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quinta-feira, dezembro 16, 2010

Grandes ideias, projetos inacabados

Autor: Ivan Postigo

Um dia você acorda e tem uma ideia que julga fantástica, se apressa para ir ao escritório, chegando lá descobre que não consegue torná-la uma realidade.

Novos projetos, novas ideias, estão presentes o tempo todo. O “estalo”, como costumamos chamar, pode ocorrer durante o sono, embaixo do chuveiro, tomando cafezinho na padaria, na sala de aula, levando uma bronca do chefe, a beira da piscina, correndo para escapar da chuva, você não escolhe o lugar.

Naquele momento não temos a impressão de receber apenas uma luz, mas de ter todo o caminho na cabeça, com a clareza necessária.

A dificuldade começa quando você resolve explicar para as pessoas o que tinha em mente ou quando resolve escrever “o fantástico projeto”.

A descrição, muitas vezes, não passa da quinta linha da redação e quanto mais o tempo passa menos claro os detalhes ficam. Nossa reação pode ser simplesmente deixar aquela questão de lado, nos irritarmos tentando recuperar os detalhes que acreditávamos estar em nossa mente e se apagaram, ou, muitas vezes, ficar lutando com os “flashes” freqüentes que nos provocam.

Quando temos uma questão pendente, a qual gostaríamos de dar um melhor encaminhamento, nosso subconsciente fica lá, sem que percebamos, procurando uma solução.

Quando a enxurrada de informações e supostas soluções vêm à tona fica difícil registrar todos os detalhes, mas podemos usar uma técnica para acomodá-las.

A técnica é simples e consiste em fazer o máximo de perguntas possíveis para que possamos concatenar as ideias.

O que, como, quando, porque, onde, para quem, quem, para que, podem conduzir o trabalho, facilitando sua estruturação.
Há um ditado que diz: Para se encontrar a resposta para uma questão basta perguntar sete vezes por quê?

A condução de um problema com perguntas facilita a busca da solução, organiza o pensamento e a forma de especulação.
Um projeto capaz de responder a todas as perguntas é um projeto estruturado, onde se buscou antever problemas e antecipar soluções, portanto a técnica das perguntas aqui encontra forte respaldo.

Sendo isso tão óbvio porque não aplicamos a técnica com freqüência?

Pelo simples fato que nos falta método, normalmente, para condução de questões mais complexas.

A nossa impaciência, frequentemente, não nos permite explorar e materializar boa parte de nossos pensamentos.

Note que em reunião e em trabalhos em equipe é muito comum a tentativa de imposição de opiniões, mais até do que de exploração de possibilidades.

Pudéssemos pegar qualquer projeto em um laboratório, ou mesmo em uma universidade, e confrontá-lo com os semelhantes desenvolvidos mundo afora, ficaríamos surpresos com as barreiras à exploração dos diferentes pontos de vista e em relação às perguntas que poderiam ter sido feitas.

Você já se surpreendeu com o sucesso de um projeto que já lhe tinha ocorrido, mas não levou muito a sério?
Não se preocupe, não se aborreça, você não é o único.

Impaciência, teimosia, convicção, soberba, qualquer que seja a razão, supere-a e, na próxima vez, dê mais crédito às sugestões que lhe forem dadas, principalmente quando envolverem suas ideias e comece a levá-las mais a sério.

Muitas garantirão o seu sucesso!

Fonte: http://ogerente.com.br/rede/gestao-empresarial/solucoes-para-o-sucesso

sexta-feira, dezembro 10, 2010

A construção do sucesso!

“São as atitudes que escrevem a nossa história, e não nossas expectativas”. * Gilclér Regina

Autor: Gilclér Regina

O pensamento do sucesso começa com ideias, sonhos, atitudes, educação e planejamento. Tem muita gente que defende a ideia de que para alcançar o sucesso profissional basta querer e querer intensamente. É isso, provavelmente, a primeira atitude de um vencedor. Mas de nada vai adiantar desejar, se os planos não saírem do papel. Grandes ideias nascem e morrem todos os dias por falta de um plano de ação que dê sustentação à ideia. São as atitudes que escrevem a nossa história, e não nossas expectativas.
  
Muitos dos que fazem sucesso afirmam todos os dias que não ficam esperando o sucesso bater às suas portas. Gosto sempre da afirmação do Abílio Diniz: “Enquanto alguns sonham com o sucesso, nós acordamos cedo para fazê-lo”. Ninguém chega onde quer chegar profissionalmente por um golpe de sorte.

Foi-se o tempo que um currículo recheado de excelentes universidades e MBAs eram certeza de boa colocação profissional. Não faltam exemplos hoje de pessoas com cursos, digamos aqui, apenas razoáveis, que conseguiram encontrar o caminho do sucesso até com mais solidez do que outros que vieram de grandes escolas. Não há crítica aqui ao conhecimento ou a qualidade real das grandes escolas, mas sim a atitude do ser humano ou a falta dela, a diferença está nas decisões e na postura que a pessoa toma em sua vida.

A maior carência no mundo profissional não é de conhecimento e sim de atitude. As pessoas sabem o que tem que fazer, mas não fazem.

Também existem outros ingredientes para se atingir o topo. Segundo meu colega Eugênio Mussak, as pessoas costumam encarar a vida profissional separada da vida pessoal, como se isso fosse possível! Essa é uma visão de curto alcance porque não se pode desenvolver alguém pela metade. Ele ainda fecha essa posição com três pontos estratégicos:

       1. Onde se está.

       2. Onde se quer chegar

       3. O que se está fazendo para chegar lá.

O ser humano é o animal mais frágil do planeta. Ele só consegue ter força quando se une aos seus pares. Essa é uma visão filosófica, mas também muito utilitária. É por essa e por outras que as empresas programam as suas convenções e nós os profissionais somos chamados para realizar palestras que proporcionem reflexão maior sobre o tema da convenção.

Mas é preciso sair do discurso para a ação. Não basta apenas trocar cartões. É necessário cultivar amizades e estabelecer vínculos. Não basta rezar… É preciso ir ao encontro de Deus!

E quando você estiver no topo, lembre-se das palavras do dramaturgo americano Wilson Mizner: “Seja simpático com as pessoas à medida que você for subindo, porque você encontrará com elas à medida que você descer”. Ou seja, humildade não faz mal a ninguém!

Pense nisso, um forte abraço e esteja com Deus!

Fonte: http://ogerente.com.br/rede/carreira/atitude-para-o-sucesso-profissional

quinta-feira, dezembro 09, 2010

CINCO VÍCIOS A SEREM ELIMINADOS, PARA SE TER SUCESSO

Autor: Roberto Shinyashiki

Você tem uma meta profissional sensacional?

Esse é o começo de tudo: saber para onde você quer ir e acreditar que vale a pena chegar lá.

Mas, para realizar a sua meta não basta apenas ser bom. É preciso comprometer-se com seus objetivos e buscar sempre ser o melhor naquilo que faz.

Um profissional comprometido e excelente tem de estar em um estado de alta performance todos os dias da sua vida.

Um profissional comprometido e excelente entende e aceita que a cada meta cumprida, a próxima meta fica ainda mais desafiadora e complexa.

Um profissional comprometido e excelente sabe que a cada nova etapa vencida no caminho do sucesso as expectativas aumentam infinitamente.

Um profissional comprometido e excelente busca se tornar ainda mais produtivo e competitivo, especialmente quando está sob pressão.

Agora, para tornar-se comprometido e excelente é preciso eliminar alguns vícios de postura que podem atrapalhar o seu desempenho e os seus resultados.
Responda às seguintes questões:

1.Onde está você?

Você vive com o pensamento no ontem, no amanhã, ou sempre distante das atividades profissionais que exerce a cada momento?

2.Como é você?

Você percebe que muitas vezes se sente vulnerável, frágil, influenciável ou aberto a sugestões negativas e improdutivas?

3.Como você se posiciona?

Você frequentemente se sente confuso, agitado, ou mesmo acomodado?

4.Como são seus pensamentos?

Você se sente perdido, sem visão da situação?

5.Como você trabalha com seus colegas?

Você percebe que muitas vezes tem atitudes egoístas, que prefere ficar isolado, ou que age de modo individualista?

Talvez você ache que estou sendo duro demais, certo? Mas se você quer ser um profissional campeão, de sucesso, então não pode deixar de ser duro com você mesmo.

Campeões têm fibra e não fogem da luta, seja ela externa, ou aquela interna, que pode minar sua autoconfiança e o desviar de seus objetivos.

Se você se identificou em algumas dessas situações, vá à luta para mudar essa postura. Profissionais campeões são especialistas em transformar dificuldades em desafios e desafios em motivação para buscar vitórias.

Um grande abraço,

Roberto Shinyashiki

Fonte: http://shinyashiki.uol.com.br/blog/index.php/2010/12/cinco-vicios-a-serem-eliminados-para-se-ter-sucesso/

E esse tal de equilíbrio... Como harmonizar pessoas e resultados nos negócios

Autor: André Dametto

Responda com franqueza: você está alcançando as metas propostas no seu trabalho? Além disso, você está satisfeito com o tempo dedicado ao trabalho? Pois bem, se uma destas respostas foi não, este artigo apareceu na hora certa. Todos sabemos que os negócios impactam os clientes, os acionistas, os colaboradores e a comunidade. Entretanto os modelos tradicionais de gestão ainda preconizam a satisfação de algum público específico, geralmente os donos do negócio. Precisamos evoluir a gestão atual deste modelo funcional para um modelo sistêmico que equilibre resultados e pessoas, incluindo você.

Muito romântico? Não para os acionistas das empresas. Está comprovado que investir neste equilíbrio gera retorno no longo prazo. Pesquisas mostram que investir em modelos de gestão com equilíbrio, como o preconizado pela Fundação Prêmio Nacional da Qualidade, impactam diretamente o faturamento das empresas. Outros fatores da contemporaneidade também revelam a importância e urgência do tema: as pessoas, especialmente os novos talentos da tão incensada Geração Y (nascidos após 1980), não vêem o equilíbrio como um luxo, mas como requisito para o ambiente de trabalho. A escassez de talentos também faz com que estes sejam tratados como joias, sendo o equilíbrio um fator fundamental, especialmente em trabalhos tipicamente intelectuais.

O crescimento da população de idosos e a questão do fator previdenciário farão com que as pessoas queiram e precisem se aposentar mais tarde, o que também demandará uma racionalização do trabalho entre jovens enérgicos e maduros experientes. Com a relevância do setor de serviços na nossa economia, anomalias como funcionários desequilibrados que afetam a experiência de compra do cliente não podem ser admitidas. Finalmente, destacam-se as novas configurações de família, como as de mães solteiras, casais de homossexuais e solteiros convictos, que demandarão novas regras de administração de pessoal.

Mas e você, por onde começar esse tal de equilíbrio na gestão? Primeiramente devemos entender que gestão é alcançar resultados. Para que haja equilíbrio, devem ser acordados resultados que satisfaçam as necessidades dos clientes, acionistas, colaboradores e a comunidade em geral. Percebem alguma semelhança com o antigo conceito de Qualidade Total? Como podemos perceber, desde os anos 80 já se falava do equilíbrio na gestão, mas até hoje vemos funcionários insatisfeitos. O próprio Brasil, conhecido como o país da alegria, samba e futebol, está em segundo lugar no ranking de países com mais casos de burnout, o estresse em estado extremo e prejudicial à saúde.

Buscar o equilíbrio é conviver com os desequilíbrios que caracterizam a Vida, e é preciso definir um foco, um vetor que direcione sua vida e seu negócio. Equilibrar-se não é se tornar um pato que anda, corre, nada e voa. Ou seja, parece equilibrado, mas, sendo mediano, se torna medíocre, sem fazer nada com excelência. O equilíbrio começa em encontrar seu talento, investir no mesmo e lapidar as fraquezas que estejam anulando as qualidades. Empresas e pessoas que se destacaram fizeram bem mais que a média, definiram um posicionamento claro e, a partir do mesmo, priorizaram seus resultados. Resultados estes que são alcançados através de competências, o conjunto de conhecimentos, atitudes e habilidades para realizar uma tarefa. E aí reside a principal causa do desequilíbrio: a falta de alinhamento entre os desafios propostos e as competências para alcançá-los.

Tão importante quanto alcançar o equilíbrio no seu sistema, seja pessoal ou empresarial, é harmonizar-se com o ambiente em que você está inserido. Sendo assim, analise qual é o vetor deste ambiente, ou seja, seus objetivos, valores, metas e processos. Depois, perceba o quanto você está alinhado com este ambiente, e se o mesmo estimula o uso, desenvolvimento e recompensa dos seus talentos. Se você se sentir desperdiçado, das duas uma: ou você não conhece o seu talento, ou este
ambiente não é para você.

E agora, o que você vai fazer pelo seu equilíbrio?

Fonte: http://www.hsm.com.br/editorias/e-esse-tal-de-equilibrio-como-harmonizar-pessoas-e-resultados-nos-negocios

André Dametto (Mestre em Gestão e Inovação (COPPE-UFRJ) com dissertação sobre a questão do equilíbrio pessoal e profissional. Engenheiro de Produção (UFRJ), professor de turmas de pós-graduação, consultor de gestão empresarial. Coach certificado pelo Integrated Coaching Institute (EUA) e palestrante - www.andredametto.com.br - Conheça o projeto www.twitter.com/youbalanced)

quarta-feira, dezembro 08, 2010

Pessoas Pessoas Pessoas

Autor: Marco Antonio da Silva e Silva

Há um tempo escrevi um artigo sobre comunicação. Ela sempre é apontada como uma das grandes vilãs no que diz respeito a insucesso em projetos. Ainda continuo acreditando nisso, mas acho que a solução do problema é mais complicada que um bom plano de comunicação apenas.

Hoje, sem dúvida nenhuma o relacionamento é um fator crucial que pode levar um projeto, seja ele do tamanho que for, ao fracasso ou ao sucesso!

A menos que você seja o dono da empresa, quem assina o cheque, quem manda soltar e manda prender, a necessidade de um bom relacionamento é um fator chave. É claro que saber gerenciar, comprar, contratar e etc, continuam sendo fundamentais. Mas um GP sem força política e sem se relacionar bem 360º, terá muito mais dificuldade de ter sucesso. Aliás, é mais fácil um GP sofrível, mas com um ótimo relacionamento interpessoal obter sucesso que o contrário.

É importante lembrar que as pessoas não são imparciais sempre. Uma amizade, um favor passado, um favor devido e coisas do tipo sempre contam na tomada de decisões, principalmente na solução de conflitos.

Um bom GP, antes de mais nada, precisa ser um excelente relações públicas, aquele que sempre tenta agradar gregos, troianos e ainda ser ético, correto e decidir o melhor para o seu projeto. Precisa saber medir as palavras e fazer a identificação de stakeholders e key users magistralmente.

Os fornecedores não querem só entregar projetos no prazo e com lucro, elas querem fidelizar seus clientes, vender mais projetos, criar barreiras de entrada e isso acontece muito mais devido a um bom relacionamento que a entrega de 1 projeto de sucesso absoluto. Vejam bem, não estou dizendo que com um excelente RP, será possível fazer entregas de baixa qualidade, muito pelo contrário, as entregas de qualidade deixaram de ser um diferencial de mercado. Muita gente sabe fazer bem feito, mestres são aqueles que fazem o bem feito “com classe”, com “estilo”, ou seja, além das entregas, ainda fazem amigos, estreitam relacionamentos, são admirados pelas equipes por saberem falar, se relacionar e, principalmente, REALIZAR.

Não consigo imaginar um bom Gerente de Projetos tímido ou com problemas para falar em público (e olha que conheço alguns). Já vi projetos que começam a definhar depois que um erro do cliente é exposto para as equipes e, mesmo que o cliente assuma o seu erro, aquela situação será sempre lembrada. No primeiro deslize, teremos vários dedos apontados em nossas caras.

Hoje vejo que um pré-requisito para um Gerente de Projetos de sucesso é ter sido, pelo menos uma vez na vida, professor e vendedor. Essas duas carreiras dão habilidades importantíssimas a um profissional que pretende gerenciar pessoas e situações. Que precisa ter capacidade de síntese, convencimento e explanação de idéias e conceitos. Todos nós precisamos sempre vender algo ou explicar alguma coisa para alguém. Desde um simples flerte até a aprovação de uma mudança de escopo que trará aumento de custo ao projeto, mas com benefícios intangíveis (e estes são os piores para se convencer alguém a investir)

Ainda sobre se relacionar com pessoas, também é importante lembrar que bom relacionamento não está atrelado a ser puxa saco, muito pelo contrário, é preciso ter personalidade, firmeza e elegância para ser admirado por pessoas inteligentes. É preciso ser confiável e cumprir o que se promete.

Sei que é difícil ser este super-homem, mas quem disse que a vida é fácil! Sucesso!

Fonte: http://ogerente.com.br/rede/projetos/sucesso-do-projeto

Felicidade, o eixo da vida

Autor: Ivan Postigo

Um assunto fundamental e extremamente complexo.

O que é a felicidade, como alcançá-la, e, principalmente, conservá-la?

Disse Leon Tolstoi: “A alegria de fazer o bem é a única felicidade verdadeira”.

Para Carlos Drummond de Andrade: “Ser feliz sem motivo é a mais autêntica forma de felicidade.”

Mahatma Gandhi ensinava que “não existe um caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho”.

Não podemos esquecer William Shakespeare: “A alegria evita mil males e prolonga a vida”.

E Masaharu Taniguchi, sempre em busca de ensinamentos?
“Não há satisfação maior do que aquela que sentimos quando proporcionamos alegria aos outros”.

Ah, Mario Quintana: “Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade”.

Que tal Erico Verissimo: “Felicidade é a certeza de que a nossa vida não está se passando inutilmente”.

Onde arrumei essas frases?

Não procurei, ganhei de presente!

Por que razão? Simplesmente por não ter respondido a pergunta de um amigo.

Quer saber se é uma nova onda, na qual quem trata mal os amigos ganha presentes?

Não, não é. É que eu não tinha a resposta.

Pergunta difícil? Não, muito simples. A resposta é que era impossível.

Você está curioso? E eu pensativo. Gostaria, realmente, de tê-lo ajudado, mas…

Sei não se deixa “amigos na mão”. Você também acredita que amigo que é amigo não aparta briga, chega dando voadora? Foi o que ele me disse quando não respondi.

Ta bom, vou deixar a pergunta com você para que possa ajudá-lo. Ele vai gostar de conhecê-lo.

O chefe lhe perguntou: Você está feliz na empresa?

E ai, tem a resposta? Vamos lá, não se nega ajuda aos amigos!

Meu silêncio o fazia pensar alto: – Se digo que sim, não receberei aumento tão cedo, mas se digo que não, gero uma crise.

Resolvi devolver a pergunta:- Você está feliz?

Ele: – Sinceramente?

Irritante não é, essa pergunta?

Por que eu esperaria uma resposta que não fosse sincera?

Pensou, pensou, e disparou: – Não sei!

Ia me esquecendo, o que é mesmo que você ia dizer a ele, ajudando-o a responder a pergunta do chefe?

Fala alto, não estou ouvindo. Calma!

Note que perguntei se ele estava feliz, e não se era feliz. Afinal, “ser” já está em outro estágio!

Pois é, foi refletindo que ele saiu em busca de argumentos e apanhou as frases. Gostei, então disse: – Passa pra cá.

Ele descrevia seu sentimento de felicidade: Parece um plano inclinado que se movimenta. No centro há um eixo, e eu estou amarrado nele por uma corda.

Giro em volta do eixo, enquanto o plano oscila.

Conseguiu entender?

Eu não sei e ainda mexe com minha labirintite!

O fato, tratado de forma simples e direta, é que a felicidade, realmente, é o eixo da vida.

Há, ainda, a questão do dinheiro. Afinal, ele está preocupado com o aumento do salário, lembra?

A frase no parachoque diria: “Dinheiro não traz felicidade”.

No boteco: “Dinheiro não traz felicidade, manda buscar”

O pobre: “Dinheiro não traz felicidade, mas diminui muito a infelicidade”.

E, Groucho Marx: “Há tantas coisas na vida mais importantes que o dinheiro! Mas, custam tanto!

E assim, vamos girando em torno do eixo, enquanto meu amigo pensa o que vai responder!

Fonte: http://ogerente.com.br/rede/carreira/felicidade-na-vida

segunda-feira, novembro 29, 2010

A dança da chuva: Uma sábia lição para problemas empresariais

Autor: Ivan Postigo

Gestão empresarial mais do que uma ciência é a arte de construir o futuro. A construção do futuro é a materialização dos sonhos.

Todos nós queremos torná-los realidade, mas muitos fraquejam quando as dificuldades aparecem e passamos a acreditar que não nascemos com a “estrela”.

Quando nos maravilhamos com os feitos de Walt Disney não nos damos conta de que nada foi fácil, mas ele nos deixou uma maravilhosa mensagem de incentivo: “Se você é capaz de sonhar, é capaz de realizar. Nunca perca de vista o fato de que tudo aqui começou com um rato”.

A adversidade faz com que alguns homens quebrem, enquanto outros são motivados pelas dificuldades e quebram recordes. Tratar das adversidades requer sabedoria, pois algumas questões requerem ação e não respostas.

Às vezes nos achamos pequeno demais para enfrentar certos problemas e causar algum impacto. Ora, tente dormir num quarto com um pernilongo!

As pessoas sempre culpam as circunstâncias por serem como são, mas as que têm êxito nesse mundo são as que se erguem, buscam as circunstâncias que desejam e, caso não consigam encontrá-las, as criam.

Não nos faltam boas intenções e projetos. Todo mundo quando toma banho tem ideias, mas a diferença quem faz é aquele que toma uma atitude depois que se seca.

Você pode ouvir conselhos, ler palavras de motivação, estudar projetos, conversar com sábios e especialistas, mas o seu sucesso depende de seu comprometimento e de sua disposição para pagar o preço .

Lembre-se sempre que na vida não há refeição grátis.

Cristiane e Ligia, quando iniciavam uma pequena empresa na cidade Sorocaba, que hoje se transformou no Grupo Golphe, encantaram-me com algumas qualidades, o que fez com que nos tornássemos amigos: Inteligência, determinação, generosidade e comprometimento.

Não foram poucas as vezes que as dificuldades bateram às suas portas. Outras pessoas teriam desistido, mas eu tinha certeza que elas não.

Uma noite, enquanto eu as ouvia falar de dificuldades e soluções, a Cris disse uma frase que sempre me lembrarei: – Vamos fazer disto um grande negócio, ainda que reste um único ovo para comer e tenhamos que dividi-lo:

Muitos diriam que isso é coragem, mas eu não. Isso é determinação e comprometimento.

O que elas sempre que souberam?

“Todas as regras de ouro de nada servem a menos que você entenda que o seu sucesso depende de você”.

Muitos fracassos na vida ocorrem porque as pessoas não sabiam que estavam próximas do sucesso e desistiram.

Isso me faz lembrar uma pequena história em que os negócios não iam bem e o empresário estava desanimado, pensando em desistir. Ao vê-lo no pé da escada a esposa sentou-se ao seu lado sem dizer nada.

Deixou que falasse, refletisse, mencionasse as ações que não tinham dado certo e quando viu que este aparentemente não tinha mais nada a contar, fez um longo silêncio, olhou bem fundo em seus olhos, colocou com delicadeza a mão em seu ombro e disse : – Sabe por que eu gosto muito da dança da chuva e ela sempre funciona? Por que os índios não param de dançar até que ela venha.

Fonte: http://ogerente.com.br/rede/gestao-empresarial/comprometimento-e-determinacao-para-alcancar-o-sucesso

Liderança Questionada

Autor: Tom Coelho

“Lidere, siga ou saia do caminho.” (Ted Turner)

A cada dois anos, o mês de outubro é marcado em nosso país pela ocorrência de eleições. Já dentro dos muros das empresas, as eleições não têm data agendada. Elas acontecem constantemente, em campanhas não declaradas de candidatos a cargos hierarquicamente mais elevados. Chefes que querem se tornar supervisores, que desejam assumir gerências, que sonham com diretorias, que pensam estar preparados para a presidência da companhia. Acredite, seu cargo pode, neste momento, estar sendo alvejado por terceiros, provenientes do seio da empresa ou de fora dela. Afinal, toda liderança é situacional e transitória.

É da natureza humana postular sempre o “mais”. Se você tem um carro popular, trabalha para adquirir um mais completo. Se reside em um imóvel alugado, quer comprar sua casa própria. Se ocupa um cargo operacional, tenciona uma posição estratégica e de maior remuneração.

Analogamente, as empresas esperam maior participação de mercado (market share), maior reputação de marca (share of mind), maior lucratividade e rentabilidade (Ebitda). Assim, para potencializar os resultados, acredita-se que o caminho ideal seja promover mudanças. Neste caso, invariavelmente o atalho é trocar a liderança.

Uma pesquisa sobre os motivos das demissões, realizada em maio de 2000 pela H2R e Right Management, a pedido da revista Você S/A, apontou que 61% dos profissionais acreditavam que poderiam perder seus empregos por problemas de atualização, conhecimento e habilidade técnica ou por falta de experiência. Entretanto, 87% das organizações declararam, naquela ocasião, demitir profissionais por causa de suas atitudes, temperamento, falta de garra ou por problemas de relacionamento interpessoal.

Em junho de 2007 pesquisa similar voltou a ser realizada. Desta vez, apenas 32% das organizações informaram demitir profissionais devido às suas atitudes; porém, 29% apontaram como principal motivo os resultados gerenciais não alcançados. De fato, o nome do jogo é “fazer acontecer”.

Quando um time de futebol não vai bem, o técnico é demitido e não todo o elenco. Se em uma sala de aula o rendimento da maioria dos alunos em uma disciplina é insatisfatório, o professor é modificado. Quando cai o número de fiéis em uma igreja, o pastor é substituído. Se a empresa não atinge suas metas, são os líderes que pagam o pato!

A esta altura, você deve estar se questionando sobre o que deve ser feito para defender sua posição. A resposta está em reinventar-se. Seu maior risco é a acomodação. Acreditar que o bom é suficiente onde o ótimo é esperado. Contentar-se com o azul da última linha do balanço, quando a expectativa era cravar indicadores com dois dígitos.

O segredo do sucesso está em demonstrar real interesse pelas pessoas, descobrindo o valor e potencial individual de cada membro de sua equipe, inspirando-os e despertando-lhes a vontade de fazer, e não de cumprir ordens.

Abraham Shashamovitz, ex-vice presidente da Nextel, dizia que para gerenciar uma organização você utiliza os músculos e a razão, mas para liderar de verdade deve usar também o coração.

O mais difícil não é alcançar a liderança. É permanecer no topo. O alto da montanha é de acesso restrito, normalmente de trajeto íngreme, repleto de armadilhas e emboscadas. Mas lembre-se: nunca há lugar para sentar!

Fonte: http://ogerente.com.br/rede/recursos-humanos/lideranca-nas-organizacoes/

quinta-feira, novembro 25, 2010

Como Identificar, Desenvolver e Engajar Jovens Líderes?

Autor: César Souza

No futuro serão necessários lideres em quantidade muito maior e bem mais eficazes que no passado. E um dos principais desafios das empresas é o de como selecionar, formar, criar e engajar esses “jovens lideres” na organização. Assim como os times de futebol têm dificuldade e identificar e engajar os craques do futuro, as empresas também terão dificuldade em atrair e reter aqueles talentos da próxima geração com potencial de liderança, pois esses possuem valores e atitudes muito diferentes sobre o trabalho e sobre a vida em geral. Os atuais programas de “trainees” ou “jovens talentos” terão de ser revistos, reinventados e readaptados aos novos tempos para que as empresas sejam objeto de desejo dos profissionais competentes.

As grandes empresas estão se reestruturando em unidades negociais menores para se tornarem mais competitivas. Em vez de poucos líderes no topo da pirâmide como no passado, as empresas competitivas passaram a necessitar de muitos líderes em todos os níveis. A Era Industrial separou a estratégia da execução com o intuito de aumentar a produtividade. Pretendeu separar o pensar do fazer. Porém, na Era do Conhecimento as empresas não podem mais se dar ao luxo de privilegiar o pensar apenas no topo. Precisam da criatividade humana em todos os níveis para serem competitivas. A disponibilidade de líderes eficazes – e não mais de gerentes eficientes – para empresariar produtos, áreas geográficas, mercados ou projetos passou a ser um dos maiores fatores a distinguir as empresas vencedoras. As empresas necessitam de líderes em todos os seus centros de resultados, inclusive nas áreas funcionais que precisam de espírito mais empreendedor e menos burocrático.

Diante desta realidade, as empresas vencedoras serão aquelas que souberem montar verdadeiras FÁBRICAS DE LÍDERES!

Por essas razões, o líder eficaz passou a ser quem também souber criar condições para que a liderança se manifeste nas outras pessoas. Em vez do mítico líder carismático que serviu de modelo na era que se finda, os líderes do futuro serão aqueles capazes de arquitetar e implantar formas de organização que permitam o florescimento da liderança nos outros, identificando e cultivando líderes em todos os níveis.

Na montagem dessa “fábrica de líderes” importante desmistificar o verdadeiro papel do líder, mostrar caminhos, exemplos, referencias e apontar algumas características fundamentais para essa formação.

O desafio não é apenas montar um programa, mas criar uma cultura que inspire os jovens talentos, de forma natural, acrescentando aprendizados importantes para a organização e ao mesmo tempo tornando-os cúmplices e disseminadores da cultura da empresa. Dos valores, das atitudes e posturas condizentes com esses valores.

Essa a grande oportunidade para o RH tomar iniciativas e criar projetos que capacitem e formem novos lideres para o futuro da organização. Será que sua empresa realmente esta formando novos líderes ou está apenas gerenciando um programa de trainees? E se está formando, está conseguindo reter esses talentos ou eles estão migrando para os braços de seus concorrentes?

Fonte: Blog do Líder

quinta-feira, novembro 18, 2010

A Senha que Abre a Porta do Futuro

Autor: Ivan Postigo

Pare de se ocupar com questões operacionais, isso é muito cômodo, e reserve um tempo para conversar sobre o futuro.

Saia do conforto da sua sala, enfrente um pouco de congestionamento, vá a seminários, visite fornecedores e clientes e, também, os reúna, com especialistas, na sua empresa, para algumas reflexões.

Grandes ideias nascem nas periferias, mais próximas da realidade e das dificuldades, enquanto estamos focados nos grandes centros.

Em um ambiente mercadológico de altíssima competitividade, a senha que abre a porta do futuro é Superação.
Superamos nossos competidores ou seremos superados. Já!

Digo-lhe com toda segurança, sempre que temos uma grande idéia, há sempre uma pessoa, em algum lugar , que se antecipou, trabalhando nela. Esse é lado ruim da questão.

O lado bom é que uma ideia nada vale enquanto não for colocada em prática.

Trate-as como pés de alface na sua banca de verduras. São perecíveis, e no início do dia sempre valem mais, pois são mais frescas e vistosas.

Depois que o concorrente fez sucesso não adianta dizer: “Eu tinha pensado nisso”. Para o pé de alface é fim de feira.

Em cada esquina, há sempre um indivíduo que se julga sábio, mas o mundo o desconhece. Para o mercado, o velho ditado “quem sabe faz, quem não sabe bate palma “ é bem adequado.

Individualistas, sempre se vêem obrigados e enfrentar a dura realidade que, em algum momento, aparecerá alguém melhor do que eles. O mundo trabalha vinte e quatro horas por dia, sete dias por semana, ritmo que ninguém, isoladamente, consegue acompanhar.

Nossa permanência no pódio é temporária em disputas acirradas, e o mundo, que gosta de novidades, torce para que nos superemos ou sejamos superados.

A grande dificuldade das empresas para prospecção de clientes e oportunidades de negócios, para construção do futuro, é que o mercado está cada vez mais segmentado.

Esforços para atrair a atenção de todos consomem recursos e não geram os resultados esperados e necessários.

Fundamental para o sucesso de qualquer empreendimento é a identificação dos nichos consumidores e potenciais. Um gestor que não os reconhece, trabalha sem foco.

Em muitos segmentos, a volatilidade dos movimentos da moda e, principalmente, tecnológicos dificultam a identificação das ondas e das tendências.

Tendências costumam permanecer por períodos de 10 anos, confundindo-se com as ondas que são passageiras. Ocorre que a identificação não é um processo simples quando se procura aproveitá-las.

O ingresso tardio para explorá-las coloca a empresa em posição extremamente desvantajosa. Em um mercado em constante renovação, a demora na aplicação de ideias, pode torná-las mortas ou ultrapassadas, ainda que inéditas.

A vantagem competitiva está cada vez mais com as empresas que exploram com intensidade o capital intelectual de seu potencial de recursos humanos.

A excelência em gestão empresarial, que gera resultados e provoca o crescimento das organizações, está diretamente ligada à capacidade e disposição dos dirigentes em desenvolverem, adicionarem competências e se superarem.

Como dirigentes temos que identificar, reconhecer e agir para superar nossas próprias limitações.

Esse desprendimento permite abrir a porta do futuro gerando resultados maiores, com redução substancial do stress.

Fonte: http://ogerente.com.br/rede/gestao-empresarial/maiores-resultados-para-a-empresa

terça-feira, novembro 16, 2010

Rápido, vá devagar

Autor: Ivan Postigo

Estamos em uma enrascada.

Quem passou a vida trabalhando mais de doze horas por dia, não são poucos, acha que não vale à pena.

No norte da América, onde as ideias que dão certo tornam jovens milionários, o excesso de esforço tem sido questionado e a defesa a uma vida com melhor qualidade veiculada, o que dizer então a respeito do sul?

Ir rápido porque e para onde?

Mulheres no topo das organizações já não é mais novidade. Não só são aceitas como incentivadas.

Algumas optaram por desenvolver suas carreiras, trocando de posição com os maridos, que cuidam da casa e das crianças.

Estranho? Não mais. Agora, estranho é estranhar.

Conforto não é de graça. Nada é grátis nesta vida. Ora, então que o providencie quem tiver as oportunidades.

Qual a novidade então? Elas estão enfartando mais!

Filhos, poucos e bem cuidados. Quem puder e souber os eduque, pois as ruas farão o contrário.

Vovó lavava a boca dos netos com sabão quando diziam palavrões, insistia para que tomassem cuidados, pois os costumes de casa iam à praça.

O mundo mudou. O chinelo foi aposentado, o sabão proibido, vovó foi para o retiro, os pais estão ausentes para obter renda para comprar o conforto, com isso os costumes da praça agora é que vão a casa.

Palavrões em casa? C…caramba, como falam!

Mundo aberto, sem proibições. Descriminalizar é a moda.

Um amigo perdeu o filho. As drogas o levaram. Overdose. Não é mais o mesmo. Jamais imaginou que isso pudesse acontecer.

O garoto sempre foi excelente aluno, exceto no último ano em que se envolveu com as drogas e ninguém sabia o que estava acontecendo.

O que pensa hoje o pai?

Não sei. Anda pensativo. Diz que tinha a mente aberta, mas neste momento apenas boca fechada.

Conhece pessoas com HIV positivo?

Eu conheço. A guardete de uma empresa de serviços que contratei e o filho de um amigo. Meu contato, até então, era o filme Filadélfia com Tom Hanks.

Senti o peso da questão quando ele se sentou em minha sala e em prantos falava sobre o impacto da notícia.

Em segundos assisti meu próprio filme: Também tenho filhos!

Sempre que posso digo a eles: – Vão com calma, sejam cuidadosos, prevenidos…

Eles ouvem? Sempre.

Respondem? Só quando os encho muito. A frase é curta e direta: – Dá um tempo!

Estão apenas usando o que aprenderam comigo quando eu queria que parassem com as peraltices.

E as conquistas? Muitas.

E o tempo para desfrutar? Pouco.

Lembra do velho ditado das duas alegrias: Uma na compra e outra na venda?

Cada vez mais válido.

Um domingo, pela manhã, encontrei um amigo com uma maravilhosa motoca prata, mais de mil cilindradas. Feliz. Tinha realizado um sonho. Insistia para que eu também fizesse o mesmo.

Passado algum tempo voltei a encontrá-lo caminhando. Disparei – Cadê a moto?

Ele, mais feliz ainda, respondeu: – Vendi. Não tinha tempo para usar.

Disse: Puxa, ainda bem que não te ouvi.

Ele:- Sorte sua, porque vender foi minha segunda alegria.

Aproveitei e perguntei: – Preciso fazer uma revisão no carro, quando posso deixar contigo? – um dos melhores mecânicos que conheço.

Levei um susto com a resposta: – Passa lá sábado a tarde.

Um tambor batia incessantemente na minha mente: Sábado à tarde?

Não tinha tempo para a motoca, mas tem para trabalhar?

Estamos todos muito ocupados. Será que a questão está em trabalhar mais ou melhor?

Acho que não tem jeito. Rápido, mas muito rápido, teremos que ir mais devagar!

Fonte: http://ogerente.com.br/rede/recursos-humanos/sem-tempo-para-a-vida

Para compartilhar, confiar é o primeiro passo

Autor: José Renato Santiago

Nós já fazemos tanto coisa não?

Sim são tantas atividades, tantas questões com as quais devemos, ou ao menos, segundo muitos devemos nos preocupar.

Será que não há nenhum momento de calma? De tranquilidade?

Será que realmente precisamos estar sempre com o grau de atenção em nível elevado?

Pois bem, sim e não…

Na verdade normalmente esta necessidade está dentro de nossa própria cabeça.

Muitas vezes imaginamos, maximizamos o valor de nossas ações e atos.

Como se houvesse sempre a necessidade de estarmos, digamos, ligados no 220 volts.

Lógico que não é bem assim.

Talvez o nosso temor em confiar nas outras pessoas seja um dos motivos por tal status de tanta preocupação.

Quem sabe se projetássemos um pouco mais de nós mesmos nas outras pessoas, isto não poderia ajudar que tivéssemos uma postura mais próxima da realidade.

Sim, pois esta situação de eterna vigilância é algo impensável e injustificável, será mesmo?

Ao acreditarmos um pouco que seja em nossos colegas, potencializamos, de forma exponencial, na real possibilidade de obtermos e trocarmos experiências, conhecimentos e ideias.

Esta crença é algo real, factível e razoável de ser colocado em prática, uma vez que os ganhos que podemos ter são enormes.

O aprendizado adquirido é uma oportunidade única e vale a pena arriscar.

O que podemos perder? Nada, realmente nada…que realmente valha a pena.

Por outro lado o que podemos ganhar é algo que de tão valoroso chega a ser incomensurável.

De uma forma ou de outra, há algo que é sempre obtido, a experiência.

Experiência que será tão importante para sabermos como agir em próximas oportunidades com outras pessoas ou colegas.

Enfim, a confiança pode ser considerada uma questão muito importante que pode viabilizar um melhor planejamento de nossas atividades e consequentemente o atendimento mais assertivo de nossas metas, objetivos e desejos…

Partilhar o conhecimento pode ser o primeiro passo… lembrando que ao compartilha-lo não deixamos de possui-lo e sim fazemos com que outras pessoas também tenham.

Será que podemos realmente confiar nisso?

Fonte: http://ogerente.com.br/rede/carreira/confiar-nos-colegas

sexta-feira, novembro 12, 2010

Valores e Sucesso Profissional

Autor: Diego Ercoles

Vale qualquer coisa para se obter o que se deseja? A premissa já conhecida de Maquiavel de que os fins justificam os meios, vale para nossa vida profissional?

O mundo contemporâneo caminha cada vez mais acelerado. As cobranças de terceiros por resultados, nossas auto cobranças pelo sucesso, pelo prestígio, por alcançar sempre mais, por ser aprovado seja lá por quem for, muitas vezes acabam por atropelar valores tão importantes mas as vezes tão minimizados, valores como ética e moral.

Até onde o que os outros rotulam de sucesso em minha vida, faz com que eu me sinta uma pessoa de sucesso?

Para que isso seja mais aplicável, mais claro na vida de cada um, primeiro é preciso pensar, quais são os meus valores? Quais são as coisas pelas quais eu preso e me sinto mais humano por isso, me sinto mais orgulhoso de mim mesmo pensar assim?

Esses valores, geralmente serão encontrados naquilo que aprendemos em nossa infância, ouvindo, observando, admirando, um pai, uma mãe, um avô, uma avó, irmão mais velho ou outra pessoa que nos serviu de modelo e qual nos sentimos bem quando alguém diz: “você se parece muito com aquela pessoa”.

Entendendo portanto quais são os nossos valores, é preciso saber da importância que eles carregam ao serem aplicados em nossas vidas, seja na área profissional ou em qualquer outra área. É ao aplicá-los que nos formamos cada vez mais, nos formamos como pessoas, com a nossa individualidade, não nos ferimos por não ferirmos os nossos valores.

Portanto, para se alcançar aquilo que o mercado nos cobra é preciso estar atento aos seus valores. Se sentir aprovado por outros, mas por dentro, reprovado por si mesmo, é uma das agressões maiores que pode-se fazer consigo mesmo.

Ser ético e honesto naquilo que fazemos, é a essência para o verdadeiro sucesso. Um sucesso que lhe permite olhar para trás e ver que você trouxe consigo muitas outras pessoas, ao invés de atropelá-las, ver que para construir o seu caminho, não foi preciso destruir o caminho de ninguém, e até mesmo, por vezes, você pode parar para ajudar alguém, e quando se deu conta você mesmo havia sido ajudado.

Portanto, na busca pelo crescimento profissional não podemos esquecer da busca pelo crescimento pessoal. Só assim conseguiremos entender que para que eu chegue lá, não preciso impedir que outros cheguem também, e ainda, se alguém chegou primeiro, não quer dizer que não chegarei, ou que preciso tirá-lo de lá para conseguir ocupar o meu espaço.

Assim, conseguiremos entender ainda, que alcançar algo através de mentiras ou enganações poderá até fazer com que outros me aprovem pelo resultado alcançado, sem considerar os meios que foram usados, mas a minha consciência nunca me aprovará. E isso bastará para que eu saiba que não tenho todos os méritos que fiz parece ter.

Pensemos nisso, pois, embora não seja muito divulgado, o sucesso do TER, só faz sentido, se vier acompanhado do sucesso do SER.

Fonte: http://ogerente.com.br/rede/carreira/valores-e-sucesso-profissional

Como é difícil mudar

Autor: Evaldo Costa

Você também admite que mudar de atitude é algo bem difícil? Se pensa que não ou ainda não parou para analisar o assunto, lhe convido a pegar uma folha de papel em branco e começar a listar os comportamentos que você um dia pensou em mudar, mas que ainda permanecem em você, como se nenhuma tentativa fosse experimentada.

Para mudar, é preciso crer que agir de forma diferente poderá gerar resultados melhores. É necessário estar aberto para ver os fatos por um prisma diferente, tem que ser capaz de “enxergar colorido”, o que antes só podia ser visto em preto e banco. Em síntese, é necessário ser inovador.

Fácil? Nem tanto. Escrevo este artigo logo após um dia de atividades no exterior, com empresas e pessoas que experimentaram a mudança e tem bons exemplos a dar. O primeiro ensinamento vem da Apple, que aos poucos vem desafiando o mundo a mudar o hábito de lidar com a informática, no que concerne a leitura, edição de textos, exposições de slides entre outros aplicativos.

Boa parte das pessoas, atualmente, acessa o computador e a internet ainda que esporadicamente. Naturalmente, a grande maioria delas acostumaram a usar os produtos Microsoft, a exemplo, do Windows. Daí, utilizar um IPad do concorrente para acessar a internet, editar textos, planilhas e fazer apresentações pode parecer impraticável a um usuário incipiente da nova tecnologia.

Confesso que, também foi preciso um pouco de persistência e coragem para decidir por um IPad e abandonar a ideia de comprar um notebook. Claro que não contar com a mesma lógica de arquivamento de documentos do Windows e outros recursos da Microsoft incomoda muito. No começo, parecia mesmo que não iria dar para escrever meus artigos e manter, agora eletronicamente, o hábito da leitura.

Afinal de contas, ler jornal sem sujar as mãos, livros sem sentir o cheiro ou a textura do mesmo, pode parecer desconfortável. E é, mas com o tempo percebemos que há outras vantagens que não devem ser subestimadas. O produto IPad é uma realidade, e mais cedo ou mais tarde, vai sim canibalizar o mercado de notebooks. Aos céticos, é esperar para comprovar.

Mas, afinal de contas, o que isso significa? Que alguém resolveu pensar diferente e desafiar um modelo que parecia perfeito e imutável.
Exemplo análogo vem da comunicação. Muita gente pensa que a TV, os jornais, revistas, rádios e outdoors são as únicas formas de promover com sucesso produtos e serviços.

Empresas, como a Ford americana, vêm desafiando este modelo e apostando de forma organizada e inteligente nas mídias sociais. No primeiro momento, muitos especialistas criticaram o projeto da fabricante norte-americana, mas agora, diante dos sólidos resultados, muita gente tem sido forçada a rever seus conceitos de marketing digital.

Esses são apenas exemplos que servem para evidenciar um conceito muito antigo, porém esquecido por muitos: “tudo muda se você mudar!”.

Pense nisso e ótima semana.

Fonte: http://ogerente.com.br/rede/carreira/mudar-para-alcancar-resultados

quarta-feira, novembro 10, 2010

Voando sem asas!

Autor: Professor Paulo Sergio

Deus não deu asas ao ser humano, mas a nossa mente é capaz de nos fazer voar para os mais inóspitos lugares.

Voar em direção ao horizonte é fundamental ao treinamento da nossa mente. Não há limites, não há barreiras para se imaginar aquilo que se desejar. Não acredito que apenas com essa viagem mental alcancemos o que queremos, mas, esse passo é extremamente essencial para darmos início a conquista de objetivos, sonhos.

Como disse Einstein, uma mente funciona melhor quando igual a um para-quedas: aberta!

Abra sua mente, seja capaz de ressignificar os seus tormentos. Não dê incentivo, alimento às suas mazelas passadas. Comece e jamais termine uma viagem na qual você está livre para voar o mais alto que quiser e CRIAR o seu futuro da maneira que imaginar.

Dê asas à sua imaginação. Encha sua mente de belos sons, imagens, gostos, sensações. Aos poucos, é isso que você passará a sentir todos os dias, mesmo diante das dificuldades. É claro que terá seus momentos de angústia, tristeza, como todo ser humano, pois a realidade é necessária para que estejamos com os pés no chão, porém, sua mente logo redirecionará você para os pontos, que agora também fazem parte do seu cotidiano e da sua realidade, por meio do seu IMAGINAR.

Ficamos mais tristes do que deveríamos, sofremos mais do que deveríamos, também, porque não nos damos conta de criar mentalmente situações confortáveis, que rebaterão todo tipo de pensamento e sensação negativa em nosso cérebro. É como criar anticorpos ao negativismo, sensação de vítima.

Voe sem asas. Mesmo estando na sala do seu escritório, por alguns segundos, minutos, voe. Feche os olhos e sinta-se num parque, andando, ouvindo o cantar dos pássaros, o caminhar das pessoas. Imagine-se de mãos dadas com a pessoa que ama, de preferência seu cônjuge. Mesmo saturado e com um amontoado de documentos sobre sua mesa, dê a você cinco minutos para imaginar como seria agradável estar nesse momento ouvindo uma bela sinfonia ou deitado numa rede sentindo o frescor da brisa e o perfume do orvalho da manhã.

Sem asas somos capazes de voar. Somos a única espécie capaz disso, mas, talvez, a que menos aproveita esse poder.

Isso não acabará com seus problemas, seus medos, todavia, acredite, repentinamente você se surpreenderá com os resultados de agir desta maneira. Entretanto, você precisará ser perseverante, persistente para não desistir diante de momentos difíceis.

Voe sem asas. Sua mente é o ator principal do palco da sua vida. O seu corpo físico é a platéia e vai reagir conforme a apresentação do ATOR PRINCIPAL.

Diante da perda do emprego; voe sem asas para um novo emprego e para dentro de você para descobrir os motivos da demissão. Diante do não reconhecimento do seu valor no trabalho ou à família; voe sem asas para reconhecer que é fazendo o seu melhor que isso mudará. Diante das calúnias, voe sem asas para compreender que não deve se tornar igual ao caluniador, então, se está em paz consigo mesmo, rejeite às calúnias. À falta de dinheiro, voe sem asas para dentro de você e procure respostas por meio de muitas perguntas que fará a você mesmo para descobrir os motivos que estão lhe impedindo de ter uma boa condição financeira. Quem sabe o principal motivo seja o de você realmente só correr atrás do dinheiro, e não querer dar o seu melhor em troca dele.

Voe sem asas. Mesmo longe, abrace seu filho, fale com sua esposa. Mesmo na ausência dos seus pais que já partiram, ame-os, lembre-se dos seus sorrisos e afagos e do tempo em que você aproveitou o calor dos seus colos.

Voe, voe, sem asas. Um maravilhoso dia, semana, mês, ano, VIDA!!!

Fique com Deus, sucesso e felicidades sempre!

Fonte: http://ogerente.com.br/rede/carreira/voando-sem-asas

quarta-feira, novembro 03, 2010

Ingredientes para o Sucesso - 10 Tópicos Essenciais para o Êxito nas Corporações

Autor: Tom Coelho

Enquanto consultor, tenho tido a oportunidade de conhecer e estudar a realidade de empresas diversas, seja no porte ou na atividade econômica, concluindo que invariavelmente a distância entre o sucesso e o fracasso é mensurada pela qualidade da gestão. Desta experiência, posso afirmar que o êxito no mundo corporativo passa necessariamente pelos quesitos abaixo relacionados.

1. Propósito definido. Toda organização deve ser capaz de responder à seguinte questão: Qual é o seu negócio? Empresas de cosméticos vendem beleza, a expectativa das mulheres de se tornarem mais belas e atraentes. Companhias de transporte aéreo vendem economia de tempo, a promessa de fazer o usuário chegar mais rapidamente ao seu destino. Indústrias de freios e pneus vendem segurança. O que vende a empresa na qual você trabalha?
2. Valores e visão compartilhados. Os valores praticados (e não os meramente declarados) por uma empresa expressam seu DNA e sua personalidade. Definem o perfil de quem pode e deve vestir a camisa da corporação. E a visão, quando comungada pelos colaboradores, indica a trajetória a ser seguida. Os valores determinam o ponto de partida, e a visão, a estação de chegada.

3. Foco no cliente e na rentabilidade do negócio. O cliente é, há tempos, o fiel da balança. Do alto de sua subjetividade e infidelidade, sentencia quem capitula ou permanece no mercado, simplesmente decidindo onde e como gastar seus recursos. Mas que não se perca de vista a obrigatoriedade de a empresa ser lucrativa, e mais ainda, rentável. Este é o único caminho para a perenidade.

4. Metas factíveis, planejamento e monitoramento sistemáticos. Administrar uma empresa não é fruto do acaso. É um processo que demanda a determinação de metas específicas, quantificadas, ousadas e possíveis de serem alcançadas, traçadas dentro de um planejamento estratégico e continuamente monitoradas.
5. Produtos, serviços e atendimento excepcionais. Produtos e serviços (e todo produto é um serviço em última instância) estão comoditizados, cada vez mais similares em forma, conteúdo, design e funcionalidade. Mas há um grande diferencial competitivo: a qualidade do atendimento. Este é o único fator possível de fidelização de clientes. E o primeiro a impor uma fronteira entre preço e valor.

6. Equipe extraordinária e clima organizacional estimulante. Se a vantagem comparativa advém de um atendimento primoroso, este só pode ser proporcionado por pessoas. O segredo está em contratar, capacitar, educar, desenvolver e aprimorar pessoas comprometidas,responsáveis e leais, além de íntegras e éticas, ou seja, de bom caráter. E propiciar um ambiente de trabalho auspicioso, aliando os interesses individuais aos corporativos, além de promover a diversidade.

7. Marketing na veia. O marketing não pode ser entendido como responsabilidade de um departamento da empresa. Marketing é tudo o que fazemos e deixamos de fazer. Ou, como diria Peter Drucker, ele é o próprio negócio. Deve-se cuidar da comunicação corporativa (no seio da empresa), mercadológica (para fora da empresa) e institucional (perante a comunidade). O objetivo deve ser a construção de uma marca sólida capaz de gerar um vínculo cognitivo e emocional com o consumidor.

8. Finanças sob controle. Nenhuma organização progride com má administração financeira. Vendas deficitárias, crédito irresponsável, cobrança inepta, investimentos perdulários e endividamento galopante conduzem gradualmente qualquer empresa à bancarrota. É preciso austeridade na gestão do caixa, combate aos desperdícios e atenção com os custos, que crescem como unhas: insistentemente.

9. Responsabilidade social e sustentabilidade. Toda empresa tem uma função social que principia com a geração de emprego e renda e se amplia ao suprir as deficiências do Estado no que tange à saúde, educação, transporte e segurança. Associado a isso, surge a questão da sustentabilidade, mais do que um modismo, uma tendência, ainda que incipiente como princípio valorativo. Num futuro próximo, a percepção do consumidor da preocupação legítima das empresas com o meio ambiente balizará suas decisões de compra.

10. Inovação e capacidade de se reinventar. Ao seguir um mesmo receituário, ainda não se garante uma posição de destaque e diferenciação. O desafio é evoluir sempre. Antever e traçar cenários. Criar novas maneiras de gerir o negócio e as pessoas. O mais difícil não é atingir o topo, pois toda liderança é transitória e situacional. Difícil é permanecer lá em cima.
Estes são ingredientes essenciais para o sucesso empresarial. Já a receita, cada um faz a sua, mediante a combinação inclusive de outros temperos.
Mas vale salientar que a prosperidade deve contemplar uma melhor qualidade de vida. Este é um objetivo final nobre e que vale a pena ser perseguido.

Fonte: http://ogerente.com.br/rede/gestao-empresarial/qualidade-e-sucesso-nos-negocios

sexta-feira, outubro 29, 2010

Motivação e Mudanças

Autor: Não identificado

Há pessoas que são extremamente resistentes às mudanças. Há aquelas que são em menor escala. Certo, podemos concordar, ser resistente à mudança é uma característica do ser humano. Todos o são, em maior ou menor escala.

Basta que surja na nossa empresa, nossa escola, nossa casa, alguma notícia que sugira a possibilidade de que algum processo vai mudar, de que o setor em que trabalhamos será reestruturado, de que os nomes das nossas funções serão trocados, que lá vem a resistência. Temos grandes dificuldades com o novo, com as alterações. Se alguém pensar em mexer naquilo que estamos acostumados, a posição da nossa mesa de trabalho, os números de telefones, coisas insignificantes, e já o fuzilaremos, ao menos mentalmente.

A resistência à mudança é, normalmente, fruto do medo do desconhecido, do novo. Tudo que venha a alterar o status quo nos agride, nos coloca em perigo. É necessário que tenhamos motivação para mudança, que algo nos estimule, nos impelindo ao desconhecido. Daí, não tendo saída, encaramos o novo e gostamos do resultado na maioria das vezes.

Mas isso tudo, a falta de motivação como motivo para a resistência à mudança e o motivo desta, são um contra senso, idéias antagônicas com a nossa natureza. Somos um organismo em constante mudança pra renovação e manutenção.

Somos novos a cada sete anos, devido à renovação celular que nosso organismo promove. Somos diferentes a cada ano por nossas conquistas escolares, nossos passos dados no rumo do diploma escolar, novos nos cargos que ocupamos, enfim. Podemos até dizer que somos, a cada dia, uma nova pessoa, fruto de todas as interações que vivenciamos no dia anterior. Ou não?

A cada dia, devido às nossas relações, devido aos caminhos que escolhemos, ou que escolhem por nós e que aceitamos, nos modificamos, evoluímos, adaptamos, conformamos. Então, se a cada dia que surge, surgimos de forma diferente, por que motivos a resistência às mudanças que se nos propõem na vida profissional? Por que motivos resistir, temer mesmo, as mudanças propostas?

É certo que o mundo está mudando rapidamente, sempre esteve em evolução, tratemos, pois, de reconhecer seus sinais, suas necessidades e aceitar, de forma livre e aberta, que participar das mudanças é muitíssimo melhor que resisti-las e sofrê-las.

Portanto convidamos: Vamos à ação! Temos de buscar motivos para a ação, buscar motivação, mas não em outros e sim em nós mesmos. Podemos buscar estímulos que nos despertem, nos tirem a resistência e então aceitaremos cada novo desafio de mudar.

Fonte: Qualitá Consultoria e Desenvolvimento LTDA.

quinta-feira, outubro 28, 2010

A Prática de Pensar sobre a Prática de Liderar

Autor: Paulo Campos

Gostaria de dividir com vocês a reflexão sobre uma pergunta que me fazem com muita frequência: “Os líderes nascem prontos ou podemos desenvolver a Liderança?”

Como educador, facilitador e, principalmente, professor acredito que podemos sim desenvolver a competência da Liderança. Explico melhor: Competência é o conhecimento colocado em ação, por isso, só podemos afirmar que o profissional está pronto para exercer a liderança quando ele tem a primeira experiência em liderar. Assim como o médico precisa passar pelo período da residência, fazendo plantão no pronto-socorro do hospital durante a sua formação em Medicina, o profissional corporativo também precisa passar pela experiência de dirigir uma equipe e ter que decidir sob pressão, lutando contra o relógio. Aqui já existe uma vantagem em querer ser líder empresarial: o seu erro, na maioria das vezes, não é fatal!!!

A reflexão do líder sobre “a sua prática em liderar” pode ser aprofundada pela quantidade e qualidade do feedback que ele pede para a sua equipe e também pela prática de pensar sobre a prática de liderar. Coloque um verbo entre o compreender e o liderar = o pensar. A reflexão é o movimento realizado entre o fazer e o pensar, entre o pensar e o fazer, ou seja, pensar para fazer e pensar sobre o fazer. E você, como se comporta no papel de líder? Já pensou sobre isso?

O primeiro passo para que você inicie as suas práticas em ser líder é tentar ensinar  as pessoas que estão mais próximas: um amigo, colega de trabalho ou parente. Antes de qualquer coisa, reflita sobre as características dessa pessoa. Como ela aprende? Como ela gosta de ser reconhecida? Ela faz atividade física? Quais os seus esportes preferidos? Sabe cozinhar? Gosta de ler? A quais autores ela faz referências? Se você quer ensinar algo para alguém, descubra como esse indivíduo gosta de aprender!

Vamos supor que você está tentando ensinar um colega de trabalho a usar uma calculadora financeira. A reflexão na ação consiste em pensar sobre a forma que você está ensinando seu colega no momento em que dá as orientações. Ele já sabe usar as teclas de somar e dividir? Ele já consegue calcular juros compostos? Qual a formação do “aluno” em questão? Ele é pragmático ou prefere uma boa teoria? Parar para pensar e refletir sobre o “momento da aula” permite que você faça os ajustes necessários e também crie um clima de flexibilidade, bom humor e desafio. É um ótimo começo.

Em seguida, proponha ao seu colega – ou à sua real equipe de trabalho – um olhar sob diferentes pontos de vista (o ponto de vista é a vista de um ponto) para poderem optar pelo melhor caminho a seguir. E para concluir, faça uso da ironia inteligente, do comentário descontraído e do reconhecimento pela conquista, gerando assim um espírito de confiança que estimula o liderado, implicitamente, à descoberta e à inovação.

O líder de fato se desenvolve quando aprende a ensinar, praticar o feedback e delegar. Ensinar é, antes de tudo, agir na urgência, decidir na incerteza. Ensinar bem não significa ser rígido, intransigente e/ou ter uma programação estanque. Tem a ver, sim, com ser flexível, fluido, experimentar e ter confiança para reagir e adaptar-se às mudanças. Espere o inesperado ou você não o encontrará! O papel do líder no dia a dia consiste em desenvolver pessoas, ser um agente de mudanças e comunicar-se com a empresa, isto é, com seus colaboradores.

Você quer avaliar se sabe ser um bom líder? Pare e pense. Como é a sua “prática em liderar”? O que você pensa sobre o impacto das suas ações como líder? Uma maneira de identificar se a sua liderança está sendo aprimorada no ano de 2010 é comparar as decisões que você tomava em janeiro deste ano e as decisões que você já está tomando agora em outubro. Os líderes são remunerados pela sua capacidade de decidir: quanto maior o número de boas decisões você tomar, melhor a sua credibilidade perante os dirigentes da empresa, além de valorizar seu comprometimento com as funções e responsabilidades a você atribuídas.

E aqui vai uma Dicaduka: coloque o despertador do seu celular para tocar em um determinado horário, por exemplo, às 11h35! Quando o alarme soar, pare o que está fazendo e, durante um minuto, pense sobre a forma que você está conduzindo a equipe no dia. O que você já fez hoje? O que falta fazer? O que não pode deixar de fazer? Liderança requer um interesse genuíno por pessoas e acertos.


Fonte: http://vocesa.abril.com.br/blog/mochileiro-corporativo/2010/10/26/a-pratica-de-pensar-sobre-a-pratica-de-liderar/

Cabeças Criativas: Coisas de Profissionais Modernos!

Autor: Sérgio Dal Sasso www.sergiodalsasso.com.br

A gente só muda quando deixa de ficar surdo, partindo de um tímido mudo pelas buscas que a vida poderá nos ofertar com novos ensinamentos e modificações. O evoluir é a parte da atitude a ser combinada com a compreensão e aceitação, incluindo as pequenas e importantes coisas, para que continuemos pelos sonhos e algumas conquistas de melhorias.

Quando se tem um projeto, seja qual for o seu objetivo, deve-se em primeiro lugar identificar, aprender e saber conviver com as regras do jogo que hoje fazem a condução positiva dos que já atuam no meio. Em tudo tem seu tempo, já que não existe nada de novo que não tenha sido originado pelo velho e nada de velho que um dia não foi considerado como novo, mas o novo que dá certo é gerido por pessoas que ponderam os valores das origens com os da criação.

To aqui com meus 50 anos, e sempre dou uma paradinha para pensar no como trilhar a minha estrada, e ai vale tudo para fazer o futuro, ruas que tive que criar, buracos que desviei somados com os que me ensinaram a tapar e os muitos que ainda estarão pela frente. A vida é um desafio, e por isso não tenha dúvida que toda experiência somente traz volume para o bolso, quando tiver convergência como item facilitador para se vencer buracos. A capacidade para soluções e decisões serão sempre os valores a serem enriquecidos, para que possamos garantir continuidade nas carreiras e profissões.

As pessoas são diferentes, pintam quadros diferentes e por muitas vezes isso é um incômodo a ser superado, pois o mundo pede pela capacidade de saber lidar com as diversas tribos. Almas gêmeas só têm conflitos pelo egoísmo e vaidade, quase nunca por novidades. Nossa dedicação em cima dessas diferenças é que vão ampliar as próprias bases, construindo os ambientes reais de trocas de conhecimento, atualização e por tabela condições de produzir novidades, sejam inovações ou renovações.

Depois de tudo isso, mesmo que queira, não posso pensar nos meus “cinquentinha”, nem do tempo dos vinte e tão pouco se vou chegar ou não aos oitenta, pois nossas idades são o fruto da nossa rentabilidade, das formas como compomos nossas relações e o seu aproveitamento com o oferecer para poder receber quando da inclusão dos novos parceiros.

A você meu leitor, jovem em formação, jovem na execução e jovem pela sabedoria, enquanto a cabeça fluir, o futuro está ai para ser planejado, negociado e alcançado. No mais espero poder justificar ao som de um chuveiro o eterno calouro interpretando as canções dos meus ídolos.

Fonte: http://ogerente.com.br/rede/gestao-empresarial/capacidade-novidades-valores

quarta-feira, outubro 27, 2010

Reação, Instinto ou Intuição?

Autor: Ivan Postigo

Poucos ou nenhum de nós escapará de momentos em que diremos algo mais ou menos assim: – Estou arrependido!

Poderá ocorrer por ter dito algo que se tivesse “contado até três” teria evitado ou porque comprou o “sonho para depois ter que vender o pesadelo”. Do carro a casa, do sítio ao avião!

Que tal algo bem mais simples?

Sabe aquele animalzinho de estimação que as crianças pedem e juram que irão cuidar, mas depois de um mês ninguém mais presta a atenção e “sobra” para você alimentá-lo, levar dar uma volta, soltar no quintal para tomar sol e rolar na grama, e não há como doar e nem vender?

Calma, você não está sozinho. Somos parceiros nessa!

Uma vez em ação, estamos decidindo ou reagindo, usando nossa intuição ou instinto.

Complicado? Muito!

Vamos analisar dois aspectos importantes:

Instinto – Predisposições inatas para a realização de ações, determinando, portanto, o nosso comportamento. Podemos considerar como impulso espontâneo e alheio a razão

Intuição- É um processo, onde o raciocínio às vezes é involuntariamente, para chegar a uma conclusão sobre algo.

A intuição é formada pela soma das nossas experiências, enquanto que o instinto não. A não ser que queiramos defender a evolução da espécie.

A intuição tem em sua raiz a convicção que é a certeza com relação algo, formada pelos nossos erros e acertos. Convicção é a premissa da verdade. Ao nos depararmos com fortes argumentos, nossa intuição pode nos levar ao questionamento de nossas convicções e mudá-las.

Entende-los é importante porque estabelecem nossa conduta.

Decisão – É o processo no qual escolhemos algumas ou apenas uma entre muitas alternativas para ações que iremos realizar.

Reação - É a atitude ou resposta frente a um estímulo interno ou externo e que produz um efeito.
O tipo e a qualidade da reação dependem da pessoa, suas características, experiências e o ambiente em que se encontra.

Podemos decidir instintivamente?

Eu acredito que não, embora encontre alguns defensores dessa tese. Se decisão implica escolha, estamos falando de intuição. Usaremos o racicínio para chegar a uma conclusão sobre o melhor resultado da escolha entre algumas possibilidades.

Note como é sábio o conselho para contar até dez, frente a um problema, antes de fazer alguma coisa.

Nosso instinto nos leva a reagir, mas aguardando alguns segundos nosso raciocínio involuntário o substitui por nossa intuição, e aguardando alguns minutos nosso racicínio consciente substitui a reação pela decisão.

Vamos criar uma nova regrinha:

Contar até dez adormece o instinto e desperta a intuição, contar até vinte sossega a reação e motiva a decisão.

Que bom, então porque não contamos até trinta?

Melhor não fazer isso. Em trinta criamos a ansiedade, esta vai acordar o instinto e nessas horas ele sempre mostra seu mau humor.

Na nossa vida, o instinto não nos leva apenas a comprar animaizinhos de estimação, reagindo ao choro da garotada, mas a atos que podem nos custar muito caro, portanto quando não souber o que fazer conte.

Tratando dessa questão, o instinto provocou a reação de um dos integrantes da reunião que perguntou: – Considere que estou na savana, sozinho, desarmado e um leão vem correndo em minha direção. Que eu faço, conto?

A resposta é simples: – Faça o que quiser, vai ser seu último ato mesmo!

O que uma pessoa faz na savana, sozinho e desarmado? A contagem tinha que ter acontecido antes de iniciar a aventura.

Estas perguntas nunca ficam sem resposta, e sem demora veio uma : – Como não sou especialista em animais da savana e muito menos em leões, não posso afirmar, mas desconfio que o leão contou antes de atacar!

Comece a analisar suas atitudes e observe se está decidindo ou reagindo e se “quem fala mais alto” são seus instintos ou suas intuições.

Eu lhe asseguro que ao decidir usando a sua intuição, ao invés de reagir de acordo com seus intintos, ganhará muitos pontos no seu networking.

Fonte: http://ogerente.com.br/rede/carreira/decisao-reacao-instinto-intuicao

sexta-feira, outubro 22, 2010

Tudo o que você sabe está errado!

Autor: Ivan Postigo

Quanto mais vivência profissional temos, mais seguro nos sentimos para tomar decisões. Essa segurança nos dá conforto para repetir procedimentos. Deram certo no passado, portanto formamos com isso um arcabouço de soluções que acreditamos podem ser repetidas com êxito.

Os resultados positivos e negativos de nossas ações formam nossa experiência e com ela vem nossa convicção.

Convicção é a certeza com relação a algo, portanto dita nosso comportamento. Se observarmos com atenção determinadas atitudes consideradas teimosia, perceberemos que são norteadas por convicções formadas ao longo do tempo. Esta também é a razão da grande dificuldade de se conseguir mudanças no ponto de vista ou do modo de pensar.

Convicções influenciam e compõem nossas crenças e valores, e vice-versa. Muitas vezes é difícil separar um aspecto do outro.

A aceitação do pensamento ou do modelo em vigor nos auxilia no processo de evolução. Sua contestação permite melhorias, perguntando por que tem que ser assim.

A revolução ocorre quando aceitamos um novo pensamento ou um modelo contestado, perguntando por que não pode ser assim.

Os automóveis, desde a revolução de seu lançamento vêm em um processo evolutivo, ainda não chegamos à era dos Jetsons.

Às revoluções, seguem processos evolutivos que as aperfeiçoam ou as tornam obsoletas.

Os grandes avanços ocorrem quando abrimos a mente para questionarmos nossas próprias convicções, desenvolvendo a capacidade de enxergar além do óbvio e usual. O paradoxo é que toda revolução, uma vez aceita, se torna óbvia.

Hoje, quantas vezes você para e se dá conta que a caneta esferográfica, o relógio, a panela de pressão, e tantos outros bens, presentes no cotidiano de todos nós, foram gerados pela capacidade de contestação e aceitação de evidências de alguns curiosos ou insatisfeitos pensadores?

O que separa o mito da realidade é a capacidade de crer no impossível e não aceitar o possível como definitivo.

O mundo do homem utópico é selvagem para o homem prático, e o deste, ao primeiro, enfadonho.

O detalhe interessante nesse processo é que o sonho, a utopia, acaba se tornando realidade justamente pelas mãos do segundo, aquele que tanto desacreditou no fato.

Os homens da época de Ícaro diriam: – o Homem voar? Como, estás louco?

Esse mesmo ser hoje diz:- O homem voar? Claro, lógico, é obvio que voa!

Muitos, já acostumados com as asas nos ares, nos perguntarão: – Como puderam duvidar?

Da mesma forma como duvidamos de processos muito mais simples.

Note você que a resistência às mudanças em sua empresa se dá na implantação de modelos e processos de gestão amplamente divulgados e consolidados, mas há a crença de que na sua organização não dará certo. As barreiras são tão significativas que o sucesso não demanda uma evolução, mas uma revolução do pensamento.

Boas sementes também precisam de campos férteis e limpos para germinar.

Nosso processo de aprendizagem seria substancialmente facilitado se aceitássemos iniciar novos programas a partir de uma premissa: – Tudo o que você sabe está errado.

Fonte: http://ogerente.com.br/rede/carreira/mudancas-capacidade-aprendizagem

terça-feira, outubro 19, 2010

Crie uma Rotina!

Autor: Paulo Sérgio Buhrer

Um hábito não é algo permanente na vida das pessoas. É pena que muitos de nós acreditemos que hábitos não podem ser mudados e preferem usar a desculpa do tipo “ah, eu sou assim mesmo!”

Se a sua mesa de trabalho é bagunçada, não é porque você é bagunçado, desorganizado. Você só necessita criar uma rotina para que ela não fique assim. O problema é que passamos a dizer para a nossa mente “como sou desorganizado” e “nossa, não tenho como organizar esse monte de papel”, ou ainda “jamais vou conseguir ser organizado”. Rapidamente, o que é apenas um hábito seu, começa a ser percebido como um traço da sua personalidade: bagunçado, desorganizado.

Se você enxerga com pessimismo alguma novidade, notícia, não é porque você é pessimista, é apenas um hábito e não sua personalidade. Contudo, como você insiste em dizer para si mesmo “sim, sou um azarado mesmo” e “sinceramente, isso não vai dar certo”, ou ainda, “essa notícia vai acabar com meus negócios”, sua mente acredita que sua característica mais marcante – pessimismo – é você, e não somente um hábito.

Se, todas as manhãs quando acorda você diz: “lá vou eu, mais um dia de desgraça, de sofrimento. Lá vou eu para aquela empresa, aquele ninho de cobra…”, isso não é você, é apenas um hábito, porém, que pode levá-lo a um enfarte fulminante!

Do que precisamos para mudar esses hábitos? Apenas de um pouco de rotina saudável. A rotina tem seu lado positivo. Se você quer arrumar, por exemplo, sua mesa, que vive bagunçada, basta fazer o seguinte: “todo fim de tarde, por dez minutos, vai arrumar o que puder na sua mesa”. Ao acordar, em vez de lamentar pelo dia que nasce, faça uma prece e agradeça por estar vivo. Imagino que muitos dos que estão na lista dos obituários nos jornais, se pudessem, queriam estar no seu lugar.

É só isso que preciso para mudar meus hábitos? Sim, é somente isso! Se você persistir por mais que três ou quatro semanas, essa rotina se tornará seu novo hábito, mas, lembre-se, não irá se tornar você, mas apenas um hábito que, se você não tomar cuidado, pode retornar ao hábito ruim.

Entretanto, algumas rotinas devem ser evitadas. Segundo renomados cientistas e pesquisadores, não devemos condicionar o cérebro a fazer sempre as coisas do mesmo jeito, pois ele pode “enferrujar” e deixar de aprender, inclusive, trazer problemas como a perda da memória.

Certamente, para muitas áreas da nossa vida a rotina é profícua. Sugiro que criemos boas rotinas, como a de arrumar durante alguns minutos nossas atividades diárias na empresa, as nossas visitas a clientes, organizar uma lista com as atividades do dia seguinte, das ligações a fazer, separar tarefas que podemos delegar. E, também, devemos não cair na rotina de reclamar sempre das coisas, não aceitar ideias, ficar desmotivado diante das dificuldades.

Tenho certeza que mais de noventa por cento de tudo que é tentado ensinar às pessoas elas já sabem. A diferença é que, ou elas não aplicam nada do que sabem, ou esquecem rapidamente. Não parece que acontece isso com você? Cuidado, isso pode virar uma rotina ruim!

Abraços, sucesso e felicidades sempre!

Fonte: http://ogerente.com.br/rede/carreira/habito-rotina-atividades

domingo, outubro 17, 2010

O vendedor de palavras

Autor: Fábio Reynol

Ouviu dizer que o Brasil sofria de uma grave falta de palavras. Em um programa de TV, viu uma escritora lamentando que não se liam livros nesta terra, por isso as palavras estavam em falta na praça. O mal tinha até nome de batismo, como qualquer doença grande, "indigência lexical". Comerciante de tino que era, não perdeu tempo em ter uma idéia fantástica. Pegou dicionário, mesa e cartolina e saiu ao mercado cavar espaço entre os camelôs.

Entre uma banca de relógios e outra de lingerie instalou a sua: uma mesa, o dicionário e a cartolina na qual se lia: "Histriônico - apenas R$0,50!".

Demorou quase quatro horas para que o primeiro de mais de cinqüenta curiosos parasse e perguntasse.
- O que o senhor está vendendo?
- Palavras, meu senhor. A promoção do dia é histriônico a cinqüenta centavos como diz a placa.
- O senhor não pode vender palavras. Elas não são suas. Palavras são de todos.
- O senhor sabe o significado de histriônico?
- Não.
- Então o senhor não a tem. Não vendo algo que as pessoas já têm ou coisas de que elas não precisem.
- Mas eu posso pegar essa palavra de graça no dicionário.
- O senhor tem dicionário em casa?
- Não. Mas eu poderia muito bem ir à biblioteca pública e consultar um.
- O senhor estava indo à biblioteca?
- Não. Na verdade, eu estou a caminho do supermercado.
- Então veio ao lugar certo. O senhor está para comprar o feijão e a alface, pode muito bem levar para casa uma palavra por apenas cinqüenta centavos de real!
- Eu não vou usar essa palavra. Vou pagar para depois esquecê-la?
- Se o senhor não comer a alface, ela acaba apodrecendo na geladeira e terá de jogá-la fora e o feijão caruncha.
- O que pretende com isso? Vai ficar rico vendendo palavras?
- O senhor conhece Nélida Piñon?
- Não.
- É uma escritora. Esta manhã, ela disse na televisão que o País sofre com a falta de palavras, pois os livros são muito pouco lidos por aqui.
- E por que o senhor não vende livros?
- Justamente por isso. As pessoas não compram as palavras no atacado, portanto eu as vendo no varejo.
- E o que as pessoas vão fazer com as palavras? Palavras são palavras, não enchem barriga.
- A escritora também disse que cada palavra corresponde a um pensamento. Se temos poucas palavras, pensamos pouco. Se eu vender uma palavra por dia, trabalhando duzentos dias por ano, serão duzentos novos pensamentos cem por cento brasileiros. Isso sem contar os que furtam o meu produto. São como trombadinhas que saem correndo com os relógios do meu colega aqui do lado. Olhe aquela senhora com o carrinho de feira dobrando a esquina. Com aquela cara de dona-de-casa ninguém jamais desconfiaria. Passou por aqui sorrateira. Olhou minha placa e deu um sorrisinho maroto se mordendo de curiosidade. Mas nem parou para perguntar. Eu tenho certeza de que ela tem um dicionário em casa. Assim que chegar lá, vai abri-lo e me roubar a carga. Suponho que para cada pessoa que se dispõe a comprar uma palavra, pelo menos cinco a roubarão. Então eu provocarei mil pensamentos novos em um ano de trabalho.
- O senhor não acha muita pretensão? Pegar um...
- Jactância.
- Pegar um livro velho...
- Alfarrábio.
- O senhor me interrompe!
- Profaço.
- Está me enrolando, não é?
- Tergiversando.
- Quanta lenga-lenga...
- Ambages.
- Ambages?
- Pode ser também evasivas.
- Eu sou mesmo um banana para dar trela para gente como você!
- Pusilânime.
- O senhor é engraçadinho, não?
- Finalmente chegamos: histriônico!
- Adeus.
- Ei! Vai embora sem pagar?
- Tome seus cinqüenta centavos.
- São três reais e cinqüenta.
- Como é?
- Pelas minhas contas, são oito palavras novas que eu acabei de entregar para o senhor. Só histriônico estava na promoção, mas como o senhor se mostrou interessado, faço todas pelo mesmo preço.
- Mas oito palavras seriam quatro reais, certo?
- É que quem leva ambages ganha uma evasiva, entende?
- Tem troco para cinco?

Fonte: Recebi por e-mail do amigo Gilles de Paula onde não constava o autor, após pesquisar achei a fonte original http://diariodatribo.blogspot.com/2006/09/o-vendedor-de-palavras.html

terça-feira, outubro 12, 2010

Mais ou Menos não Soma nem Multiplica, só Subtrai

Autor: Ivan Postigo

Mais ou menos não é só uma frase, mas uma atitude ruim.

Depois de superar algumas dificuldades no trabalho você conseguiu tirar férias e está seguindo viagem, quando o comandante de seu vôo diz: – Não precisam se preocupar com turbulências, o tempo não está bom, mas também não está ruim. Está mais ou menos. Pronto, acabou o sossego!

O stress o levou ao cardiologista, depois dos exames você se encontra com o médico e pergunta: – Doutor como estou?

Ele simplesmente lhe diz: – Mais ou menos.

Certamente essa resposta não irá atender suas expectativas. Insistirá para ter um posicionamento, ainda que lhe diga que está mal e os cuidados que deve tomar.

No restaurante o garçom lhe pergunta: – Como o senhor gostaria de seu bife?

Para ter certeza que virá a seu gosto diria mais ou menos? Certamente que não.

Seu computador tem apresentado alguns defeitos, isso o está deixando irritado. Acabou de comprá-lo. O equipamento fica quinze dias na assistência técnica, finalmente avisam para retirá-lo.

Quando pergunta ao técnico se está tudo resolvido, ele simplesmente responde: – Mais ou menos.

Fico imaginando se saiu de lá satisfeito e quantas vezes mais voltará a procurá-los.

Um dia, refletindo sobre a vida após a morte, você, amigo de seu conselheiro espiritual, lhe pergunta: – Quando morrer irei para o céu?

Ele olha e calmamente responde: – Mais ou menos.

Nesse momento, infalivelmente, sua voz interior gritará: – Mais ou menos?

Mais ou menos estabelece falta de comprometimento ou deixa essa impressão.

Na vida, quanto mais pudermos eliminar o “menos” melhor.

O azar, o fracasso, sempre nos rondam, então não devemos lhes dar oportunidades.

A corda está mais ou menos, não use. O paraquedas foi dobrado mais ou menos, não salte. O conserto do gás ficou mais ou menos, não acenda o fogo. Tome providências para a palavra “ menos” não encontre lugar quando procura resultados.

Tenho uma vida voltada a projetos, desenvolvi muitos, trabalhei com uma quantidade bastante significativa de pessoas, os melhores resultados obtive quando o conceito do mais ou menos não fez parte.

Aprendi muito com um dos mentores que usava como referência uma velha história:

O funcionário, após horas de trabalho, leva a planilha com seus cálculos para o chefe. Este lhe pergunta: – Ficou bom?

A resposta é curta: – Mais ou menos.

O chefe: – O que poderia ser melhorado?

O funcionário entusiasmado lhe mostra uma série de detalhes.

– Excelente, volte lá e faça esses ajustes- diz o chefe.

E assim o evento se repete até que exausto e sem ter mais o que dizer o funcionário se rende: – Chefe, desculpe, não sei mais o que sugerir. Isso é o máximo que possa fazer.

Satisfeito o chefe responde: – Perfeito, agora sim analisarei o trabalho. Observe que a cada revisão você adicionou informações, em nenhum momento retirou. Com isso multiplicou nossos conhecimentos e os resultados.

O funcionário depois de alguns momentos observa: – Chefe, hoje realmente aprendi uma grande lição. Mais ou menos não soma nem multiplica, só subtrai.

Com freqüência tratamos muitos assuntos mais ou menos e queremos bons resultados.

Precisamos mudar nossa mentalidade de mais ou menos para excelência em desempenho. Esse processo de mudança de mentalidade se chama metanóia.

Formando uma corrente de excelência em desempenho estaremos assegurando o direito à uma vida melhor.

Ou você prefere viver mais ou menos?

Fonte: http://ogerente.com.br/rede/carreira/desempenho-e-resultados-no-trabalho

Críticas e Caráter!

Autor: Gilclér Regina

“As pessoas aplaudem o sucesso e atiram pedras nos bem-sucedidos”. * Gilclér Regina

Tem banco de palestrantes que não me contrata e nunca contratou mesmo eu tendo realizado 2.000 (duas mil) palestras com muito sucesso de crítica e público… Faz tempo que desisti deste passado.

O dramaturgo Oscar Wilde disse: “O crítico é uma pessoa que sabe o preço de tudo e o valor de nada”.

Ninguém gosta de ser criticado, mas aprendemos e crescemos com as críticas honestas. É preciso ter caráter para não se sentir desanimado com a crítica.

E muitas destas críticas são movidas por inveja de concorrentes ou adversários desleais que atacam na calada da noite.

Mesmo assim, a regra do sucesso é seguir em frente.

Alguns acusam injustamente o concorrente ou adversário como cópia para justificar o seu medo de perder o posto e a sua própria incompetência. Quando não, eles são as próprias cópias e julgando-se mais famosos acusam injustamente.

Falam na sombra, articulam o mal, mas não são capazes de ver o que acontece a luz do sol.

Portanto, aceite a crítica honesta, tenha bom senso de encará-la com tranqüilidade, mas não deixe a crítica desviá-lo de seu objetivo.

As pessoas medianas não se arriscam, evitando a crítica. Não dizem, não fazem, não são nada e evitam a crítica garantindo a sua permanência na mediocridade, no mediano.

A verdade é que quanto mais você realiza mais está sujeito a ser criticado. Afinal, ninguém chuta cachorro morto e nem atira pedra em pipa que está no chão.

A estrada para o sucesso tem inúmeras armadilhas. É preciso ter muito caráter e esforço para não cair nelas.

Pense nisso, um forte abraço e esteja com Deus!

Fonte: http://ogerente.com.br/rede/carreira/criticas-carater-sucesso

Pessoas determinadas vencem porque não postergam. Fazem o que tem de ser feito!

Autor: MARLENE HEUSER

Ano Novo. Desejo de que as coisas ruins e desagradáveis tenham ficado no passado.
Expectativa de dias melhores. Esperança, desejo de mudança, e aposta de que este será o melhor ano da sua vida. As metas serão cumpridas e os objetivos alcançados.
Um grande número de pessoas faz acontecer e tem motivos para comemorar. Mas, muita gente desanima já nos primeiros dias do novo ano. Você tem esse perfil?
É importante você refletir a respeito:

Você faz o que gosta?

Se por acaso você não faz o que gosta, já experimentou fazer com paixão o que é preciso ser feito?

Você sabe o que lhe entusiasma para encarar, superar e ultrapassar os desafios e obstáculos do dia-a-dia?

Será que você não sofre da terrível doença do “mal de postergar” – onde tudo fica para um dia, quem sabe, ou seja, tudo será resolvido na posteridade. Ou sofre de procrastinação e deixa tudo para o dia seguinte. Vale lembrar que o tempo perdido para encontrar desculpas deve ser usado para encontrar soluções.

Tem gente que prefere esperar as condições melhorarem, a vida melhorar, obter algum resultado positivo para depois se entusiasmar. Algumas pessoas jamais irão se entusiasmar com alguma coisa. Dirão que faltou sorte ou que Deus quis assim…

Se você é uma dessas pessoas que pensa ser impossível entusiasmar-se com o que estamos assistindo, vendo e vivenciando nos dias de hoje, acredite, você jamais sairá da situação que está, simplesmente porque não são as conquistas que trazem o entusiasmo, é a força do entusiasmo que gera grandes conquistas, que traz esperança e gera determinação para viver, trabalhar e vencer. É preciso manter sempre acesa a chama da esperança para que o entusiasmo ganhe força e alimente a determinação.

A hora de fazer acontecer é hoje. Fuja da preguiça e pare de postergar. Comprometa-se com a sua vida, sonhos, metas e valores. Pare de querer abraçar o mundo, fazer mil coisas ao mesmo tempo e não terminar nada direito.

Você está confiante e determinado para transformar 2008 no melhor ano da sua vida?

É o que lhe desejo!

Fonte: http://neyribas.wordpress.com/2008/01/23/pessoas-determinadas-vencem-porque-nao-postergam-fazem-o-que-tem-de-ser-feito/

Meus Comentários: (Por Cleiton Luis Mafra)

Estamos na reta final do ano de 2010 e muitas pessoas tem a sensação que o ano já passou e nada foi feito. Mas se esse é o seu caso, não desanime!

Crie pelos menos 3 metas curtas que possam ser realizadas até dezembro e mãos a obra. Com o tempo você verá que as metas curtas vão sustentar seus planos de longo prazo e seus objetivos serão atingidos. :)

O ano está acabando, mas ainda há tempo para fazer muita coisa, só depende de você!

segunda-feira, outubro 11, 2010

Invista em sua Rede de Relacionamentos

Autor: Paulo Araújo

Venda está para o networking assim como o networking está para venda. Não ter ou deixar de investir em sua rede contatos é um grande erro. A grande maioria das vendas surge pelo contato, indicações, ou seja, relacionamentos my friend. Em um mundo cada vez mais competitivo conhecer pessoas e mais pessoas pode ser a grande diferença entre o sucesso ou o fracasso.

Mas a verdade é que muitos pensam que networking é para ser feito ou acionado só em caso de extrema necessidade. Networking precisa ser uma mão de via dupla, nada de querer somente ser ajudado e trate de ajudar também. Não é uma questão matemática onde se contam os favores feitos e começa a existir uma dívida informal que a qualquer momento pode ser cobrada. Networking eficaz é aquele feito de coração, com o simples desejo de ajudar e a maior recompensa é saber que houve uma relação ganha-ganha e que existem dois lados satisfeitos.

Faça parte de associações de classe. Essas entidades são excelentes lugares para fazer novos amigos e para conhecer pessoas que tem um trabalho em comum. Nesses momentos podemos conhecer concorrentes, novos clientes, participar de feiras, congressos e diversos outros eventos. É sempre válido participar dos encontros, pois é uma forma de aprender e se atualizar, além do fato de participar junto com um grupo de amigos.

Mantenha sempre seus contatos atualizados. Os programas de e-mail e palms são fantásticas ferramentas para deixar seus contatos sempre em dia. Esqueça as agendas de papel e invista na compra de um notebook ou um palm. Nada pior do que ficar procurando naquela agendinha cheia de rabiscos o nome daquele contato para depois descobrir que todos os dados estão desatualizados.

Faça-se presente. Nada de sumir e aparecer só quando precisar. Colabore de alguma forma escrevendo ou enviando artigos que possam ser de interesse a todos. Coloque experiências ou casos de vendas interessantes na rede e seja de alguma forma útil aos seus contatos. É sempre bom lembrar que não vale a pena ficar perdendo tempo com conversinhas fiadas em chats de bate-papo ou no MSN e nunca envie arquivos extensos ou de mau gosto. Além de ser péssimo para a sua imagem, sua empresa tem todo o direito de lhe dar um belo puxão de orelhas por ficar travando a rede com imagens, filmes ou fotos de péssimo gosto e que nada de bom agregam.

Acione seus contatos. Sempre que precisar acione seus contatos e assim evite situações embaraçosas e quem sabe até grandes problemas. Vai fazer negócios com um novo cliente? Que tal perguntar para seus contatos se alguém já fez negócio com ele, quais são as referências e experiências? Você pode usar seus contatos para contratar pessoas, descobrir novos fornecedores e até mesmo para quando estiver se preparando para fazer aquela apresentação chave para aquele cliente potencial. Amigos gostam de ajudar amigos e é sempre bom pedir uma segunda opinião para ter mais segurança em determinada ação.

Conhecer e ser conhecido só traz benefícios a sua carreira e nunca se esqueça que quanto mais conhecido for, maior a sua responsabilidade em manter uma imagem íntegra e de confiança. Poder ajudar e ser ajudado é sinal de respeito e admiração por outras pessoas. Confiança, relacionamento e reputação são palavras chaves em vendas e que precisam o tempo todo ser lapidadas e tão bem cuidadas como uma jóia preciosa.

O cliente antes de comprar um produto ou marca sempre compra de VOCÊ!

Fonte: http://ogerente.com.br/rede/carreira/rede-de-contatos-para-o-mundo-das-vendas