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sexta-feira, outubro 29, 2010

Motivação e Mudanças

Autor: Não identificado

Há pessoas que são extremamente resistentes às mudanças. Há aquelas que são em menor escala. Certo, podemos concordar, ser resistente à mudança é uma característica do ser humano. Todos o são, em maior ou menor escala.

Basta que surja na nossa empresa, nossa escola, nossa casa, alguma notícia que sugira a possibilidade de que algum processo vai mudar, de que o setor em que trabalhamos será reestruturado, de que os nomes das nossas funções serão trocados, que lá vem a resistência. Temos grandes dificuldades com o novo, com as alterações. Se alguém pensar em mexer naquilo que estamos acostumados, a posição da nossa mesa de trabalho, os números de telefones, coisas insignificantes, e já o fuzilaremos, ao menos mentalmente.

A resistência à mudança é, normalmente, fruto do medo do desconhecido, do novo. Tudo que venha a alterar o status quo nos agride, nos coloca em perigo. É necessário que tenhamos motivação para mudança, que algo nos estimule, nos impelindo ao desconhecido. Daí, não tendo saída, encaramos o novo e gostamos do resultado na maioria das vezes.

Mas isso tudo, a falta de motivação como motivo para a resistência à mudança e o motivo desta, são um contra senso, idéias antagônicas com a nossa natureza. Somos um organismo em constante mudança pra renovação e manutenção.

Somos novos a cada sete anos, devido à renovação celular que nosso organismo promove. Somos diferentes a cada ano por nossas conquistas escolares, nossos passos dados no rumo do diploma escolar, novos nos cargos que ocupamos, enfim. Podemos até dizer que somos, a cada dia, uma nova pessoa, fruto de todas as interações que vivenciamos no dia anterior. Ou não?

A cada dia, devido às nossas relações, devido aos caminhos que escolhemos, ou que escolhem por nós e que aceitamos, nos modificamos, evoluímos, adaptamos, conformamos. Então, se a cada dia que surge, surgimos de forma diferente, por que motivos a resistência às mudanças que se nos propõem na vida profissional? Por que motivos resistir, temer mesmo, as mudanças propostas?

É certo que o mundo está mudando rapidamente, sempre esteve em evolução, tratemos, pois, de reconhecer seus sinais, suas necessidades e aceitar, de forma livre e aberta, que participar das mudanças é muitíssimo melhor que resisti-las e sofrê-las.

Portanto convidamos: Vamos à ação! Temos de buscar motivos para a ação, buscar motivação, mas não em outros e sim em nós mesmos. Podemos buscar estímulos que nos despertem, nos tirem a resistência e então aceitaremos cada novo desafio de mudar.

Fonte: Qualitá Consultoria e Desenvolvimento LTDA.

quinta-feira, outubro 28, 2010

A Prática de Pensar sobre a Prática de Liderar

Autor: Paulo Campos

Gostaria de dividir com vocês a reflexão sobre uma pergunta que me fazem com muita frequência: “Os líderes nascem prontos ou podemos desenvolver a Liderança?”

Como educador, facilitador e, principalmente, professor acredito que podemos sim desenvolver a competência da Liderança. Explico melhor: Competência é o conhecimento colocado em ação, por isso, só podemos afirmar que o profissional está pronto para exercer a liderança quando ele tem a primeira experiência em liderar. Assim como o médico precisa passar pelo período da residência, fazendo plantão no pronto-socorro do hospital durante a sua formação em Medicina, o profissional corporativo também precisa passar pela experiência de dirigir uma equipe e ter que decidir sob pressão, lutando contra o relógio. Aqui já existe uma vantagem em querer ser líder empresarial: o seu erro, na maioria das vezes, não é fatal!!!

A reflexão do líder sobre “a sua prática em liderar” pode ser aprofundada pela quantidade e qualidade do feedback que ele pede para a sua equipe e também pela prática de pensar sobre a prática de liderar. Coloque um verbo entre o compreender e o liderar = o pensar. A reflexão é o movimento realizado entre o fazer e o pensar, entre o pensar e o fazer, ou seja, pensar para fazer e pensar sobre o fazer. E você, como se comporta no papel de líder? Já pensou sobre isso?

O primeiro passo para que você inicie as suas práticas em ser líder é tentar ensinar  as pessoas que estão mais próximas: um amigo, colega de trabalho ou parente. Antes de qualquer coisa, reflita sobre as características dessa pessoa. Como ela aprende? Como ela gosta de ser reconhecida? Ela faz atividade física? Quais os seus esportes preferidos? Sabe cozinhar? Gosta de ler? A quais autores ela faz referências? Se você quer ensinar algo para alguém, descubra como esse indivíduo gosta de aprender!

Vamos supor que você está tentando ensinar um colega de trabalho a usar uma calculadora financeira. A reflexão na ação consiste em pensar sobre a forma que você está ensinando seu colega no momento em que dá as orientações. Ele já sabe usar as teclas de somar e dividir? Ele já consegue calcular juros compostos? Qual a formação do “aluno” em questão? Ele é pragmático ou prefere uma boa teoria? Parar para pensar e refletir sobre o “momento da aula” permite que você faça os ajustes necessários e também crie um clima de flexibilidade, bom humor e desafio. É um ótimo começo.

Em seguida, proponha ao seu colega – ou à sua real equipe de trabalho – um olhar sob diferentes pontos de vista (o ponto de vista é a vista de um ponto) para poderem optar pelo melhor caminho a seguir. E para concluir, faça uso da ironia inteligente, do comentário descontraído e do reconhecimento pela conquista, gerando assim um espírito de confiança que estimula o liderado, implicitamente, à descoberta e à inovação.

O líder de fato se desenvolve quando aprende a ensinar, praticar o feedback e delegar. Ensinar é, antes de tudo, agir na urgência, decidir na incerteza. Ensinar bem não significa ser rígido, intransigente e/ou ter uma programação estanque. Tem a ver, sim, com ser flexível, fluido, experimentar e ter confiança para reagir e adaptar-se às mudanças. Espere o inesperado ou você não o encontrará! O papel do líder no dia a dia consiste em desenvolver pessoas, ser um agente de mudanças e comunicar-se com a empresa, isto é, com seus colaboradores.

Você quer avaliar se sabe ser um bom líder? Pare e pense. Como é a sua “prática em liderar”? O que você pensa sobre o impacto das suas ações como líder? Uma maneira de identificar se a sua liderança está sendo aprimorada no ano de 2010 é comparar as decisões que você tomava em janeiro deste ano e as decisões que você já está tomando agora em outubro. Os líderes são remunerados pela sua capacidade de decidir: quanto maior o número de boas decisões você tomar, melhor a sua credibilidade perante os dirigentes da empresa, além de valorizar seu comprometimento com as funções e responsabilidades a você atribuídas.

E aqui vai uma Dicaduka: coloque o despertador do seu celular para tocar em um determinado horário, por exemplo, às 11h35! Quando o alarme soar, pare o que está fazendo e, durante um minuto, pense sobre a forma que você está conduzindo a equipe no dia. O que você já fez hoje? O que falta fazer? O que não pode deixar de fazer? Liderança requer um interesse genuíno por pessoas e acertos.


Fonte: http://vocesa.abril.com.br/blog/mochileiro-corporativo/2010/10/26/a-pratica-de-pensar-sobre-a-pratica-de-liderar/

Cabeças Criativas: Coisas de Profissionais Modernos!

Autor: Sérgio Dal Sasso www.sergiodalsasso.com.br

A gente só muda quando deixa de ficar surdo, partindo de um tímido mudo pelas buscas que a vida poderá nos ofertar com novos ensinamentos e modificações. O evoluir é a parte da atitude a ser combinada com a compreensão e aceitação, incluindo as pequenas e importantes coisas, para que continuemos pelos sonhos e algumas conquistas de melhorias.

Quando se tem um projeto, seja qual for o seu objetivo, deve-se em primeiro lugar identificar, aprender e saber conviver com as regras do jogo que hoje fazem a condução positiva dos que já atuam no meio. Em tudo tem seu tempo, já que não existe nada de novo que não tenha sido originado pelo velho e nada de velho que um dia não foi considerado como novo, mas o novo que dá certo é gerido por pessoas que ponderam os valores das origens com os da criação.

To aqui com meus 50 anos, e sempre dou uma paradinha para pensar no como trilhar a minha estrada, e ai vale tudo para fazer o futuro, ruas que tive que criar, buracos que desviei somados com os que me ensinaram a tapar e os muitos que ainda estarão pela frente. A vida é um desafio, e por isso não tenha dúvida que toda experiência somente traz volume para o bolso, quando tiver convergência como item facilitador para se vencer buracos. A capacidade para soluções e decisões serão sempre os valores a serem enriquecidos, para que possamos garantir continuidade nas carreiras e profissões.

As pessoas são diferentes, pintam quadros diferentes e por muitas vezes isso é um incômodo a ser superado, pois o mundo pede pela capacidade de saber lidar com as diversas tribos. Almas gêmeas só têm conflitos pelo egoísmo e vaidade, quase nunca por novidades. Nossa dedicação em cima dessas diferenças é que vão ampliar as próprias bases, construindo os ambientes reais de trocas de conhecimento, atualização e por tabela condições de produzir novidades, sejam inovações ou renovações.

Depois de tudo isso, mesmo que queira, não posso pensar nos meus “cinquentinha”, nem do tempo dos vinte e tão pouco se vou chegar ou não aos oitenta, pois nossas idades são o fruto da nossa rentabilidade, das formas como compomos nossas relações e o seu aproveitamento com o oferecer para poder receber quando da inclusão dos novos parceiros.

A você meu leitor, jovem em formação, jovem na execução e jovem pela sabedoria, enquanto a cabeça fluir, o futuro está ai para ser planejado, negociado e alcançado. No mais espero poder justificar ao som de um chuveiro o eterno calouro interpretando as canções dos meus ídolos.

Fonte: http://ogerente.com.br/rede/gestao-empresarial/capacidade-novidades-valores

quarta-feira, outubro 27, 2010

Reação, Instinto ou Intuição?

Autor: Ivan Postigo

Poucos ou nenhum de nós escapará de momentos em que diremos algo mais ou menos assim: – Estou arrependido!

Poderá ocorrer por ter dito algo que se tivesse “contado até três” teria evitado ou porque comprou o “sonho para depois ter que vender o pesadelo”. Do carro a casa, do sítio ao avião!

Que tal algo bem mais simples?

Sabe aquele animalzinho de estimação que as crianças pedem e juram que irão cuidar, mas depois de um mês ninguém mais presta a atenção e “sobra” para você alimentá-lo, levar dar uma volta, soltar no quintal para tomar sol e rolar na grama, e não há como doar e nem vender?

Calma, você não está sozinho. Somos parceiros nessa!

Uma vez em ação, estamos decidindo ou reagindo, usando nossa intuição ou instinto.

Complicado? Muito!

Vamos analisar dois aspectos importantes:

Instinto – Predisposições inatas para a realização de ações, determinando, portanto, o nosso comportamento. Podemos considerar como impulso espontâneo e alheio a razão

Intuição- É um processo, onde o raciocínio às vezes é involuntariamente, para chegar a uma conclusão sobre algo.

A intuição é formada pela soma das nossas experiências, enquanto que o instinto não. A não ser que queiramos defender a evolução da espécie.

A intuição tem em sua raiz a convicção que é a certeza com relação algo, formada pelos nossos erros e acertos. Convicção é a premissa da verdade. Ao nos depararmos com fortes argumentos, nossa intuição pode nos levar ao questionamento de nossas convicções e mudá-las.

Entende-los é importante porque estabelecem nossa conduta.

Decisão – É o processo no qual escolhemos algumas ou apenas uma entre muitas alternativas para ações que iremos realizar.

Reação - É a atitude ou resposta frente a um estímulo interno ou externo e que produz um efeito.
O tipo e a qualidade da reação dependem da pessoa, suas características, experiências e o ambiente em que se encontra.

Podemos decidir instintivamente?

Eu acredito que não, embora encontre alguns defensores dessa tese. Se decisão implica escolha, estamos falando de intuição. Usaremos o racicínio para chegar a uma conclusão sobre o melhor resultado da escolha entre algumas possibilidades.

Note como é sábio o conselho para contar até dez, frente a um problema, antes de fazer alguma coisa.

Nosso instinto nos leva a reagir, mas aguardando alguns segundos nosso raciocínio involuntário o substitui por nossa intuição, e aguardando alguns minutos nosso racicínio consciente substitui a reação pela decisão.

Vamos criar uma nova regrinha:

Contar até dez adormece o instinto e desperta a intuição, contar até vinte sossega a reação e motiva a decisão.

Que bom, então porque não contamos até trinta?

Melhor não fazer isso. Em trinta criamos a ansiedade, esta vai acordar o instinto e nessas horas ele sempre mostra seu mau humor.

Na nossa vida, o instinto não nos leva apenas a comprar animaizinhos de estimação, reagindo ao choro da garotada, mas a atos que podem nos custar muito caro, portanto quando não souber o que fazer conte.

Tratando dessa questão, o instinto provocou a reação de um dos integrantes da reunião que perguntou: – Considere que estou na savana, sozinho, desarmado e um leão vem correndo em minha direção. Que eu faço, conto?

A resposta é simples: – Faça o que quiser, vai ser seu último ato mesmo!

O que uma pessoa faz na savana, sozinho e desarmado? A contagem tinha que ter acontecido antes de iniciar a aventura.

Estas perguntas nunca ficam sem resposta, e sem demora veio uma : – Como não sou especialista em animais da savana e muito menos em leões, não posso afirmar, mas desconfio que o leão contou antes de atacar!

Comece a analisar suas atitudes e observe se está decidindo ou reagindo e se “quem fala mais alto” são seus instintos ou suas intuições.

Eu lhe asseguro que ao decidir usando a sua intuição, ao invés de reagir de acordo com seus intintos, ganhará muitos pontos no seu networking.

Fonte: http://ogerente.com.br/rede/carreira/decisao-reacao-instinto-intuicao

sexta-feira, outubro 22, 2010

Tudo o que você sabe está errado!

Autor: Ivan Postigo

Quanto mais vivência profissional temos, mais seguro nos sentimos para tomar decisões. Essa segurança nos dá conforto para repetir procedimentos. Deram certo no passado, portanto formamos com isso um arcabouço de soluções que acreditamos podem ser repetidas com êxito.

Os resultados positivos e negativos de nossas ações formam nossa experiência e com ela vem nossa convicção.

Convicção é a certeza com relação a algo, portanto dita nosso comportamento. Se observarmos com atenção determinadas atitudes consideradas teimosia, perceberemos que são norteadas por convicções formadas ao longo do tempo. Esta também é a razão da grande dificuldade de se conseguir mudanças no ponto de vista ou do modo de pensar.

Convicções influenciam e compõem nossas crenças e valores, e vice-versa. Muitas vezes é difícil separar um aspecto do outro.

A aceitação do pensamento ou do modelo em vigor nos auxilia no processo de evolução. Sua contestação permite melhorias, perguntando por que tem que ser assim.

A revolução ocorre quando aceitamos um novo pensamento ou um modelo contestado, perguntando por que não pode ser assim.

Os automóveis, desde a revolução de seu lançamento vêm em um processo evolutivo, ainda não chegamos à era dos Jetsons.

Às revoluções, seguem processos evolutivos que as aperfeiçoam ou as tornam obsoletas.

Os grandes avanços ocorrem quando abrimos a mente para questionarmos nossas próprias convicções, desenvolvendo a capacidade de enxergar além do óbvio e usual. O paradoxo é que toda revolução, uma vez aceita, se torna óbvia.

Hoje, quantas vezes você para e se dá conta que a caneta esferográfica, o relógio, a panela de pressão, e tantos outros bens, presentes no cotidiano de todos nós, foram gerados pela capacidade de contestação e aceitação de evidências de alguns curiosos ou insatisfeitos pensadores?

O que separa o mito da realidade é a capacidade de crer no impossível e não aceitar o possível como definitivo.

O mundo do homem utópico é selvagem para o homem prático, e o deste, ao primeiro, enfadonho.

O detalhe interessante nesse processo é que o sonho, a utopia, acaba se tornando realidade justamente pelas mãos do segundo, aquele que tanto desacreditou no fato.

Os homens da época de Ícaro diriam: – o Homem voar? Como, estás louco?

Esse mesmo ser hoje diz:- O homem voar? Claro, lógico, é obvio que voa!

Muitos, já acostumados com as asas nos ares, nos perguntarão: – Como puderam duvidar?

Da mesma forma como duvidamos de processos muito mais simples.

Note você que a resistência às mudanças em sua empresa se dá na implantação de modelos e processos de gestão amplamente divulgados e consolidados, mas há a crença de que na sua organização não dará certo. As barreiras são tão significativas que o sucesso não demanda uma evolução, mas uma revolução do pensamento.

Boas sementes também precisam de campos férteis e limpos para germinar.

Nosso processo de aprendizagem seria substancialmente facilitado se aceitássemos iniciar novos programas a partir de uma premissa: – Tudo o que você sabe está errado.

Fonte: http://ogerente.com.br/rede/carreira/mudancas-capacidade-aprendizagem

terça-feira, outubro 19, 2010

Crie uma Rotina!

Autor: Paulo Sérgio Buhrer

Um hábito não é algo permanente na vida das pessoas. É pena que muitos de nós acreditemos que hábitos não podem ser mudados e preferem usar a desculpa do tipo “ah, eu sou assim mesmo!”

Se a sua mesa de trabalho é bagunçada, não é porque você é bagunçado, desorganizado. Você só necessita criar uma rotina para que ela não fique assim. O problema é que passamos a dizer para a nossa mente “como sou desorganizado” e “nossa, não tenho como organizar esse monte de papel”, ou ainda “jamais vou conseguir ser organizado”. Rapidamente, o que é apenas um hábito seu, começa a ser percebido como um traço da sua personalidade: bagunçado, desorganizado.

Se você enxerga com pessimismo alguma novidade, notícia, não é porque você é pessimista, é apenas um hábito e não sua personalidade. Contudo, como você insiste em dizer para si mesmo “sim, sou um azarado mesmo” e “sinceramente, isso não vai dar certo”, ou ainda, “essa notícia vai acabar com meus negócios”, sua mente acredita que sua característica mais marcante – pessimismo – é você, e não somente um hábito.

Se, todas as manhãs quando acorda você diz: “lá vou eu, mais um dia de desgraça, de sofrimento. Lá vou eu para aquela empresa, aquele ninho de cobra…”, isso não é você, é apenas um hábito, porém, que pode levá-lo a um enfarte fulminante!

Do que precisamos para mudar esses hábitos? Apenas de um pouco de rotina saudável. A rotina tem seu lado positivo. Se você quer arrumar, por exemplo, sua mesa, que vive bagunçada, basta fazer o seguinte: “todo fim de tarde, por dez minutos, vai arrumar o que puder na sua mesa”. Ao acordar, em vez de lamentar pelo dia que nasce, faça uma prece e agradeça por estar vivo. Imagino que muitos dos que estão na lista dos obituários nos jornais, se pudessem, queriam estar no seu lugar.

É só isso que preciso para mudar meus hábitos? Sim, é somente isso! Se você persistir por mais que três ou quatro semanas, essa rotina se tornará seu novo hábito, mas, lembre-se, não irá se tornar você, mas apenas um hábito que, se você não tomar cuidado, pode retornar ao hábito ruim.

Entretanto, algumas rotinas devem ser evitadas. Segundo renomados cientistas e pesquisadores, não devemos condicionar o cérebro a fazer sempre as coisas do mesmo jeito, pois ele pode “enferrujar” e deixar de aprender, inclusive, trazer problemas como a perda da memória.

Certamente, para muitas áreas da nossa vida a rotina é profícua. Sugiro que criemos boas rotinas, como a de arrumar durante alguns minutos nossas atividades diárias na empresa, as nossas visitas a clientes, organizar uma lista com as atividades do dia seguinte, das ligações a fazer, separar tarefas que podemos delegar. E, também, devemos não cair na rotina de reclamar sempre das coisas, não aceitar ideias, ficar desmotivado diante das dificuldades.

Tenho certeza que mais de noventa por cento de tudo que é tentado ensinar às pessoas elas já sabem. A diferença é que, ou elas não aplicam nada do que sabem, ou esquecem rapidamente. Não parece que acontece isso com você? Cuidado, isso pode virar uma rotina ruim!

Abraços, sucesso e felicidades sempre!

Fonte: http://ogerente.com.br/rede/carreira/habito-rotina-atividades

domingo, outubro 17, 2010

O vendedor de palavras

Autor: Fábio Reynol

Ouviu dizer que o Brasil sofria de uma grave falta de palavras. Em um programa de TV, viu uma escritora lamentando que não se liam livros nesta terra, por isso as palavras estavam em falta na praça. O mal tinha até nome de batismo, como qualquer doença grande, "indigência lexical". Comerciante de tino que era, não perdeu tempo em ter uma idéia fantástica. Pegou dicionário, mesa e cartolina e saiu ao mercado cavar espaço entre os camelôs.

Entre uma banca de relógios e outra de lingerie instalou a sua: uma mesa, o dicionário e a cartolina na qual se lia: "Histriônico - apenas R$0,50!".

Demorou quase quatro horas para que o primeiro de mais de cinqüenta curiosos parasse e perguntasse.
- O que o senhor está vendendo?
- Palavras, meu senhor. A promoção do dia é histriônico a cinqüenta centavos como diz a placa.
- O senhor não pode vender palavras. Elas não são suas. Palavras são de todos.
- O senhor sabe o significado de histriônico?
- Não.
- Então o senhor não a tem. Não vendo algo que as pessoas já têm ou coisas de que elas não precisem.
- Mas eu posso pegar essa palavra de graça no dicionário.
- O senhor tem dicionário em casa?
- Não. Mas eu poderia muito bem ir à biblioteca pública e consultar um.
- O senhor estava indo à biblioteca?
- Não. Na verdade, eu estou a caminho do supermercado.
- Então veio ao lugar certo. O senhor está para comprar o feijão e a alface, pode muito bem levar para casa uma palavra por apenas cinqüenta centavos de real!
- Eu não vou usar essa palavra. Vou pagar para depois esquecê-la?
- Se o senhor não comer a alface, ela acaba apodrecendo na geladeira e terá de jogá-la fora e o feijão caruncha.
- O que pretende com isso? Vai ficar rico vendendo palavras?
- O senhor conhece Nélida Piñon?
- Não.
- É uma escritora. Esta manhã, ela disse na televisão que o País sofre com a falta de palavras, pois os livros são muito pouco lidos por aqui.
- E por que o senhor não vende livros?
- Justamente por isso. As pessoas não compram as palavras no atacado, portanto eu as vendo no varejo.
- E o que as pessoas vão fazer com as palavras? Palavras são palavras, não enchem barriga.
- A escritora também disse que cada palavra corresponde a um pensamento. Se temos poucas palavras, pensamos pouco. Se eu vender uma palavra por dia, trabalhando duzentos dias por ano, serão duzentos novos pensamentos cem por cento brasileiros. Isso sem contar os que furtam o meu produto. São como trombadinhas que saem correndo com os relógios do meu colega aqui do lado. Olhe aquela senhora com o carrinho de feira dobrando a esquina. Com aquela cara de dona-de-casa ninguém jamais desconfiaria. Passou por aqui sorrateira. Olhou minha placa e deu um sorrisinho maroto se mordendo de curiosidade. Mas nem parou para perguntar. Eu tenho certeza de que ela tem um dicionário em casa. Assim que chegar lá, vai abri-lo e me roubar a carga. Suponho que para cada pessoa que se dispõe a comprar uma palavra, pelo menos cinco a roubarão. Então eu provocarei mil pensamentos novos em um ano de trabalho.
- O senhor não acha muita pretensão? Pegar um...
- Jactância.
- Pegar um livro velho...
- Alfarrábio.
- O senhor me interrompe!
- Profaço.
- Está me enrolando, não é?
- Tergiversando.
- Quanta lenga-lenga...
- Ambages.
- Ambages?
- Pode ser também evasivas.
- Eu sou mesmo um banana para dar trela para gente como você!
- Pusilânime.
- O senhor é engraçadinho, não?
- Finalmente chegamos: histriônico!
- Adeus.
- Ei! Vai embora sem pagar?
- Tome seus cinqüenta centavos.
- São três reais e cinqüenta.
- Como é?
- Pelas minhas contas, são oito palavras novas que eu acabei de entregar para o senhor. Só histriônico estava na promoção, mas como o senhor se mostrou interessado, faço todas pelo mesmo preço.
- Mas oito palavras seriam quatro reais, certo?
- É que quem leva ambages ganha uma evasiva, entende?
- Tem troco para cinco?

Fonte: Recebi por e-mail do amigo Gilles de Paula onde não constava o autor, após pesquisar achei a fonte original http://diariodatribo.blogspot.com/2006/09/o-vendedor-de-palavras.html

terça-feira, outubro 12, 2010

Mais ou Menos não Soma nem Multiplica, só Subtrai

Autor: Ivan Postigo

Mais ou menos não é só uma frase, mas uma atitude ruim.

Depois de superar algumas dificuldades no trabalho você conseguiu tirar férias e está seguindo viagem, quando o comandante de seu vôo diz: – Não precisam se preocupar com turbulências, o tempo não está bom, mas também não está ruim. Está mais ou menos. Pronto, acabou o sossego!

O stress o levou ao cardiologista, depois dos exames você se encontra com o médico e pergunta: – Doutor como estou?

Ele simplesmente lhe diz: – Mais ou menos.

Certamente essa resposta não irá atender suas expectativas. Insistirá para ter um posicionamento, ainda que lhe diga que está mal e os cuidados que deve tomar.

No restaurante o garçom lhe pergunta: – Como o senhor gostaria de seu bife?

Para ter certeza que virá a seu gosto diria mais ou menos? Certamente que não.

Seu computador tem apresentado alguns defeitos, isso o está deixando irritado. Acabou de comprá-lo. O equipamento fica quinze dias na assistência técnica, finalmente avisam para retirá-lo.

Quando pergunta ao técnico se está tudo resolvido, ele simplesmente responde: – Mais ou menos.

Fico imaginando se saiu de lá satisfeito e quantas vezes mais voltará a procurá-los.

Um dia, refletindo sobre a vida após a morte, você, amigo de seu conselheiro espiritual, lhe pergunta: – Quando morrer irei para o céu?

Ele olha e calmamente responde: – Mais ou menos.

Nesse momento, infalivelmente, sua voz interior gritará: – Mais ou menos?

Mais ou menos estabelece falta de comprometimento ou deixa essa impressão.

Na vida, quanto mais pudermos eliminar o “menos” melhor.

O azar, o fracasso, sempre nos rondam, então não devemos lhes dar oportunidades.

A corda está mais ou menos, não use. O paraquedas foi dobrado mais ou menos, não salte. O conserto do gás ficou mais ou menos, não acenda o fogo. Tome providências para a palavra “ menos” não encontre lugar quando procura resultados.

Tenho uma vida voltada a projetos, desenvolvi muitos, trabalhei com uma quantidade bastante significativa de pessoas, os melhores resultados obtive quando o conceito do mais ou menos não fez parte.

Aprendi muito com um dos mentores que usava como referência uma velha história:

O funcionário, após horas de trabalho, leva a planilha com seus cálculos para o chefe. Este lhe pergunta: – Ficou bom?

A resposta é curta: – Mais ou menos.

O chefe: – O que poderia ser melhorado?

O funcionário entusiasmado lhe mostra uma série de detalhes.

– Excelente, volte lá e faça esses ajustes- diz o chefe.

E assim o evento se repete até que exausto e sem ter mais o que dizer o funcionário se rende: – Chefe, desculpe, não sei mais o que sugerir. Isso é o máximo que possa fazer.

Satisfeito o chefe responde: – Perfeito, agora sim analisarei o trabalho. Observe que a cada revisão você adicionou informações, em nenhum momento retirou. Com isso multiplicou nossos conhecimentos e os resultados.

O funcionário depois de alguns momentos observa: – Chefe, hoje realmente aprendi uma grande lição. Mais ou menos não soma nem multiplica, só subtrai.

Com freqüência tratamos muitos assuntos mais ou menos e queremos bons resultados.

Precisamos mudar nossa mentalidade de mais ou menos para excelência em desempenho. Esse processo de mudança de mentalidade se chama metanóia.

Formando uma corrente de excelência em desempenho estaremos assegurando o direito à uma vida melhor.

Ou você prefere viver mais ou menos?

Fonte: http://ogerente.com.br/rede/carreira/desempenho-e-resultados-no-trabalho

Críticas e Caráter!

Autor: Gilclér Regina

“As pessoas aplaudem o sucesso e atiram pedras nos bem-sucedidos”. * Gilclér Regina

Tem banco de palestrantes que não me contrata e nunca contratou mesmo eu tendo realizado 2.000 (duas mil) palestras com muito sucesso de crítica e público… Faz tempo que desisti deste passado.

O dramaturgo Oscar Wilde disse: “O crítico é uma pessoa que sabe o preço de tudo e o valor de nada”.

Ninguém gosta de ser criticado, mas aprendemos e crescemos com as críticas honestas. É preciso ter caráter para não se sentir desanimado com a crítica.

E muitas destas críticas são movidas por inveja de concorrentes ou adversários desleais que atacam na calada da noite.

Mesmo assim, a regra do sucesso é seguir em frente.

Alguns acusam injustamente o concorrente ou adversário como cópia para justificar o seu medo de perder o posto e a sua própria incompetência. Quando não, eles são as próprias cópias e julgando-se mais famosos acusam injustamente.

Falam na sombra, articulam o mal, mas não são capazes de ver o que acontece a luz do sol.

Portanto, aceite a crítica honesta, tenha bom senso de encará-la com tranqüilidade, mas não deixe a crítica desviá-lo de seu objetivo.

As pessoas medianas não se arriscam, evitando a crítica. Não dizem, não fazem, não são nada e evitam a crítica garantindo a sua permanência na mediocridade, no mediano.

A verdade é que quanto mais você realiza mais está sujeito a ser criticado. Afinal, ninguém chuta cachorro morto e nem atira pedra em pipa que está no chão.

A estrada para o sucesso tem inúmeras armadilhas. É preciso ter muito caráter e esforço para não cair nelas.

Pense nisso, um forte abraço e esteja com Deus!

Fonte: http://ogerente.com.br/rede/carreira/criticas-carater-sucesso

Pessoas determinadas vencem porque não postergam. Fazem o que tem de ser feito!

Autor: MARLENE HEUSER

Ano Novo. Desejo de que as coisas ruins e desagradáveis tenham ficado no passado.
Expectativa de dias melhores. Esperança, desejo de mudança, e aposta de que este será o melhor ano da sua vida. As metas serão cumpridas e os objetivos alcançados.
Um grande número de pessoas faz acontecer e tem motivos para comemorar. Mas, muita gente desanima já nos primeiros dias do novo ano. Você tem esse perfil?
É importante você refletir a respeito:

Você faz o que gosta?

Se por acaso você não faz o que gosta, já experimentou fazer com paixão o que é preciso ser feito?

Você sabe o que lhe entusiasma para encarar, superar e ultrapassar os desafios e obstáculos do dia-a-dia?

Será que você não sofre da terrível doença do “mal de postergar” – onde tudo fica para um dia, quem sabe, ou seja, tudo será resolvido na posteridade. Ou sofre de procrastinação e deixa tudo para o dia seguinte. Vale lembrar que o tempo perdido para encontrar desculpas deve ser usado para encontrar soluções.

Tem gente que prefere esperar as condições melhorarem, a vida melhorar, obter algum resultado positivo para depois se entusiasmar. Algumas pessoas jamais irão se entusiasmar com alguma coisa. Dirão que faltou sorte ou que Deus quis assim…

Se você é uma dessas pessoas que pensa ser impossível entusiasmar-se com o que estamos assistindo, vendo e vivenciando nos dias de hoje, acredite, você jamais sairá da situação que está, simplesmente porque não são as conquistas que trazem o entusiasmo, é a força do entusiasmo que gera grandes conquistas, que traz esperança e gera determinação para viver, trabalhar e vencer. É preciso manter sempre acesa a chama da esperança para que o entusiasmo ganhe força e alimente a determinação.

A hora de fazer acontecer é hoje. Fuja da preguiça e pare de postergar. Comprometa-se com a sua vida, sonhos, metas e valores. Pare de querer abraçar o mundo, fazer mil coisas ao mesmo tempo e não terminar nada direito.

Você está confiante e determinado para transformar 2008 no melhor ano da sua vida?

É o que lhe desejo!

Fonte: http://neyribas.wordpress.com/2008/01/23/pessoas-determinadas-vencem-porque-nao-postergam-fazem-o-que-tem-de-ser-feito/

Meus Comentários: (Por Cleiton Luis Mafra)

Estamos na reta final do ano de 2010 e muitas pessoas tem a sensação que o ano já passou e nada foi feito. Mas se esse é o seu caso, não desanime!

Crie pelos menos 3 metas curtas que possam ser realizadas até dezembro e mãos a obra. Com o tempo você verá que as metas curtas vão sustentar seus planos de longo prazo e seus objetivos serão atingidos. :)

O ano está acabando, mas ainda há tempo para fazer muita coisa, só depende de você!

segunda-feira, outubro 11, 2010

Invista em sua Rede de Relacionamentos

Autor: Paulo Araújo

Venda está para o networking assim como o networking está para venda. Não ter ou deixar de investir em sua rede contatos é um grande erro. A grande maioria das vendas surge pelo contato, indicações, ou seja, relacionamentos my friend. Em um mundo cada vez mais competitivo conhecer pessoas e mais pessoas pode ser a grande diferença entre o sucesso ou o fracasso.

Mas a verdade é que muitos pensam que networking é para ser feito ou acionado só em caso de extrema necessidade. Networking precisa ser uma mão de via dupla, nada de querer somente ser ajudado e trate de ajudar também. Não é uma questão matemática onde se contam os favores feitos e começa a existir uma dívida informal que a qualquer momento pode ser cobrada. Networking eficaz é aquele feito de coração, com o simples desejo de ajudar e a maior recompensa é saber que houve uma relação ganha-ganha e que existem dois lados satisfeitos.

Faça parte de associações de classe. Essas entidades são excelentes lugares para fazer novos amigos e para conhecer pessoas que tem um trabalho em comum. Nesses momentos podemos conhecer concorrentes, novos clientes, participar de feiras, congressos e diversos outros eventos. É sempre válido participar dos encontros, pois é uma forma de aprender e se atualizar, além do fato de participar junto com um grupo de amigos.

Mantenha sempre seus contatos atualizados. Os programas de e-mail e palms são fantásticas ferramentas para deixar seus contatos sempre em dia. Esqueça as agendas de papel e invista na compra de um notebook ou um palm. Nada pior do que ficar procurando naquela agendinha cheia de rabiscos o nome daquele contato para depois descobrir que todos os dados estão desatualizados.

Faça-se presente. Nada de sumir e aparecer só quando precisar. Colabore de alguma forma escrevendo ou enviando artigos que possam ser de interesse a todos. Coloque experiências ou casos de vendas interessantes na rede e seja de alguma forma útil aos seus contatos. É sempre bom lembrar que não vale a pena ficar perdendo tempo com conversinhas fiadas em chats de bate-papo ou no MSN e nunca envie arquivos extensos ou de mau gosto. Além de ser péssimo para a sua imagem, sua empresa tem todo o direito de lhe dar um belo puxão de orelhas por ficar travando a rede com imagens, filmes ou fotos de péssimo gosto e que nada de bom agregam.

Acione seus contatos. Sempre que precisar acione seus contatos e assim evite situações embaraçosas e quem sabe até grandes problemas. Vai fazer negócios com um novo cliente? Que tal perguntar para seus contatos se alguém já fez negócio com ele, quais são as referências e experiências? Você pode usar seus contatos para contratar pessoas, descobrir novos fornecedores e até mesmo para quando estiver se preparando para fazer aquela apresentação chave para aquele cliente potencial. Amigos gostam de ajudar amigos e é sempre bom pedir uma segunda opinião para ter mais segurança em determinada ação.

Conhecer e ser conhecido só traz benefícios a sua carreira e nunca se esqueça que quanto mais conhecido for, maior a sua responsabilidade em manter uma imagem íntegra e de confiança. Poder ajudar e ser ajudado é sinal de respeito e admiração por outras pessoas. Confiança, relacionamento e reputação são palavras chaves em vendas e que precisam o tempo todo ser lapidadas e tão bem cuidadas como uma jóia preciosa.

O cliente antes de comprar um produto ou marca sempre compra de VOCÊ!

Fonte: http://ogerente.com.br/rede/carreira/rede-de-contatos-para-o-mundo-das-vendas

Estamos Juntos Nisso?

Autor: Ivan Postigo

Em um restaurante, vi um pai dando uma bronca no filho pequeno e os irmãos tentando defendê-lo. Quando viram que não tinha jeito de tirá-lo da encrenca assumiram a culpa também.

As mesas eram muito próximas e todos acabaram ouvindo a história toda.

O pai meio sem jeito olhou para a platéia e perguntou: – Que faço com eles? Pensei que fosse um só, mas estão juntos nisso!

Um senhor ao nosso lado respondeu: – Explique com calma porque não deveriam ter feito o que fizeram e orgulhe-se, afinal sabem o que é solidariedade e comprometimento.

Na infância fazemos muitas traquinagens, então há momentos bons e ruins.

Quer ver um momento excitante? Aprontar em grupo.

E um terrível? Apanhar sozinho!

Quando aprontamos e escapamos somos heróis, mas quando nos pegam e levamos uma surra, e sozinhos, pagamos o maior mico. Ficamos até em dúvida se a pior parte é apanhar ou encarar os amigos depois.

Amigos? Crianças esquecem a amizade e partem para a provocação! Interessante é que na infância os laços são muito fortes e não se rompem com facilidade. Nessa idade, sabemos que sempre haverá o amanhã e a vez do outro. Ninguém perde por esperar.

Ora, crescemos e daí?

Quando nos perguntarem “estamos juntos nisso”, o que responderemos?

Depende da questão? Claro que sim, mas esta não é uma pergunta tão fácil como parece.

Também não é uma pergunta para se fazer a qualquer hora, concorda? Afinal a concordância será depois cobrada!

Raciocinemos:

Vai se casar? Um bom momento para perguntar: – Estamos, realmente, juntos nisso?

Até que a morte nos separe tem se mostrado muito tempo na era moderna, mas que tal um comprometimento de verdade enquanto durar a relação?

Quer ver outro momento especial?

A decisão de ter filhos. Bom, pode ser que não de tempo para planos, mas já que a cegonha virá mesmo que tal refletir um pouco e descobrir o que falta e perguntar: – Estamos juntos nisso?

Foi assim que começamos, mas vai continuar?

Casamentos podem não ser para a vida toda, mas filhos com certeza são. Estamos comprometidos com sua “criação” e educação?

Que tal este?

Você vem tentando convencer seu pai a lhe pagar um curso no exterior. Ele não está animado, afinal seu comprometimento com os estudos não é dos maiores. Depois de refletir bastante ele diz: – Eu pago, mas vou estabelecer algumas condições, se não forem cumpridas você me dará seu carro e só poderá ter um quando você o comprar com seu esforços. Estamos juntos nisso?

Quando você está cuidando de algumas tarefas, comandando uma equipe ou vai contratar alguém, depois de explicar o que espera do grupo ou da pessoa, não gostaria de ter uma resposta franca quando perguntasse: – Estamos juntos nisso?

Imagine que seu chefe está em uma enrascada, convenceu os colegas e obteve apoio para um projeto e agora as coisas não se mostram nada bem. Os trabalhos não evoluem, ele acha que está correndo sério risco e resolveu pedir sua ajuda.

Para você as implicações seriam menores em caso de fracasso, mas isso não evitará que tenha que se expor defendendo algumas ideias e indicações de soluções.

Depois de uma conversa franca, ele lhe diz: – Fico feliz que você possa me ajudar, mas como este trabalho envolve riscos, gostaria que refletisse e só dissesse sim quando tivesse certeza que pode responder positivamente que estamos juntos nisso.

Neste momento está seguro que estamos juntos nisso ou quer mais tempo para pensar?

Há um bilhete na minha mesa, com várias rubricas, me provocando por causa dessa frase.

Está escrito o seguinte: Estamos juntos nisso. O que você propõe?

Simples: Vamos fazer deste um grande país?

E você, está conosco?

Estamos juntos nisso?

Fonte: http://ogerente.com.br/rede/carreira/esforco-e-comprometimento-do-grupo

Você tem Apertado muito o Botão “DESISTIR”?

Autor: Professor Paulo Sérgio Buhrer

“Não desistimos das metas e objetivos por falta de vontade, mas sim, por hábito de apertarmos o botão “desistir” ao primeiro sinal de dificuldade”. É o que dizem os escritores Steve Chandler e Scott Richardson, no livro “Motivando para o sucesso”.

Os autores defendem que, aos poucos, conforme vamos descobrindo que é possível apertar esse botão. damos início ao hábito de desistir. A ideia é simples. Você começa apertando esse botão em situações bastante perigosas. Mas, com o passar do tempo, começamos a apertá-los em situações de menor dificuldade e, por fim, o apertamos diante de singelos problemas.

Quantos de nós realmente age dessa forma. Começa desistindo de grandes projetos, sonhos, objetivos, pelas intempéries que se apresentam. Rapidamente, damos início à desistência de projetos médios, até que nos consagramos verdadeiros fracassados e desistimos diante de quaisquer dificuldades.

Há muita verdade no que os autores exploram. Penso que existem momentos em que, deveras, devemos desistir, mas, desde que reconheçamos que estamos no caminho incorreto e, logo depois, iniciemos novamente por outro caminho. Logo, a questão não é apertar o botão de desistir, mas sim, o que será feito depois disso.

É comum uma pessoa por volta dos quinze, dezesseis anos desejar ser, por exemplo, médico. Mas, por volta dos vinte, muda de ideia e seu sonho passa a de ser Chef de cozinha. Ela aperta o botão “desistir de ser médico”, porém, logo aperta outro botão, o “buscar ser Chef”.

A questão está, então, em o desejo continuar o de ser médico, mas, pelas dificuldades encontradas, não continuar a busca pela realização desse objetivo. Estanca-se o desejo, o sonho, pelo medo de não conquistar e, infelizmente, em muitos casos, as pessoas já estão certas de que não conseguirão, assassinando seus anseios.

O maior problema não é o estancamento de grandes projetos. De fato, muitos sonhos, objetivos são superestimados e quase que inalcançáveis ou o processo para sua conquista tem um preço alto demais, que não estamos dispostos a pagar. A questão é que, se formos nos acostumando a apertar o botão “desistir” em pequenas situações, onde bastaria apenas um pouco mais de esforço, uma esticadela nos nossos limites, uma saidinha da zona de conforto, tudo parecerá grande demais para ser enfrentado, pois estamos habituando nosso cérebro a entender que não dá para seguir. Com isso, essa mensagem é enviada ao restante do corpo que agirá da maneira como a mensagem foi detectada pelo cérebro.

Quanto menos apertarmos o botão “desistir”, mais nossa mente entenderá que somos capazes de ir além. Rápido e fácil. Mas, não desistir é só o começo, embora, seja um grande começo!

Um abraço e felicidades sempre!

Fonte: http://ogerente.com.br/rede/carreira/nunca-desistir-de-seus-projetos-e-objetivos

sexta-feira, outubro 08, 2010

Receita: Macarrão ao molho de camarão com queijo

Estou compartilhando com vocês minha criação culinária, usei como base uma receita do site MaisVocê e fiz a minha "arte" :)

Espero que gostem, quem preparar o prato pode comentar o resultado.

Mas tarde vou postar as fotos que tenho do prato.

Autor: Cleiton Luis Mafra

Ingredientes

500 g de camarão descascado fresco
1/2 cebola
2 dentes de alho
3 colheres de azeite de oliva
200 ml de molho branco pronto
1/2 lata de ervilha
150 g de Champignon
Pimenta calabresa
Manjericão
200 g de queijo gorgonzola
200 g de queijo gouda ou Gruyère ou emental
400 g de macarrão talharim (de preferência caseiro)
sal a gosto
1 colher de sopa de amido de milho (maisena)
1/2 copo com leite

Modo de preparo

Coloque em uma panela 400 ml de água para ferver, quando a água estiver fervendo adicione o camarão e deixe cozinhar por 5 minutos, retire TODA a água e reserve.

Enquanto você está preparando o molho, deixe uma panela com 3 litros de água no fogo para cozinhar o macarrão.
Corte a cebola e o alho picados em pedaços bem pequenos e reserve.

Coloque uma frigideira no fogo alto para esquentar por 1 minuto, em seguida coloque o azeite de oliva, deixe esquentar e refogue a cebola e o alho, por uns 2 min. Adicione o camarão, a pimenta calabresa e o manjericão, deixe o camarão dourar um pouco, desligue o fogo e reserve.

Corte o queijo gouda em quadrados pequenos e reserve.

O queijo gorgonzola, você pode quebrar em pedaços pequenos com as mãos mesmo e reserve.

Em uma panela coloque o molho branco pronto, para esquentar em fogo baixo, mexendo sempre para não grudar. Em seguida misture a maisena com o 1/2 copo com leite e adicione no molho. Quando estiver fervendo adicione o camarão que foi reservado, o Champignon e a ervilha e deixe cozinhar em fogo médio por 5 minutos, cuidando para não levantar fervura.

Na metade do preparo do molho adicione os queijos, pois assim quando servir eles não estarão totalmente derretidos.

Caso preferir o molho mais cremoso pode adicionar um pouco mais de leite com maisena, lembrando de misturar a maisena com o leite antes de adicionar ao molho.

Feito isso o molho está PRONTO.

Na panela com água que já está fervendo, adicione um fio de óleo, adicione o macarrão e deixe cozinhar até ficar “al dente”, isso leva +/- 5 min., quando estiver pronto é só escorrer o macarrão e reservar.

Para servir monte o prato com o macarrão e coloque o molho por cima. Para dar um toque especial, coloque pequenos pedacinhos de queijo gorgonzola por cima e adicionar duas folhas de manjericão para decorar.

A receita está publicada em: http://tudogostoso.uol.com.br/receita/101796-macarrao-ao-molho-de-camarao-com-queijo.html

quinta-feira, outubro 07, 2010

Mentes Privilegiadas, Pessoas Determinadas, uma Fantástica Aliança

Autor: Ivan Postigo


Ideias para tornarem-se negócios precisam de empreendedores.

Viabilizá-las financeiramente, colocá-las à disposição do público, incentivar seu uso e consumo, dependem mais do conhecimento das necessidades humanas, criando e atendendo expectativas, do que do domínio da tecnologia.

Você tem alguma dúvida sobre isso?

Pense comigo: Qual o papel do zíper e do velcro? Talvez você diga que ambos têm a mesma finalidade.
Vá ao mercado e observe qual deles está mais presente nas roupas e acessórios e por quê?

O avião, a luz elétrica, o néon, o micro-ondas, o televisor e muitas outras invenções poderiam não passar de ideias extravagantes não fosse o tino comercial de algumas pessoas.

É verdade que alguns cientistas também são empreendedores, com isso são capazes de levar ao mercado suas invenções, fazendo destas grandes negócios. Os que não tiverem essa expertise podem se valer de parcerias para propagação do produto, viabilização fabril e também financeira.

No mundo não faltam ideias à procura de apoio, e recursos em busca de boas ideias. Os aspectos mais delicados a serem trabalhados são a falta de disposição para conversar e a desconfiança a ser superada.

Uma boa conversa nunca custa nada. A barreira é criada pelo próprio homem que está sempre esperando resultados imediatos e mostra pouca disposição para divisão dos lucros.

O primeiro passo para quem quer ganhar dinheiro e construir um grande negócio é ter consciência que ninguém faz nada sozinho. Ainda que sócios possam ser evitados, parceiros são necessários para fornecimento de peças, materiais, produtos e mesmo recursos.

Contratos existem exatamente para estabelecer propósitos, divisão de trabalho, responsabilidades e ganhos.

Boas parcerias demandam raros manuseios de contratos. Estes existem como resultado das relações e formalização dos acordos e não o contrário. As intenções nascem e se consolidam antes.

Contrato que sai da gaveta costuma atender situações conflituosas e muitas vezes o faz para produzir uma solda na aliança que se rompeu.

Ideias não significam apenas produtos, materiais físicos, muitas estão ligadas a sistemas e formas de trabalho.

Observe o que aconteceu com o Japão. Foram os modelos de gestão que permitiram obter a excelência nos produtos ou esta é que o conduziu a adotar determinados modelos? Certamente os modelos antecederam os produtos como filosofia empresarial, e com mais recursos, posteriormente, puderam ser incentivados.

A linha do tempo que permite essa visualização é tênue, muitas pessoas terão dificuldades em aceitar essa separação, mas não é difícil ratificar essa afirmação.

Modelos de gestão são passageiros quando não tem como base uma cultura. Na falta desta se tornam modismos. Não foi o que ocorreu no Japão. A cultura da excelência estava em busca de ideias e as abrigou quando encontrou.

Analise sua empresa. Há mentes privilegiadas e pessoas determinadas?

Há incentivo para formação de alianças e parcerias?

E os ganhos, como são divididos?

Sua empresa está descobrindo, contratando talentos e conseguindo retê-los?

Para muitos gestores isso não passa de mais um discurso. Não importa, quando estiverem realmente empenhados em construir o futuro terão que encarar essa verdade.

O sucesso sempre deixa claro que mentes privilegiadas e pessoas determinadas formam uma fantástica aliança.

Fonte: http://ogerente.com.br/rede/empreendedorismo/alianca-nos-negocios

terça-feira, outubro 05, 2010

Quebrando 4 mitos para inovar radicalmente

Autor: David Kato; Felipe Fioravante; Paulo Roberto Floriano; Hermínia Aidar; Tatiana Gonoretzky

Quanto melhor a capacidade de capturar e sistematizar processos de avaliação e implementar idéias vindas das diferentes áreas da empresa maior serão as suas chances de desenvolver soluções inovadoras

O artigo traz à tona e desmente quatro grandes mitos corporativos que atrapalham o processo de inovação, mostrando algumas empresas que quebraram paradigmas e conseguiram se destacar no mercado.

Baixe o artigo PDF

Fonte: http://biblioteca.terraforum.com.br/Paginas/Quebrando4mitosparainovarradicalmente.aspx

sábado, outubro 02, 2010

O Teste do Elevador

Autor: Wellington Moreira http://www.caputconsultoria.com.br

A capacidade de comunicar ideias com objetividade e clareza é uma competência que vale a pena ser desenvolvida.

Imagine que chegou a hora de fazer aquela importante apresentação de final de projeto na empresa em que trabalha. Você e seu time ficaram até as duas da madrugada montando os slides e certificando-se de que não falte nenhuma informação relevante. Todos estão usando seus melhores ternos e tentando parecer afiados no assunto para impressionar, pois é a primeira reunião da equipe de trabalho com o novo presidente da companhia.

De repente, o presidente entra na sala e diz: “Sinto muito, pessoal. Não posso ficar. Temos uma crise e preciso reunir-me com nossos advogados”. E completa: “Por que não vamos juntos no elevador e você me conta o que descobriu?” O percurso durará uns 30 segundos. Você consegue descrever sua solução ao presidente nesse tempo? Consegue vender-lhe sua solução? Esse é o Teste do Elevador.

Muitas empresas o utilizam por ser uma forma excelente de garantir que o tempo de seus executivos seja utilizado de modo eficaz. Na Procter & Gamble os gerentes são treinados para escrever memorandos de uma página. Da mesma forma, uma produtora de Hollywood pedirá ao roteirista que dê uma “pincelada” no novo script e se, após 30 segundos, ela gostar do que ouviu, o roteirista terá uma chance de falar mais e, quem sabe, conseguir vender o script.

Como se resume o trabalho de seis meses em 30 segundos? Focando-se naquilo que é principal, isto é, comunicando o problema com objetividade e indicando a principal recomendação para tratá-lo. Neste caso, não se preocupe com os dados de apoio, afinal de contas eles deverão ser analisados em outra oportunidade, quando houver mais tempo.

Por exemplo: sua análise mostra que o cliente não consegue vender mais porque sua equipe de vendas está organizada por território, quando deveria ser organizada por categoria de comprador. Você tem inúmeros dados que ilustram isso: análises dos vendedores por tipo de comprador, entrevistas com compradores, visitas de campo a pontos de venda de varejo e atacado etc.

Enquanto estiver no elevador, simplesmente diga ao presidente: “Acreditamos que você possa alavancar as vendas das rebimbocas em 50% nos próximos 3 anos reorganizando sua equipe de vendas por categoria de comprador. Podemos falar sobre os detalhes mais tarde. Boa sorte com os advogados”.

Os melhores comerciais brasileiros e norte-americanos têm apenas 30 segundos. Por outro lado, as agências japonesas vendem praticamente qualquer tipo de produto com apenas 15 segundos de exposição na mídia. Você também pode vender suas ideias com objetividade e clareza.

Aproveite hoje mesmo para treinar esta técnica com seus vizinhos ao subir ou descer o elevador do seu prédio. Em vez do famoso “Tá muito quente hoje, não é?”, tente algo mais original.

Fonte: http://ogerente.com.br/rede/gestao-empresarial/ideias-com-clareza-e-objetividade

sexta-feira, outubro 01, 2010

O Poder da Equipe

Autor: Evaldo Costa

Você se considera um bom líder? A sua organização possui bons líderes. O líder não deve ser avaliado apenas pelo seu conhecimento, mas, sobretudo, pelo talento de formar equipes de vencedores.

A organização não prosperará se depender apenas das habilidades de seu principal comandante. É necessária a contribuição de todos os membros da equipe para que o sucesso seja plenamente conquistado. No time vencedor o “eu” deve ceder lugar ao “nós”, pois se eu conquisto nós multiplicaremos. Somente nós poderemos construir e manter equipes de trabalho de alta performance, gerando confiança, respeito, união e uma força motriz capaz de superar metas ousadas.

O papel do líder é montar equipes evitando a violação de qualquer norma coerente, pois isso destrói qualquer vínculo que leve ao sucesso. Veja, por exemplo, o quanto os gansos podem, através de sua disciplina nos longos vôos contribuir com ensinamentos para todos aqueles que desejam aprimorar o talento de formar equipes vencedoras.

Ao movimentar as asas, os gansos criam sustentação para o pássaro seguinte. Ao voar em uma formação em V, o bando aumenta o alcance de seu vôo em até 71%. Tal desempenho não seria possível se cada ave voasse isoladamente. Portanto, compartilhando uma direção comum e viajando com senso de comunidade, podemos alcançar a meta rapidamente sem muito desgaste.

O fato é que, sempre que um ganso sai da formação, ele sente o arrasto e a resistência de tentar voar sozinho, e rapidamente retornar ao grupo ganhando assim sustentação da ave imediatamente à sua frente. Daí, trabalhando em equipe, como os gansos, permaneceremos alinhados com aqueles que estão indo para onde queremos ir, precisamos estar dispostos a aceitar ajuda, bem como a dar a nossa contribuição.

Sempre que o ganso líder se cansa, ele gira para trás na formação e outro ganso voa a sua frente. Portanto, revezando as tarefas e dividindo a liderança entre os componentes do grupo, nos tornamos interdependentes um com o outro, contribuindo assim para o sucesso de todos. Os gansos, quando em formação, agem da seguinte forma o de trás emite um som para encorajar os que estão na sua frente a manter a velocidade.

Além disso, quando um ganso fica doente ou ferido, dois gansos saem da formação e seguem-no para ajudá-lo e protegê-lo Eles ficam juntos até que ele seja capaz de voar novamente ou morra. Daí, buscam uma nova formação para cumprir a sua jornada com segurança. Apoiando-nos uns aos outros podemos, assim como os gansos, superar momentos difíceis e crescermos ainda mais quando estamos fortes. Então, devemos todos voar em formação, com a humildade de voltar para trás sempre que um companheiro necessitar de ajuda.

Nunca é demais lembrar que as maiores realizações na vida não são alcançadas por um indivíduo apenas, mas por grupos de pessoas pró-ativas que buscam um bem comum. Procure por trás de cada vencedor e encontrará um grande treinador. Observe um grande líder e perceberá uma pessoa disposta a estimular e apoiar sempre que necessário, pois estamos nesta vida para ajudar a conquistar e não para destruir sonhos. Afinal de contas, a nossa missão deve ser oferecer os nossos dons para beneficiarmos uns aos outros.

Pense isso e ótima semana.

Fonte: http://ogerente.com.br/rede/recursos-humanos/sucesso-da-equipe/

A importância da interação na aprendizagem

Autor: Paulo Campos

Nas aulas e palestras que ministro, tenho sempre a preocupação de fazer com que o encontro seja mais participativo e menos expositivo. Lembro uma vez, em 2002, num evento da HSM em que Peter Senge, renomado professor americano do MIT (Massachusetts Institute of Technology), propôs às mais de três mil pessoas na platéia que mexessem as suas cadeiras e formassem quartetos para conversar sobre a forma como as empresas aprendiam e ensinavam. Naquela manhã, entendi a importância de fazer com que o aluno e/ou ouvinte fosse o protagonista da aula. O que aprendemos fazendo não esquecemos, e quando podemos interagir com os outros aumentamos a velocidade e a profundidade desse aprendizado.

Atualmente a tecnologia tem contribuído muito para que cada um de nós possa escolher a sua forma de aprender, quando aprender e principalmente responder a pergunta: “Por que eu quero aprender?”. A Andragogia, ciência que estuda formas de auxiliar o adulto a aprender, defende em um dos seus princípios que a independência e autonomia do aluno são fatores-chave para um aprendizado efetivo e contínuo. Apesar disso, muitos adultos quando estão em sala de aula ainda assumem o papel de aluno (das “antigas”) e ficam esperando o professor passar a matéria para copiar.

Um tema que tenho tido a oportunidade de estudar e aplicar no LabSSJ,  empresa onde trabalho, é o Social Learning. Segundo essa teoria, o comportamento humano é orientado pela observação de outras pessoas e esse “olhar atento” reforça o poder da interação e das trocas de experiências durante o aprendizado. Enquanto para a criança experiência é o que ela faz, para o adulto experiência é o que ele é. É fundamental que no início de uma aula ou palestra, o facilitador investigue o conhecimento e a experiência dos participantes sobre o assunto e, a partir dele, faça o ajuste necessário de tal forma que a aula fique atraente, compreensível e prática.

O Social Learning tem como foco a aprendizagem que ocorre entre as pessoas e as suas redes de relacionamento e combina práticas formais e informais. Atualmente, é mais efetivo que cada um de nós encontre a maneira “preferida” de aprender e, a partir dessa consciência, também passe a explorar outras formas de aprendizado. Por exemplo: quer aprender sobre a pratica da Liderança? Você pode ler um livro sobre o assunto, assistir a uma palestra sobre o tema, seguir um especialista do assunto pelo Twitter ou fazer um curso de e-learning. Nos quatro exemplos, perceba que é você que deve ter um papel de protagonista em seu desenvolvimento.

Esse tema sobre as possibilidades de aprendizado em rede é muito atual e significativo. Na semana passada, ocorreram, entre outros, três eventos nessa linha em São Paulo: Vivo Educa, OnWeek e Cultura Digital. Todos trouxeram palestrantes para discutir temas como educação, tecnologia, Social Learning, propósito e inclusão digital. Mesmo sem sair da sala de aula, consegui acompanhar o que acontecia nos eventos através do Twitter, vídeos indicados, bibliografia sugerida e também pude aprender e compartilhar os conteúdos com os meus seguidores no Twitter. Além disso, passei a seguir e interagir com novos “colegas de aprendizado”.

Se você quer conhecer um pouco mais sobre Social Learning acesse o link
 http://www.youtube.com/user/labssj#p/u

Na aprendizagem de adultos favoreça a interação entre as pessoas, estimule sua curiosidade, permita um tempo para absorção e aplicação e, principalmente, faça com que eles percebam que esse hábito, de aprender sempre, é cada vez mais um diferencial para a vida profissional e pessoal. Se você é líder de uma equipe, contribua para essa cultura da aprendizagem, escolha um tema e compartilhe com ela. Mas lembre-se: a melhor forma de participar de conversações informais é a espontaneidade.

E aqui vai uma Dicaduka: na próxima aula na faculdade ou palestra a que for assistir, faça uma pesquisa com antecedência sobre o tema que será apresentado e registre numa folha suas principais conclusões até aquele momento. Ao final da aula/palestra, releia o que escreveu e acrescente suas descobertas. Tenho certeza que você irá lembrar-se da genial frase do genial Albert Einstein: “Uma mente uma vez expandida jamais retorna ao seu estado original”.

Fonte: http://vocesa.abril.com.br/blog/mochileiro-corporativo/2010/09/28/pessoas-interacao-aprendizagem/