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quinta-feira, outubro 29, 2009

Você Comemora suas Conquistas?

Autor: Evaldo Costa

Você ainda se lembra da primeira realização importante de sua vida? Recorda-se da sensação que sentiu logo após ela ter ocorrido? Você sorriu e vibrou muito, e na primeira oportunidade pegou o telefone e contou para a pessoa mais especial que conhecia, não foi mesmo?

Eu ainda não esqueci como foi gratificante a minha primeira realização importante: a minha primeira venda. Fiquei tão entusiasmado que parecia até que havia ganhado uma fortuna na loteria. Mas, foi mesmo algo formidável, pois eu tinha em torno de dez anos de idade e trabalhava lavando carros e garagens das casas para ter algum trocado para ir ao cinema e comprar balas e doces na cantina do colégio.

Todos os anos havia festas juninas na praça que ficava bem em frente à casa da minha avó, com quem eu morava. Daí, ao final da tarde, as pessoas montavam as barracas para que tudo estivesse pronto depois da missa das dezenove horas, quando a festa “esquentava”. Neste dia, eu trabalhei ajudando na montagem de uma barraca. À noite, as pessoas foram chegando e a festa ficou bem animada. Havia duas pessoas vendendo doces, bebidas e vários outros apetrechos no local que eu ajudei a montar. Fiquei, a certa distância, o tempo todo com olhar fixo, esperando ser convidado para ajudar.

No dia seguinte, repeti a rotina, só que desta vez não havia mais tantas pessoas e as vendas escassearam. Daí, eu me aproximei e disse ao dono da barraca: “Sr. Antônio, eu posso vender muitas coisas se me permitir oferecer as mercadorias pela festa”. Ele, que já devia saber do meu interesse, olhou-me com admiração e revelou: “Evaldo, admiro o seu interesse, mas a festa está com pouca gente. Além disso, se alguém se interessar, poderá vir até aqui e comprar”. Olhei para ele com enorme entusiasmo e insisti: “tudo bem, mas eu garanto que venderei bastante. É só confiar em mim”.

Diante de minha insistência, ele virou-se, apanhou alguns objetos “encalhados”, entregou-me e disse: ”Então vamos ver. Pode vender cada um por um cruzeiro. Se o cliente pedir desconto pode dar até quinze centavos de desconto”. Na verdade, não foi tão fácil quanto eu imaginava. Eu achei que teria sucesso, pois observava outros garotos maiores fazendo vendas seguidas. Só que eu não tinha experiência em vendas, era um pouco tímido, não sabia argumentar e, para piorar ainda mais, tinha receio de abordar as pessoas para oferecer os produtos.

O tempo parecia passar muito mais rápido que o normal. Eu já havia rodado a praça uma dúzia de vezes sem conseguir uma única venda sequer. No fundo, eu esperava que alguém viesse a mim e comprasse minhas mercadorias. Eu estava tão desapontado, que durante as caminhadas ao me aproximar da barraca onde me ofereci para ajudar, desviava o caminho. Eu não podia acreditar no que estava acontecendo. A festa chegava ao final, às pessoas começavam a recolher-se e eu tendo que retornar sem as vendas que havia afirmado conseguir.

A decepção era enorme. Quando tudo parecia perdido, me abasteci com coragem que não sei de onde veio e caminhei em direção a uma família que começava a deixar o local. Percebendo a minha intenção de abordá-los, desviaram-se discretamente e seguiram. Eu tive a sensação de mais um fracasso. A cabeça curvou-se para baixo e os ombros despencaram-se como se houvesse uma tonelada sobre eles.

Para minha felicidade, ao final do grupo caminhava lentamente uma amável senhorinha. Eu mal podia acreditar quando ela parou bem de frente para mim e com sorriso apaziguador, disse: “deixe-me ver isso. Quanto custa?” Eu estava muito nervoso e disse apressadamente o valor. Ela então com voz dócil disse-me: “Me dê um para cada”. Eram sete pessoas e eu tinha dez peças. Enquanto ela pegava o dinheiro eu perguntei. “A senhora quer aproveitar e levar essas outras três que sobraram para presentear mais alguém? A senhora paga mais duas e eu lhe dou a terceira de brinde.”

Ela olhou-me com amável sorriso e concluiu: “garoto esperto, hein! Gostei de você e vou aceitar a sua oferta”. Deu-me dez cruzeiros e eu tinha que lhe dar um Cruzeiro de troco. Daí, eu coloquei a mão no bolso para apanhar algumas poucas moedas. Ela voltou a sorrir com ar bondoso e finalizou: “fica com o troco para tomar um sorvete”. Eu agradeci muito e saí em disparada para a barraca, a fim de entregar o dinheiro e, claro, mostrar que eu consegui realizar a minha missão.

Agora eu volto a lhe perguntar: quando obtém uma realização você ainda se emociona na mesma intensidade da primeira conquista? Será que você já não tem mais motivos para alegrar-se tanto? Se não comemora mais, algo está errado. Devemos considerar que nenhuma conquista é igual as demais, daí uma razão para agirmos como se fosse a primeira. Ralph Waldo Emerson costumava dizer: "Escreva em seu coração que cada dia é o melhor dia do ano."

O que aprendi de lá para cá? Que devemos estudar, praticar, preparar para então, partir para nossa missão. Se não agirmos assim, acabamos caindo na falsa ilusão de que já sabemos tudo e daí não haverá motivos para comemoração. Então eu volto a lhe perguntar: qual é o maior jogador de futebol da atualidade? Quantos gols ele já fez? Ele continua comemorando os seus triunfos? Então porque não comemorar os nossos? Afinal de contas, nos ensina o mestre Zig Ziglar: “Outras pessoas ou coisas podem parar você temporariamente, porém você é o único que pode fazer isso permanentemente”.

Fonte: http://www.ogerente.com.br

segunda-feira, outubro 26, 2009

Maturidade, profissionalismo e comunicação!

Autor: Bruno Soalheiro

Empresas que atuam e são competitivas no mercado, sejam elas nacionais ou multinacionais, são formadas por pessoas maduras, equilibradas, e que colocam constantemente o profissionalismo acima de quaisquer pirraças pessoais, correto?

Correto! Papai Noel também existe e o natal está quase chegando, façam seus pedidos.

É triste, mas fico cada vez mais impressionado com algumas atitudes que contrariam o mais básico do bom senso no ambiente profissional. Como gestor de RH, costumo ser o centro para qual convergem todos os problemas de relacionamento que, de uma forma ou outra, acabam se refletindo na produtividade da empresa.

Tudo bem, falo de gente com apenas 40, 50 anos de idade (cronológica), que “se esquece” de passar uma determinada informação a um certo colega, ou “atrasa” algum fluxo de trabalho por distração. O curioso é que a distração e o esquecimento são extremamente seletivos, e apenas atingem alguns determinados grupos ou pessoas.

De verdade, como psicólogo, ( e também como gestor de pessoas), sei que esperar espontaneamente bom senso das pessoas, é pedir demais; eu reconheço. Ainda assim, tem gente que faz cada coisa que é de levantar os cabelos!

Está certo também que muitas vezes as empresas não têm qualquer programa de gerenciamento de conflitos ou melhoria dos relacionamentos no ambiente de trabalho; mas mesmo assim não é de esperar que gente “crescida” sabote serviços por conta de algo como “fiquei de mal” ou disputas de cunho pessoal.

Mas deixando de lado as ironias, convido-o seriamente a refletir, seja como empregado ou gestor, sobre o que leva as pessoas a tomar tais atitudes e como agir para evitá-las. Algumas vezes – parece brincadeira – mas acontece até com a gente.

Olhar de fora uma situação é fácil, mas quando estamos envolvidos podemos vir a sabotar situações ou pessoas de forma tão velada que nem mesmo nós nos damos conta. E o mais impressionante é que a forma de resolver isto, seja em nós mesmos ou nos grupos que gerenciamos, é a mesma há centenas de anos: Comunicação honesta e assertiva!

Percepções são muitas vezes cristalizadas, e pessoas passam dias, meses, anos, pirraçando umas com as outras por simples falta de comunicação. Eu achei isto…. Eu pensava que… Fulano me olhou assim… Alguém me disse que o outro ouviu… E pronto, está formado o jardim de infância!

Já vi gente ser desligada de projetos por causa de atitudes infantis a ponto de quase saírem às “vias de fato”, quando a situação poderia ser resolvida a partir de comunicação serena e adulta.

Se a empresa na qual você trabalha não tem nenhum programa voltado à melhoria das relações interpessoais, faça uma sugestão para que o implantem; se nada for feito, tente garantir que pelo menos você, e quem estiver à sua volta, saiba contornar tais “animosidades” através de uma conversa sincera e bem orientada, antes de chutar, ou quem sabe “furar” o balde.

Promova a comunicação em seu ambiente de trabalho, senão, sinceramente, daqui uns dias alguém vai chegar perguntando pelo Gervásio do setor de logística e vão dizer: __ Ah sim, o Gervásio, ele ta ali… No canto… De castigo!!!

Fonte: http://ogerente.com

quinta-feira, outubro 22, 2009

Qual Sua Vantagem Nisso?

Autor: JG AMARAL

Um senhor de idade avançada estava cuidando da planta com todo o carinho, quando um jovem aproximou-se dele e perguntou:
Que planta é esta que o senhor está cuidando ?
É uma jabuticabeira - respondeu o senhor.
E ela demora quanto tempo para dar frutos ?
elo menos uns 15 anos - informou o senhor.
E o senhor espera viver tanto tempo assim ? Indagou irônico o rapaz.
Não, não creio que viva mais tanto tempo, pois já estou no fim da minha jornada - disse o ancião.
Então, que vantagem você leva com isso, meu velho?
Nenhuma, exceto a vantagem de saber que ninguém colheria jabuticabas se todos pensassem como você...
Esta parábola é muito interessante para refletirmos no fazer o presente pensando no futuro.

Como você vê o seu presente?
Um emaranhado de prazos e clientes cobrando soluções?
Você quer um futuro mais promissor de trabalho e rentabilidade?
Não se trata de promessas.
A ideia é resolver o que precisa ser resolvido agora e planejar o futuro.
Você não pode parar de fazer os prazos para planejar. Mas, pode planejar depois de fazer os prazos. Pode passar para alguém os prazos ou petições de andamento para ter mais tempo de planejamento.
Ah!Entendi. Você trabalha sozinho ou sua equipe não é hábil para que se deleguem estas tarefas.
Bem, neste caso, só sobrou você. Mãos a obra. Chega de sábados e domingos.
O momento é de você assumir a rédea da situação.
Você deve ter momentos de lazer, contudo muitos deles podem ser privados por um tempo (e não como rotina ou eternamente) para planejamento.
O planejamento é fundamental.
Estamos próximos do final do ano.
Estamos próximos do recesso forense.
Estamos próximos de Janeiro e Fevereiro...
Tempo de praia.
Tempo de calor.
Tempo descanso...
Se você quer se destacar, então é tempo de:
Planejar,
Começar a executar,
E principalmente corrigir.
Ou seja,
Planeje seu crescimento.
Execute atitudes concretas, por menores que sejam.
Corrija eventuais falhas.
E livre-se de pessoas ao seu redor que não compartilhem o seu sonho ou não saibam trabalhar.
Se você quer plantar jabuticabeiras, deve entender que primeiro deve revolver a terra, aduba-la, plantar e depois regar.

No escritório vale a mesma regra:
Mude as pessoas que não servem (revolver a terra);
Coloque pessoas comprometidas com o seu negócio (adube);
Coloque o planejamento em execução (plante);
Verifique e corrija o planejado (regue);
Depois de tudo feito, responda a pergunta original:
Qual a sua vantagem nisto?
A resposta é o balizador das tuas decisões.

Fonte: http://ogerente.com.br

segunda-feira, outubro 19, 2009

Delegação de Poder

Autor: Aucélio Gusmão

Quem conhece melhor um trabalho é aquele que o executa, como também, o fato do envolvimento faz com que tenha orgulho do resultado. São argumentos simples, lógicos, reais, sustentados obviamente por habilidades e aceitação.

Sabemos, contudo, que na vida nada é definitivo e a história rebuscada mostra em algumas oportunidades resultados não desejados. A empresa moderna enxerga delegação de poder como questão vital.

Conviver proximamente com seus clientes, sentindo suas necessidade e carências, compromisso efetivo com a entrega do prometido de maneira fácil e correta, a produtividade pronunciada, o ganho na competitividade evidente, tudo isto é facilitado e condicionado por uma decisão leve e cômoda, oportunizada pelo maior número de funcionários possíveis envolvidos.

A essência da delegação é de que se trata de uma construção coletiva, que passa pela criação de condições internas favoráveis que quebrem paradigmas e hierarquias, beneficiando o cliente. Delegação, no entanto, não é transferir obrigações, responsabilidades e depois largar. É preciso acompanhar e apoiar nas dificuldades.

Delegar é incentivar e fazer seus funcionários se envolverem nas atividades e decisões. Criar compromissos. Garantir a oportunidade de demonstrarem suas criatividades, novas idéias e as chances de aproveitá-las.

Nem tudo é fácil. Há um componente importante no processo. Aceitação. Existem pessoas que se limitam às obrigações. Outras fazem o que mandam, nada além. Na verdade tudo acontece por intermédio daqueles que tem vontade e determinação, fogem do lugar comum.

Um líder ensina cooperação. A força da ação solidária, a maneira ideal para o ganho coletivo. A sabedoria popular, mais uma vez presente, nos ensina verdades incontestáveis “muitas mãos tornam o trabalho mais leve”.

Delegar poder é uma das trilhas do sucesso empresarial contemporâneo.

Fonte: http://www.algosobre.com.br/administracao/delegacao-de-poder.html

quinta-feira, outubro 08, 2009

Liderança - Seth Godin: Tribes

Autor: Luiz de Paiva

tribos-in

Acabei de ler o último livro de Seth Godin, Tribes (”Tribos”). Infelizmente ainda não foi traduzido para o português, mas sugiro fortemente a leitura para quem encara um livro em inglês.

Seth Godin trata de uma forma bem leve dos temas tribos e liderança. Por “leve” quero dizer que a leitura é fácil, mas isso não quer dizer que não haja profundidade. O autor conseguiu produzir um livro relativamente curto, mas com muitas informações importantes para nossa realidade.

Ele junta o conceito de tribos e líderes (que existe há milênios) com as novas ferramentas disponíveis na internet, as quais permitem que qualquer um se torne um líder de um grupo de indivíduos.

Não espere do livro um passo-a-passo para ser um líder. Como o próprio Seth diz no final do livro, “Cada Tribo é diferente. Cada Líder é diferente. A própria natureza da liderança é que você não estará fazendo o que já foi feito antes.” Por isso, este é um livro de inspiração, e não um guia da liderança.

A seguir destaco alguns trechos do livro que mais me chamaram a atenção:

Os grandes líderes criam movimento dando poder à tribo para se comunicar. Eles estabelecem as fundações para que as pessoas se conectem.

Só é necessário 2 coisas para transformar um grupo de pessoas em uma tribo: um interesse comum e uma forma de comunicação.

Uma multidão é uma tribo sem um líder. Uma multidão é uma tribo sem comunicação.

Um líder ajuda a aumentar a eficiência de uma tribo de 3 formas: transformando o interesse comum em um objetivo apaixonado, fornecendo as ferramentas para que os membros da tribo estreitem sua comunicação e alavancando a tribo para permitir seu crescimento.

Muitas organizações se preocupam com os números, e não com os fãs. Elas estão perdendo a profundidade de comprometimento e interconexão que os verdadeiros fãs entregam.

Qualquer seja o status quo, mudá-lo te dá a oportunidade de ser memorável.

A única coisa que está te segurando é seu medo. Não é fácil de admitir, mas é essencial entender isto.

As idéias que se espalham, vencem. Idéias sem graça não se espalham. Organizações sem graça não crescem.

Aonde você identificou um desconforto, você encontrou um lugar aonde um líder é necessário.

A mudança não é feita pedindo permissão. Ela é feita pedindo desculpas mais tarde.

O status quo é persistente e resistente. Ele existe porque todos querem que exista. Todos querem evitar o risco e medo que vem com a mudança.

Ao invés de ficar imaginando aonde você viajará nas próximas férias, talvez você deva construir uma vida da qual não precise escapar.

As tribos são o canal de mídia mais eficiente que existem. No entanto, elas não estão à venda ou disponíveis para aluguel.

O segredo de estar errado não é evitar estar errado. O segredo é estar disposto a estar errado. O segredo é entender que estar errado não é fatal.

A desejo de errar no caminho da obtenção de um objetivo maior é o segredo não contado do sucesso.

Quanto mais você demora para lançar uma inovação, menos vale o seu esforço.

Líderes desafiam o status quo. Líderes criam a cultura em torno de seu objetivo e envolvem outros nesta cultura.

Se sua organização requer sucesso antes do comprometimento, ela nunca terá nenhum dos dois.

As pessoas não acreditam no que você lhes diz. Elas raramente acreditam o que você mostra a elas. Elas algumas vezes acreditam no que os amigos lhes dizem. Elas sempre acreditam do que dizem a si mesmas. Os líderes dão às pessoas histórias que podem contar a si mesmas.



Fonte: www.ogerente.com

O Pote Rachado

Autor: Desconhecido

Um carregador de água na Índia levava dois potes grandes, ambos pendurados em cada ponta de uma vara a qual ele carregava atravessado em seu pescoço.

Um dos potes tinha uma rachadura. Enquanto o outro era perfeito e sempre chegava cheio de água no fim da longa jornada entre o poço e a casa do chefe, o outro chegava apenas com a metade da água.

Foi assim por dois anos, diariamente: o carregador entregando um pote e meio de água na casa do chefe.

Claro que o pote estava orgulhoso de suas realizações.

Porém, o pote rachado estava envergonhado de sua imperfeição e sentindo-se miserável por ser capaz de realizar apenas metade do que ele havia designado a fazer.

Após perceber que por dois anos havia sido uma falha amarga, o pote falou para o homem, um dia a beira do poço:

Estou envergonhado e quero pedir-lhe desculpas.

Por que?

perguntou o homem

- De que você esta envergonhado?

Nestes dois anos eu fui capaz de entregar apenas a metade de minha carga, porque essa rachadura no meu lado faz com que a água vaze por todo o caminho da casa de seu senhor.

Por causa do meu defeito, você tem que fazer todo esse trabalho e não ganha o salário completo dos seus esforços. Disse o pote.

O homem ficou triste pela situação do velho pote, e com compaixão, falou: quando retornarmos para a casa do meu senhor, quero que percebas as flores ao longo do caminho.

De fato, a medida que eles subiam a montanha, o velho pote rachado notou as flores selvagens ao longo do caminho, e isto lhe deu certo ânimo.

Mas ao final da estrada, o pote rachado ainda se sentia mal porque tinha a metade e de novo, pediu desculpas ao homem por sua falha. Disse, então, o homem ao pote:

Você notou que pelo caminho só havia flores do seu lado?

eu, ao conhecer o seu defeito, tirei vantagem dele e lancei sementes de flores no seu caminho. E cada dia, enquanto voltavamos do poço, você as regava.

Por dois anos eu pude colher flores para ornamentar a mesa do meu senhor. Sem você ser do jeito que é, ele não poderia ter esta beleza para dar graça a sua casa.

"Cada um de nós temos os nossos "defeitos", todos nós somos potes rachados". Porém se permitirmos, podemos usar estes nossos defeitos para embelezar as nossas vidas.

Nunca devemos ter medo dos nossos defeitos.

Se os reconhecermos, eles poderão causar beleza.

Das nossas fraquezas podemos tirar forças.

Lembre-se sempre:

NUNCA TE JULGUES INÚTIL, DEUS TE FEZ SEM CÓPIA...

Enviado por Gilles B. de Paula http://xorans.blogspot.com

Lições Aprendidas – Valiosas Informações

Autor: Eneida

É um grande desafio implantar o processo de documentação de Lições Aprendidas na organização. Alterações de antigos costumes por novas práticas geram resistências. Porém, a visão sobre a importância do capital do conhecimento para a organização está mudando, isto é, o devido valor está sendo reconhecido a cada dia.

Para que se obtenha sucesso nesta implantação, deverão ser traçadas estratégias, e planejados passos como:

1. Conscientizar os membros da organização

Os fatores relatados para justificar o não registro de Lições Aprendidas referem-se principalmente a falta de tempo, porém envolve na realidade a descrença e também o desconhecimento das vantagens proporcionadas pelo compartilhamento destas informações.

Aos membros da organização deverão ser apresentadas as vantagens de se poder ter acesso aos exemplos vivenciados em situações e momentos diversos.

O ganho que se tem está diretamente associado ao gerenciamento de riscos do projeto. Evita-se o aumento de custo desnecessário com retrabalho, má qualidade, e atrasos nas entregas, por exemplo.

2. Coletar e registrar as experiências

Considerada uma tarefa que requer grande esforço, as organizações tendem a não documentar suas experiências vividas ao longo do ciclo de vida dos projetos por elas gerenciados.

Lançar mão de métodos fáceis para capturar este conhecimento é essencial para a aceitação desta prática. Orientar para que sejam documentados itens relevantes, organizados em assuntos de interesse da organização, por tipos de projeto, por áreas de conhecimento.

3. Analisar sucessos e fracassos

Avaliar o que deu errado e porque, ou que ações contribuíram para bons resultados, fará com que se possa entender o contexto em que estão inseridos os registros, e adotar o que for aplicável, gerando melhorias no processo como um todo para os projetos e consequentemente para a organização.

4. Disseminar o conhecimento

Este conhecimento envolve não somente as más como também as boas práticas aplicadas anteriormente. Não basta registrá-las, deverão ser disseminadas, evitando-se o desperdício de tempo com soluções já encontradas.

Divulgar, tornar público trará benefícios aos membros da organização. Porém é importante priorizar, direcionar a informação de acordo com os interesses de cada grupo, ou através de solicitações específicas.

5. Manter atualizados os registros

A disponibilidade de informações deverá ser constante e as atualizações seguirão as ocorrências.

Gerenciar Lições Aprendidas requer antes de tudo patrocínio, depende de apoio de instâncias superiores, diretrizes bem delineadas, participação, motivação, enfim o envolvimento e comprometimento de todos.

Fonte: http://blog.youwilldobetter.com/2009/02/08/licoes-aprendidas-valiosas-informacoes/

sexta-feira, outubro 02, 2009

HeadHunter: Como Lidar com Pessoas Difíceis

Vídeo da Você S/A onde Carlos Mello recebe os convidados Marc Burbridge, professor da FGV e sócio do Centro para Negociações e Resolução de Conflitos, e Celia Maria Dutra, superintendente de RH da Comgás, para discutir como lidar com pessoas difíceis -- subalternos, pares ou chefes.

São 13 minutos muito interessantes, recomendo assistir!

Link: http://vocesa.abril.com.br/desenvolva-sua-carreira/videos/headhunter-como-lidar-pessoas-dificeis-492326.shtml

Enfrente os medos

Com a economia e o mercado de trabalho instáveis, a insegurança no escritório aumenta. Veja como lidar com ela sem estresse

A incerteza econômica e o sobe e desce das estatísticas de emprego acabam alimentando a insegurança no trabalho, pois, a reboque dos indicadores externos, vêm pressão por corte de custos e maior cobrança por resultados. Quem já passou por outras crises garante que nessas horas é melhor deixar o radar ligado para detectar o clima entre os colegas da equipe e ficar antenado nos rumos da empresa. O executivo João Neto, diretor de marketing para a América do Sul da Anixter, distribuidora de produtos de telecomunicações, garante que o segredo é manter a calma e a produtividade em alta. Há 13 anos na companhia, ele viu crises como o estouro da bolha da internet e a queda na economia após os atentados ao World Trade Center, em 2001, nos Estados Unidos. “No 11 de setembro, nosso faturamento caiu mais de 40%”, diz. “Foi a crise mais grave pela qual passei.” Das experiências, João aprendeu a reagir quando a insegurança ameaça imobilizar sua capacidade produtiva. “O profissional não pode se trancar numa sala. Tem que agir.” Acompanhe a seguir um plano de ação para não se abalar em situações de insegurança e garantir o desempenho quando...

... seu chefe está inseguro
Já imaginou a pressão que tem vindo de cima por resultados e cortes no orçamento? Tente se colocar no lugar do chefe. “Quando faz mudanças bruscas de rota, o líder pode estar tentando se adaptar à nova realidade, mas o funcionário interpreta isso como uma deficiência”, diz Rodrigo Soares, gerente da divisão de recrutamento em vendas e marketing da Hays, no Rio de Janeiro. Se você tem alternativas para sugerir, fale sem criar uma ameaça a mais. “Compartilhe possíveis, e inéditas, soluções.”

... seus pares estão inseguros
Evite o desespero e procure ajudar seus colegas a trabalhar positivamente. “A influência sobre pares e colegas é limitada, o importante é discordar de maneira agradável, propondo parcerias e evitando alimentar fofocas”, diz a psicóloga Ana Fraiman, autora do livro O Chefe dos Meus Sonhos (Alexa Editorial). Tente apontar os benefícios do trabalho em equipe e mostre que a crise é um teste de lealdade, que revela com quem a empresa pode realmente contar. “Diga ao colega que vocês precisam estar nessa lista”, diz Ana Fraiman.

... seus subordinados estão inseguros

A dica é deixar a equipe à vontade para dar vazão aos sentimentos sobre a situação atual. Seja transparente. Para isso, duas orientações são importantes, segundo Elaine Saad, gerente-geral da consultoria Right Management. A primeira: o que você acha que é importante para os subordinados pode não ser o que eles acham que é importante para eles. E a segunda: reconheça que você não tem todas as respostas. “Se comunique, mesmo que seja para falar que não sabe”, diz Elaine.

... você mesmo está inseguro
Sentir um frio na barriga de vez em quando é normal. O problema é quando o indivíduo entra em uma ansiedade patológica, se cobrando excessivamente e antecipando fatos negativos que podem nem acontecer — uma demissão, por exemplo. Aí, a cobrança, que só era externa, encontra um cúmplice poderoso. “Às vezes, não dá para fazer tudo que deveria ter sido feito. Reconheça seus limites”, diz Adriana Fellipelli, sócia-diretora da consultoria Fellipelli. “Fale com pessoas experientes e pergunte como já lidaram com situações parecidas.”

COMO LIDAR COM A INSERGURANÇA

IDENTIFIQUE O PROBLEMA
A insegurança letal vem daqueles que colocam o atual emprego em primeiro lugar, e não a carreira em si. Quem vê o emprego como única opção tende a ser mais inseguro. “Deixe o comodismo de lado”, diz a psicóloga Ana Fraiman.

ENCARE O MEDO COM SERENIDADE
Separe seus medos reais dos medos imaginários. Em muitos casos, os “monstros” só estão na sua cabeça e o medo do perigo acaba sendo muito maior do que o próprio perigo. “Reserve um tempo para pensar os problemas de forma distanciada”, diz
Rodrigo Soares, da Hays.

NÃO ESQUEÇA O PLANO B
Os especialistas em carreira são unânimes: tenha um plano B para o trabalho e para a vida pessoal. Quem aposta todas as fichas em uma só jogada fica mais vulnerável às leis do mercado e sujeito à insegurança.

MANTENHA O FOCO NO FUTURO
Nos momentos de tensão, não perca seus valores, princípios e convicções. Mantenha a confiança em si e, acima de tudo, tenha foco em seus planos. “Só quem sabe com clareza aonde quer chegar mantém a autoestima elevada”, diz a consultora Adriana Fellippelli.


Fonte: vocesa.abril.com.br
Autor: Bruno Vieira Feijó

quinta-feira, outubro 01, 2009

Você faz parte do GRUPO dos 5%?

Recentemente recebi um texto de uma pessoa que fez um treinamento comigo e gostaria de compartilhá-lo. Fala sobre as pessoas que têm sucesso em suas vidas profissionais e pessoais, pessoas que fazem grande diferença no futuro.

Vamos ao texto:

Um velho professor entrou na sala e imediatamente percebeu que iria ter trabalho para conseguir silêncio. Com grande dose de paciência tentou começar a aula pedindo um pouco mais de silêncio, mas ninguém daquela turma se preocupou em atendê-lo.

Com certo constrangimento, o professor tornou a pedir silêncio educadamente. Não adiantou muito, pois os alunos ignoraram a solicitação e continuaram firmes com a animada conversa dentro da sala de aula. Foi aí que o velho professor perdeu a paciência e decidiu tomar uma atitude mais drástica.

- Agora prestem atenção, porque eu vou falar isso uma única vez - disse, levantando a voz e um silêncio carregado de culpa se instalou em toda a sala e o professor continuou.

- Desde que comecei a lecionar, isso já faz muito anos, descobri que nós professores, trabalhamos apenas 5% dos alunos de uma turma. Em todos esses anos observei que de cada cem alunos, apenas cinco são realmente aqueles que fazem alguma diferença no futuro; apenas cinco se tornam profissionais brilhantes e contribuem de forma significativa para melhorar a qualidade de vida das pessoas. Os outros 95% servem apenas para fazer volume; são medíocres e passam pela vida sem deixar nada de útil.

- O interessante, é que esta porcentagem vale para todo o mundo. Se vocês prestarem atenção, notarão que de cem professores, apenas cinco são aqueles que fazem a diferença; de cem garçons, apenas cinco são excelentes; de cem motoristas de táxi, apenas cinco são verdadeiros profissionais; e podemos generalizar ainda mais: de cem pessoas, apenas cinco são verdadeiramente especiais.

- É uma pena muito grande, não termos como separar estes 5% do resto, pois se isso fosse possível, eu deixaria apenas os alunos especiais nesta sala e colocaria os demais para fora, então teria o silêncio necessário para dar uma boa aula e dormiria tranqüilo, sabendo ter investido nos melhores.

- Mas, infelizmente, não há como saber quais de vocês são estes alunos. Só o tempo, será capaz de mostrar isso. Portanto, terei de me conformar e tentar dar uma aula para os alunos especiais, apesar da confusão que estará sendo feita pelo resto. Claro que cada um de vocês, sempre pode escolher a qual grupo pertencerá. Obrigado pela atenção e vamos à aula de hoje.

Não é preciso dizer, que o silêncio que ficou na sala e o nível de atenção que o professor conseguiu após aquele discurso foi devastador. Aliás, essa observação, tocou fundo em todos aqueles alunos, pois a partir dali, aquela turma teve um comportamento exemplar, em todas as aulas.

Hoje, certamente há muitos que não lembram muita coisa destas aulas, mas a observação do professor, essa nunca mais esquecerão. Aquele professor foi um dos 5% que fizeram a diferença na vida de muitos. De fato, podemos perceber que ele tinha razão e desde então, a maioria de seus alunos, fizeram de tudo para ficar sempre no grupo dos 5%, mas, como ele disse, não haveria como saber quem estava indo bem ou não; só o tempo mostraria a qual grupo cada um pertenceria no futuro próximo.

A pergunta persiste: Você faz parte do grupo dos 5% ?

Fonte: http://portalfox.com.br/blog
Autor: Ricardo Piovan