Autor: Gustavo Rocha
Muitos dirão que foi-se o tempo em que podíamos confiar nas pessoas. Hoje precisamos monitorá-las. Precisamos saber exatamente o que estão fazendo, como estão fazendo e porque estão fazendo.
Concordo que monitorar é fundamental no mundo moderno, principalmente quando falamos em termos de gestão. Contudo, confiar igualmente é crucial no mundo em que vivemos.
As pessoas se isolaram.
As pessoas ficaram mais egoístas.
As pessoas buscam não mais a essência, querem apenas a consequência.
Precisamos do oposto. Precisamos de mais contatos, principalmente contato humano. Precisamos focar na essência do que somos para termos a contrapartida financeira.
Em suma, precisamos confiar.
Precisamos delegar tarefas com prazos, objetivos e direção. Se forem feitas, conferir e elogiar. Se não forem feitas, questionar os motivos e quem sabe punir. Mas, primeiro confiar.
Se não entregamos ao subordinado um pouco de nós mesmos, como ele saberá o que fazer? Não somos máquinas que replicamos exatamente o que nos é passado. Temos nossa subjetividade, nossa autoestima, nosso eu interior. Respeitar isto faz toda diferença e evita conflitos desnecessários.
A resposta ao questionamento inicial é simples, mas profunda: Você confia ou monitora? Nem um nem outro, faço ambos. Confio na pessoa e monitoro as atitudes profissionais dela. Assim, cresço com ela em relacionamento e consigo cobrar a produtividade.
Pense nisto.
Fonte: http://ogerente.com.br