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terça-feira, setembro 29, 2009

Clientes e Gestão de Projetos

Seja cliente interno ou externo, eu só conheci 1 que realmente entendia a importância de uma boa gestão de projetos. Dele eu ouvi uma frase que sempre me acompanha: “Vai devagar por que eu estou com muita pressa!” e nas entrelinhas leia-se. “Planeje tudo, pois temos que acertar na primeira!”.

O normal é termos clientes desesperados por prazos curtos, negligenciando etapas do processo de gestão ou de metodologias de desenvolvimento para extrair a ferro e fogo um compromisso com uma data. Quando esta chega, ele cobra, escala e esperneia, mas somente duas coisas de fato acontecem, ou a entrega atrasa ou a qualidade não é o que se esperava.

Já vi muitos projetos espremidos que brotaram de discussões nervosas sobre prazo e que depois atrasaram 50, 100 e até 200%. No fim das contas, todos pagam pelo atropelo inicial, alguns com dinheiro e outros com o próprio emprego, isso sem falar nos desgastes entre as equipes e com o cliente, o que é sempre ruim.

Frases como “OK, agora que você já sabe tudo a respeito do projeto, me manda a proposta com prazo e custo ainda hoje?” ou “Não! Isso é simples demais, não precisa fazer toooda aquela documentação!” são comuns nas primeiras reuniões, mas rapidamente esquecidas quando alguma coisa sai errado.

Como ainda cliente é cliente e as empresas de serviços sobrevivem de vendas, não dá para bater o pé e insistir em fazer a coisa direito sempre.

Sendo assim, é preciso ter muito claro quais as etapas cortar (as de menor risco) e quais as não cortar de maneira nenhuma (aquelas que caso haja problema, inviabilizaria o negócio ou traria prejuízo substancial a pelo menos uma das partes) e com isso redigir um documento de entendimento. Neste documento é preciso levantar todos os riscos e ressalvas do que uma aceleração no processo implica. Ele é fundamental e não pode ficar só na área técnica, precisa ser entregue ao sponsor do projeto garantindo que ele recebeu assim como os responsáveis comerciais. É claro que isso não vai diminuir os riscos, mas pode salvar o emprego de muita gente! Sucesso!

Fonte: www.ogerente.com.br
Autor: Marco Antonio da Silva e Silva

O Coração das Metas

As vezes me deparo com um dilema: será que minha carreira está rendendo tudo o que eu gostaria ou acho que deveria render?

Confesso que isso me consome alguma energia e, de repente, as coisas começam a fluir. Positivamente, é claro!

Precisei sair de cena por uns dias, a trabalho, e aproveitei para esticar minhas reflexões...Reflito e escrevo-lhes de Manaus, onde ontem realizei palestra maravilhosa no Hotel Tropical, para mais de mil pessoas! Aliás, abraços a todos do Centro Universitário CIESA e especial ao meu grande amigo Adenias Gonçalves, Presidente da rede Tropical Hotéis & Resorts!

Voltando às reflexões, percebi que as coisas fluem positivamente para mim por alguns aspectos relevantes:

* após a "energia consumida", concentro-me no meu trabalho, sem cultivar anseios e medos, e tudo passa a andar melhor! Isso me remete à teoria de que sucesso é 90% transpiração e 10% inspiração...
* acredite ou não na lei da atração, sou prova de que o universo conspira a nosso favor mesmo. Quando cultivo a relevância de minha missão, celebro a importância do que faço, colho resultados surpreendentes! Tente isso também em sua atividade!
* tenho meus passos escritos e minhas metas claras, bem definidas e, acima de tudo, atingíveis! Sim, as metas não podem representar sofrimento, impaciência, desespero de atingimento e angustia...

Metas devem ser desafiadoras, intrigantes, inspiradoras, relevantes, dignas de despertarem em um cidadão ou grupo de pessoas a determinação em buscá-las com gana de vencedor!

Metas podem trazer dor sim, mas dentro do tolerável, da curtição, do prazer (“a dor no fundo esconde uma pontinha de prazer”, já dizia Cazuza). Podem flertar com o limite do impossível, sem jamais avançar sobre tal terreno. Se esse terreno (da impossibilidade) for visitado, cultivado e alimentado, esqueça-se de tudo e comece do zero...É hora de rever a relevância da mesma!

Você esteve em uma de minhas palestras? Então sabe que, para atingirmos nossas metas devemos nos lembrar sempre DO DILL (em forma de acróstico):

* Detalhada ao extremo (é o minucioso detalhamento da meta)
* Orçada (é o valor mensurável)
* Dá pra chegar? (refere-se ao planejamento para obtenção do item anterior)
* Importante (é o grau de relevância)
* Lá no dia __/__/__ (é a data exata para obtenção da meta)
* Lá no dia __/__/__ (é sua segunda chance de data para obtenção da meta)

Notou algo parecido com o SMART adotado pelo SEBRAE? Não é parecido não: é o próprio SMART!! Visto sob meu ângulo...muito mais divertido e inesquecível (para quem já esteve em minhas palestras...).

Adote o DO DILL e conte-me depois como as coisas fluíram! Desejo-lhe excelentes resultados e maravilhosa curtição! Levante seu helicóptero do chão e voe até onde você desejar...SEMPRE com plano de vôo, é claro...

Fonte: www.ogerente.com.br
Autor: Dill Casella

Insatisfação – Transformação e Evolução

A insatisfação faz parte do ser humano. O que não percebermos muitas vezes, é o que isso é capaz de fazer por cada um de nós!

Insatisfeitos com as cavernas, procuramos outros tipos de habitação.

Insatisfeitos com a comida fria, criamos o fogo.

Insatisfeitos com a escuridão, criamos a lâmpada elétrica.

Insatisfeitos com a distância, criamos os aviões.

Insatisfeitos com o casamento, criamos o divórcio

Insatisfeitos com o trabalho, pedimos demissão

Insatisfeitos com a verdade, criamos a mentira.

Insatisfeitos com a nossa vida, vergonhosamente arranjamos desculpas ou culpados, normalmente encontramos algo ou alguém em quem colocar a culpa.

Insatisfeitos com a realidade, trabalhamos duro para transformá-la.

A insatisfação pode ser uma grande ferramenta de evolução.

A escolha é sua. Compor o problema ou a solução. Continuar buscando novos caminhos e outras possibilidades faz parte da conduta de quem tem o que chamamos de mente flexível. Pessoas dispostas a aprender com novas experiências, a maioria desconhecem a neurofisisologia por trás dessa escolha. Hoje com o que chamamos de plasticidade cerebral, podemos nos tornar mais capazes, mais eficazes quando estamos expostos a novas experiências. Sendo assim podemos de fato transformar nossa realidade buscando constantemente padrões mentais mais flexíveis, continuando a investir no desenvolvimento de nossas habilidades e competências.

A insatisfação nada tem a ver com ingratidão ou revolta, mas sim com uma grande necessidade de buscar novos caminhos, novas possibilidades. Foi ela a responsável por boa parte da evolução da humanidade.

Aprender – crescer e mudar. Dentro desse conceito da tecnologia comportamental convido você a implementar esse processo em sua vida. Nascemos para realizar.

Na pirâmide de Maslow encontramos a autorrealização no topo, traduzindo a necessidade humana de fazer melhor, e ele assim define a importância desse conceito: “O que um homem pode ser, ele deve ser.” A isso chamamos de autorrealização.

Fonte: www.ogerente.com.br
Autor: Dr. Jô Furlan

quinta-feira, setembro 24, 2009

De olho em sua performance. (E em sua qualidade de vida!)

stress_cartoonVocê já teve a sensação de que, por mais que se dedique ao trabalho e se considere comprometido, de vez em quando ainda ficam tarefas por fazer, coisinhas inacabadas, relatórios imperfeitos… ?

Você até que cumpre os prazos (quase sempre) e se esforça bastante, mas pode ser que fique aquele sentimento de: “Eu podia ter feito mais”.

Se este tipo de sensação é recorrente em seu cotidiano existem duas hipóteses: Ou você está mesmo um pouco relapso e precisando de mais disciplina ou- o que é bem comum- está se cobrando um nível de excelência (ê palavrinha gasta esta…) que pode vir a comprometer seu bem estar mental e, porque não dizer, espiritual.

Na verdade pode ser bastante complicado ter a noção exata de sua performance para saber se é você quem se cobra demais ou se está mesmo deixando a peteca cair. Parece uma questão boba mas os consultórios médicos e psicológicos se enchem de gente que, mesmo trabalhando bem, não conseguem estar satisfeitas consigo mesmas.

Há pessoas que, mesmo cumprindo todos os prazos e atingindo metas, se exasperam e adoecem em busca de um desempenho irretocável. Nestes tempos de competição insana e pressão absurda pode valer pena parar um pouco e refletir sobre o quanto e “como”, você vem se cobrando.

Ser excessivamente condescendente consigo de certo é uma atitude negativa que pode fazê-lo mascarar comportamentos relapsos, mas o contrário, a cobrança excessiva pode chegar a prejudicá-lo em um âmbito muito mais amplo de sua vida. Meu convite aqui é para tentar olhar seu dia a dia profissional e achar um ponto de mensuração seguro a partir do qual balizar sua performance e sua percepção a respeito dela. Pode ser seu superior, seus clientes ou seus colegas de trabalho.

Você pode escolher ter uma conversa aberta sobre seu desempenho e comportamento, ou mesmo observar sinais sutis que denunciam se você vem ou não mantendo o ritmo. Questionar-se sobre isto é bom em qualquer do casos, porque se você estiver mesmo relapso será a chance de enxergar melhor suas falhas e aprimorar-se, e caso você receba apenas feedbacks positivos, não é o caso de “relaxar”, mas é possível perceber que tudo vai bem, e isto ajuda a tirar um pouco da ansiedade de quem é perfeccionista.

Conhecer a si mesmo através do olhos de outros, especialmente na vida profissional, é uma atitude inteligente que pode garantir o crescimento na carreira e mais ainda, sua paz de espírito.



Fonte: www.ogerente.com
Autor: Bruno Soalheiro

quarta-feira, setembro 23, 2009

Superação dos Medos

É extraordinário quando se percebe que em singelos momentos, podemos colaborar para a mudança da rota de vida das pessoas. Elas depositam em você créditos, esperanças. Porém, é necessário que fique claro que a maior conta que deve receber os maiores depósitos, é conta emocional de cada ser humano. Depositar nos férteis solos da mente humana, as mais profícuas sementes, para que, dia após dia, esse solo seja irrigado com as águas da coragem, da força de vontade, determinação, temperança, brotando os mais belos e doces frutos que alimentarão os agentes do sucesso.

Num curso on-line promovido por Paulo Sérgio Buhrer, ele recebeu de um participante, os questionamentos que se seguem e valem a pena uma leitura e reflexão.

Aproveite!

1) Atualmente se tratando de visão empresarial, quais são os maiores medos enfrentados pelos empresários?
R: O medo é saudável, se soubermos aproveitá-lo. Você já imaginou se não tivéssemos medo, quando crianças, do bicho papão? Quantas maluquices teríamos cometido? Mas, graças aos "ensinamentos" dos nossos pais, aprendemos a ter medo.
O medo nos acompanha desde que nascemos. Um bebê, ao nascer, tem sua primeira sensação de medo. Ao respirar pela primeira vez, ele chora desesperadamente de dor. E aí está o maior medo das pessoas: sentir dor. Não é o medo que nos põe medo. É a dor.
As pessoas que não têm medo de nada alcalçam menos sucesso do que as que têm. Por quê? Por quem não tem medo de nada é doente. Corre riscos, é aventureiro, "joga tudo pro ar", faz trocas sem análises, enfim, tem grande chance de ser um grande fracassado. Analisemos o maior personagem da história, cristo. Será que ele sentia medo? Será que ele não ponderava riscos? Note que, em seus derradeiros instantes, ele pede ao seu pai para que afaste dele aquele cálice. Ele sabia o quanto sofreria. Ela estava consciente das dores que lhe seriam arrogadas. Ele seria chicoteado sem pena, sem dó nem piedade. O que ele fez de diferente e que nós podemos aprender muito? Ele pagou o preço! Ele superou seus medos e disse: "mas não seja feita a minha vontade, mas a sua, meu pai", em outras palavras ele disse: meu deus, eu sei o quanto o senhor espera em mim, eu sei que me enviou para salvar milhões de seres humanos, mesmo que eles façam de tudo para não serem salvos. Mas, se houver alguma possiblidade, por mais remota que seja, me afasta desse sofrimento", porém, ele pagou o preço, e todos sabemos o final da história. Final da história? Não, sabemos o começo da história. Cristo revolucionou o mundo, fez de lagartas, borboletas. Ele mudou o calendário. Os dias passaram a ser contados antes e depois dele. Ele teve medo, superou-os e atingiu seus objetivos.
Sua pergunta sugere uma lista imensa de potenciais medos dos empresários. Creio que o maior deles é sentir dor. A dor de não conseguir vendas suficientes para pagar os gastos. A dor de quebrar rapidamente. A dor de se sentir envergonhado se fracassar, mesmo que "quem não tentar, jamais fracassará, mas, também, jamais triunfará".
Os empresários sentem medo porque constituem um negócio sem o planejamento adequado, sem recursos. A força de vontade, a dedicação, o empenho, a criatividade, tudo isso ajuda, mas sem recursos, não há empresas saudáveis.

Sentem medo porque não investem naquilo que lhes traria o maior retorno, ou seja, não investem em gente, em pessoas. Não treinam, não lêem, não participam de cursos. Acreditam que isso é despesa, quando, na verdade, é o maior investimento.
Os empresários têm medo da crise. Mas quando não tivemos crise? Só depois de cristo, faz mais de dois mil anos que o mundo vive em crise.
Os empresários têm medo da carga tributária, mesmo que esteja claro que quem paga o tributo é quem consome.
Não há vida sem medos, a não ser, segundo as escrituras, no terreno celeste.
“quem vive o hoje com medo do amanhã, não vive hoje nem amanhã” (Uwais)

2) Tenho coragem para fazer muitas coisas, porém medos pequeninos me atrapalham muito. entro de cabeça no problema dos outros e até ajudo resolver, porém, quando se trata de tratar dos meus já não consigo ser tão corajosa assim. Pode me ajudar de alguma forma? Tem algum livro que leu e que possas me indicar?
R: tenho uma lista enorme de livros que podem lhe ajudar, mas você só será capaz de superar os seus problemas, no dia em que fizer a mais bela viagem que o ser humano pode empreender? A viagem para dentro de si, para descobrir os motivos dos seus medos e enfrentá-los, não fugir deles. Carl Gustav Jung já disse: "enquanto olharmos para o mundo de fora em busca de respostas, sonharemos. Se quisermos obter respostas, devemos olhar para o mundo que somos, aí despertaremos".
Psicólogos, terapeutas, psicanalistas lhe ajudarão tremendamente, se você fizer a sua parte.

3) O Senhor fala neste módulo: você não precisa correr riscos, mas, assumir riscos.Fale-me um pouco mais sobre este assunto. Obrigado. Abraço e Sucesso, sempre!
R: sobretudo, corre riscos quem não tem preparação. Corre risco o empresário que abre sua empresa, cuja única fonte de recursos é o banco. Corre riscos a pessoa que projeta magnificamente o seu futuro, mas não age no presente. Assume riscos, por exemplo, o empresário que diz: "farei esse treinamento e treinarei meus vendedores, mesmo que eu tenha que investir neles os recursos com os quais eu trocaria de carro no fim de ano. Pois estou certo de que fazendo isso, os retornos acontecerão".
Por que quem decide dessa forma assume riscos? Possivelmente, porque ele precisará de determinação, fé, atitude, entusiasmo, resiliência e perseverança, já que os resultados pode não vir tão depressa como ele imagina.


Fonte: www.ogerente.com.br
Autor: Paulo Sérgio Buhrer

sexta-feira, setembro 18, 2009

Motivação e Determinação

Todos necessitam de algum tipo de motivação. Até mesmo as pessoas que afirmam não gostarem deste tema são ou estão motivadas a alguma coisa.

O trabalho, a família, dinheiro, carro, casa, viagem, um romance ou até mesmo uma discórdia dependem da motivação. O resultado de sonhos, desejos ou intenções somente é possível porque alguém esteve motivado a fazer alguma coisa.

Fica claro então que motivação não se refere apenas a uma alegria súbita que alguém possa ter, mas sim a um complexo sistema emocional que todos temos e que pode variar freqüentemente.

É comum ouvir alguém comentando sobre outra pessoa estar desmotivada no sentido desanimada e vice-versa. Mas a motivação anda ao lado da determinação. Você pode escolher chorar ou sorrir, discutir ou dialogar, agir ou ficar parado. Tudo dependerá de sua motivação para realizar algo e sua determinação em busca do que o motiva.

Com certeza, pessoas desmotivadas apresentam seus resultados bem mais limitados comparados com as pessoas motivadas. Resultados relacionados a criatividade, proatividade e relacionamento interpessoal são notadamente pífios frente as pessoas motivadas e determinadas.

No trabalho, a falta de motivação afasta os colegas, colabora para a existência de problemas de saúde, aumenta o retrabalho e torna o clima desagradável. Já o contrário, tornará o ambiente mais produtivo, criativo, harmonioso, com menos abstinência e menos retrabalho.

Defina o que você realmente gosta de fazer, com quem e onde você gostaria estar e vá de encontro a este objetivo. Desperte a chama desta motivação que está oculta e se determine a encontrar o que você realmente tem certeza que lhe fará feliz.

Basta ter um pouco de determinação para fazer com que sua motivação caminhe em busca de seus objetivos e torne sua vida muito mais feliz. A opção é sempre sua!

Fonte: www.ogerente.com.br
Autor: Wagner Campos

Formando Equipes Vencedoras

"Comprometimento individual a um esforço conjunto — isso é o que faz um time funcionar, uma empresa funcionar, uma sociedade funcionar, uma civilização funcionar." - Vince Lombardi

"Eu sou parte de uma equipe. Então, quando venço, não sou eu apenas quem vence. De certa forma, termino o trabalho de um grupo enorme de pessoas." - Ayrton Senna

Analogia entre o mundo corporativo e esportivo:

Basquete:

Imagine um time de basquete repleto de grandes estrelas, jogadores renomados e de grande capacidade técnica, porém, muito individualistas. É bem provável que este “Dream Team” não vença. Por melhor que seja um jogador ele nunca será melhor do que o time adversário.

Ao longo da história grandes times amargaram derrotas e equipes modestas se consagraram pela força do coletivo e da união. O talento é a maior capacidade de um atleta, porém se este talento não for compartilhado ele afundará. Da mesma forma, o colaborador que não soma o seu talento com a equipe ou que pensa ser capaz de fazer tudo sozinho... Afundará profissionalmente.

Futebol:

Pelé foi considerado o maior jogador de futebol {de todos os tempos}, o atleta do século. Fez mais de 1200 gols, contudo, sem os passes, cruzamentos, dribles e jogadas de seus colegas ele não teria feito um gol se quer. Ele nunca saiu com a bola do meio de campo e driblou onze adversários. Nunca lançou uma bola pra ele mesmo finalizar.

Uma organização não requer apenas um bom currículo, precisa de pessoas que saibam interagir e somar com o grupo. Repito: Você precisa se integrar positivamente com outros indivíduos.

Falta de foco: Ainda usando o exemplo de um time de futebol...

O Goleiro precisa evitar que o adversário faça gol.

Os Zagueiros dão proteção ao time, em especial ao goleiro.

Os Laterais fecham a defesa e apóiam o ataque.

Os volantes dão proteção para defesa e também fazem a armação das jogadas.

Os armadores abastecem o ataque e freqüentemente são artilheiros e “craques”.

Os atacantes têm a missão de fazer gols, de trazer vitórias.

Eventualmente goleiros fazem gols e atacantes auxiliam na marcação, mas ainda assim cada um tem sua missão, seu foco e seu objetivo. Num projeto, num sistema, num objetivo todos devem ser cooperadores.
Alguns fatos podem comprometer toda equipe. Confira:

1. “Ado, a-ado, cada um no seu quadrado”:

Numa equipe de trabalho TODOS SÃO RESPONSÁVEIS pelo atendimento, pelas vendas, pela produção, por estratégias e soluções.

A departamentalização é fundamental para a organização, contudo, isso não deve limitar a “funcionalidade” de cada um. Veja estes casos:

- Fui atendido pela secretária de uma grande empresa. Enquanto eu aguardava pela reunião com o diretor, perguntei a ela se tinha café. Sua resposta foi: “Sim, temos, mas a pessoa responsável por servir cafezinho não veio hoje.”

- Entrei numa loja e fui mal atendido. Antes de sair e procurar outro comércio eu vi o proprietário sentado num sofá, apreciando seu bonito jornal. Ele também me notou e disse: “Espere até que uma delas possa lhe atender”. Este atendimento poderia ser realizado pelo proprietário? Lógico!

2. Conflitos não-resolvidos:

Recentemente fui contratado por uma empresa que desejava implantar novas políticas, mas que tinha um péssimo clima organizacional. Na sondagem inicial ficou evidenciado que a grande responsável por tamanho conflito era uma pequena divergência de idéias entre dois colaboradores {da produção}. Há algum erro nisso? Em tese não. Ter idéias diferentes sempre é interessante se visto de forma positiva. Neste caso citado sim foi um grande problema... Formaram-se as famosas “panelinhas” {grupinhos}. De um lado estava o funcionário X e todos que concordavam com suas idéias, do outro o colaborador Y e seus seguidores. Bom, não preciso nem dizer que os relacionamentos interpessoais não eram mais os mesmos e que a motivação quase se perdera.

Sempre que houver conflitos de idéias, de comunicação ou de qualquer outro tipo, resolva com diálogo e sinceridade. Não adie um probleminha, pois ela poderá ser um problemão.

3. Liderança ineficaz:

Um verdadeiro líder forma outros, multiplica sua liderança. Torna-se um mentor, um educador. Sabe que se partir (ou se ausentar) tudo estará sob controle, pois ele capacitou outras pessoas.

Durante 03 anos o líder Jesus Cristo preparou um homem que seria o guia do movimento Cristão. Estou falando de Pedro. Por aproximadamente 40 meses Jesus ensinou os mandamentos, as doutrinas, suas filosofias e suas crenças. Pedro aprendeu e logo após a crucificação de Cristo, assumiu a liderança do Cristianismo.

Veja os búfalos, são sempre guiados por um líder, em caso de fatalidade – morte do chefe, eles ficam sem saber pra onde ir. Já os gansos voam em formato de “V”... Quando o guia cansa vai para trás e imediatamente outro assume o seu posto. Você é ganso ou um búfalo?

A Liderança não é teórica, é prática. O líder persuadirá pelo que faz, não somente pelo que diz. Se falar e não fizer, será incongruente, confuso entre atos e palavras, sendo assim sua liderança não fará seguidores.

Uma vez o sábio disse: “O que você faz fala tão alto que eu não consigo ouvir o que você me diz”.

A maioria das equipes é o reflexo da sua liderança. Um líder desmotivado conseguirá motivar? Pense nisso!

4. Brigar muito por pouca coisa:

É impressionante, mas na maioria das vezes nos aborrecemos por coisas que não valem à pena. Às vezes as situações estressantes são frutos de nossa própria “criação”.

Pequenos problemas não devem afetar os nossos sentimentos. Portanto, viva mais e preocupe-se menos.

Conclusão:

Toda organização precisa de um time que tenha boa liderança (ensinar e servir), objetivos, focos, estratégias, bons relacionamentos, motivação e que seja unido... Assim ela estará na “onda do sucesso”.

Desejo... Ótimas vitórias pra você!



Fonte: www.ogerente.com.br
Autor: Rudson Borges

Planejar e Agir

Entendo que tudo na vida deva ser planejado, mas sei que coisas também acontecem sem planejamento pois são dinâmicas. No entanto, vejo empresas, profissionais, empresários, donos de empresas deixando a vida levar e muito da mortalidade empresarial se deve a falta de planejamento antes, durante e ... Claro que é mais fácil deixar acontecer, mais fácil de errar, de quebrar, de sofrer.

Planejamento pode ter falhas, mas é o caminho mais seguro para conquistar o sucesso no mundo corporativo. Porém é importante que o planejamento seja objetivo e factível, sem sonhos absurdos ou fora da realidade, traçando metas inatingíveis desmotivando os profissionais, pois o que vai fazer a diferença após o planejamento é a AÇÃO. Vejo grandes planejamentos nas gavetas sem a atitude para realizar. Você deve estar pensando que isso é chover no molhado, mas acontece, que nas minhas andanças o que mais vejo é justamente as pessoas não olharem para o simples, o que já foi debatido e feito, o que é certo ou errado. Assim, discuta o óbvio!

Gosto de lembrar: o início de um planejamento pode ser feito questionando sua equipe sobre o que devemos deixar de fazer e o que devemos começar a fazer para atingir determinado objetivo dentro de certo tempo, porém a diferença do resultado, em ambos os casos, será a ação.

Pergunte, responda e FAÇA! Fazer = AGIR = resultados. AÇÃO palavra mágica! Resumindo, devemos fazer planejamento focado em ações rápidas e pontuais.

Qual planejamento que sua empresa fez e não deu certo? Onde estava o erro?

Fonte: www.ogerente.com.br
Autor: Mello Jr.

terça-feira, setembro 15, 2009

O Que é Ser Normal?

Há algum tempo atrás, ser normal em termos de trabalho era trabalhar das 8h às 18h, ter 30 dias de férias e finais de semana.

Já faz algum tempo que esta realidade mudou.

Mudou tanto que já não sabemos o que é normal ou não.

Para muitos, trabalhar até tarde todos os dias, incluir finais de semana, ler e-mails no celular até no banheiro é normal. Faz parte do trabalho, dizem estes.

Para outros, o horário é fundamental. Se não sairem as 18h parece que vão morrer.

O normal de hoje não será o normal de amanhã.

A realidade que vivemos demonstra que estamos evoluindo e nos moldando todos os dias de uma maneira que nada mais será como antes.

Durante muito tempo o conhecimento foi valorizado. Hoje não é valorizado, é imprescindível.

Durante muito tempo ser carrancudo era sinal de seriedade. Hoje, seriedade é ser flexível as novas tendências.

Durante muito tempo saber a tecnologia era um diferencial, Hoje, não passa de algo corriqueiro e obrigatório.

Neste tempo que vivemos algumas palavras são essenciais:

* Aceitar mudanças;
* Ser tolerante, mas não complacente;
* Racionalizar as mudanças, nem tudo que é novo é bom;
* Ter prioridades e conviver com as pressões;
* Inteligência emocional;
* Inovar é a regra, padronizar o dia a dia;
* Perder hoje pode significar ganhar amanhã;

Estas e outras tantas são realidades que há bem pouco tempo não existiam e/ou não participavam ativamente da vida laborativa.

Como você se vê neste contexto?

Inovador? Atrasado? Normal?

O normal é ser diferente.

Fonte: www.ogerente.com.br
Autor: Gustavo Rocha

Trabalhando sob pressão!

__ Mas então, me diga, você e capaz de trabalhar sob pressão?__. Esta é uma pergunta que muitos selecionadores fazem durante os processos seletivos atuais. Isto ocorre porque hoje as ferramentas de comunicação se tornaram mais velozes que a capacidade de ação das pessoas.

Antigamente era correio, fax, e mesmo quando já tínhamos email, o sujeito só abria a caixa de entrada em horas especificas do dia. Hoje não, com os smartphones e net books da vida o individuo resolve meia dúzia de informações enquanto mastiga um pedaço de batata no almoço.

Ser produtivo hoje significa gerenciar uma quantidade enorme de informações e tomar atitudes em tempo real sobre muitos acontecimentos. Veja que na verdade, quando te perguntam se você consegue trabalhar sobre pressão , o que estão te perguntando é:__ Você e capaz de trabalhar de maneira muito organizada e veloz sem perder a cabeça e comprometer a qualidade?

Conseguir fazer isto não é nenhuma mágica, e por incrível que pareça tem mais a ver com calma e ponderação do que com pressa e stress. Existe uma teoria que afirma que não ficamos estressados exatamente pelo “quanto” de trabalho temos a fazer, e sim pela maneira como olhamos esta quantidade e como reagimos a ela.

Já vi muita gente se desesperar com x, y e z para fazer, enquanto outros resolviam o alfabeto inteiro mantendo um excelente nível de serenidade. Não só por que se organizavam melhor, faziam anotações e acompanhavam o progresso de cada atividade. Mas porque mantinham a calma. Pois é, parece uma sugestão esdrúxula, de tão obvia, mas acredite, muita gente se esquece completamente disso.

Se organizar bem não é somente a “causa” de um bom trabalho. É também a conseqüência de se conseguir manter a calma e serenidade diante de uma pilha confusa e enorme de tarefas importantes e urgentes. Muitas e muitas vezes é sua reação emocional aos problemas que vai definir se você conseguirá ou não resolvê-los de forma organizada, clara e veloz. Se você se deixar levar pelo desespero, o coração dispara, as pernas tremem, as costas gelam e sua visão fica turva. Impossível ter método assim!

Manter a calma, respirar e começar aos poucos a destrinchar o enorme emaranhados de tarefas correlacionadas e “emperradas” é a melhor forma de aliar velocidade à qualidade. Ser eficaz em resolver um problema requer muitas vezes a capacidade de analisar calma e lentamente pequenas partes dele, para então agir de forma certeira.

E claro, se estiver participando de um processo seletivo e for surpreendido com a pergunta do início deste texto, respire e responda calma e serenamente a verdade. Nem preciso dizer que a verdade precisa ser: __ Sim, eu sou!__.

Fonte: ogerente.com
Autor: Bruno Soalheiro

quinta-feira, setembro 10, 2009

Faltando Tempo

A maioria das pessoas que estão no mercado de trabalho se queixam de um mesmo problema: a falta de tempo.
O trabalho consome praticamente a totalidade do dia, não sobrando tempo para nenhuma outra atividade, uma vez que se chega exausto e sem vontade de mais nada em casa.
O que acontece é que as pessoas dimensionam mal e não fazem nenhum tipo de planejamento sobre suas vidas além do trabalho. Trabalhar é uma necessidade comum a todos mas a forma como executamos nosso trabalho, a velocidade e as prioridades é que darão rumo ao tipo de vida que teremos.
No trabalho, estabelecer o que é prioritário faz toda a diferença. Recebemos inúmeras solicitações durante o dia e sabemos impossível atender a todas. Ao invés de viver este stress, vamos priorizar e atender o que é mais importante, o demais será atendido a seu tempo e de acordo com uma escala em nossas tarefas diárias.
Em casa, estabelecer prioridades também é fundamental. Se deixarmo-nos levar pelas atividades profissionais e o cansaço que elas nos imputam, jamais teremos tempo para a família, os amigos e até para nós mesmos.
Uma coisa é certa: quanto menos fazemos, menos queremos fazer. O tempo deve-se adaptar às nossas necessidades ou seja nós devemos encontrar esse tempo priorizando aquilo que é importante para nós e colocando estas atividades na frente. Desta forma podemos nos programar além do trabalho, podemos cuidar da vida pessoal, da casa, da família e podemos ter mais qualidade em nossa vida como um todo. Afinal o grande segredo e o grande desafio é encontrar este ponto de equilíbrio e saber administrar este tempo.

Fonte: http://motivadoparaosucesso.blogspot.com/
Autor: Simone Castillo

Gerenciamento de Projetos: Os 10 mandamentos

O gerenciamento de projetos é um assunto que está em voga, e artigos sobre o tema pipocam em todas as mídias. A ComputerWorld não foge à regra, e publicou na sua seção Management um interessante artigo propondo os 10 mandamentos do gerenciamento de projetos.

Segundo o subtítulo, estes mandamentos vão levar sua organização à terra prometida da cultura baseada em projetos. Eu não faria uma afirmação tão ampla, mas tenho certeza de que eles podem provocar algumas reflexões interessantes.

Por ser produto da ComputerWorld e ter como autor James M. Kerr, cuja carreira foi na gestão de TI, o texto tem forte inclinação para os aspectos que afetam a área de tecnologia nas organizações. Mas mesmo que não seja o seu caso, certamente você pode adaptar grande parte das propostas à sua realidade.

Aparentemente, o artigo “The Ten Commandments of Project Management” ainda não foi traduzido pela ComputerWorld brasileira. Mas abaixo você encontra uma tradução parcial, com algumas adaptações e flexões para melhor adaptar o texto à realidade brasileira.


Os 10 mandamentos do gerenciamento de projetos

I – Estreitarás teus escopos. Nada é pior do que um projeto interminável. Ele pode sugar todos os recursos e esgotar até mesmo a equipe mais motivada. Para manter os projetos firmes e orientados, concentre seus maiores esforços em projetos menores, que tenham entregas (”deliverables“) alcançáveis e que possam cumprir seus prazos. A longo prazo, uma série de vitórias pequenas tem mais impacto sobre a organização do que uma gigantesca orquestra sinfônica que nunca chega a tocar.

II – Não tolerarás equipes inchadas. Uma boa maneira de começar com o pé direito é garantir que a equipe do projeto terá o tamanho certo. Equipes maiores são mais difíceis de motivar e administrar, e as personalidades podem ficar no meio do caminho, atrapalhando o trabalho. Não existe um tamanho ideal para a equipe, mas uma boa regra empírica é ter uma pessoa para cada papel e um papel para cada pessoa. Se alguns integrantes tiverem que desempenhar mais de um papel, tudo bem – se você for errar o dimensionamento, erre a favor de uma equipe menor.

III – Exigirás dedicação de todas as áreas envolvidas. Se a área de TI aceitar um prazo apertado, mas parte dos documentos de projeto precisar ser aprovado pelas demais áreas da organização, e elas não estiverem comprometidas da mesma forma, o projeto acaba virando uma gincana. Se as áreas de negócio aceitam um prazo apertado, mas dependem de um aplicativo a ser desenvolvido pela área de TI, que não está comprometida da mesma forma, o projeto também acaba virando uma gincana. O gerente de projeto deve se posicionar de forma a que todas as áreas diretamente envolvidas no sucesso do projeto estejam comprometidas, e disponíveis na medida da necessidade, desde o princípio.

IV – Estabelecerás um comitê para analisar o andamento. O comitê de acompanhamento, qualquer que seja seu título oficial, é o corpo diretivo do projeto. Ao mesmo tempo em que lida com questões relacionadas às políticas e estratégias da empresa, ele pode e deve remover as lombadas e obstáculos do caminho do projeto. Um arranjo típico envolve reuniões quinzenais das áreas de gerência intermediária envolvidas no projeto, para analisar seu andamento e verificar como se envolver das formas descritas acima.

V – Não consumirás tua equipe. O ‘burnout’, ou esgotamento físico e mental dos membros da equipe, causado pelo stress e esforço das atividades, não é incomum. Fique atento às necessidades das pessoas e evite este efeito que reduz a efetividade da equipe – não planeje de forma que o envolvimento das pessoas vá exigir sacrifícios incomuns e continuados. Em particular, evite o efeito do envolvimento serial: o popular efeito “sempre os mesmos” – pessoas que se destacam por resolver bem os problemas que recebem, e assim acabam sendo envolvidos em mais projetos do que seria racional, gerando stress para elas, e disputa de recursos para os projetos.

VI – Buscarás apoio externo quando necessário. Adotar consultores em gerenciamento de projetos é uma forma de prevenir o esgotamento. Além de aumentar as equipes, os especialistas externos muitas vezes podem trazer valiosas novas idéias, perspectivas e energias. É essencial trazer o profissional certo no momento certo: especialistas nos aspectos técnicos e de mercado não são a mesma coisa que especialistas em gerenciamento de projetos. Considere as características do projeto e da equipe antes de definir o tipo de apoio externo necessário.

VII – Darás poder às tuas equipes. Equipes de projeto que já estejam se esforçando para cumprir seus escopos e prazos não precisam ter preocupações adicionais com questões formais como o preenchimento de formulários de registro de atividades para seus departamentos, ou participação em reuniões periódicas de seu órgão de origem. Ao invés disso, eles devem ter o poder discricionário de dedicar-se às atividades essenciais e que agregam valor ao projeto, e a estrutura deve se esforçar para adaptar-se a estas condições. Mas é importante que os membros da equipe correspondam a esta confiança, saibam claramente o que se espera deles e de que forma devem usar sua iniciativa.

VIII – Usarás ferramentas de gerenciamento de projetos. Tarefas mundanas de gerenciamento de projetos podem ser automatizadas. Procure ferramentas que ofereçam acompanhamento do andamento, gerenciamento de tarefas, gerenciamento do fluxo de trabalho e análise de recursos, e que funcionam em uma plataforma de Intranet que promova o compartilhamento e a comunicação. Mas lembre-se de que usar tecnologias que acrescentem uma camada extra de complexidade a um projeto já desafiador por si pode não ser uma boa idéia.

IX – Reconhecerás o sucesso. Todos os participantes do projeto devem ser reconhecidos de forma positiva pelo esforço que praticaram. As recompensas não precisam ser extravagantes. É fundamental que a origem real do reconhecimento – seja a Presidência, a direção da filial regional, o principal patrocinador do projeto ou o seu gerente – fique clara para todos, e que se manifeste de forma tão individual e personalizada quanto possível.

X – Não tolerarás gambiarras. Políticas sólidas de gerenciamento de projetos devem eliminar antecipadamente a tentação de recorrer a alternativas rápidas e rasteiras, que só levam a erros, desperdício, retrabalho e frustração.



Fonte: www.efetividade.net

Autor: James Kerr (tradução livre)

quarta-feira, setembro 09, 2009

Controle seu Gênio

Winton Churchill, primeiro-ministro inglês e herói intelectual da Segunda Grande Guerra, costumava disparar mísseis contra os inimigos, tanto nas batalhas como na vida político e social.

Certa vez, depois de testar sua paciência, sua antagonista Lady Astor disse-lhe:

“Senhor Primeiro-Ministro, estou notando que o senhor está embriagado”.
Churchill sorriu e devolveu o insulto:

“Sim, Lady Astor, amanhã eu estarei sóbrio e a senhor continuará feia”.

Mesmo que você “seja rápido no gatilho” quando tiver de se manifestar por meio de palavras, o que você ganha com seu jogo agressivo?

Preste muita atenção no poder destrutivo da língua, pois ela produz “frutos amargos”, entre eles o ressentimento, a discórdia e a vingança. As palavras cruéis não somente ferem os outros, como também envenenam os relacionamentos.

A razão tem que ser maior que a realidade...

Se você perguntar à maioria das pessoas se elas desejam ter sucesso, elas responderão “sim”. Mas, quando iniciam a busca por seus objetivos, surgem as dificuldades, o desânimo começa a tomar conta, os pensamentos ficam negativos e então elas percebem que as dificuldades parecem maiores que o sonho.

Uma jovem que sonhava em participar de uma equipe olímpica de natação acordava todos os dias às 4:00 horas da madrugada, para treinar durante três horas, antes mesmo de ir a faculdade. Ela não ia às festas com os amigos, porque tinha que estudar para tirar notas altas.

Quando perguntaram o que a levava a este sacrifício sobre-humano, ela simplesmente respondeu: “Faço isso por porque amo nadar e esse sentimento me faz superar todos os meus obstáculos”. Essa jovem tinha o seu sonho maior que a realidade do caminho a ser percorrido.

E você!! O que o leva a fazer coisas sobre-humanas? Quais são as suas razões? Faça uma lista de objetivos a serem alcançados. Cole na geladeira, no espelho, na porta do guarda-roupa ou em um lugar onde todos os dias você possa visualizá-los.

Lembre-se: Começar requer coragem, seguir adiante requer compromisso e chegar lá requer persistência.



Fonte: www.ogerente.com
Autor: Prof. Menegatti

sexta-feira, setembro 04, 2009

Encontrar erros e defeitos o mais cedo possível no projeto

Um executivo da Hewlett-Packard percebeu que, “Se um resistor que custa dois centavos, apresentar algum defeito e esse defeito for descoberto antes do resistor ser usado e o mesmo for descartado, o valor perdido será de dois centavos. Se o defeito não for descoberto até que ele seja transformado em um componente do computador, o custo para reparar a parte poderá ser quinhentas vezes mais, ou seja, R$ 10,00. Se o defeito do componente não for descoberto até que ele esteja no computador e seja entregue para o cliente…as despesas poderão exceder dramaticamente o custo da manufatura.”

Uma das finalidades do gerenciamento da qualidade é para encontrar erros e defeitos o mais cedo possível no projeto. Conseqüentemente, um bom processo de gerenciamento da qualidade necessita de investimento adicional no início do projeto, entretanto haverá uma grande recompensa ao longo do projeto. Por exemplo, é muito mais fácil perceber os problemas associados aos requisitos do negócio durante a fase de análise que ter que refazer o trabalho para reparar os problemas durante os testes. É também muito mais econômico encontrar um problema associado a um componente de computador em sua fabricação, que ter que substituí-lo depois que o computador já estiver nas mãos do cliente. Ou seja, durante as fases de criação das entregas, a equipe do projeto deve tentar manter um nível elevado da qualidade e um índice baixo de defeitos, ao invés de ter que reparar problemas durante a fase de testes (ou pior ainda, esperar que o cliente encontre o problema depois do projeto finalizado).

A melhor abordagem é executar os processos de controle da qualidade e de garantia da qualidade durante o projeto. Primeiro, você deverá tentar prever a maior quantidade de erros que for possível. Entretanto, também é importante descobrir com rapidez todos os erros que forem introduzidos, desta maneira você poderá corrigir os erros com menos esforço e também minimizar o impacto dos mesmos no projeto.

Controle da Qualidade e Garantia da Qualidade

Antes que o processo da qualidade possa ser definido, é dado uma breve apresentação com o objetivo de fornecer as definições gerais do controle e da garantia da qualidade para serem aplicadas no projeto.

Controle da Qualidade: Refere-se as atividades associadas com a criação das entregas do projeto. É utilizado para verificar se as entregas são de qualidade aceitável e se as mesmas cumprem com os critérios de precisão e conclusão que foram estabelecidos durante o processo de planejamento da qualidade. O Controle da Qualidade é conduzido continuamente ao longo do projeto e é de responsabilidade dos membros da equipe e do gerente do projeto.

Garantia da Qualidade: Não se refere diretamente as entregas em si, mas aos processos utilizados para criar as entregas. Em geral, as atividades da garantia da qualidade têm o foco nos processos que são utilizados para gerenciar e entregar as entregas. As atividades da garantia da qualidade podem ser executadas por um gerente, um cliente ou por um consultor externo. Por exemplo, um auditor independente poderá não ser capaz de dizer se o conteúdo de uma entrega específica é aceitável ou não. Porém, o auditor pode ser capaz de dizer se a entrega parece ser aceitável, baseado no processo que foi utilizado para criá-la. Os auditores podem determinar, por exemplo, se as revisões foram feitas, se os testes foram adequados, se o trabalho foi aprovado pelo cliente e etc.

A garantia da qualidade é executada em um nível mais alto do que o controle da qualidade. Por exemplo, você poderá inspecionar 100% do produto que você está manufaturando. Essa inspeção física é um exemplo do controle da qualidade. Durante suas inspeções você descobre que 3% de seus produtos são defeituosos e necessitam ser destruídos. Você considera este percentual de defeitos aceitável e continua desta maneira.

Entretanto, se você usar técnicas de garantia da qualidade, você determinará o que está causando essa percentagem de defeitos. Uma vez que você descobrir a causa para os erros, você mudará o seu processo de manufatura para reduzir ou eliminar os erros. Esse tipo de trabalho sobre seus processos faz parte do processo de garantia da qualidade. As mudanças feitas nos processos (garantia da qualidade) resultam em menor número de defeitos descobertos durante o processo de inspeção (controle da qualidade).


Fonte: http://blog.tenstep.com.br/2009/08/31/encontrar-erros-e-defeitos-o-mais-cedo-possivel-no-projeto/
Autor: John Grass, PMP

10 habilidades em Gerenciamento de Projetos que podem ajudar à sua carreira

Estas dicas importantíssimas foram publicadas na newsletter de Agosto do PMI Sâo Paulo. Sugiro uma leitura minuciosa e colocar em prática para o desenvolvimento do soft skill dos gerentes de projetos.

1. Mostrar resultados. Gerenciamento de Projeto é a arte e a ciência de se fazer as coisas acontecerem. Quando você melhorar suas habilidades em Gerenciamento de Projetos, você saberá como fazer acontecer mais rapidamente e eficientemente, e ainda mais importante, você aprende como documentar os resultados. Em nossa carreira, comumente só somos bons pelas nossas últimas decisões. Você não pode ser um profissional de acertos únicos. Em vez disso, poderá, como um gráfico, ano após ano, mostrando sucesso após o sucesso.

2. Ser eficiente. Quando você aplica os princípios de Gerenciamento de Projetos no seu trabalho, na sua casa ou vida, você parar de reinventar a roda. O Gerenciamento de Projetos ensina você como tornar mais eficiente o uso dos recursos para gerar o melhor resultado no menor período de tempo. Ao final de cada projeto, você captura as melhores práticas e lições aprendidas, criando uma documentação de valor incalculável com erros e acertos. Soa muito bom para ser verdade? Bons Gerentes de Projetos o fazem em todos os projetos, e você pode também.

3. Criar um diálogo permanente. Um erro comum em Gerenciamento de Projetos e no time de projetos é o pressuposto que uma reunião basta para que todos possam seguir o trabalho do projeto e, em seguida, termina a comunicação, e de algum modo tudo magicamente será terminado. Suas competências de comunicação não são sobre o seu vocabulário. Elas são sobre a forma como você gerencia sua comunicação. Você está comunicando com freqüência suficiente e com clareza? Está comunicando o que é relevante? Você está comunicando o seu sucesso?

4. Jogar bem com os outros. As pessoas ouvem a palavra trabalho em equipe, e eles resmungam ou eles dizem que eles são, obviamente, um jogador da equipe. É por isso que eu queria trazê-lo de volta para o lugar em nossa mente, no jardim da infância, chamada: Caixa de Areia. Você brinca bem com os outros? Será que as outras pessoas querem estar na sua equipe? São respeitados por você? Você ouve ativamente o que os outros têm a dizer? Bons Gerentes de Projetos sabem quando devem conduzir e quando sair do caminho. Quando alguém é entrevistado, você sabe o que essa pessoa está pensando: Posso trabalhar com ele? Será que o meu trabalho será bom com ela?

5. Deixar sua confiança brilhar. Quando alguém mostra confiança, todos na sala sentem também.

6. Manter seus Compromissos. Errar nos prazos e projetos que escorregam em rachaduras são erros assassinos na carreira. As habilidades de Gerenciamento de Projeto têm como foco o cumprimento de marcos e resultados que constroem sua reputação e dá aos membros do projeto uma razão para confiarem em você. “Sei que posso sempre contar com ela para fazer o trabalho.” Esta citação pode, e deve, ser sobre você.

7. Manter a calma. Bons Gerentes de Projetos não se desesperam. Eles podem permanecer calmos e no controle, porque eles têm documentações que contém todas as Informações críticas do projeto.

8. Adaptação a mudanças. Não ignore a mudança. Empresas mudam. Prazos se alteram. As pessoas vêm e vão. Bons Gerentes de Projetos sabem que muitas vezes tem que adaptar os planos e documentar o que mudou e quais serão os impactos das mudanças no projeto inteiro.

9. Saiba o que você não conhece. Quais são seus pontos fortes e fracos? Quais as competências que você precisa para se deslocar a partir do “status quo” para o próximo nível? Uma vez que você tenha uma base sólida de Gestão de Projetos, continue crescendo nestas habilidades. Não estagnar, aprendizagem contínua e uma sede de conhecimento são sempre atraentes para os empregadores e membros da equipe.

10. Liderança com propósito e paixão. As pessoas vão acompanhar aqueles que sabem o que que estão fazendo e que pode gerar resultados. Gerenciamento de Projeto é uma poderosa ferramenta de liderança, pois não só nos mostra como manter o nosso olhar sobre o prêmio e da finalidade, mas é também sobre a paixão de conquistar o sucesso. Nada melhor do que o sentimento de realização.

Fonte: http://www.pmworldtoday.net/tips/2007/sep.htm#4 ou http://www.pmforum.org/library/tips/2007/PDFs/LaBrosse-9-07.pdf ou traduzido em http://blog.youwilldobetter.com/
Autor: Michelle LaBrosse, PMP

terça-feira, setembro 01, 2009

Perguntas Objetivas + Respostas Claras = Comunicação Eficiente

A maioria dos projetos é uma salada de personagens e interesses. Alguns apóiam o projeto, outros o rejeitam. Alguns entendem que a metodologia pode trazer produtividade e controle, enquanto outros a consideram burocracia desnecessária. Há ainda aqueles que terão vários benefícios com o produto do projeto, e outros que serão afetados negativamente.

Neste contexto, a comunicação é um fator essencial para obter melhores resultados e prosseguir com o projeto sem maiores tropeços.

O Gerente de Projeto deve ter objetividade em sua comunicação. O fato é que nem sempre a informação que ele precisa chegará de forma direta e clara. Para isto, sugiro o seguinte:

1) Faça perguntas difíceis. É muito confortável fazer uma reunião na qual não há questionamentos… mas também totalmente inútil. O bom Gerente de Projeto sabe fazer as perguntas difíceis, que realmente trazem à tona a situação das atividades, expõem riscos e tiram a equipe da zona de conforto. A sensação falsa de controle é um dos maiores problemas que o Gerente pode encontrar.

2) Não aceite respostas incompletas.
Não é difícil perceber quando você está sendo enrolado. Insista até obter informações claras (com as perguntas difíceis) e mostre que não está para brincadeiras.

3) Formalize o necessário. Ninguém gosta de usar seu tempo escrevendo e-mails e relatórios, mas estes são necessários. É responsabilidade do Gerente de Projeto definir um Plano de Comunicação que permita o mínimo possível de formalidade sem perder o registro das informações importantes do projeto. Lembre-se que a informação bem documentada aumenta a responsabilidade dos envolvidos.

4) Saiba quem é quem. A análise dos stakeholders é uma ferramenta importante para preparar sua comunicação. Quando você sabe quem se encaixa em cada um dos perfis que descrevi no primeiro parágrafo deste artigo, conseguirá adaptar sua comunicação para obter o melhor de cada um.

5) Dê seguimento. Em inglês existe o termo “head fake”, que é aquela situação na qual se discute algo em uma reunião, todos concordam balançando a cabeça, mas depois da reunião é como se nada tivesse acontecido. Acho que todos sabem do que estou falando. Quando o Gerente de Projeto dá seguimento estrito a todas as decisões e atividades do projeto, a equipe entenderá que terá que ser responsável por suas ações e atitudes.

6) Dê o Exemplo. Mesmo que não tenha autoridade formal sobre a equipe (acontece em muitas empresas), o Gerente de Projeto deve assumir uma posição de liderança em relação às boas práticas em projetos. A velha frase “Em casa de ferreiro o espeto é de pau” não se aplica nesta situação. Ao mostrar um nível de controle e produtividade avançados, o Gerente de Projeto mostrará à equipe os benefícios de seguir a metodologia e se comunicar abertamente.

Para finalizar, uma recomendação geral: especialmente no Brasil, ainda há o costume de não dizer exatamente o que pensamos, seja por medo da reação, seja para não ferir os sentimentos do outro ou até porque é mais fácil evitar qualquer tipo de conflito (mesmo o conflito construtivo). Mesmo que isto tenha uma base cultural, temos que adquirir gradualmente o costume da comunicação aberta e objetiva (nos negócios!). Os benefícios serão para todos os envolvidos na comunicação.


Fonte: ogerente.com
Autor: Luiz de Paiva