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quinta-feira, julho 30, 2009

O Ponto de Início

O ponto de partida dos nossos sonhos, objetivos e realizações pessoas e profissionais está dentro de nós mesmos...

Por isso não deixem dizer que você não pode chegar lá, só depende de você!

Confira neste vídeo...



Fonte: YouTube

quarta-feira, julho 29, 2009

Administre Seu Tempo de Forma Produtiva

Hoje o tempo é o bem mais precioso do ser humano. Muitos profissionais sejam eles de cargo de gerência ou não, têm dificuldade em lidar com as responsabilidades que lhe são atribuídas e com sobreposição de tarefas. Muitos acabam fazendo malabarismo na tentativa de conseguir realizar várias tarefas simultaneamente. Eles dão inicio a muitos projetos, mas raramente chegam a completá-los, o que faz com que acabem transferindo para outro dia ou deixando para depois o que pode ser feito hoje.

Não há mistério em gerenciar o tempo. Basta ter disciplina, concentração e comprometimento. No fundo, combater a mania de adiar as tarefas requer uma boa dose de força de vontade. Comece identificando os hábitos de Trabalho menos produtivos e acabe com eles. Depois abandone os métodos inadequados que você usa para planejar e executar suas tarefas e encontre soluções que permitam fazer mais coisas em menos tempo.

Investigue por que você perde o interesse em concluir os projetos que inicia. Normalmente a questão resume-se à de prioridade. É importante combater a ansiedade de fazer tudo ao mesmo tempo, realizando o melhor possível da tarefa. Ficar escrevendo e reescrevendo infinitamente uma lista de tarefas não é nada produtivo, mas enumerar as prioridades diárias, ou semanais, pode funcionar, especialmente se você estabelecer um prazo razoável para finalizar cada um das tarefas listadas.

Outra coisa importante: não confunda atividade com produtividade. Ficar “atolado de trabalho” pode parecer algo positivo, mas não é. A Tendência é você acabar perdendo a perspectiva geral, por isso, uma boa solução é determinar as prioridades e direcionar sua atenção para as tarefas que encabeçam essa lista.

Abaixo algumas dicas que poderão contribuir para você tirar o máximo proveito de cada dia de trabalho:

* Elimine o que não é produtivo: Identifique o que desperdiça seu tempo. Navegar na internet sem um objetivo ou manter conversas longas ao telefone, afastam dos assuntos mais urgentes.
* Estabeleça padrões realistas: Quem gerencia mal seu tempo costuma ser perfeccionista. Como tem horror à imperfeição, acaba finalizando nenhuma tarefa.
* Programe “arrancadas de 20 minutos”: Use um timer para marcar intervalos de 20 minutos. A idéia é, durante esse período de tempo, se concentrar em uma única tarefa.

Fonte: OGerente.com
Autor: Leonardo Soares Grapeia

terça-feira, julho 28, 2009

Desaprendendo para crescer na carreira

Dizem que uma pessoa que fez apenas algumas aulas de direção tem mais chances de passar em um teste para obtenção da carta de habilitação do que aquelas que já dirigiam muito tempo antes de se submeterem ao exames. Não creio que exista comprovação científica a respeito disto, mas a premissa faz sentido.

Quem já dirige há muito tempo, “pensa” que faz tudo de maneira correta, e muitas vezes possui vícios de comportamento difíceis de serem tirados.

Assim são alguns profissionais conforme avançam na carreira. Ganham experiência, desenvolvem métodos, criam procedimentos e por vezes, sem notar, paralisam sua forma de atuação e congelam sua perspectiva de ação.

A maioria não o faz por mal, e sim pelo simples fato de sequer se observarem ou acreditarem implicitamente que “se tem dado certo até aqui, a tendência é continuar”. Nem sempre.

A dinâmica do mundo contemporâneo não costuma funcionar linearmente, e a intensificação na troca de conhecimento torna métodos, processos e perspectivas, obsoletos em velocidade gigantesca.

O que era bom ano passado pode não ser hoje. Aquela maneira de fazer o brainstorm de repente envelheceu; a forma de montar a planilha até que é boa, mas é possível fazer muito melhor.

Cada vez mais as empresas procuram aqueles dispostos e com potencial de aprender, em detrimento dos que se consideram, enfim, prontos. Você nunca estará pronto, porque o mundo nunca está pronto.

Note que se você é do tipo que se considera, “formado, acabado” vai terminar ficando pra trás depressa, ou mesmo nem entrando em uma determinada empresa, pois isto se percebe em entrevistas e testes.

Tão importante quanto a capacidade aprender, é a humildade de desaprender, rever, re-significar e recriar-se segundo as contingências. E isto leitor, nem exige tanta inteligência. Exige sim, humildade, abertura, desprendimento e disponibilidade.

Aprenda, observe, e desaprenda para crescer; somente assim é que, enquanto o mundo muda, você mudará com ele; e sobreviverá.

Fonte: OGerente.com
Autor: Bruno Soalheiro

Líderança e amizade, combinam?

Essa pergunta paira sobre a cabeça de muitos líderes, até que ponto podemos ser amigos de nossos colaboradores, até onde pode ir a amizade que não seja confundida com liberdade?
O problema é que aos poucos perdemos a capacidade de delimitar a amizade da autoridade.
Na cultura participativa aquela em que os dirigentes acreditam que o ser humano é confiável e gosta de assumir responsabilidades, cultura esta apoiada pela Teoria Y de Douglas McGregor.
Esse pesquisador norte-americano Douglas McGregor criador de duas definições sobre o ser humano onde o homem pode ser partidário da lei do menor esforço e precisa ser controlado, a Teoria X, por outro lado temos o ser humano como um ser participativo e que gosta de assumir responsabilidades independentemente de estar sendo controlado ou vigiado, a Teoria Y.
Por muito tempo acreditou-se que a Teoria X seria a mais realista para descrever o ser humano como força de trabalho, esses argumentos foram largamente difundidos pelos criadores da administração cientifica.
O dirigente que adota essa crença, enxerga seus colaboradores de maneira depreciativa, comportam-se como Diógenes, o filósofo grego que saía às ruas com uma lanterna em punho durante a luz do dia, procurando um homem decente sem encontrá-lo o que poderia acontecer dentro de si mesmo.
O líder precisa saber mensurar e identificar o ponto de equilíbrio.
Temos medo de dar a mão e o colaborador querer o braço.
Precisamos desenvolver a habilidade de lidar com esse tipo de situação, se um colaborador extrapolar o campo da amizade e invadir a liberdade, o líder deve colocar o colaborador em seu devido lugar.
Exigir respeito não caracteriza arrogância, desde que se use de educação e não se coloque o colaborador em situação vexatória perante os seus.
Sempre lembrando que elogios devem ser feitos perante o grupo e puxões de orelha quando se estiver a sós com o colaborador.
Acontece que muitos líderes tem uma tremenda dificuldade de lidar com esse assunto.
E preferem se fechar em seu mundo, tratam os colaboradores somente como subordinados.
Esse comportamento interfere na produtividade e no relacionamento interpessoal.
O convívio em sociedade requer de alguns esforços mais acentuados e de outros menos, visto que existem pessoas que sabem muito bem distinguir uma amizade fora da empresa e sabem respeitar o chefe dentro do ambiente de trabalho.
Quando o colaborador se tornar seu amigo é bom que fique claro a ambos que amizade não pode se confundir com liberdade.
E o líder deve também saber dosar a amizade, não concedendo privilégio em relação aos outros funcionários.
Reuniões fora da empresa, de preferência na casa de um funcionário ou na casa do líder é salutar.
Lembrando que se alguém nessa relação começar a avançar na tênue linha que separa a amizade da liberdade, esse alguém deve sem delongas ser advertido de que sua atitude pode colocar até mesmo a amizade em jogo.
Precisamos desenvolver a capacidade de convívio, de relacionamentos mais afetivos, de compartilhar, de doar.
Temos medo de termos nossa privacidade invadida, medo de sermos incapazes de colocar limites.
Por esse motivo nos tornamos frios, egoístas, nos fechamos, assim agindo, perdemos nós, perde a sociedade, perde a empresa.
Vamos refletir em nossas atitudes, vamos achar o ponto de equilíbrio, para vivermos em sociedade precisamos do calor humano, de relacionamentos sinceros.
Devemos desenvolver cada vez mais o acreditar nas pessoas, delegar atividades, esse é um ato de autoconfiança, de auto-estima elevada.
Quando os que estão a nossa volta se realizam, crescem e são felizes, essas vibrações positivas nos atingem e consequentemente nós nos realizamos, é simplesmente uma reação em cadeia.
Nessa relação também cabe aos colaboradores a sua contribuição quanto às atitudes do seu superior.
Muitos não conseguem desenvolver um trabalho se não houver uma supervisão direta de um superior, não se sentem à vontade se seu líder não estiver por perto comandando, sentem mais seguros quando desenvolvem um trabalho e não precisam assumir responsabilidades.
Max Weber dizia que a tradição é um dos fundamentos mais importantes da autoridade, e que o hábito de mandar passa de pai para filho, geração após geração, assim posto como o hábito de obedecer.
Talvez o hábito de obedecer incondicionalmente venha desde os primórdios em que os súditos se submetiam as ordens dos senhores feudal, entre outras formas de subserviência que se desenvolveram ao longo da história.
Portanto não tenha medo, se entregue a uma amizade sincera, ouça as pessoas, dispense uma parcela do seu tempo para cultivar amigos, reforce seu network.
Ao encontrar pessoas diga um caloroso bom dia, sorria, seja cordial, conquiste amizades sinceras.

Fonte: http://bloglideranca.wordpress.com/

Autor: Adilson Spim

Graduado em Administração de Negócios pela Universidade de Sorocaba, pós graduado MBA em Produção e Logística, tenho mais de 17 anos de experiência em Logística, trabalhando hoje em uma empresa multinacional líder em seu segmento e detentora de índices elevados de acuracidade de estoque.

Professor na área de Administração.

Palestrante na área motivacional e estratégica, presto consultoria a empresas na área de logística.

Monitor voluntário no curso de Administração na disciplina de Gestão de Projetos na Universidade de Sorocaba.

sábado, julho 25, 2009

A Árvore dos Desejos

Nesta última sexta-feira na aula magma do INPG "Os Desafios da Competência" com a Professora Dulce Magalhães, foi apresentado uma história que achei muito interessante sobre a arvore dos desejos que segue abaixo:

No conceito Védico indiano, o Paraíso é composto por Árvores dos Desejos. Basta alguém sentar debaixo de uma delas e desejar qualquer coisa, que imediatamente o desejo se realizará, sem intervalo de tempo entre o desejo e a realização.

Conta uma velha lenda que, certa vez um homem estava viajando e acidentalmente, sentou-se embaixo de uma dessas Árvores dos Desejos. Sem nada saber sobre isso e dominado pelo cansaço, o homem pegou no sono, à sombra de sua frondosa copa. Quando despertou estava com muita fome, e então disse: - Estou com tanta fome! Ah, como eu desejaria conseguir alguma comida agora! E imediatamente apareceu um prato de comida à sua frente, vinda do nada, simplesmente uma deliciosa comida, flutuando no ar.

Ele estava tão faminto que não prestou atenção de onde viera a comida. Começou a comê-la assim que a viu. Somente depois que sua fome foi saciada é que voltou a olhar ao redor. Outro pensamento surgiu em sua mente: - Se ao menos eu conseguisse algo para beber... Imediatamente apareceram excelentes sucos e vinhos. Bebendo e relaxando na brisa fresca, sob a sombra da árvore, o homem começou a pensar: - O que está acontecendo? O que está havendo? Estou sonhando ou existem espíritos ao meu redor que estão fazendo truques comigo?

E diversos espíritos apareceram. O homem começou a tremer e novamente um pensamento surgiu em sua mente: - Serão esses espíritos perigosos?... Logo os espíritos se tornaram nauseantes, ferozes e começaram a fazer gestos ameaçadores para ele. Ai, meu Deus! Agora certamente eles vão me matar! E assim aconteceu, o homem morreu!


Ao contrário das outras histórias esta não tem moral, na minha visão o grande objetivo é nos levar a reflexão:
- Onde está a árvore?
- Quais são nossos desejos?
- A nossa mente é muito poderosa, qual a relação dos seus pensamentos com o resultados das suas ações?

Às vezes o intervalo entre o pensamento e o acontecimento é tão grande que nos esquecemos completamente que, de alguma maneira, desejamos o ocorrido. Mas, se olharmos profundamente, perceberemos que todos os nossos pensamentos, desejos, medos e receios estão criando nossas vidas. Eles criam nosso inferno ou nosso paraíso, criam nosso tormento ou nossa alegria.

Você pode escolher por onde quer andar, só depende de você!
Faça a sua sorte!

Você é fruto de suas Escolhas!

Assisti esse vídeo hoje na aula magma de oficinas criativas apresentada pelo professor Paulo Vieira de Campos e achei excelente, na minha opinião resume a atitude que temos que ter em nossas vidas para sermos vencedores.

Você é, essencialmente, o fruto de suas escolhas.

Espero que gostem, um abraço.



Fonte: http://www.cidadedocerebro.com.br

sexta-feira, julho 24, 2009

Profissionais: Sólidos, Líquidos ou Gasosos?

Podemos realizar uma analogia entre os profissionais e a água. Há os que podem ser considerados no estado sólido, liquido ou gasoso.

Os profissionais no estado líquido são aqueles com grande flexibilidade e que se adaptam em qualquer ambiente, moldando-se conforme a necessidade. Conseguem ir a dois extremos, e dependendo das circunstâncias que envolvam sua motivação, desafios, desenvolvimento e reconhecimento podem vir a se transformar em profissionais sólidos ou gasosos.

Quando se tornam profissionais sólidos, seu interesse em desenvolvimento e até a motivação são mais limitados. Não são flexíveis a mudanças e demoram a se adaptar a novos ambientes.

Os profissionais no estado sólido são bem perceptíveis. São aqueles com grandes resistências a mudanças e que quando colocados em ambientes diferentes ou submetidos a uma mudança imediata, tendem primeiro a trincarem internamente e mudam seu estado final lentamente. Quando conseguem localizar profissionais com as mesmas características, unem-se, devido à sua identificação e necessidade de estabelecer uma boa zona de conforto.

Já os profissionais no estado líquido, que em determinados momentos transformam-se em gasoso, são aqueles que quando sentem uma grande pressão, inicialmente vão de encontro aos seus objetivos com a mesma velocidade das cobranças, no entanto, quando a pressão atinge um nível excessivo, passam para o estado gasoso ao excederem seus limites. Aqueles que possuem grande experiência, excelente profissionalismo e bom senso, com o tempo encontram a oportunidade de voltar ao estado líquido prontos para novos desafios. Mas os menos preparados permanecem dissipados e possivelmente jamais voltem à condição inicial.

Respeitando-se as semelhanças e diferenças apontadas, os que mais são encontrados no mercado são os profissionais no estado líquido, porém constantemente mornos como água aquecida por uma pequena chama.

Não retornam à situação inicial para aprenderem algo novo e evoluírem, mas também não vão para uma condição mais aquecida, que poderá levá-los aos seus limites, pois não querem correr risco. Enfim, agem apenas de forma a levar as coisas em “banho-maria”.

Considerando-se que o mercado procura profissionais com grande flexibilidade e que possam gerar resultados imediatos, o “banho-maria” tem seus dias contados, afinal, se há uma busca para um grande aquecimento, não é através de alguém que permanece sob uma frágil chama que se obterá grandes resultados.

Autor: Wagner Campos
Fonte: OGerente.com

quinta-feira, julho 23, 2009

Insatisfeito e Infeliz no seu Trabalho?

Saiba que você tem 4 escolhas e pode vir escolher a pior.

Destaco em meu livro Resiliência – Como Suportar Pressões e Adversidades no Trabalho um estudo realizado nos EUA, que 80% dos profissionais daquele país têm algum sentimento de infelicidade e insatisfação em relação ao trabalho que desempenham. Acredito que no Brasil este número não seja diferente a julgar pelas freqüentes queixas que ouço nas empresas que presto consultoria.

As queixas são as mais variadas possíveis, mas o campeão de reclamações está em relação aos líderes das empresas, reclamação esta validada pela pesquisa do Instituto Gallup que aponta 66% das pessoas se demitem do seu chefe e não da organização que trabalham. Mas a idéia deste artigo não é falar sobre liderança e sim sobre escolhas que uma pessoa pode fazer caso esteja infeliz com o seu trabalho, sendo ela líder ou liderado.

Sempre que um profissional começa a se queixar sobre o seu trabalho, seu chefe ou seus colegas eu digo a ele que existem quatro escolhas a serem levadas em consideração e que provavelmente ele está optando pela pior delas. Veja abaixo quais são estas escolhas:

1. Mudar a empresa: Esta é a minha preferida. Um profissional insatisfeito no trabalho pode escolher mudar a empresa para melhor, isto é, a partir do momento que ele não concorda com as idéias da empresa ou com a liderança, existe uma grande chance de quebrar antigos paradigmas e iniciar um processo de transformação na organização. Sabemos que a inovação vem do confronto de idéias, de forma harmônica, onde alguém traz algo novo e não aceita os “nãos” com facilidade. Este profissional possui uma grande chance de subir na carreira, seja dentro desta empresa ou fora dela, pois o conhecimento adquirido para confrontar as antigas crenças sempre traz consigo um grande aprendizado e com certeza um profissional mais talentoso.

Mas a triste notícia é que sempre que apresento esta opção muitos já ficam cansados só de ouvir, começam a dar desculpas que o chefe não permite que este tipo de confronto harmônico aconteça, que a empresa é jurássica e não irá mudar ou até mesmo que não está disposto a despender tanta energia assim. Costumo dizer a estas pessoas que na verdade não é outra pessoa que não permite e sim ela que não tem o poder de influência e persuasão necessário para vender as suas idéias e iniciar as mudanças que defende e que para isso será necessário que leia livros sobre o tema da influência e persuasão ou até mesmo fazer um curso que garantirá a ela esta habilidade. Mas muitos não se colocam em situações de aprendizado para elevar suas competências e conquistar aquilo que deseja. Para estas pessoas com tristeza digo “Tudo bem, é uma escolha linda e transformadora que você não quer optar”.

2. Adapte-se a empresa: Para as pessoas que não querem ser o agente transformador de uma companhia há a escolha de adaptar-se a empresa, aceitando a cultura, os pares, os líderes da forma como eles são. Apenas solicito a estas pessoas que aceitam a infelicidade, que fiquem caladas, pois na maioria das vezes estas pessoas ficam reclamando pelos cantos da organização contaminando outras pessoas que tem potencial para usar a primeira opção e iniciar um processo de transformação. Oitenta e sete por cento das pessoas são demitidas por problemas comportamentais e os dois comportamentos que mais demitem os profissionais são a arrogância e a reclamação sem ação, portanto, muito cuidado com esta escolha.

3. Mude-se da empresa: Quando apresento esta opção às pessoas se assustam. Mas é uma opção que se deve levar em consideração, pois se você não está a fim de mudar a empresa, seja lá por qual desculpa for, e não quer se adaptar-se a forma da empresa, acredito que não haja motivos para continuar neste trabalho. Aposto que até mesmo os seus lideres não desejam uma pessoa infeliz naquilo que faz. Faço aqui apenas um pequeno alerta, pois em muitos casos percebo que este processo de fuga não é edificante, pois normalmente o profissional que vai embora da empresa leva ele mesmo na bagagem. Algumas pessoas são eternas “reclamonas” e não tenho dúvida que haverá uma grande chance de iniciar um processo de reclamação na nova empresa na qual ela vai se instalar. Após o processo de namoro com o líder e a empresa, as pessoas que “fogem” sem compreender o real aprendizado do antigo emprego, começam a achar novas coisas para reclamar e todo o processo de insatisfação inicia novamente. Se você está optando por esta escolha fique alerta para que no próximo emprego não caia nas mesmas armadilhas.

4. Sofrimento: Sim, está é a quarta escolha que as pessoas podem fazer, se acomodam e sofrem. É mais ou menos assim: Não tenho forças para mudar a empresa, não quero me adaptar a cultura da organização, mas também não tenho coragem de pedir demissão, me transformar e ir para outra empresa, então me acomodo, sofro e fico constantemente colocando a culpa nos outros pela minha infelicidade e insatisfação. Fico muito triste, pois vejo muitas pessoas fazendo esta escolha que impossibilita o crescimento tanto do profissional como do departamento e da companhia.

Caso você opte pela primeira escolha ( mudar a empresa ) você precisará adquirir conhecimentos para iniciar este processo de transformação, pois se você já tivesse este conhecimento talvez já teria entrado em ação. Costumo dizer no meu treinamento SL – O Profissional de Alta Performance, que as pressões e dificuldades se dissipam a luz do conhecimento, portanto, será necessário que você invista em aprendizado para construir o novo.

Abraços e boas escolhas ...

Autor: Ricardo Piovan
Fonte: OGerente.com

terça-feira, julho 21, 2009

Os Principais Problemas do Gerente de Projetos

Neste podcast, o Ricardo fala dos principais problemas enfrentados pelo gerente de projetos, ele explica que muitos problemas estão relacionados a recursos humanos.

- Liderança
- Falta do entendimento do cenário do projeto
- Recursos, principalmente humanos
- Patrocínio
- Poder



Autor: Ricardo Vargas
Fonte: http://www.ricardo-vargas.com/pt/podcasts/majorproblems/

O Gerente de Projetos Efetivo

O que não aprendemos com o Guia PMBOK®?, é simples: não aprendemos a ser um bom gerente de projetos. É verdade que se aprendem muitas técnicas e procedimentos, mas a aplicação de todas elas não prepara ao profissional para ser efetivo. Qual é o problema? O guia PMBOK®, assim como as diferentes metodologias para o gerenciamento de projetos procuram somente um objetivo: entregar projetos. Mas a excelência está em manter presentes outros objetivos igualmente importantes:


 


§         Criar uma equipe efetiva: Por definição todo projeto tem um fim. Enquanto estamos focados na execução de um projeto é importante pensar que depois virão outros. O que hoje fazemos para funcionar melhor como equipe dará seus frutos hoje e no futuro.


§         Gerar confiança: Não importa se está liderando um projeto como funcionário ou como consultor, sempre terá alguém avaliando não somente os resultados senão também qual foi o caminho seguido para atingir eles.


§         Aprender: Se quando finalizar um projeto algum membro da equipe não é capaz de dizer: “aprendi tal ou qual coisa”, como gerente de projetos você deve avaliar o feito e guardá-lo na gaveta de “fracassos”. Sem aprendizagem não existem desafios, não tem emoção nem paixão. É importante que cada membro da equipe sinta que ele ganhou alguma coisa depois de trabalhar arduamente.



 


Não existe documento ou técnica na educação formal que ofereça ferramentas para conseguir estes objetivos. Os bons gerentes de projetos aprenderam da experiência, dos erros cometidos e dos êxitos alcançados. A excelência não está nos procedimentos, senão em manter as seguintes premissas e aplicá-las no dia-a-dia:


 


Entender que a equipe de projetos está formada por pessoas


 


Sem importar o tipo de projeto no qual estão trabalhando, o 99,99% das vezes será um trabalho de equipe. É importante não ver aos membros das equipes como analistas, programadores, gerentes, engenheiros, contadores, etc. senão como seres humanos com objetivos, habilidades, debilidades, personalidades, família e motivações. Tendo claro que são também seres humanos como nós, será mais simples poder entender a perspectiva com a qual a equipe interpreta as tarefas que devem realizar para atingir o objetivo do projeto. Compreendendo os pontos de vista das outras pessoas, será mais simples a comunicação com eles, como também apoiá-los para que sejam efetivos em seu trabalho.


 


Planejar  as mudanzas


 


Por definição cada projeto é um empreendimento com características únicas. Mas nunca podemos predizer o que acontecerá exatamente. É verdade que se necessita  planejamento, mas isso não significa preparar um diagrama de Gantt inflexível, com probabilidade de se tornar inútil na metade do projeto ao invés de mostrar a realidade. O mais provável é que durante a execução do projeto algumas prioridades mudem, os requerimentos variem, existam mudanças de recursos ou orçamento. O gerente de projetos deve estar preparado para estes cenários e apoiar para que qualquer mudança seja mais facilmente assimilada pela equipe.



 


Nada existe se não se diz


 


Um gerente de projetos que não passa a maior parte do seu tempo se comunicando, não está fazendo bem seu trabalho. Quando a informação não se transmite, simplesmente não existe ou é inútil. É responsabilidade de cada membro da equipe ter a informação disponível. Se comunicar não é somente ser o emissor, o gerente de projetos deve também ser o receptor das opiniões da equipe para conhecer outras perspectivas sobre o andamento do projeto.


 


É no balanço entre os procedimentos técnicos do gerenciamento de projetos e a inclusão de outros objetivos além do simples cumprimento do objetivo do projeto, o que diferencia a um gerente de projetos de um gerente de projetos efetivo.


 


O que vocês estão fazendo para serem realmente efetivos?

Fonte: http://blog.youwilldobetter.com

Os 9 Tipos Emocionais

Na sexta-feira assisti uma palestra muito boa sobre gestão de pessoas no evento PROJECTA 2009 do PMI-SC em Florianópolis. Onde um dos temos que foi abordado os 9 tipos de perfis emocionais das pessoas utilizando o ENEAGRAMA.

Gostaria de compartilhar esse conhecimento com vocês.

Tenham uma boa leitura.


Atenção: A seguinte descrição dos Tipos de padrão de comportamento objetiva uma visão geral, sendo insuficiente para uma auto-identificação.

É importante lembrar que não somos um Tipo de padrão de comportamento, mas sim, adotamos um como mecanismo de defesa ou de organização funcional na família e na sociedade. 

Na abordagem do Instituto Eneagrama desaconselhamos a tentativa de auto-identificação por meio de questionários ou avaliações. Isto porque compreendemos que sozinho o indivíduo só irá reconhecer aquilo que estiver dentro da ótica de seu próprio Tipo. É necessária a contribuição de um profissional que lhe ajude a ampliar esta visão de si e consequentemente da identificação de seu próprio Tipo.




Tipo 1 - O Perfeccionista

Vício Emocional = Raiva


 














Características Positivas


·   Disciplinados



·   Objetivos


·   Determinados


·   Comprometidos


Características Negativas



Fonte: http://www.eneagrama.com.br

·   Intransigentes



·   Rígidos, intolerantes


·   Exageradamente exigentes


·   Tensos


 


As pessoas que adotaram o Tipo 1 são centradas na ação, têm um senso prático exigente, que dá prioridade às tarefas a serem realizadas. O vício emocional é a Raiva, que, por ser inconsciente, é justificada com a atitude esforçada e auto-imagem virtuosa – Eu estou fazendo a minha parte.



O nome Perfeccionista vem do alto nível de exigência, que as faz serem conhecidas como "cri-cris". Se isso tem que ser feito, não interessa se você gosta ou não, tem que ser feito...


A principal conseqüência negativa desta forma de se organizar reside na dificuldade em reconhecer suas reais necessidades. Tal afastamento de si revela pessoas duras e intransigentes, apegadas à dicotomia do certo-errado, justo-injusto, adequado-inadequado, acreditando que o esforço as faz merecedoras. Se todos fossem como eu, não teríamos de passar por isso...


Nas empresas, encontramos o Tipo 1 normalmente ligado a uma área em que seu esforço possa ser mensurado. Contabilidade, financeiro, organização e métodos são algumas das áreas comuns. Seu senso prático é muito útil nas situações em que os temas principais são a organização e a realização. Mas em sua compulsão, serão poucos aqueles que se adaptarão ao seu alto nível de exigência. Os detalhes tornam-se desproporcionais. É obvio que isto não está bom; se você se esforçasse mais, entenderia que bom é inimigo de ótimo.


Para maior equilíbrio:



Quando os Tipo 1 reconhecem seu padrão de comportamento como sendo uma maneira de se organizar e não o que realmente são, estão abertos a desenvolver a neutralização do vício emocional (Raiva) e o contato consigo mesmos por meio da virtude da Serenidade. Esta ferramenta os auxilia a reconhecer o que querem a partir de si mesmos, não mais por meio do certo-errado, permitindo uma integração maior de seus sentimentos, pensamentos e ações.


Exemplos de Tipo 1: Lilian Witte Fibe, Luiz Carlos Prates.




Tipo 2 - O Prestativo

Vício Emocional = Orgulho


 

















Características Positivas


·   Empáticos


·   Carismáticos



·   Voluntariosos


·   Envolventes


Características Negativas


·   Inconseqüentes


·   Ingênuos



·   Teimosos


·   Intempestivos


 


As pessoas que adotaram o Tipo 2 são centradas na emoção, têm uma percepção aguda dos outros, tornando-se conquistadoras, que sabem como conseguir o que querem das pessoas. O vício emocional é o Orgulho, que, por ser inconsciente, é justificado com a atitude solícita e a auto-imagem bem-intencionada. Esta emoção sustenta um comportamento baseado na sensação de auto-suficiência e capacidade. Eu posso...


O nome Prestativo se adapta mais ao subtipo preservação; já o Sexual poderia ser chamado de Sedutor, e o Social, de Independente. De qualquer forma, a atitude comum é a de Eu posso, eu sei, eu faço. Hábeis nas relações, costumam ser conhecidos como pessoas queridas.



A principal conseqüência negativa desta forma de se organizar reside na dificuldade em reconhecer suas reais necessidades. Tal afastamento de si revela pessoas centradas nos outros, que se tornam agressivas quando não atendidas. Desenvolvem uma baixa tolerância a qualquer coisa que se traduza em cuidar de si mesmos. Sofrem quando têm de pedir algo ou quando não conseguem estar à altura da imagem idealizada.


Nas empresas, encontramos o Tipo 2 normalmente ligado a uma área em que haja relacionamentos com pessoas. Vendas, RH, secretariado e áreas assistenciais são comuns. Seu alto nível de empolgação e envolvimento com pessoas cria movimento onde havia marasmo, desperta nas pessoas a vontade de se envolver. Mas em sua compulsão, tornam-se manipuladores agressivos, que cobram cada movimento que tenham feito em direção ao outro, podendo mover as pessoas umas contra as outras.


Para maior equilíbrio:


Quando os Tipo 2 reconhecem seu padrão de comportamento como sendo uma maneira de se organizar e não o que realmente são, estão abertos a desenvolver a neutralização do vício emocional (Orgulho) e o contato consigo mesmos por meio da virtude da Humildade. Esta ferramenta os auxilia a reconhecer o que querem a partir de si mesmos, não mais por meio da atenção do outro ou do valor que lhes dão, permitindo uma integração maior de seus sentimentos, pensamentos e ações.


Exemplos de Tipo 2: Ana Maria Braga, Xuxa, Tarcísio Meira.





Tipo 3 - O Bem-Sucedido

Vício Emocional = Vaidade


 

















Características Positivas


·   Dedicados


·   Eficientes


·   Objetivos



·   Negociadores


Características Negativas


·   Dissimulados


·   Calculistas


·   Impessoais



·   Manipuladores


 


As pessoas que adotaram o Tipo 3 são centradas na ação ou no planejamento, visando reconhecimento.Têm uma visão mercantilista, que os guia na sua perseguição pelo sucesso. O vício emocional é a Vaidade, que, por ser inconsciente, é justificada com a atitude progressista e auto-imagem eficiente.


O nome Bem-Sucedido vem do seu apego à imagem e ao valor que ela traduz; o sucesso é um meio de conquistar valor próprio.


A principal conseqüência negativa desta forma de se organizar reside na dificuldade em reconhecer suas reais necessidades. Tal afastamento de si revela pessoas frias, que disfarçam sua frieza com uma imagem humanista. São aficionadas pelo resultado, estressando todos ao seu redor em nome de uma excelência. Os fins justificam os meios...se os ventos mudaram, ajuste as velas. Andam com um taxímetro nas costas, comprometendo-se com as pessoas na justa medida em que elas se tornam úteis para alcançar as metas.


Nas empresas, encontramos o Tipo 3 normalmente ligado a áreas em que haja possibilidades de crescimento. Vendas, advocacia, administração, autônomos, consultoria e assessorias



 são algumas das áreas comuns. Sua capacidade de sintetizar idéias e comunicar-se gera orientação em função das metas. Mas em sua compulsão, tornam-se impessoais, exigindo das pessoas mais do que elas poderiam dar; e descomprometidos, podendo abandonar o barco diante de uma proposta mais atraente.


Para maior equilíbrio:


Quando os Tipo 3 reconhecem seu padrão de comportamento como sendo uma maneira de se organizar e não o que realmente são, estão abertos a desenvolver a neutralização do vício emocional (Vaidade) e o contato consigo mesmos por meio da virtude da Sinceridade. Esta ferramenta os auxilia a reconhecer o que querem a partir de si mesmos, não mais por meio do sucesso, admiração e reconhecimento, permitindo uma integração maior de seus sentimentos, pensamentos e ações.


Exemplos de Tipo 3: Ana Paula Padrão, Silvio Santos, Fernando Henrique Cardoso.




Tipo 4 - O Romântico

Vício Emocional = Inveja



 
















Características Positivas


·   Sensíveis



·   Criativos


·   Detalhistas


·   Exigentes


Características Negativas


·   Instáveis



·   Críticos mordazes


·   Queixosos


·   Pouco objetivos


 


As pessoas que adotaram o Tipo 4 são pessoas centradas na emoção, são sensíveis ao ambiente e emocionalmente instáveis. A sensível percepção emocional faz delas pessoas que vêem o que a maioria não vê. O vício emocional é a Inveja, que, por ser inconsciente, é justificada com a atitude insatisfeita e auto-imagem de singularidade. Das 9 emoções descritas no eneagrama, a inveja é a mais incompreendida, agravando a dificuldade dos Românticos em se identificarem no eneagrama. O que facilmente reconhecem é a insatisfação.


O nome Romântico vem da comparação de sua vida com uma outra idealizada, em que , sim, as coisas poderiam ser melhores. A crítica e a exigência de originalidade faz delas pessoas conhecidas como autênticas.



A principal conseqüência negativa desta forma de se organizar reside na dificuldade em reconhecer suas reais necessidades. Tal afastamento de si revela pessoas centradas no que falta, indo atrás, no caso do subtipo Preservação; sendo mordazes, no Sexual; ou, ainda, queixosos, no Social. Mas a característica comum é a insatisfação.  ...Se pelo menos fosse assim...


Como o foco é para o que falta e a comparação é constante, tornam-se pessoas críticas e muitas vezes irônicas. Há uma sensação básica de que foram “sacaneadas”  pelo mundo ou por outras pessoas.


Vale ressaltar que os subtipos do 4 são os que mais apresentam diferenças caracteriais, parecendo Tipos diferentes entre si.


Nas empresas, encontramos o Tipo 4 normalmente ligado a uma área em que a criatividade e a originalidade possam ser expressadas. Estilismo, decoração, psicologia e jornalismo são algumas das áreas comuns. Seu senso crítico apurado e o gosto pelo diferente criam um ambiente humano, onde se deseja estar. Quando sentem liberdade para se expressar, inundam o ambiente com cores. Mas em sua compulsão, tornam-se melancólicos, carregando o ambiente com sua sensação de insatisfação. Bom dia! - Diz João - Só se for para você! - Responde Vera.   



Para maior equilíbrio:


Quando os Tipo 4 reconhecem seu padrão de comportamento como sendo uma maneira de se organizar e não o que realmente são, estão abertos a desenvolver a neutralização do vício emocional (Inveja) e o contato consigo mesmos por meio da virtude da Equanimidade. Esta ferramenta os auxilia a reconhecer o que querem a partir de si mesmos, não mais por meio da obtenção do que falta ou no que está fora, permitindo uma integração maior de seus sentimentos, pensamentos e ações.


Exemplos de Tipo 4: Paulo Coelho, Caetano Veloso, Miguel Falabella, Arnaldo Jabor.




Tipo 5 - O Observador


Vício Emocional = Avareza


 


















Características Positivas


·   Planejadores



·   Analíticos


·   Ponderados


·   Lógicos


Características Negativas


·   Apáticos



·   Distantes


·   Frios


·   Calculistas


 



As pessoas que adotaram o Tipo 5 são centradas na mente, têm uma curiosidade pelo entendimento, tornando-se planejadores extremamente racionais. O vício emocional é a Avareza, que, por ser inconsciente, é justificada com a atitude pouco expressiva e auto-imagem lógica e prudente.


O nome Observador vem da atitude de não-envolvimento, como se preferisse estar em segundo plano, de onde pode ver melhor sem perder seu senso crítico.



Dos Tipos do Eneagrama são os “mais na deles”; preferem estar consigo mesmos, envolvidos em atividades que só dizem respeito a si próprios.


A principal conseqüência negativa desta forma de se organizar reside na dificuldade em reconhecer suas reais necessidades. Tal afastamento de si revela pessoas frias e calculistas, que crêem na mente como meio de conseguir as coisas, substituindo emoções por pensamentos. Deus colocou a cabeça mais alto que o coração para que a razão pudesse dominar o sentimento.


Preferem o racionalismo ao empirismo, não se permitindo sequer desejar algo que não seja "lógico", ou expressar sentimentos, que, por sua vez, são vistos como inadequados.


Nas empresas, encontramos o Tipo 5 normalmente ligado a uma área do planejamento. Engenharias, pesquisa e informática são algumas das áreas comuns. Sua capacidade de análise faz deles verdadeiros jogadores de xadrez, trazendo ao grupo o valor das metas de longo prazo e do planejamento estratégico. Mas em sua compulsão, tornam-se distantes e inacessíveis; com respostas curtas e diretas afastam as pessoas, mostrando pouco ou nenhum apreço pela presença delas.


Para maior equilíbrio:


Quando os Tipo 5 reconhecem seu padrão de comportamento como sendo uma maneira de se organizar e não o que realmente são, estão abertos a desenvolver a neutralização do vício emocional (Avareza) e o contato consigo mesmos por meio da virtude do Desapego da mente. Esta ferramenta os auxilia a reconhecer o que querem a partir de si mesmos, não mais por meio da racionalização. Aceitam e expressam mais seus sentimentos, permitindo uma integração maior de seus sentimentos, pensamentos e ações.



Exemplos de Tipo 5: Jorge Bornhausen, Delfin Neto, Antônio Ermínio de Moraes, Lázaro Brandão.




Tipo 6 - O Questionador

Vício Emocional = Medo


 

















Características Positivas


·   Leais


·   Gregários



·   Organizados


·   Comprometidos


Características Negativas


·   Ansiosos


·   Preocupados



·   Desconfiados


·   Legalistas


 


As pessoas que adotaram o Tipo 6 são centradas na ação ou na emoção, visando ao controle. São atentas e desconfiadas, embora não necessariamente expressem isso. Preferem se preparar a atirar-se de improviso. O vício emocional é o Medo, que, por ser inconsciente, é justificado com a auto-imagem de precavido e realista.


O nome Questionador vem da atitude desconfiada e alerta, do tipo Enquanto você está indo, eu já fui e estou voltando...  No subtipo sexual encontramos a forma contrafóbica do medo, que é reconhecida com atitudes opostas ao medo, do tipo  O que você está olhando ai? Vai encarar?



A principal conseqüência negativa desta forma de se organizar reside na dificuldade em reconhecer suas reais necessidades. Tal afastamento de si revela pessoas ansiosas, que sempre têm um pé atrás, que preferem o conhecido e querem se preparar para o desconhecido. Mais vale um pássaro na mão do que dois voando. Ou, ainda, Melhor prevenir do que remediar.


No caso dos contrafóbicos, a expressão é sempre oposta, de não se submeter ao mando de outro ou pelo menos questionar agressivamente as intenções do outro. A melhor defesa é o ataque. Enquanto você está indo, eu já estou voltando.  Esta é uma atitude que encobre uma desconfiança sobre as reais intenções dos outros e uma pré-disposição a interpretar os outros como ameaça.


Nas empresas, encontramos o Tipo 6 normalmente ligado às gerências de pessoas e procedimentos. Produção, financeiro e RH são algumas das áreas comuns. Sua capacidade de  perceber riscos faz deles hábeis críticos de processos, trazendo um leque de possibilidades de falhas. Além disso, são gerentes gregários, que facilmente conseguem trazer o espírito de equipe, no qual vale o Um por todos e todos por um. A lealdade é uma marca registrada deste padrão de comportamento. Mas na compulsão, tornam-se rígidos cobradores de normas e procedimentos, como maneira de garantir o controle.



Os contrafóbicos são encontrados em lideranças, assumindo riscos como colaboradores ou empresários.


Para maior equilíbrio:


Quando os Tipo 6 reconhecem seu padrão de comportamento como sendo uma maneira de se organizar e não o que realmente são, estão abertos a desenvolver a neutralização do vício emocional (Medo) e o contato consigo mesmos por meio da virtude da Coragem e da confiança em si mesmos. Esta ferramenta os auxilia a reconhecer o que querem a partir de si mesmos, não mais por meio da regra ou do que é mais lógico ou seguro. Aceitam e expressam mais suas emoções, permitindo uma integração maior de seus sentimentos, pensamentos e ações.


Exemplos de Tipo 6: Lula, Luiz Felipe Scolari.




Tipo 7 - O Sonhador

Vício Emocional = Gula


 


















Características Positivas


·   Criativos


·   Bem-Humorados


·   Improvisadores


·   Otimistas


Características Negativas


·   Dificuldades com regras


·   Anti-rotina


·   Argumentadores compulsivos


·   Pouco sensíveis aos valores dos outros




 


As pessoas que adotaram o Tipo 7 são centradas na mente; têm uma agilidade mental para lidar com várias coisas ao mesmo tempo, dando prioridade ao prazer. O vício emocional é a Gula, que, por ser inconsciente, é justificada com a atitude entusiasta e auto-imagem de hábil improvisador. Faço do limão uma limonada.


O nome Sonhador vem da grande quantidade de idéias e planos, beirando o impossível.


A principal conseqüência negativa desta forma de se organizar reside na dificuldade em reconhecer suas reais necessidades. Tal afastamento de si revela pessoas superficiais, que se sobrecarregam com atividades como meio de fugir das dificuldades emocionais. O otimismo exagerado também revela pessoas que evitam o desprazer, olhando para o mundo com óculos cor-de-rosa.


Nas empresas, encontramos o Tipo 7 normalmente ligado a uma área em que não haja rotina e a criatividade seja necessária. Marketing, vendas, planejamento e negociação são algumas das áreas comuns. Seu otimismo e criatividade são muito úteis nas situações em que o tema principal é a busca de novas soluções. Mas em sua compulsão, são indisciplinados e irresponsáveis, fugindo da rotina por meio de argumentos manipuladores. Chocam-se com aqueles que são mais rígidos e querem seguir os passos previstos.



Para maior equilíbrio:


Quando os Tipo 7 reconhecem seu padrão de comportamento como sendo uma maneira de se organizar e não o que realmente são, estão abertos a desenvolver a neutralização do vício emocional (Gula) e o contato consigo mesmos por meio da virtude da Sobriedade. Esta ferramenta os auxilia a reconhecer o que querem a partir de si mesmos, não mais por meio do prazer imediato, permitindo uma integração maior de seus sentimentos, pensamentos e ações.


Exemplos de Tipo 7: Jô Soares, Tom Cavalcante, Didi, Regina Casé.




Tipo 8 - O Confrontador

Vício Emocional = Luxúria


 

















Características Positivas


·   Assertivos


·   Objetivos



·   Realizadores


·   Eficazes


Características Negativas


·   Insensíveis


·   Autoritários



·   Intimidadores


·   Agressivos


 


As pessoas que adotaram o Tipo 8 são centradas na ação, têm uma facilidade em mandar e liderar, dando prioridade à realização. O vício emocional é a Luxúria, que, por ser inconsciente, é justificada com a atitude dominadora e auto-imagem realizadora. Tudo ao seu redor tem de ser intenso e desafiador, numa atitude de Dar um boi para não entrar e uma boiada para não sair.


O nome Confrontador vem da facilidade com que se posicionam a respeito do que querem, expressando-se de forma direta e objetiva, intimidando com sua aparente segurança.


A principal conseqüência negativa desta forma de se organizar reside na dificuldade em reconhecer suas reais necessidades. Tal afastamento de si revela pessoas insensíveis, apegadas à força e ao poder. Dominadores agressivos, tornam-se conhecidos como verdadeiros rolos-compressores. Facilmente tendem ao exagero, desconsiderando o que os outros pensam e sentem.



Nas empresas, encontramos o Tipo 8 normalmente ligado a liderança. Este é o perfil típico do empresário megalômano, que cresce rapidamente. Seu feeling  para os negócios e sua autoconfiança fazem deles pessoas que inspiram crescimento e superação. Por meio de atitudes diretas e eficazes, transformam as organizações rapidamente. Mas em sua compulsão, assumem a centralização do poder. Manda quem pode, obedece quem tem juízo. Ou, ainda, Será do meu jeito ou de jeito nenhum.


Para maior equilíbrio:


Quando os Tipo 8 reconhecem seu padrão de comportamento como sendo uma maneira de se organizar e não o que realmente são, estão abertos a desenvolver a neutralização do vício emocional (Luxúria) e o contato consigo mesmos por meio da virtude da Inocência. Esta ferramenta os auxilia a reconhecer o que querem a partir de si mesmos, não mais por meio do poder e da dominância, permitindo uma integração maior de seus sentimentos, pensamentos e ações.


Exemplos de Tipo 8: Antônio Carlos Magalhães, Eurico Miranda, Fidel Castro.




Tipo 9 - O Preservacionista

Vício Emocional = Indolência


 

















Características Positivas


·   Calmos


·   Mediadores


·   Flexíveis



·   Carismáticos


Características Negativas


·   Indecisos


·   Apáticos


·   Procrastinadores



·   Dependentes


 


As pessoas que adotaram o Tipo 9 são centradas na emoção ou na mente, têm uma atitude mediadora, dando prioridade ao bem comum. O vício emocional é a Indolência, que, por ser inconsciente, é justificada com a atitude tranqüila e auto-imagem conciliadora, Se cada um ceder um pouco, todos ficarão bem.


O nome Preservacionista vem da busca de preservar o status quo, evitando conflito em prol da paz e da tranqüilidade.


A principal conseqüência negativa desta forma de se organizar reside na dificuldade em reconhecer suas reais necessidades. Tal afastamento de si revela pessoas apáticas, que desenvolveram um estado de anestesia para não sofrerem atritos com a realidade. Uma atitude de hiper-flexibilidade os deixa amorfos, adequando-os facilmente ao ambiente.


 São pessoas que expressam serenidade e calma, mesmo não sendo estes seus sentimentos reais. A apatia emocional os deixa indecisos, a ponto de serem conhecidos como “tanto faz”.


Nas empresas, encontramos o Tipo 9 nas mais variadas áreas. Sua facilidade em se adaptar permite manterem-se em atividade por longos prazos, resistindo inicialmente a mudanças, mas adaptando-se no decorrer do tempo. Administrativo, secretariado, atendimento ao público e auxiliares são algumas das áreas comuns. Sua habilidade mediadora é muito útil nas situações em que é necessário desenvolver tarefas de longo prazo. Mas em sua compulsão, acabam cedendo para evitar o conflito. Tornam-se indecisos e procrastinadores, preferindo a realização de tarefas ao envolvimento ativo na busca de soluções – Vou me fingir de morto para sobreviver.



Para maior equilíbrio:


Quando os Tipo 9 reconhecem seu padrão de comportamento como sendo uma maneira de se organizar e não o que realmente são, estão abertos a desenvolver a neutralização do vício emocional (Indolência) e o contato consigo mesmos por meio da virtude da Ação Correta. Esta ferramenta os auxiliam a reconhecer o que querem a partir de si mesmos, não mais na atitude adaptativa ao meio em que estão inseridos, permitindo uma integração maior de seus sentimentos, pensamentos e ações.


Exemplos de Tipo 9: Dorival Caymmi, Tom Jobim, Martinho da Vila.