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sexta-feira, abril 23, 2010

Você é um profissional proativo, reativo ou neutro ?

Autor: Ricardo Piovan

Existe uma lei no mundo corporativo, já defendida por Max Gehringer entre outros autores, na qual chamo de lei 2-6-2.

A cada grupo de dez funcionários dois deles são altamente positivos e realizadores, isto é, são aquelas pessoas que perante qualquer dificuldade ou desafio sempre vão encarar o problema com a certeza que será possível superá-lo. Elas são otimistas e não se abatem com facilidade perante os desafios do dia-a-dia. Vamos chamá-los aqui de “proativos”.

Agora, destes dez colaboradores existem outros dois que mediante uma adversidade se apresentam de forma negativa, pregando a impossibilidade de resolver o problema, desistindo com muita facilidade. E o pior é que eles farão de tudo para contaminar seus pares com estes pensamentos. São os pessimistas que apenas reclamam perante as dificuldades, mas são incapazes de buscar o conhecimento para transpor os desafios diários. Vamos chamar este grupo de “reativos”.

Os seis colaboradores restantes do grupo dos dez não têm opinião formada sobre a dificuldade ou desafio que foi exposto, eles são meros ouvintes e muitas vezes quando as situações de complexidade aparecem, eles não têm consciência deste processo e se limitam a esperar os acontecimentos futuros. Vamos chamar este grupo de “neutros”.

O grande problema desta questão é que os “neutros” são facilmente influenciados pelas pessoas e dependendo do poder de persuasão dos outros dois grupos eles penderão para os proativos (otimistas e realizadores) ou para os reativos (pessimistas e resmungões).

Imagine que um líder identificou que seus funcionários podem dar mais resultados dos que vêm apresentando e determine novas metas de produtividade para todo o departamento.

Dois funcionários, os proativos, estudarão novas formas de produzir, revendo os fluxos e talvez até pedindo algumas alterações no sistema informatizado para ganharem mais tempo e conseguirem alcançar as novas metas determinadas.

Outros dois colaboradores, os reativos, vão começar a reclamar dizendo, sem ao menos refletir, que será impossível alcançar as novas metas, dizendo que o líder está louco em determinar tais desafios e que a única solução para produzir estes resultados é contratando mais oito pessoas para o departamento.

Os outros 6 ( os neutros ) migram para os grupos dos proativos ou reativos dependendo do poder de influência deles.

Neste momento é muito importante a presença da liderança, pois ela terá que fazer coro com os proativos aumentando as chances de migrar os seis neutros para a proatividade resultando as ações necessárias para sucesso das tarefas. O líder precisa detectar as pessoas proativas e desenvolver nelas o poder de influência e persuasão para que no final tenhamos oito pessoas neste grupo.

Conversar com os neutros também é uma boa estratégia, instigando-os a opinarem por soluções para o sucesso do novo desafio.

Esta lei está presente em todas as equipes de trabalho sendo importante que líderes e liderados se enxerguem em quais grupos fazem parte, isto é, sou do grupo dos dois proativos que reagem positivamente perante as dificuldades ou sou do grupo dos reativos que lamenta e se revolta mediante o problema, ou ainda sou do grupo dos neutros que aguarda ser influenciado pelos outros grupos.

Reflita, busque na sua história corporativa como você reagiu perante as dificuldades ou desafios impostos. Caso você se encaixe nos grupos dos reativos ou neutros sugiro a você elaborar um plano de desenvolvimento profissional, pois como dizia Napolen Hill: as dificuldades da vida e do trabalho se dissipam a luz do conhecimento.

Descubra uma forma simples para aprimorar-se, tornando-se assim um profissional proativo, isto é, que reage positivamente perante uma adversidade ou um novo desafio, buscando formas diferentes para alcançar resultados diferentes.

Fonte: http://portalfox.com.br/blog/?p=152

quinta-feira, abril 22, 2010

Afinal, qual é o seu talento?

Acredito que talento e dedicação se complementam e caminham juntos. Mas é necessário ter foco e um objetivo bem definido para chegar lá!

Tenha uma boa leitura!

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Autor: Eugenio Mussak



Calma, caro leitor! Se você não conseguiu responder à pergunta acima com a mesma presteza com que diria qual seu time do coração ou qual seu estilo preferido de música, não significa que você não seja uma pessoa talentosa.

Esse é um assunto que exige atenção e 90% das pessoas não teriam a resposta na ponta da língua. Mas é algo a se pensar, pois, em uma sociedade que se acostumou a valorizar as pessoas talentosas e em que as empresas dizem que se dedicam a atrair, desenvolver e reter, parece que não identificar em si mesmo um talento especial transformou-se numa espécie de pecado capital. Para desmistificar o assunto é útil lembrar alguns princípios. Ter talento não significa nascer com uma inteligência superior, uma habilidade artística ou uma qualidade única. Talento não é dom, não nasce com a pessoa, e sim é desenvolvido com a prática, o que demanda tempo e persistência.


A prática, a dedicação e as chances lapidam o talento


Toda pessoa tem a capacidade inata de aprimorar-se, tornar-se muito boa em algum tema ou atividade e ser, então, considerada um talento. Encontrar seu próprio talento depende, em parte, das oportunidades da vida e, em parte, da determinação pessoal. No mundo do RH, profissional talentoso é aquele que, apesar de ter bom desempenho, não se acomoda e continua em busca de mais aprendizado e aprimoramento.

Talento é a capacidade de fazer benfeito um trabalho, aprender com relativa facilidade um assunto e, acima de tudo, sentir prazer em fazer o que faz. Portanto, ser um talento está mais voltado ao campo das escolhas pessoais do que do determinismo do destino — ao contrário do que pensa muita gente. É praticamente impossível não ser considerado um talento após dedicar parte de sua vida a um trabalho com empenho, determinação e afeto. Se você ainda não encontrou seu talento, deixe que ele encontre você.

Dê-lhe uma oportunidade. Ele pode estar camuflado em qualquer trabalho que seja digno e que lhe dê a sensação de estar sendo útil. Um trabalho que dá sentido à vida é mais do que um trabalho, é uma missão, e é também a proteína que dará corpo ao seu talento adormecido.

Fonte: vocesa.abril.com.br

terça-feira, abril 20, 2010

Construa a sua resiliência

Autor: Maurício

Superação, determinação, adaptação – nestes tempos de dificuldades e mudanças rápidas, os líderes precisam destas habilidades mais do que nunca. A boa notícia é que se estas habilidades ainda não estão na sua caixa de ferramentas de liderança, você poderá desenvolvê-las controlando os seus pensamentos, ações, e comportamentos. Seguem algumas dicas simples que você pode aplicar agora:

* Desenvolva relacionamentos prestativos em casa, entre amigos e colegas. Aceite ajuda e apoio, e ajude outros quando precisarem.
* Lembre-se que algumas crises estão além do seu controle. Você não pode mudar alguns eventos, mas pode mudar a maneira que você os interpreta e reage. Tente aceitar isto e olhar para a frente.
* Aceite que as mudanças fazem parte da vida, e que você terá que se adaptar às mudanças de circunstâncias.
* Defina algumas metas realistas e execute etapas pequenas e regulares para a realização delas. Pergunte-se, “O que eu posso realizar hoje?” ao invés de tentar abraçar tudo de uma só vez.
* Seja decisivo. Faça o máximo que você consegue fazer ao invés de ficar somente tentando evitar problemas, e tenha esperança de que eles partirão.
* Tente compreender as suas próprias experiências de lidar com perdas, dificuldades ou problemas emocionais. Avalie o que você tem aprendido com estes eventos.
* Desenvolva um ponto de vista positivo sobre você mesmo e confie em seus dons e habilidades.
* Olhe através de uma perspectiva de longo prazo e não exagere o significado de um evento fora de proporções.
* Permaneça esperançoso e otimista. Foque no “o que você quer”, ao invés apenas preocupar-se com “o que você teme”.
* Cuide de você mesmo - a sua saúde, aptidão física e necessidades para obter relaxamento e paz. Isto te dará força e equilíbrio para lidar com situações difíceis.
* Tenha fé. Se você tiver fé, e não duvidar, as coisas acontecerão segundo a sua fé.


Fonte: www.advanceconsultoria.com/

O que é um problema?

Autor: Gustavo Rocha

“O problema não é o problema. O problema é sua atitude com relação ao problema.” (Kelly Young)

Quem nunca teve um problema que atire a primeira pedra. Em fato, desde que nascemos estamos convivendo com problemas e superando-os. Ao nascer, enchemos nossos pulmões de ar e começamos a ver o mundo. Choramos para pedir comida, ser trocado, etc.

A criança ao nascer tem um problema: fome, frio, sede, molhado e reage ao problema da melhor maneira que conhece: chorando.

Muitos ainda na fase adulta reagem assim. É uma questão de inteligência emocional. Precisamos deixar as emoções sairem vez em quando.

Na realidade corporativa, ter um problema e solucioná-lo é uma necessidade constante. Uma obrigatoriedade que é lastreada nos princípios da inteligência emocional, percepção de oportunidade e ação.

Sem evoluirmos a nossa emoção com boas doses de razão, somos influenciados por sentimentos antagônicos na maioria das vezes, que ora estão nos dizendo para comprar, ora para vender. Num momento o gerente é a melhor pessoa do mundo, segundos depois é um verdadeiro canalha.

A emoção é importante, mas deve ser usada com a moderação da razão. Quando assim acontece temos a inteligência emocional. Um exemplo: Funcionário chega desesperado, solicitando sair porque seu pai está no hospital. O gestor libera (agiu emocionalmente pela situação e racionalmente pelo benefício do trabalho) e a situação perdura por uns dias. Até aí, tudo normal. O problema pode ser o próximo passo. No exemplo, o pai do funcionário volta pra casa e o funcionário começa a ficar dispersivo. Neste momento, se o gestor for emocional, nada fará, pois compreenderá a situação do funcionário. Contudo, a inteligência emocional comanda que devemos ter bom senso. No momento de angústia houve ajuda, mas não podemos conviver com uma situação eternamente. Daí o apoio do gestor, conversando, exemplificando e informando que está percebendo esta situação faz toda a diferença. Não se trata de punir, mas sim de ver racionalmente.

Um problema pode ser uma grande oportunidade. Ver apenas o problema não fará dele uma oportunidade. Mas, as alternativas que ali podem estar escondidas sim. Por exemplo, um funcionário conversador mas com domínio do material ou serviço da empresa não precisa num primeiro momento ser demitido, pode ser realocado para outra função. A copa do mundo e olimpiadas irão gerar muitos negócios entre brasileiros e estrangeiros, muitos problemas trabalhistas pelas construções que estão sendo feitas, muitos empregos, etc. As oportunidades podem estar em muitos locais. Analise o problema sem a ótica do sentimento. Analise apenas o problema em si. Veja tudo que está ao redor deste problema. Não somatize o problema, veja o problema apenas, como se você fosse um terceiro analisando. Esta postura faz toda a diferença.

E por óbvio e último, não apenas identifique, mas faça. Seja uma pessoa pró-ativa em relação aos problemas existentes. Enfrente-os. Não deixe para amanhã ou depois. Encare os problemas de frente. A única solução está em ver, analisar e agir. Esta é a resposta.

Enfim,lembre-se que diante de um problema só temos duas alternativas: Sim ou Não. Deixe os sentimentos do problema. Pense nas consequências do sim ou do não, analise os números e utilize a emoção com bom senso para decidir. Não se apresse. Faça dentro do seu tempo. Mas, faça. Não deixe para amanhã. O problema de hoje será um problema na enésima potência amanhã.

Fonte: ogerente.com.br