, se ter tempo é uma escolha pessoal, sempre lembre que:

  • aquele que tem tempo não é vagabundo. Ele só gerencia bem o seu tempo;
  • aquele que gerencia bem o seu tempo não vive correndo contra ele;
  • aquele que usa bem o seu tempo apresenta uma melhor saúde física e mental.

Agora, faça uma auto-análise de como você usa o seu tempo. Se estiver bem, ótimo. Se precisar mudar, mude. Sempre haverá tempo.



Fonte: ogerente.com.br/rede/favaconsulting/pessoas-sem-tempo

segunda-feira, março 08, 2010

Colocando a vida em ordem com as dicas de… Bruce Lee

Autor: Augusto Campos

Bruce Lee tem uma história de vida interessante. Além de ter sido um ícone cultural como o principal responsável pelo início da onda de interesse ocidental por artes marciais nos anos 60 e 70, ele também influenciou o cinema no ocidente e oriente, e é visto por muitos como um modelo na busca da eficiência física e no domínio das artes marciais.

Não é um fato amplamente conhecido fora do círculo dos fãs, mas Bruce Lee também era graduado em Filosofia, pela Universidade de Washington. E a visão adquirida desta forma transpira para seus métodos e mesmo para seus livros de artes marciais. Quem leu o livro “Getting things done” (GTD) e conhece a citação de “mind like water”, sobre buscar ter a mente maleável e adaptável como a água, que simplesmente absorve o que é jogado dentro dela, se agita apenas durante o processo, e logo retorna ao seu estado original, talvez se surpreenda ao saber que Bruce Lee também defendia o mesmo princípio (para quem gosta: “Be formless… shapeless, like water. If you put water into a cup, it becomes the cup. You put water into a bottle; it becomes the bottle. You put it into a teapot; it becomes the teapot. Water can flow, and it can crash. Be water, my friend…”). Aliás, David Allen, o autor do GTD, também era praticante de artes marciais.


Bruce Lee e Chuck Norris

E as dicas de filosofia de vida que Bruce Lee registrou, quando analisadas separadamente, podem dar boa inspiração e provocar insights. Henrik Edberg montou uma pequena coletânea das dicas de Bruce Lee para colocar a vida em ordem, e eu trago a vocês algumas delas, com a minha própria interpretação:

  • O que você está pensando – hoje? Nossos pensamentos, planos e intenções do dia-a-dia devem refletir nossas metas e objetivos de vida, ou de longo prazo. A tendência é que aquilo que nós pensamos ou pretendemos a cada dia sirva de guia ou de limitação para o que podemos alcançar e produzir, e é muito fácil perder a coerência entre o curto e longo prazos. Leia também: Planejamento estratégico: como aplicar à sua vida
  • Simplifique. A tendência de quem está procurando melhorar a vida é buscar acrescentar coisas. E pode ser bom, mas muitas vezes não temos o tempo ou a energia para realizar (ou aproveitar) o que buscamos acrescentar. Bruce Lee descreveu a sua visão sobre isso assim: “Não é o acréscimo diário, mas o decréscimo diário. Corte fora o que não for essencial”. Definir o que é essencial depende de cada um, mas o número de pessoas que eu conheço que estão estressadas por tentar fazer muitas coisas ao mesmo tempo só aumenta.
  • Aprenda sobre você mesmo observando as suas interações. Ou, como disse Bruce Lee, conhecer a si é estudar a si mesmo em ação com outras pessoas. Como as pessoas interagem com você, ou como reagem à sua presença ou às suas ações, pode ensinar muito a você. Todo mundo já ouviu isso, mas sempre vale lembrar que o que vemos, percebemos e entendemos sobre as outras pessoas pode muitas vezes ser um reflexo do que nós mesmos somos.
  • Veja o todo, e não apenas o seu lado. Não divida. Na hora de analisar algo, deixe de lado o posicionamento, a busca de saber quem está certo e quem está errado. Exceto nos momentos em que desejar ser conduzido pelas suas emoções, se você quer compreender algo, não seja a favor ou contra, observe a partir de uma perspectiva externa – conduza seu pensamento e suas emoções.
  • Não dependa de validação dos outros. Como disse Lee, “não estou neste mundo para satisfazer as suas expectativas, e você não está aqui para satisfazer as minhas.” E mais: “se exibir é a idéia que um tolo faz sobre a glória”. Depender de validação dos outros é uma busca sem fim, e acaba permitindo que os outros (mesmo sem saber) tenham o controle de como você se sente.
  • Seja proativo. Uma coisa é compreender as circunstâncias, e outra é criar oportunidades. É mais difícil não se limitar a seguir o que o resto do rebanho já está fazendo. Mas é mais recompensador, e mais efetivo, liderar e criar a oportunidade de se alcançar os objetivos, apesar das circunstâncias.
  • Seja você. Não adianta encontrar modelos e personalidades bem-sucedidas e tentar repetir seus passos. Você precisa ser você mesmo, expressar quem você é, e ter fé – no estilo “eu sou mais eu”. Seja genuíno e autêntico, e defenda quem você realmente é, e não um personagem.

Conheça a visão de Henrik Edberg a respeito em “Bruce Lee’s Top 7 Fundamentals for Getting Your Life in Shape“.


Fonte: www.efetividade.net

Dicas simples para reuniões mais produtivas

As reuniões são os eventos que nos tomam muito tempo no dia-a-dia, muitas as vezes pela falta de planejamento ou ausência de um objetivo claro a ser alcançado. Com isso muitas pessoas as vezes são convocadas sem necessidade e os temas se estendem muito e qual o resultado? As vezes muito tempo para pouco resultado! Segue abaixo um texto do site efetividade.net sobre o como tornar as reuniões mais produtivas. Boa leitura!

Autor: Augusto Campos

Reuniões são inevitáveis, seja no ambiente corporativo, acadêmico ou mesmo no doméstico. O grupo de estudos precisa definir como realizará o projeto de pesquisas, o departamento de pesquisa vai definir como aplicar seu orçamento para os próximos 6 meses, e o condomínio quer saber se é mais prioritário impermeabilizar o teto das garagens ou instalar câmeras nos acessos do prédio. Qual a solução tradicional? Reunir os interessados, ouvir a todos e tomar decisões sobre o que fazer.


Mas uma reunião mal planejada ou conduzida perde muito de sua eficácia. Os passos para garantir uma reunião que produz resultados são simples e óbvios, mas muitas vezes acabam ficando de lado. Veja abaixo as dicas do efetividade.net para realizar boas reuniões, e tente colocá-las em prática – ou influenciar outras pessoas para que o façam. Os demais participantes agradecem!
E se você tem dicas adicionais, compartilhe-as conosco nos comentários!
  • Tenha um tema bem definido. Registre-o, juntamente com os tópicos, em uma pauta – mesmo que simples e resumida. Divulgue-a com antecedência aos que deverão estar presentes e aos demais interessados.
  • Marque com antecedência. Ao divulgar, informe todos os participantes sobre o tema e pauta da reunião, e sobre quem mais estará presente, para que possam chegar preparados com dados e idéias. A antecedência necessária depende do tema e contexto: às vezes, 30 minutos de antecedência podem ser suficientes, e em outras vezes 48h pode ser pouco. Mas reuniões marcadas com 5 minutos de antecedência não produzirão decisões tão eficientes quanto as marcadas com tempo suficiente para os participantes reunirem e atualizarem informações.
  • Defina horário e duração. E não exceda a duração definida, a não ser que seja de comum acordo.
  • Lide com participantes temporários. Se você tem uma pauta bem definida, pode dispensar os participantes que foram chamados apenas para um ponto específico dela, assim que este ponto for tratado. Deixe isto claro desde o princípio.
  • Não chame “todo mundo”. Pessoas que você gostaria que participassem da reunião apenas para que estejam informados, ou para o caso de terem alguma opinião, em geral podem fazê-lo apropriadamente a partir da leitura da pauta e da ata. Uma reunião só com as pessoas envolvidas diretamente tem mais chances de ser produtiva – mas envolva não apenas os tomadores de decisão: chame também as pessoas que são capazes de resolver os problemas.
Veja abaixo mais dicas, e um guia sobre como escrever boas pautas, atas e minutas de reunião.

  • Defina um secretário. Um dos participantes da reunião deve ficar encarregado de acompanhar os pontos da pauta, para certificar-se de que serão todos discutidos, tomar notas sobre as decisões relacionadas e gerar uma ata sumarizando-as – imediatamente após a reunião. Antes de encerrar a reunião, o secretário deve ter 5 minutos para ler suas anotações sobre as decisões tomadas, para certificar-se de que estão todos de acordo. O ideal é haver um mecanismo definido sobre a forma de divulgar esta ata: todos precisam assinar, ou apenas a autoridade responsável pela reunião? É um documento público ou não? Quanto mais firme for esta política, mais automática será a difusão das informações da reunião. Como um bônus adicional, o secretário pode ficar encarregado de fazer a pauta avançar ao perceber que está sendo dedicado muito tempo a algum problema secundário.
  • Tenha uma política clara quanto a atender telefonemas durante a reunião. Nem sempre é possível evitar todas as chamadas, mas procure definir uma etiqueta própria, em que as chamadas atendidas sejam sempre abreviadas. Não deixe o celular levar vantagem: privilegie as pessoas que abriram mão de suas demais atividades para estar fisicamente reunidas com você.
  • “Pule” as discussões operacionais. Assim que for decidido “o que” fazer, a tendência é que as pessoas ou áreas diretamente envolvidas queiram discutir imediatamente “como” fazer – mas isto tende a não afetar imediatamente a todos os presentes. Faça com que marquem imediatamente uma reunião entre eles diretamente, e prossiga com sua pauta original.
  • Não permita que o debate seja monopolizado ou polarizado. Garanta o livre fluxo de manifestações e opiniões: se necessário, interfira para garantir voz e vez a todos.
  • Gere decisões efetivas. A reunião não deve definir apenas “o que” fazer, mas também qual o próximo passo, e quem entre os presentes será o responsável por ele.
  • Permita a discussão de itens que não estavam na pauta original. Mas apenas no final da reunião, após encerrar todos os temas originalmente agendados.
A pauta não precisa ser um documento formal, mas para ser útil deve conter no mínimo os seguintes itens:
  • Tema da reunião
  • Motivo da sua realização
  • Data, horário, duração prevista e local
  • Quem a conduzirá (se for o caso) e quem estará presente
  • tópicos agendados
Da mesma forma, uma boa ata ou minuta simplificada deve registrar de forma clara e direta as decisões da reunião. Ela deve incluir:
  • Tema da reunião
  • Motivo da sua realização
  • Data, horário, duração e local em que se realizou
  • Quem a conduziu (se for o caso) e quem esteve presente
  • Tópicos discutidos e decisões tomadas
  • Para cada decisão registrada, idealmente deve constar qual será a próxima ação e quem entre os presentes é o responsável
Não esqueça: se você tem dicas adicionais, compartilhe-as conosco nos comentários!

Fonte: www.efetividade.net

Dicas para começar e terminar reuniões na hora marcada

As reuniões são os eventos que nos tomam muito tempo no dia-a-dia, muitas as vezes pela falta de planejamento ou ausência de um objetivo claro a ser alcançado. Com isso muitas pessoas as vezes são convocadas sem necessidade e os temas se estendem muito e qual o resultado? As vezes muito tempo para pouco resultado! Segue abaixo um texto do site efetividade.net sobre o planejamento de reuniões. Boa leitura!

Autor: Augusto Campos

Manter os horários marcados nem sempre é possível, mas você pode e deve transformar isto em uma meta da sua equipe com estas 10 técnicas simples.
Quando uma reunião atrasa para começar, as pessoas que chegaram na hora estão perdendo seu tempo. E se ela se prolonga além do horário marcado, todos os presentes ficam prejudicados em seus outros compromissos.




As dicas a seguir podem ajudar você a aumentar a produtividade da sua equipe, no que diz respeito a reuniões internas. Aplique as que puder, e comente sobre as que não são possíveis na sua organização, ou sobre alguma dica adicional que você tenha empregado com sucesso.
  1. Só realize reuniões relevantes: nada de “cumprir tabela”, nem de chamar a equipe inteira para um assunto que poderia ser resolvido em um grupo de 3 pessoas, com as decisões comunicadas posteriormente. Se o assunto for relevante, as pessoas se sentirão motivadas a estar presentes na hora certa e pelo tempo necessário.
  2. Sempre agende a reunião com antecedência, marcando horário de início e término: para quem já tem este hábito, parece óbvio. Mas quem nunca foi chamado para uma reunião em cima da hora, ou não teve de sair de uma reunião porque foi chamado em outra reunião que não foi agendada previamente? Urgências são urgências, mas deixar de planejar e acertar as datas e horários é um desrespeito pelo tempo alheio e pela produtividade do grupo.
  3. Peça ao secretário do grupo para controlar o relógio e anunciar os horários-chave: Scott Berkun, autor do livro The Art of Project Management, sugere que devem ser anunciados 3 momentos-chave para os participantes da reunião: quando ela completa seus primeiros 20 (ou 15) minutos, para que as pessoas percebam que já chega de introduções e preliminares; quando falta 15 minutos para o horário previsto para seu término, para que as discussões finais (ou de fechamento) se iniciem; e quando faltam 5 minutos para o término, para que se inicie a revisão do que foi decidido, próximos passos e quem é o responsável por o que. Se tiver como, combine com o secretário para tentar fazer a reunião terminar formalmente 5 minutos antes do previsto.
  4. Procure não chamar “figurões” para reuniões operacionais: Se você convidar o vice-presidente ou o representante regional, a reunião passa a ser um Evento, sua data e horário estarão sujeitos a alterações devido à conveniência do convidado VIP, e a reunião só começará quando ele chegar e fizer a sua abertura. Não misture as coisas, reuniões da equipe devem ser diretas, simples e sem a presença da realeza.
  5. Faça sua parte como o responsável pela reunião:
    • Prepare a pauta/temário e divulgue-a já no momento em que fizer o agendamento.
    • Coloque a pauta em um flip chart ou quadro na sala de reuniões, e vá marcando os pontos discutidos e a conclusão sobre eles (o que será feito, por quem e quando).
    • Use sua autoridade para impedir que algum dos participantes monopolize o tempo ou desvie a atenção de alguns dos participantes formando um subgrupo.
    • Use sua autoridade para fazer com que questões secundárias ou externas à pauta sejam resolvidas fora da reunião. Ofereça-se para agendar nova reunião sobre estes temas, se for o caso.
    • Faça com que a sala de reuniões esteja disponível e pronta no horário agendado.
    • Chegue no horário certo, e respeite o horário de término!


Fonte: http://www.efetividade.net

sexta-feira, março 05, 2010

Sua Carreira em Dez Passos

Achei esse texto muito legal, apesar de ser curto e simples, trás mensagens interessantes para encarar os desafios com atitude. Boa leitura!

Autor: Moacir Moura

Caros amigos, acho interessante a idéia de variar postagens quanto à sua extensão. Entre duas maiores, uma mais light e amena, para deleite dos leitores. Um texto leve recheado de ilustrações pertinentes ao tema e um bom vídeo que nos leva à reflexão. O filme foi apresentando em uma das palestras ministradas pelo Raúl Candeloro na KLA Eventos, em São Paulo, aplaudido com entusiasmo pela platéia. Temos o prazer de reapresentar aqui sob outro contexto.

Pelo fato de ser um material usado pelo Raúl que é palestrante, empresário e fundador da Revista Venda Mais já merece ser assistido mais uma vez com a devida atenção, cujo conteúdo pode ser de grande valia para os profissionais que labutam no empolgante campo da venda. Afinal, se analisarmos bem as coisas, quem não vende está desempenhando alguma atividade de apoio à venda.



Claro, são algumas pílulas de grande utilidade, mas não encerram o assunto, porque o aprendizado da venda é interminável, quem executa essa atividade com paixão precisa estar sempre lendo, treinando e se informando a respeito das tendências do mercado e sobre o comportamento dos compradores. Precisamos nos habituar a treinar sempre, aprendendo um detalhe aqui, outro ali, muitas vezes com quem não tem nada a ver com o nosso trabalho. Aprender com as crianças. Aprender sobretudo com os melhores professores do mercado:

Os Clientes

Além do comprometimento total com uma causa maior (qual é a sua causa?), quem trabalha com vendas, atendimento e prestação de serviço, na verdade está no ramo das experiências positivas com as pessoas. Estamos falando de sonhos e satisfação, ou melhor, da gestão inteligente de necessidades. E para surpreender o cliente com eficácia, o vídeo mostra e fundamenta algumas palavras chave de fundamental importância:



ATITUDES



Fonte: http://ogerente.com/tid/2010/03/caminho-para-o-sucesso/

terça-feira, março 02, 2010

TRABALHAR MELHOR DÁ MAIS RESULTADOS

Autor: Roberto Shinyashiki

O sucesso é consequência de um trabalho especial. Se você faz o que todo mundo faz, chega aonde todos chegam. Se você quer chegar a um lugar aonde a maioria não chega, precisa fazer algo que a maioria não faz.

Muitas pessoas ainda têm a idéia equivocada de que todos os problemas profissionais ou financeiros se resolvem com mais trabalho.

Mas, lembre-se: se você estiver na estrada errada, aumentar a velocidade só o levará mais rapidamente para longe do seu destino.

Trabalhar mais é bom, mas o importante mesmo é trabalhar melhor.

O que significa isso? Significa trabalhar de forma diferente, com a visão do todo e, frequentemente, deixar de fazer coisas que não dão o resultado desejado.

Penso, por exemplo, naquele novo empresário que criou o seu negócio graças à sua experiência de vendas. Ele dará ênfase especial à equipe de vendas, é óbvio. Mas, se passar a enfrentar uma concorrência dura e sua margem de lucro começar a diminuir, um belo dia ele perceberá que está tendo prejuízo.

Como sua paixão são as vendas, contratará mais vendedores e investirá na equipe. O prejuízo continuará crescendo. Cada vez mais faltará dinheiro para pagar as contas. Ele fará um empréstimo bancário. E continuará insistindo: é preciso vender mais! Os vendedores aumentarão os descontos, mas as vendas diminuirão ainda mais. Resultado? Falência.

Em vez de continuar investindo em vendas, esse empresário deveria ter analisado de maneira mais integral o seu negócio, entendendo o mercado e fazendo mudanças mais amplas no modo de trabalhar. Provavelmente o problema não estava no setor de vendas, mas em outra área da empresa, ou mesmo no encaminhamento global dos negócios.

Trabalhar melhor geralmente significa mudar o que se faz. O agricultor que trabalha na enxada de sol a sol e não consegue uma boa colheita não vai resolver seus problemas trabalhando mais algumas horas por dia. Resolverá seus problemas procurando conhecer mais o solo para adubá-lo melhor, utilizando sementes melhores e alugando ou comprando um trator para não ter de voltar à enxada. Às vezes fazer mais do que se faz pode levar à falência ainda mais rápido.

O mesmo processo ocorre com muitos estudantes que não têm método, não prestam atenção na aula, estudam ouvindo música no walkman, deitados... Quando criam um método – que quase sempre se baseia em participar mais das aulas e ter disciplina na hora de estudar – conseguem melhores resultados com menos tempo de estudo. A solução não é exatamente estudar mais, mas estudar melhor para aprender mais.

O sucesso é consequência de um trabalho especial. Se você faz o que todo mundo faz, chega aonde todos chegam. Se você quer chegar a um lugar aonde a maioria não chega, precisa fazer algo que a maioria não faz.

Ser um profissional especial é ser aquele que consegue definir o jogo a favor de seu time. Aquele que tem a marca registrada de seu trabalho.

Existem habilidades que garantem sua presença na partida e competências que o transformam numa pessoa especial. Isso é semelhante ao que acontece na vida de um atleta. Preparo físico, garra e estado de alerta auxiliam um jogador a participar da partida, mas não são suficientes para levá-lo ao pódio. Quando um time ganha um título, percebe-se que os campeões têm características fora do comum, que determinam o sucesso de sua trajetória.

Se somente a garra definisse o resultado de uma partida, os times uruguaios seriam vencedores de todos os campeonatos que disputam. Infelizmente – para eles, é claro –, a garra tem de ser acompanhada de habilidades que garantam a vitória.

Sem dedicação, um profissional dificilmente terá emprego. Por outro lado, se só tiver garra, vai ficar patinando na carreira. No mundo moderno, trabalhar muito não é bastante para criar o diferencial que um vencedor precisa. Já não se trata de uma questão de apenas vestir e suar a camisa da empresa.

Lembre-se disto: se você que ter sucesso, muito mais do que trabalhar mais, é preciso trabalhar melhor.

Fonte: http://shinyashiki.uol.com.br/index.php/artigos-detalhe/94/E-preciso-trabalhar-melhor