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sexta-feira, dezembro 11, 2009

Coloque o Bode na Mesa!

Autor: Luiz de Paiva

Você costuma colocar o bode na mesa? Ou prefere deixá-lo oculto, ignorá-lo, torcendo para que ele vá embora por conta própria.


O “bode” a que me refiro são problemas do dia a dia de uma empresa. Em minha experiência como gestor, percebo em reuniões e relatórios que nem sempre os problemas mais importantes são trazidos para a discussão. As razões podem ser diversas:

  • Preguiça de encarar um problema difícil.
  • Medo da reação do chefe.
  • Receio de expor um erro pessoal no trabalho.
  • Falta de análise da situação.

Este tipo de comportamento é bastante grave para empresas e projetos. Quando as questões mais críticas deixam de ser resolvidas, o impacto pode ser destrutivo para a estratégia, prazos e custos da empresa. O fato é que os problemas raramente somem sozinhos. Muito pelo contrário… quando não resolvidos com presteza, eles tendem a crescer e multiplicar seu poder de destruição de valor.

Trazer um problema à tona é obrigação e responsabilidade de qualquer bom profissional. O momento certo depende do público que receberá a informação. Em alguns casos, realmente deve-se esperar um pouco até ter informações suficientes para gerar uma discussão e tomada de decisão. Em outros, é crucial levantar o problema desde o primeiro instante para gerar um debate em busca da solução.

Os líderes das empresas podem criar um ambiente propício para evitar que os bodes de uma empresa fiquem ocultos. Acredito que isto pode ser feito em 3 frentes:

Recursos Humanos: o processo de contratação de funcionários de uma empresa deve ter avaliações que permitam traçar o perfil de um profissional em relação à identificação de problemas e proatividade na busca de soluções. Nos projetos em que trabalho, vejo tanto aqueles que querem discutir e resolver as situações difíceis, quanto aqueles que fogem de qualquer tema mais pesado como o diabo foge da cruz.

Cultura: é impossível criar uma cultura de identificação e solução de problemas quando o chefe é do tipo durão e estressado. Os funcionários devem se sentir confortáveis com levantar inclusive seus próprios erros para discussão, sem receio de receber uma punição por isso. Empresas nas quais existe liberdade para expor idéias e união entre os membros da equipe, terão soluções a seus problemas de forma mais rápida e eficiente, tendo isto como diferencial competitivo.

Treinamento: mesmo que o perfil da equipe seja o ideal conforme comentei anteriormente, e que exista uma cultura de abertura para tratar de temas difíceis, os colaboradores devem receber treinamento adequado em métodos de identificação e solução de problemas, tomada de decisão e comunicação. Boas intenções são um bom começo, mas os resultados serão realmente diferenciados quando houver técnicas produtivas envolvidas.

Portanto, revise seu trabalho e os “bodes” que estão escondidos em algum lugar, e traga-os para uma discussão aberta na empresa. No começo pode haver resistência, mas toda a empresa se beneficiará ao tirá-los do caminho.



Fonte: ogerente.com/

Regras para Conduzir o Espírito

Autor: Paulo Botelho

Concebidas por Renée Descartes, filósofo e matemático francês (1596-1650) “Regles pour la Condute d’Ésprit” – Regras para a Conduzir o Espírito” de 1628 constituem conceitos básicos que ensinam a pensar. Passados quase quatro séculos, esses conceitos continuam vivos, oportunos, atuais. O meu trabalho aqui é o de apenas comentar os seis pontos-chave. Vejamos:

PRIMEIRO PONTO-CHAVE: UTILIZE A SUA ENERGIA MENTAL

Em primeiro lugar, é preciso ser otimista. O pensamento positivo atrai situações positivas. Nos negócios, por exemplo, sabe-se que a economia não é uma ciência exata. É uma ciência humana. Portanto, ela depende do comportamento das pessoas (sentimentos, emoções). Jacques Lacan, psicanalista emérito, dizia que não há como não se responsabilizar pelo acaso e pela surpresa. A pessoa, segundo ele, não é só o que escolhe, mas também o que lhe ocorre. Ela é o seu acontecimento. Portanto, não culpe os outros pelos desacertos e desencontros. Pare de apontar o dedo!

SEGUNDO PONTO-CHAVE : REEXAMINE SUA VIDA E OBJETIVOS

Procure desvincular sua auto-estima de seu poder de compra ou situação financeira. Sua pessoa não aumenta e nem diminui de valor conforme o saldo de sua conta no banco. Cuide, isso sim, de ampliar o seu “capital intelectual”. Esse ninguém pode tirar de você! Peter Drucker, professor e consultor americano, disse o seguinte em uma entrevista para a Harvard Business Review: “O conhecimento é o único recurso econômico que faz sentido”.

TERCEIRO PONTO-CHAVE : TROQUE FONTES DE SATISFAÇÃO

Reveja seus gastos e reduza-os trocando satisfações materiais por satisfações mais profundas. Procure gostar das pessoas e se interessar mais por elas. O amor ao próximo está longe de representar um devaneio piedoso ou de alívio de consciência cristã. Trata-se de uma essencial exigência pessoal e política, sem cujo atendimento não nos coloca a serviço de nós mesmos e nem dos outros.

QUARTO PONTO-CHAVE : SEJA SOLIDÁRIO, FAÇA A ENERGIA CIRCULAR

Se você quiser atrair satisfações, aja com generosidade. Ajude os outros na medida do possível. Só conseguimos ganhar, se somos capazes de doar. Só conquistamos o nosso nome, se somos capazes de nomear. Procure ser um educador ambiental. Não temos o monopólio sobre a biosfera. Aqui neste planeta não vive somente você. Há também a flora e a fauna. Respeite tudo isso que tem um nome: Desenvolvimento Sustentável. Só se alcançará sustentabilidade quando os seres humanos que aqui habitam entenderem a Terra como um prolongamento do próprio corpo.

QUINTO PONTO-CHAVE : SEJA CRIATIVO E INOVADOR

Você não precisa trabalhar feito um “burro de carga” para ter sucesso econômico e profissional. É preciso saber recomeçar a cada dia, criando novos rumos, novas formas de atuação. Pablo Casals, o grande violoncelista espanhol, sempre soube o que fazer com o seu violoncelo. Pouco antes de sua morte, ocorrida em 1973, deu um concerto para a fina flor da aristocracia européia, em Viena. No decorrer da execução de uma Ária de Bach, duas cordas se romperam do violoncelo. Casals, continuou tocando – e melhor – apenas com as outras duas cordas. Ao final da apresentação, as pessoas perplexas foram indagar como ele conseguira tamanha proeza. E ele, simplesmente, respondeu: “É possível tirar sonoridade e inovar com aquilo que restar!”

SEXTO PONTO-CHAVE : TENHA PACIÊNCIA E SAIBA ESPERAR

Platão, filósofo grego, discípulo de Sócrates e mestre de Aristóteles, ensina em “As Leis” que “tudo passa” – “panta rei”. Procure, portanto, preservar o que é fundamental para você e deixe que as dificuldades sofram a erosão natural do tempo, enquanto você gera alternativas de solução.

Fonte: ogerente.com

terça-feira, novembro 17, 2009

Resiliência – A Arte de Recomeçar

Autor: Dr. Jô Furlan

Realmente me impressiona como a sabedoria popular é capaz de falar sobre questões que podem ser chamadas de atemporais. Uma em especial tem chamado minha atenção. Após a sua eleição à presidência dos EUA, Barak Obama em seu discurso de posse falou ao mundo sobre a grande capacidade de resiliência do povo americano. Nesse momento esse termo se tornou popular. Mas o que é essa tal de resiliência que agora todo mundo começou a falar? Recordo-me da primeira vez que ouvi esse conceito, em 2002, apresentado por Mauricio Sita na época editor da Revista VENCER, atualmente a frente da Revista Ser Mais. Na época parecia uma palavra diferente para explicar um conceito incomum. Pensei ser mais um modismo da área de gestão, como tantos outros que havíamos conhecido. Você se recorda da reengenharia e por ai vai... Mas na verdade o que ocorreu foi a criação de um termo para traduzir um padrão de comportamento extremamente importante. Uma música com mais de 50 anos, chamada “Volta por Cima” de Paulo Vanzolini, já trazia a resiliência como tema, e ainda hoje é cantada com empolgação pelo público. Constato isso em algumas de minhas palestras. Você também deve se lembrar:

“Levanta sacode a poeira e da a volta por cima.”

O que essa sabedoria popular está falando nada mais é que a essência dessa tão famosa resiliência. Trata-se da nossa capacidade de continuar, a despeito das situações adversas, problemas ou desafios envolvidos. Se existe um povo que é resiliente é o povo brasileiro. É impressionante a capacidade que temos de superar, levantar e continuar. Às vezes, como especialista em comportamento, fico em dúvida sobre a perigosa associação da resiliência com a passividade e acomodação vista em especial nos últimos anos.Espero, mais que isso, desejo que com o passar do tempo possamos nos tornar ainda mais resilientes, porém também mais assertivos e comprometidos com aquilo que desejamos.

O insucesso é uma parte relativamente comum do caminho de qualquer profissional. Costumo brincar dizendo: quem disser que nunca teve um insucesso, de duas uma: nunca vez nada na vida ou está mentindo.

Só existe fracasso quando desistimos ou não aprendemos nada. Havendo no mínimo um pequeno aprendizado, então não ouve fracasso, mas sim um insucesso. Você pode dizer que é apenas uma questão semântica ou linguística. Mais que isso é uma questão de neurociência cognitiva. As áreas cerebrais ativadas por cada palavra são completamente diferentes, limitadoras ou estimuladoras dependendo assim do padrão da sua linguagem.
Faça da resiliência uma característica pessoal e desfrute de todos os benefícios dessa virtude em sua vida. Ela pode ser aprendida e desenvolvida. Só depende de você!

Fonte: www.ogerente.com.br

quarta-feira, novembro 04, 2009

Líderes Ajustam a Visão dos Liderados à Missão da Organização

Autor: Professor Paulo Sérgio

A missão de uma empresa tende a expressar a missão do ser humano. Assim como os valores de uma entidade são semelhantes aos valores dos que a constituíram.

Líderes comuns, que buscam a excelência, conseguem que seus liderados enraízem a missão da empresa à sua cultura, fazendo-os expressar isso por meio dos seus comportamentos, pois estes veem semelhança entre ambas e a possibilidade de melhoria mútua.

Uma empresa que não tem uma missão, não possui visão, e não externa que valores pretende praticar é como um barco sem leme, sem velas, que vai ao sabor dos ventos, ou como um alpinista sem os equipamentos de segurança necessários à assunção do objetivo. É comparado a um viajante que embarcou no primeiro ônibus que viu, sem saber para onde este está indo. Pode ser considerado como um náufrago perdido numa ilha, sem bússola, sem comida, barco ou equipamentos para comunicação.

Líderes comuns sabem da importância para a empresa em possuir uma missão. Porém, reconhecem que o mais importante que isso é tornar o abstrato da missão em atitudes concretas.

Sem a criação desse norte, desse plano e, basicamente, um manual de comportamento à empresa, é praticamente impossível orientar os indivíduos em treinamentos, cursos e outros eventos. Treiná-los para que? Para terem que comportamento? Motivá-los para qual objetivo?

Não me espanta quando muitos empresários que me contratam dizem que treinamentos feitos na própria empresa ou aos quais enviaram seus colaboradores não surtira efeito. Sem rumo, um propósito, objetivo, uma meta, é como treinar o filhote de um pássaro a voar, sem que ele ainda tenha asas para poder manter-se firme e direcionado no voo.

Estabelecer uma missão é algo fácil. Os textos, normalmente, são maravilhosos, as placas são afixadas num local visível para que todos vejam. No entanto, ao estabelecer uma missão, a empresa precisa perceber que terá de cumpri-la e que esta será a primeira impressão que os clientes terão dela, assim como os funcionários. Bons líderes entendem que criar uma missão não é difícil, a dificuldade está em vivê-la. Por isso, para que o nosso líder guerreiro engaje todos os colaboradores no cumprimento da missão, ele sabe que deverá ser o melhor exemplo que eles terão.

O nosso querido líder compreende que o foco de uma empresa é obter lucro, mas, reconhece que, para que os clientes e colaboradores estejam dispostos a gerar esse lucro à empresa, ela terá que encantar e ser recíproca aos clientes, para que estes, tendo suas expectativas atendidas ou superadas, possam retribuir as empresas com bons lucros, pelo maior tempo possível, pois fidelidade eterna de cliente não existe. O líder mostra que os clientes terão suas necessidades supridas e suplantadas, sobretudo, pela máxima atenção dos colaboradores. Líderes comuns, que buscam resultados extraordinários têm claramente isso em mente.


Há chefes, gerentes, supervisores, empresários que gastam fortunas em propaganda, brindes a clientes, ofertas estrondosas, descontos arrebatadores, acreditando que aí estão os diferenciais. Outros criam ambientes sofisticadíssimos para receber os clientes na empresa. Tudo isso é importantíssimo. Na maioria das vezes, necessário. Mas, nada disso é diferencial, pois tudo isso pode ser copiado pela concorrência. Os líderes comuns reconhecem que o único diferencial que há numa empresa é o fator humano. Não é possível copiar um sincero sorriso ao abordar os clientes.

Também não se copia o entusiasmo, a força de vontade, a atitude, o comprometimento de um colaborador em encantar pelo atendimento ao consumidor.

O estabelecimento da missão de uma empresa é fator fundamental para o correto treinamento, desenvolvimento e potencialização de talentos numa empresa. O bom líder sabe disso e dá exemplos, criando uma missão que seja capaz de influenciar seus liderados no sentido de darem o melhor de si em prol da empresa e dos clientes, pois reconhecem que, dessa forma, seus resultados também serão formidáveis.

Milhares de negócios são fechados todos os anos. Muitos fatores contribuem para isso. Particularmente, penso que o maior deles é o motivo das empresas buscarem diferenciais fora do ambiente de trabalho, sendo que o único diferencial que existe passa, pelo menos, oito horas diárias enclausuradas dentro delas, sendo sufocados pelo descaso de chefes insanos que não dão bons exemplos e que não estabelecerem uma missão clara, que envolva as pessoas a ponto de elas darem seu potencial máximo em prol da organização.

Não se encanta nem fideliza clientes, tampouco se obtém os melhores resultados, gastando riquezas meramente em máquinas, equipamentos, materiais publicitários e outros meios. Consegue-se tudo isso investindo, sobretudo, em “GENTE”. Isso deve fazer parte da missão da empresa.

Fonte: www.ogerente.com.br

quinta-feira, outubro 29, 2009

Você Comemora suas Conquistas?

Autor: Evaldo Costa

Você ainda se lembra da primeira realização importante de sua vida? Recorda-se da sensação que sentiu logo após ela ter ocorrido? Você sorriu e vibrou muito, e na primeira oportunidade pegou o telefone e contou para a pessoa mais especial que conhecia, não foi mesmo?

Eu ainda não esqueci como foi gratificante a minha primeira realização importante: a minha primeira venda. Fiquei tão entusiasmado que parecia até que havia ganhado uma fortuna na loteria. Mas, foi mesmo algo formidável, pois eu tinha em torno de dez anos de idade e trabalhava lavando carros e garagens das casas para ter algum trocado para ir ao cinema e comprar balas e doces na cantina do colégio.

Todos os anos havia festas juninas na praça que ficava bem em frente à casa da minha avó, com quem eu morava. Daí, ao final da tarde, as pessoas montavam as barracas para que tudo estivesse pronto depois da missa das dezenove horas, quando a festa “esquentava”. Neste dia, eu trabalhei ajudando na montagem de uma barraca. À noite, as pessoas foram chegando e a festa ficou bem animada. Havia duas pessoas vendendo doces, bebidas e vários outros apetrechos no local que eu ajudei a montar. Fiquei, a certa distância, o tempo todo com olhar fixo, esperando ser convidado para ajudar.

No dia seguinte, repeti a rotina, só que desta vez não havia mais tantas pessoas e as vendas escassearam. Daí, eu me aproximei e disse ao dono da barraca: “Sr. Antônio, eu posso vender muitas coisas se me permitir oferecer as mercadorias pela festa”. Ele, que já devia saber do meu interesse, olhou-me com admiração e revelou: “Evaldo, admiro o seu interesse, mas a festa está com pouca gente. Além disso, se alguém se interessar, poderá vir até aqui e comprar”. Olhei para ele com enorme entusiasmo e insisti: “tudo bem, mas eu garanto que venderei bastante. É só confiar em mim”.

Diante de minha insistência, ele virou-se, apanhou alguns objetos “encalhados”, entregou-me e disse: ”Então vamos ver. Pode vender cada um por um cruzeiro. Se o cliente pedir desconto pode dar até quinze centavos de desconto”. Na verdade, não foi tão fácil quanto eu imaginava. Eu achei que teria sucesso, pois observava outros garotos maiores fazendo vendas seguidas. Só que eu não tinha experiência em vendas, era um pouco tímido, não sabia argumentar e, para piorar ainda mais, tinha receio de abordar as pessoas para oferecer os produtos.

O tempo parecia passar muito mais rápido que o normal. Eu já havia rodado a praça uma dúzia de vezes sem conseguir uma única venda sequer. No fundo, eu esperava que alguém viesse a mim e comprasse minhas mercadorias. Eu estava tão desapontado, que durante as caminhadas ao me aproximar da barraca onde me ofereci para ajudar, desviava o caminho. Eu não podia acreditar no que estava acontecendo. A festa chegava ao final, às pessoas começavam a recolher-se e eu tendo que retornar sem as vendas que havia afirmado conseguir.

A decepção era enorme. Quando tudo parecia perdido, me abasteci com coragem que não sei de onde veio e caminhei em direção a uma família que começava a deixar o local. Percebendo a minha intenção de abordá-los, desviaram-se discretamente e seguiram. Eu tive a sensação de mais um fracasso. A cabeça curvou-se para baixo e os ombros despencaram-se como se houvesse uma tonelada sobre eles.

Para minha felicidade, ao final do grupo caminhava lentamente uma amável senhorinha. Eu mal podia acreditar quando ela parou bem de frente para mim e com sorriso apaziguador, disse: “deixe-me ver isso. Quanto custa?” Eu estava muito nervoso e disse apressadamente o valor. Ela então com voz dócil disse-me: “Me dê um para cada”. Eram sete pessoas e eu tinha dez peças. Enquanto ela pegava o dinheiro eu perguntei. “A senhora quer aproveitar e levar essas outras três que sobraram para presentear mais alguém? A senhora paga mais duas e eu lhe dou a terceira de brinde.”

Ela olhou-me com amável sorriso e concluiu: “garoto esperto, hein! Gostei de você e vou aceitar a sua oferta”. Deu-me dez cruzeiros e eu tinha que lhe dar um Cruzeiro de troco. Daí, eu coloquei a mão no bolso para apanhar algumas poucas moedas. Ela voltou a sorrir com ar bondoso e finalizou: “fica com o troco para tomar um sorvete”. Eu agradeci muito e saí em disparada para a barraca, a fim de entregar o dinheiro e, claro, mostrar que eu consegui realizar a minha missão.

Agora eu volto a lhe perguntar: quando obtém uma realização você ainda se emociona na mesma intensidade da primeira conquista? Será que você já não tem mais motivos para alegrar-se tanto? Se não comemora mais, algo está errado. Devemos considerar que nenhuma conquista é igual as demais, daí uma razão para agirmos como se fosse a primeira. Ralph Waldo Emerson costumava dizer: "Escreva em seu coração que cada dia é o melhor dia do ano."

O que aprendi de lá para cá? Que devemos estudar, praticar, preparar para então, partir para nossa missão. Se não agirmos assim, acabamos caindo na falsa ilusão de que já sabemos tudo e daí não haverá motivos para comemoração. Então eu volto a lhe perguntar: qual é o maior jogador de futebol da atualidade? Quantos gols ele já fez? Ele continua comemorando os seus triunfos? Então porque não comemorar os nossos? Afinal de contas, nos ensina o mestre Zig Ziglar: “Outras pessoas ou coisas podem parar você temporariamente, porém você é o único que pode fazer isso permanentemente”.

Fonte: http://www.ogerente.com.br

segunda-feira, outubro 26, 2009

Maturidade, profissionalismo e comunicação!

Autor: Bruno Soalheiro

Empresas que atuam e são competitivas no mercado, sejam elas nacionais ou multinacionais, são formadas por pessoas maduras, equilibradas, e que colocam constantemente o profissionalismo acima de quaisquer pirraças pessoais, correto?

Correto! Papai Noel também existe e o natal está quase chegando, façam seus pedidos.

É triste, mas fico cada vez mais impressionado com algumas atitudes que contrariam o mais básico do bom senso no ambiente profissional. Como gestor de RH, costumo ser o centro para qual convergem todos os problemas de relacionamento que, de uma forma ou outra, acabam se refletindo na produtividade da empresa.

Tudo bem, falo de gente com apenas 40, 50 anos de idade (cronológica), que “se esquece” de passar uma determinada informação a um certo colega, ou “atrasa” algum fluxo de trabalho por distração. O curioso é que a distração e o esquecimento são extremamente seletivos, e apenas atingem alguns determinados grupos ou pessoas.

De verdade, como psicólogo, ( e também como gestor de pessoas), sei que esperar espontaneamente bom senso das pessoas, é pedir demais; eu reconheço. Ainda assim, tem gente que faz cada coisa que é de levantar os cabelos!

Está certo também que muitas vezes as empresas não têm qualquer programa de gerenciamento de conflitos ou melhoria dos relacionamentos no ambiente de trabalho; mas mesmo assim não é de esperar que gente “crescida” sabote serviços por conta de algo como “fiquei de mal” ou disputas de cunho pessoal.

Mas deixando de lado as ironias, convido-o seriamente a refletir, seja como empregado ou gestor, sobre o que leva as pessoas a tomar tais atitudes e como agir para evitá-las. Algumas vezes – parece brincadeira – mas acontece até com a gente.

Olhar de fora uma situação é fácil, mas quando estamos envolvidos podemos vir a sabotar situações ou pessoas de forma tão velada que nem mesmo nós nos damos conta. E o mais impressionante é que a forma de resolver isto, seja em nós mesmos ou nos grupos que gerenciamos, é a mesma há centenas de anos: Comunicação honesta e assertiva!

Percepções são muitas vezes cristalizadas, e pessoas passam dias, meses, anos, pirraçando umas com as outras por simples falta de comunicação. Eu achei isto…. Eu pensava que… Fulano me olhou assim… Alguém me disse que o outro ouviu… E pronto, está formado o jardim de infância!

Já vi gente ser desligada de projetos por causa de atitudes infantis a ponto de quase saírem às “vias de fato”, quando a situação poderia ser resolvida a partir de comunicação serena e adulta.

Se a empresa na qual você trabalha não tem nenhum programa voltado à melhoria das relações interpessoais, faça uma sugestão para que o implantem; se nada for feito, tente garantir que pelo menos você, e quem estiver à sua volta, saiba contornar tais “animosidades” através de uma conversa sincera e bem orientada, antes de chutar, ou quem sabe “furar” o balde.

Promova a comunicação em seu ambiente de trabalho, senão, sinceramente, daqui uns dias alguém vai chegar perguntando pelo Gervásio do setor de logística e vão dizer: __ Ah sim, o Gervásio, ele ta ali… No canto… De castigo!!!

Fonte: http://ogerente.com

quinta-feira, outubro 22, 2009

Qual Sua Vantagem Nisso?

Autor: JG AMARAL

Um senhor de idade avançada estava cuidando da planta com todo o carinho, quando um jovem aproximou-se dele e perguntou:
Que planta é esta que o senhor está cuidando ?
É uma jabuticabeira - respondeu o senhor.
E ela demora quanto tempo para dar frutos ?
elo menos uns 15 anos - informou o senhor.
E o senhor espera viver tanto tempo assim ? Indagou irônico o rapaz.
Não, não creio que viva mais tanto tempo, pois já estou no fim da minha jornada - disse o ancião.
Então, que vantagem você leva com isso, meu velho?
Nenhuma, exceto a vantagem de saber que ninguém colheria jabuticabas se todos pensassem como você...
Esta parábola é muito interessante para refletirmos no fazer o presente pensando no futuro.

Como você vê o seu presente?
Um emaranhado de prazos e clientes cobrando soluções?
Você quer um futuro mais promissor de trabalho e rentabilidade?
Não se trata de promessas.
A ideia é resolver o que precisa ser resolvido agora e planejar o futuro.
Você não pode parar de fazer os prazos para planejar. Mas, pode planejar depois de fazer os prazos. Pode passar para alguém os prazos ou petições de andamento para ter mais tempo de planejamento.
Ah!Entendi. Você trabalha sozinho ou sua equipe não é hábil para que se deleguem estas tarefas.
Bem, neste caso, só sobrou você. Mãos a obra. Chega de sábados e domingos.
O momento é de você assumir a rédea da situação.
Você deve ter momentos de lazer, contudo muitos deles podem ser privados por um tempo (e não como rotina ou eternamente) para planejamento.
O planejamento é fundamental.
Estamos próximos do final do ano.
Estamos próximos do recesso forense.
Estamos próximos de Janeiro e Fevereiro...
Tempo de praia.
Tempo de calor.
Tempo descanso...
Se você quer se destacar, então é tempo de:
Planejar,
Começar a executar,
E principalmente corrigir.
Ou seja,
Planeje seu crescimento.
Execute atitudes concretas, por menores que sejam.
Corrija eventuais falhas.
E livre-se de pessoas ao seu redor que não compartilhem o seu sonho ou não saibam trabalhar.
Se você quer plantar jabuticabeiras, deve entender que primeiro deve revolver a terra, aduba-la, plantar e depois regar.

No escritório vale a mesma regra:
Mude as pessoas que não servem (revolver a terra);
Coloque pessoas comprometidas com o seu negócio (adube);
Coloque o planejamento em execução (plante);
Verifique e corrija o planejado (regue);
Depois de tudo feito, responda a pergunta original:
Qual a sua vantagem nisto?
A resposta é o balizador das tuas decisões.

Fonte: http://ogerente.com.br

segunda-feira, outubro 19, 2009

Delegação de Poder

Autor: Aucélio Gusmão

Quem conhece melhor um trabalho é aquele que o executa, como também, o fato do envolvimento faz com que tenha orgulho do resultado. São argumentos simples, lógicos, reais, sustentados obviamente por habilidades e aceitação.

Sabemos, contudo, que na vida nada é definitivo e a história rebuscada mostra em algumas oportunidades resultados não desejados. A empresa moderna enxerga delegação de poder como questão vital.

Conviver proximamente com seus clientes, sentindo suas necessidade e carências, compromisso efetivo com a entrega do prometido de maneira fácil e correta, a produtividade pronunciada, o ganho na competitividade evidente, tudo isto é facilitado e condicionado por uma decisão leve e cômoda, oportunizada pelo maior número de funcionários possíveis envolvidos.

A essência da delegação é de que se trata de uma construção coletiva, que passa pela criação de condições internas favoráveis que quebrem paradigmas e hierarquias, beneficiando o cliente. Delegação, no entanto, não é transferir obrigações, responsabilidades e depois largar. É preciso acompanhar e apoiar nas dificuldades.

Delegar é incentivar e fazer seus funcionários se envolverem nas atividades e decisões. Criar compromissos. Garantir a oportunidade de demonstrarem suas criatividades, novas idéias e as chances de aproveitá-las.

Nem tudo é fácil. Há um componente importante no processo. Aceitação. Existem pessoas que se limitam às obrigações. Outras fazem o que mandam, nada além. Na verdade tudo acontece por intermédio daqueles que tem vontade e determinação, fogem do lugar comum.

Um líder ensina cooperação. A força da ação solidária, a maneira ideal para o ganho coletivo. A sabedoria popular, mais uma vez presente, nos ensina verdades incontestáveis “muitas mãos tornam o trabalho mais leve”.

Delegar poder é uma das trilhas do sucesso empresarial contemporâneo.

Fonte: http://www.algosobre.com.br/administracao/delegacao-de-poder.html

quinta-feira, outubro 08, 2009

Liderança - Seth Godin: Tribes

Autor: Luiz de Paiva

tribos-in

Acabei de ler o último livro de Seth Godin, Tribes (”Tribos”). Infelizmente ainda não foi traduzido para o português, mas sugiro fortemente a leitura para quem encara um livro em inglês.

Seth Godin trata de uma forma bem leve dos temas tribos e liderança. Por “leve” quero dizer que a leitura é fácil, mas isso não quer dizer que não haja profundidade. O autor conseguiu produzir um livro relativamente curto, mas com muitas informações importantes para nossa realidade.

Ele junta o conceito de tribos e líderes (que existe há milênios) com as novas ferramentas disponíveis na internet, as quais permitem que qualquer um se torne um líder de um grupo de indivíduos.

Não espere do livro um passo-a-passo para ser um líder. Como o próprio Seth diz no final do livro, “Cada Tribo é diferente. Cada Líder é diferente. A própria natureza da liderança é que você não estará fazendo o que já foi feito antes.” Por isso, este é um livro de inspiração, e não um guia da liderança.

A seguir destaco alguns trechos do livro que mais me chamaram a atenção:

Os grandes líderes criam movimento dando poder à tribo para se comunicar. Eles estabelecem as fundações para que as pessoas se conectem.

Só é necessário 2 coisas para transformar um grupo de pessoas em uma tribo: um interesse comum e uma forma de comunicação.

Uma multidão é uma tribo sem um líder. Uma multidão é uma tribo sem comunicação.

Um líder ajuda a aumentar a eficiência de uma tribo de 3 formas: transformando o interesse comum em um objetivo apaixonado, fornecendo as ferramentas para que os membros da tribo estreitem sua comunicação e alavancando a tribo para permitir seu crescimento.

Muitas organizações se preocupam com os números, e não com os fãs. Elas estão perdendo a profundidade de comprometimento e interconexão que os verdadeiros fãs entregam.

Qualquer seja o status quo, mudá-lo te dá a oportunidade de ser memorável.

A única coisa que está te segurando é seu medo. Não é fácil de admitir, mas é essencial entender isto.

As idéias que se espalham, vencem. Idéias sem graça não se espalham. Organizações sem graça não crescem.

Aonde você identificou um desconforto, você encontrou um lugar aonde um líder é necessário.

A mudança não é feita pedindo permissão. Ela é feita pedindo desculpas mais tarde.

O status quo é persistente e resistente. Ele existe porque todos querem que exista. Todos querem evitar o risco e medo que vem com a mudança.

Ao invés de ficar imaginando aonde você viajará nas próximas férias, talvez você deva construir uma vida da qual não precise escapar.

As tribos são o canal de mídia mais eficiente que existem. No entanto, elas não estão à venda ou disponíveis para aluguel.

O segredo de estar errado não é evitar estar errado. O segredo é estar disposto a estar errado. O segredo é entender que estar errado não é fatal.

A desejo de errar no caminho da obtenção de um objetivo maior é o segredo não contado do sucesso.

Quanto mais você demora para lançar uma inovação, menos vale o seu esforço.

Líderes desafiam o status quo. Líderes criam a cultura em torno de seu objetivo e envolvem outros nesta cultura.

Se sua organização requer sucesso antes do comprometimento, ela nunca terá nenhum dos dois.

As pessoas não acreditam no que você lhes diz. Elas raramente acreditam o que você mostra a elas. Elas algumas vezes acreditam no que os amigos lhes dizem. Elas sempre acreditam do que dizem a si mesmas. Os líderes dão às pessoas histórias que podem contar a si mesmas.



Fonte: www.ogerente.com

O Pote Rachado

Autor: Desconhecido

Um carregador de água na Índia levava dois potes grandes, ambos pendurados em cada ponta de uma vara a qual ele carregava atravessado em seu pescoço.

Um dos potes tinha uma rachadura. Enquanto o outro era perfeito e sempre chegava cheio de água no fim da longa jornada entre o poço e a casa do chefe, o outro chegava apenas com a metade da água.

Foi assim por dois anos, diariamente: o carregador entregando um pote e meio de água na casa do chefe.

Claro que o pote estava orgulhoso de suas realizações.

Porém, o pote rachado estava envergonhado de sua imperfeição e sentindo-se miserável por ser capaz de realizar apenas metade do que ele havia designado a fazer.

Após perceber que por dois anos havia sido uma falha amarga, o pote falou para o homem, um dia a beira do poço:

Estou envergonhado e quero pedir-lhe desculpas.

Por que?

perguntou o homem

- De que você esta envergonhado?

Nestes dois anos eu fui capaz de entregar apenas a metade de minha carga, porque essa rachadura no meu lado faz com que a água vaze por todo o caminho da casa de seu senhor.

Por causa do meu defeito, você tem que fazer todo esse trabalho e não ganha o salário completo dos seus esforços. Disse o pote.

O homem ficou triste pela situação do velho pote, e com compaixão, falou: quando retornarmos para a casa do meu senhor, quero que percebas as flores ao longo do caminho.

De fato, a medida que eles subiam a montanha, o velho pote rachado notou as flores selvagens ao longo do caminho, e isto lhe deu certo ânimo.

Mas ao final da estrada, o pote rachado ainda se sentia mal porque tinha a metade e de novo, pediu desculpas ao homem por sua falha. Disse, então, o homem ao pote:

Você notou que pelo caminho só havia flores do seu lado?

eu, ao conhecer o seu defeito, tirei vantagem dele e lancei sementes de flores no seu caminho. E cada dia, enquanto voltavamos do poço, você as regava.

Por dois anos eu pude colher flores para ornamentar a mesa do meu senhor. Sem você ser do jeito que é, ele não poderia ter esta beleza para dar graça a sua casa.

"Cada um de nós temos os nossos "defeitos", todos nós somos potes rachados". Porém se permitirmos, podemos usar estes nossos defeitos para embelezar as nossas vidas.

Nunca devemos ter medo dos nossos defeitos.

Se os reconhecermos, eles poderão causar beleza.

Das nossas fraquezas podemos tirar forças.

Lembre-se sempre:

NUNCA TE JULGUES INÚTIL, DEUS TE FEZ SEM CÓPIA...

Enviado por Gilles B. de Paula http://xorans.blogspot.com

Lições Aprendidas – Valiosas Informações

Autor: Eneida

É um grande desafio implantar o processo de documentação de Lições Aprendidas na organização. Alterações de antigos costumes por novas práticas geram resistências. Porém, a visão sobre a importância do capital do conhecimento para a organização está mudando, isto é, o devido valor está sendo reconhecido a cada dia.

Para que se obtenha sucesso nesta implantação, deverão ser traçadas estratégias, e planejados passos como:

1. Conscientizar os membros da organização

Os fatores relatados para justificar o não registro de Lições Aprendidas referem-se principalmente a falta de tempo, porém envolve na realidade a descrença e também o desconhecimento das vantagens proporcionadas pelo compartilhamento destas informações.

Aos membros da organização deverão ser apresentadas as vantagens de se poder ter acesso aos exemplos vivenciados em situações e momentos diversos.

O ganho que se tem está diretamente associado ao gerenciamento de riscos do projeto. Evita-se o aumento de custo desnecessário com retrabalho, má qualidade, e atrasos nas entregas, por exemplo.

2. Coletar e registrar as experiências

Considerada uma tarefa que requer grande esforço, as organizações tendem a não documentar suas experiências vividas ao longo do ciclo de vida dos projetos por elas gerenciados.

Lançar mão de métodos fáceis para capturar este conhecimento é essencial para a aceitação desta prática. Orientar para que sejam documentados itens relevantes, organizados em assuntos de interesse da organização, por tipos de projeto, por áreas de conhecimento.

3. Analisar sucessos e fracassos

Avaliar o que deu errado e porque, ou que ações contribuíram para bons resultados, fará com que se possa entender o contexto em que estão inseridos os registros, e adotar o que for aplicável, gerando melhorias no processo como um todo para os projetos e consequentemente para a organização.

4. Disseminar o conhecimento

Este conhecimento envolve não somente as más como também as boas práticas aplicadas anteriormente. Não basta registrá-las, deverão ser disseminadas, evitando-se o desperdício de tempo com soluções já encontradas.

Divulgar, tornar público trará benefícios aos membros da organização. Porém é importante priorizar, direcionar a informação de acordo com os interesses de cada grupo, ou através de solicitações específicas.

5. Manter atualizados os registros

A disponibilidade de informações deverá ser constante e as atualizações seguirão as ocorrências.

Gerenciar Lições Aprendidas requer antes de tudo patrocínio, depende de apoio de instâncias superiores, diretrizes bem delineadas, participação, motivação, enfim o envolvimento e comprometimento de todos.

Fonte: http://blog.youwilldobetter.com/2009/02/08/licoes-aprendidas-valiosas-informacoes/

sexta-feira, outubro 02, 2009

HeadHunter: Como Lidar com Pessoas Difíceis

Vídeo da Você S/A onde Carlos Mello recebe os convidados Marc Burbridge, professor da FGV e sócio do Centro para Negociações e Resolução de Conflitos, e Celia Maria Dutra, superintendente de RH da Comgás, para discutir como lidar com pessoas difíceis -- subalternos, pares ou chefes.

São 13 minutos muito interessantes, recomendo assistir!

Link: http://vocesa.abril.com.br/desenvolva-sua-carreira/videos/headhunter-como-lidar-pessoas-dificeis-492326.shtml

Enfrente os medos

Com a economia e o mercado de trabalho instáveis, a insegurança no escritório aumenta. Veja como lidar com ela sem estresse

A incerteza econômica e o sobe e desce das estatísticas de emprego acabam alimentando a insegurança no trabalho, pois, a reboque dos indicadores externos, vêm pressão por corte de custos e maior cobrança por resultados. Quem já passou por outras crises garante que nessas horas é melhor deixar o radar ligado para detectar o clima entre os colegas da equipe e ficar antenado nos rumos da empresa. O executivo João Neto, diretor de marketing para a América do Sul da Anixter, distribuidora de produtos de telecomunicações, garante que o segredo é manter a calma e a produtividade em alta. Há 13 anos na companhia, ele viu crises como o estouro da bolha da internet e a queda na economia após os atentados ao World Trade Center, em 2001, nos Estados Unidos. “No 11 de setembro, nosso faturamento caiu mais de 40%”, diz. “Foi a crise mais grave pela qual passei.” Das experiências, João aprendeu a reagir quando a insegurança ameaça imobilizar sua capacidade produtiva. “O profissional não pode se trancar numa sala. Tem que agir.” Acompanhe a seguir um plano de ação para não se abalar em situações de insegurança e garantir o desempenho quando...

... seu chefe está inseguro
Já imaginou a pressão que tem vindo de cima por resultados e cortes no orçamento? Tente se colocar no lugar do chefe. “Quando faz mudanças bruscas de rota, o líder pode estar tentando se adaptar à nova realidade, mas o funcionário interpreta isso como uma deficiência”, diz Rodrigo Soares, gerente da divisão de recrutamento em vendas e marketing da Hays, no Rio de Janeiro. Se você tem alternativas para sugerir, fale sem criar uma ameaça a mais. “Compartilhe possíveis, e inéditas, soluções.”

... seus pares estão inseguros
Evite o desespero e procure ajudar seus colegas a trabalhar positivamente. “A influência sobre pares e colegas é limitada, o importante é discordar de maneira agradável, propondo parcerias e evitando alimentar fofocas”, diz a psicóloga Ana Fraiman, autora do livro O Chefe dos Meus Sonhos (Alexa Editorial). Tente apontar os benefícios do trabalho em equipe e mostre que a crise é um teste de lealdade, que revela com quem a empresa pode realmente contar. “Diga ao colega que vocês precisam estar nessa lista”, diz Ana Fraiman.

... seus subordinados estão inseguros

A dica é deixar a equipe à vontade para dar vazão aos sentimentos sobre a situação atual. Seja transparente. Para isso, duas orientações são importantes, segundo Elaine Saad, gerente-geral da consultoria Right Management. A primeira: o que você acha que é importante para os subordinados pode não ser o que eles acham que é importante para eles. E a segunda: reconheça que você não tem todas as respostas. “Se comunique, mesmo que seja para falar que não sabe”, diz Elaine.

... você mesmo está inseguro
Sentir um frio na barriga de vez em quando é normal. O problema é quando o indivíduo entra em uma ansiedade patológica, se cobrando excessivamente e antecipando fatos negativos que podem nem acontecer — uma demissão, por exemplo. Aí, a cobrança, que só era externa, encontra um cúmplice poderoso. “Às vezes, não dá para fazer tudo que deveria ter sido feito. Reconheça seus limites”, diz Adriana Fellipelli, sócia-diretora da consultoria Fellipelli. “Fale com pessoas experientes e pergunte como já lidaram com situações parecidas.”

COMO LIDAR COM A INSERGURANÇA

IDENTIFIQUE O PROBLEMA
A insegurança letal vem daqueles que colocam o atual emprego em primeiro lugar, e não a carreira em si. Quem vê o emprego como única opção tende a ser mais inseguro. “Deixe o comodismo de lado”, diz a psicóloga Ana Fraiman.

ENCARE O MEDO COM SERENIDADE
Separe seus medos reais dos medos imaginários. Em muitos casos, os “monstros” só estão na sua cabeça e o medo do perigo acaba sendo muito maior do que o próprio perigo. “Reserve um tempo para pensar os problemas de forma distanciada”, diz
Rodrigo Soares, da Hays.

NÃO ESQUEÇA O PLANO B
Os especialistas em carreira são unânimes: tenha um plano B para o trabalho e para a vida pessoal. Quem aposta todas as fichas em uma só jogada fica mais vulnerável às leis do mercado e sujeito à insegurança.

MANTENHA O FOCO NO FUTURO
Nos momentos de tensão, não perca seus valores, princípios e convicções. Mantenha a confiança em si e, acima de tudo, tenha foco em seus planos. “Só quem sabe com clareza aonde quer chegar mantém a autoestima elevada”, diz a consultora Adriana Fellippelli.


Fonte: vocesa.abril.com.br
Autor: Bruno Vieira Feijó

quinta-feira, outubro 01, 2009

Você faz parte do GRUPO dos 5%?

Recentemente recebi um texto de uma pessoa que fez um treinamento comigo e gostaria de compartilhá-lo. Fala sobre as pessoas que têm sucesso em suas vidas profissionais e pessoais, pessoas que fazem grande diferença no futuro.

Vamos ao texto:

Um velho professor entrou na sala e imediatamente percebeu que iria ter trabalho para conseguir silêncio. Com grande dose de paciência tentou começar a aula pedindo um pouco mais de silêncio, mas ninguém daquela turma se preocupou em atendê-lo.

Com certo constrangimento, o professor tornou a pedir silêncio educadamente. Não adiantou muito, pois os alunos ignoraram a solicitação e continuaram firmes com a animada conversa dentro da sala de aula. Foi aí que o velho professor perdeu a paciência e decidiu tomar uma atitude mais drástica.

- Agora prestem atenção, porque eu vou falar isso uma única vez - disse, levantando a voz e um silêncio carregado de culpa se instalou em toda a sala e o professor continuou.

- Desde que comecei a lecionar, isso já faz muito anos, descobri que nós professores, trabalhamos apenas 5% dos alunos de uma turma. Em todos esses anos observei que de cada cem alunos, apenas cinco são realmente aqueles que fazem alguma diferença no futuro; apenas cinco se tornam profissionais brilhantes e contribuem de forma significativa para melhorar a qualidade de vida das pessoas. Os outros 95% servem apenas para fazer volume; são medíocres e passam pela vida sem deixar nada de útil.

- O interessante, é que esta porcentagem vale para todo o mundo. Se vocês prestarem atenção, notarão que de cem professores, apenas cinco são aqueles que fazem a diferença; de cem garçons, apenas cinco são excelentes; de cem motoristas de táxi, apenas cinco são verdadeiros profissionais; e podemos generalizar ainda mais: de cem pessoas, apenas cinco são verdadeiramente especiais.

- É uma pena muito grande, não termos como separar estes 5% do resto, pois se isso fosse possível, eu deixaria apenas os alunos especiais nesta sala e colocaria os demais para fora, então teria o silêncio necessário para dar uma boa aula e dormiria tranqüilo, sabendo ter investido nos melhores.

- Mas, infelizmente, não há como saber quais de vocês são estes alunos. Só o tempo, será capaz de mostrar isso. Portanto, terei de me conformar e tentar dar uma aula para os alunos especiais, apesar da confusão que estará sendo feita pelo resto. Claro que cada um de vocês, sempre pode escolher a qual grupo pertencerá. Obrigado pela atenção e vamos à aula de hoje.

Não é preciso dizer, que o silêncio que ficou na sala e o nível de atenção que o professor conseguiu após aquele discurso foi devastador. Aliás, essa observação, tocou fundo em todos aqueles alunos, pois a partir dali, aquela turma teve um comportamento exemplar, em todas as aulas.

Hoje, certamente há muitos que não lembram muita coisa destas aulas, mas a observação do professor, essa nunca mais esquecerão. Aquele professor foi um dos 5% que fizeram a diferença na vida de muitos. De fato, podemos perceber que ele tinha razão e desde então, a maioria de seus alunos, fizeram de tudo para ficar sempre no grupo dos 5%, mas, como ele disse, não haveria como saber quem estava indo bem ou não; só o tempo mostraria a qual grupo cada um pertenceria no futuro próximo.

A pergunta persiste: Você faz parte do grupo dos 5% ?

Fonte: http://portalfox.com.br/blog
Autor: Ricardo Piovan

terça-feira, setembro 29, 2009

Clientes e Gestão de Projetos

Seja cliente interno ou externo, eu só conheci 1 que realmente entendia a importância de uma boa gestão de projetos. Dele eu ouvi uma frase que sempre me acompanha: “Vai devagar por que eu estou com muita pressa!” e nas entrelinhas leia-se. “Planeje tudo, pois temos que acertar na primeira!”.

O normal é termos clientes desesperados por prazos curtos, negligenciando etapas do processo de gestão ou de metodologias de desenvolvimento para extrair a ferro e fogo um compromisso com uma data. Quando esta chega, ele cobra, escala e esperneia, mas somente duas coisas de fato acontecem, ou a entrega atrasa ou a qualidade não é o que se esperava.

Já vi muitos projetos espremidos que brotaram de discussões nervosas sobre prazo e que depois atrasaram 50, 100 e até 200%. No fim das contas, todos pagam pelo atropelo inicial, alguns com dinheiro e outros com o próprio emprego, isso sem falar nos desgastes entre as equipes e com o cliente, o que é sempre ruim.

Frases como “OK, agora que você já sabe tudo a respeito do projeto, me manda a proposta com prazo e custo ainda hoje?” ou “Não! Isso é simples demais, não precisa fazer toooda aquela documentação!” são comuns nas primeiras reuniões, mas rapidamente esquecidas quando alguma coisa sai errado.

Como ainda cliente é cliente e as empresas de serviços sobrevivem de vendas, não dá para bater o pé e insistir em fazer a coisa direito sempre.

Sendo assim, é preciso ter muito claro quais as etapas cortar (as de menor risco) e quais as não cortar de maneira nenhuma (aquelas que caso haja problema, inviabilizaria o negócio ou traria prejuízo substancial a pelo menos uma das partes) e com isso redigir um documento de entendimento. Neste documento é preciso levantar todos os riscos e ressalvas do que uma aceleração no processo implica. Ele é fundamental e não pode ficar só na área técnica, precisa ser entregue ao sponsor do projeto garantindo que ele recebeu assim como os responsáveis comerciais. É claro que isso não vai diminuir os riscos, mas pode salvar o emprego de muita gente! Sucesso!

Fonte: www.ogerente.com.br
Autor: Marco Antonio da Silva e Silva

O Coração das Metas

As vezes me deparo com um dilema: será que minha carreira está rendendo tudo o que eu gostaria ou acho que deveria render?

Confesso que isso me consome alguma energia e, de repente, as coisas começam a fluir. Positivamente, é claro!

Precisei sair de cena por uns dias, a trabalho, e aproveitei para esticar minhas reflexões...Reflito e escrevo-lhes de Manaus, onde ontem realizei palestra maravilhosa no Hotel Tropical, para mais de mil pessoas! Aliás, abraços a todos do Centro Universitário CIESA e especial ao meu grande amigo Adenias Gonçalves, Presidente da rede Tropical Hotéis & Resorts!

Voltando às reflexões, percebi que as coisas fluem positivamente para mim por alguns aspectos relevantes:

* após a "energia consumida", concentro-me no meu trabalho, sem cultivar anseios e medos, e tudo passa a andar melhor! Isso me remete à teoria de que sucesso é 90% transpiração e 10% inspiração...
* acredite ou não na lei da atração, sou prova de que o universo conspira a nosso favor mesmo. Quando cultivo a relevância de minha missão, celebro a importância do que faço, colho resultados surpreendentes! Tente isso também em sua atividade!
* tenho meus passos escritos e minhas metas claras, bem definidas e, acima de tudo, atingíveis! Sim, as metas não podem representar sofrimento, impaciência, desespero de atingimento e angustia...

Metas devem ser desafiadoras, intrigantes, inspiradoras, relevantes, dignas de despertarem em um cidadão ou grupo de pessoas a determinação em buscá-las com gana de vencedor!

Metas podem trazer dor sim, mas dentro do tolerável, da curtição, do prazer (“a dor no fundo esconde uma pontinha de prazer”, já dizia Cazuza). Podem flertar com o limite do impossível, sem jamais avançar sobre tal terreno. Se esse terreno (da impossibilidade) for visitado, cultivado e alimentado, esqueça-se de tudo e comece do zero...É hora de rever a relevância da mesma!

Você esteve em uma de minhas palestras? Então sabe que, para atingirmos nossas metas devemos nos lembrar sempre DO DILL (em forma de acróstico):

* Detalhada ao extremo (é o minucioso detalhamento da meta)
* Orçada (é o valor mensurável)
* Dá pra chegar? (refere-se ao planejamento para obtenção do item anterior)
* Importante (é o grau de relevância)
* Lá no dia __/__/__ (é a data exata para obtenção da meta)
* Lá no dia __/__/__ (é sua segunda chance de data para obtenção da meta)

Notou algo parecido com o SMART adotado pelo SEBRAE? Não é parecido não: é o próprio SMART!! Visto sob meu ângulo...muito mais divertido e inesquecível (para quem já esteve em minhas palestras...).

Adote o DO DILL e conte-me depois como as coisas fluíram! Desejo-lhe excelentes resultados e maravilhosa curtição! Levante seu helicóptero do chão e voe até onde você desejar...SEMPRE com plano de vôo, é claro...

Fonte: www.ogerente.com.br
Autor: Dill Casella

Insatisfação – Transformação e Evolução

A insatisfação faz parte do ser humano. O que não percebermos muitas vezes, é o que isso é capaz de fazer por cada um de nós!

Insatisfeitos com as cavernas, procuramos outros tipos de habitação.

Insatisfeitos com a comida fria, criamos o fogo.

Insatisfeitos com a escuridão, criamos a lâmpada elétrica.

Insatisfeitos com a distância, criamos os aviões.

Insatisfeitos com o casamento, criamos o divórcio

Insatisfeitos com o trabalho, pedimos demissão

Insatisfeitos com a verdade, criamos a mentira.

Insatisfeitos com a nossa vida, vergonhosamente arranjamos desculpas ou culpados, normalmente encontramos algo ou alguém em quem colocar a culpa.

Insatisfeitos com a realidade, trabalhamos duro para transformá-la.

A insatisfação pode ser uma grande ferramenta de evolução.

A escolha é sua. Compor o problema ou a solução. Continuar buscando novos caminhos e outras possibilidades faz parte da conduta de quem tem o que chamamos de mente flexível. Pessoas dispostas a aprender com novas experiências, a maioria desconhecem a neurofisisologia por trás dessa escolha. Hoje com o que chamamos de plasticidade cerebral, podemos nos tornar mais capazes, mais eficazes quando estamos expostos a novas experiências. Sendo assim podemos de fato transformar nossa realidade buscando constantemente padrões mentais mais flexíveis, continuando a investir no desenvolvimento de nossas habilidades e competências.

A insatisfação nada tem a ver com ingratidão ou revolta, mas sim com uma grande necessidade de buscar novos caminhos, novas possibilidades. Foi ela a responsável por boa parte da evolução da humanidade.

Aprender – crescer e mudar. Dentro desse conceito da tecnologia comportamental convido você a implementar esse processo em sua vida. Nascemos para realizar.

Na pirâmide de Maslow encontramos a autorrealização no topo, traduzindo a necessidade humana de fazer melhor, e ele assim define a importância desse conceito: “O que um homem pode ser, ele deve ser.” A isso chamamos de autorrealização.

Fonte: www.ogerente.com.br
Autor: Dr. Jô Furlan

quinta-feira, setembro 24, 2009

De olho em sua performance. (E em sua qualidade de vida!)

stress_cartoonVocê já teve a sensação de que, por mais que se dedique ao trabalho e se considere comprometido, de vez em quando ainda ficam tarefas por fazer, coisinhas inacabadas, relatórios imperfeitos… ?

Você até que cumpre os prazos (quase sempre) e se esforça bastante, mas pode ser que fique aquele sentimento de: “Eu podia ter feito mais”.

Se este tipo de sensação é recorrente em seu cotidiano existem duas hipóteses: Ou você está mesmo um pouco relapso e precisando de mais disciplina ou- o que é bem comum- está se cobrando um nível de excelência (ê palavrinha gasta esta…) que pode vir a comprometer seu bem estar mental e, porque não dizer, espiritual.

Na verdade pode ser bastante complicado ter a noção exata de sua performance para saber se é você quem se cobra demais ou se está mesmo deixando a peteca cair. Parece uma questão boba mas os consultórios médicos e psicológicos se enchem de gente que, mesmo trabalhando bem, não conseguem estar satisfeitas consigo mesmas.

Há pessoas que, mesmo cumprindo todos os prazos e atingindo metas, se exasperam e adoecem em busca de um desempenho irretocável. Nestes tempos de competição insana e pressão absurda pode valer pena parar um pouco e refletir sobre o quanto e “como”, você vem se cobrando.

Ser excessivamente condescendente consigo de certo é uma atitude negativa que pode fazê-lo mascarar comportamentos relapsos, mas o contrário, a cobrança excessiva pode chegar a prejudicá-lo em um âmbito muito mais amplo de sua vida. Meu convite aqui é para tentar olhar seu dia a dia profissional e achar um ponto de mensuração seguro a partir do qual balizar sua performance e sua percepção a respeito dela. Pode ser seu superior, seus clientes ou seus colegas de trabalho.

Você pode escolher ter uma conversa aberta sobre seu desempenho e comportamento, ou mesmo observar sinais sutis que denunciam se você vem ou não mantendo o ritmo. Questionar-se sobre isto é bom em qualquer do casos, porque se você estiver mesmo relapso será a chance de enxergar melhor suas falhas e aprimorar-se, e caso você receba apenas feedbacks positivos, não é o caso de “relaxar”, mas é possível perceber que tudo vai bem, e isto ajuda a tirar um pouco da ansiedade de quem é perfeccionista.

Conhecer a si mesmo através do olhos de outros, especialmente na vida profissional, é uma atitude inteligente que pode garantir o crescimento na carreira e mais ainda, sua paz de espírito.



Fonte: www.ogerente.com
Autor: Bruno Soalheiro

quarta-feira, setembro 23, 2009

Superação dos Medos

É extraordinário quando se percebe que em singelos momentos, podemos colaborar para a mudança da rota de vida das pessoas. Elas depositam em você créditos, esperanças. Porém, é necessário que fique claro que a maior conta que deve receber os maiores depósitos, é conta emocional de cada ser humano. Depositar nos férteis solos da mente humana, as mais profícuas sementes, para que, dia após dia, esse solo seja irrigado com as águas da coragem, da força de vontade, determinação, temperança, brotando os mais belos e doces frutos que alimentarão os agentes do sucesso.

Num curso on-line promovido por Paulo Sérgio Buhrer, ele recebeu de um participante, os questionamentos que se seguem e valem a pena uma leitura e reflexão.

Aproveite!

1) Atualmente se tratando de visão empresarial, quais são os maiores medos enfrentados pelos empresários?
R: O medo é saudável, se soubermos aproveitá-lo. Você já imaginou se não tivéssemos medo, quando crianças, do bicho papão? Quantas maluquices teríamos cometido? Mas, graças aos "ensinamentos" dos nossos pais, aprendemos a ter medo.
O medo nos acompanha desde que nascemos. Um bebê, ao nascer, tem sua primeira sensação de medo. Ao respirar pela primeira vez, ele chora desesperadamente de dor. E aí está o maior medo das pessoas: sentir dor. Não é o medo que nos põe medo. É a dor.
As pessoas que não têm medo de nada alcalçam menos sucesso do que as que têm. Por quê? Por quem não tem medo de nada é doente. Corre riscos, é aventureiro, "joga tudo pro ar", faz trocas sem análises, enfim, tem grande chance de ser um grande fracassado. Analisemos o maior personagem da história, cristo. Será que ele sentia medo? Será que ele não ponderava riscos? Note que, em seus derradeiros instantes, ele pede ao seu pai para que afaste dele aquele cálice. Ele sabia o quanto sofreria. Ela estava consciente das dores que lhe seriam arrogadas. Ele seria chicoteado sem pena, sem dó nem piedade. O que ele fez de diferente e que nós podemos aprender muito? Ele pagou o preço! Ele superou seus medos e disse: "mas não seja feita a minha vontade, mas a sua, meu pai", em outras palavras ele disse: meu deus, eu sei o quanto o senhor espera em mim, eu sei que me enviou para salvar milhões de seres humanos, mesmo que eles façam de tudo para não serem salvos. Mas, se houver alguma possiblidade, por mais remota que seja, me afasta desse sofrimento", porém, ele pagou o preço, e todos sabemos o final da história. Final da história? Não, sabemos o começo da história. Cristo revolucionou o mundo, fez de lagartas, borboletas. Ele mudou o calendário. Os dias passaram a ser contados antes e depois dele. Ele teve medo, superou-os e atingiu seus objetivos.
Sua pergunta sugere uma lista imensa de potenciais medos dos empresários. Creio que o maior deles é sentir dor. A dor de não conseguir vendas suficientes para pagar os gastos. A dor de quebrar rapidamente. A dor de se sentir envergonhado se fracassar, mesmo que "quem não tentar, jamais fracassará, mas, também, jamais triunfará".
Os empresários sentem medo porque constituem um negócio sem o planejamento adequado, sem recursos. A força de vontade, a dedicação, o empenho, a criatividade, tudo isso ajuda, mas sem recursos, não há empresas saudáveis.

Sentem medo porque não investem naquilo que lhes traria o maior retorno, ou seja, não investem em gente, em pessoas. Não treinam, não lêem, não participam de cursos. Acreditam que isso é despesa, quando, na verdade, é o maior investimento.
Os empresários têm medo da crise. Mas quando não tivemos crise? Só depois de cristo, faz mais de dois mil anos que o mundo vive em crise.
Os empresários têm medo da carga tributária, mesmo que esteja claro que quem paga o tributo é quem consome.
Não há vida sem medos, a não ser, segundo as escrituras, no terreno celeste.
“quem vive o hoje com medo do amanhã, não vive hoje nem amanhã” (Uwais)

2) Tenho coragem para fazer muitas coisas, porém medos pequeninos me atrapalham muito. entro de cabeça no problema dos outros e até ajudo resolver, porém, quando se trata de tratar dos meus já não consigo ser tão corajosa assim. Pode me ajudar de alguma forma? Tem algum livro que leu e que possas me indicar?
R: tenho uma lista enorme de livros que podem lhe ajudar, mas você só será capaz de superar os seus problemas, no dia em que fizer a mais bela viagem que o ser humano pode empreender? A viagem para dentro de si, para descobrir os motivos dos seus medos e enfrentá-los, não fugir deles. Carl Gustav Jung já disse: "enquanto olharmos para o mundo de fora em busca de respostas, sonharemos. Se quisermos obter respostas, devemos olhar para o mundo que somos, aí despertaremos".
Psicólogos, terapeutas, psicanalistas lhe ajudarão tremendamente, se você fizer a sua parte.

3) O Senhor fala neste módulo: você não precisa correr riscos, mas, assumir riscos.Fale-me um pouco mais sobre este assunto. Obrigado. Abraço e Sucesso, sempre!
R: sobretudo, corre riscos quem não tem preparação. Corre risco o empresário que abre sua empresa, cuja única fonte de recursos é o banco. Corre riscos a pessoa que projeta magnificamente o seu futuro, mas não age no presente. Assume riscos, por exemplo, o empresário que diz: "farei esse treinamento e treinarei meus vendedores, mesmo que eu tenha que investir neles os recursos com os quais eu trocaria de carro no fim de ano. Pois estou certo de que fazendo isso, os retornos acontecerão".
Por que quem decide dessa forma assume riscos? Possivelmente, porque ele precisará de determinação, fé, atitude, entusiasmo, resiliência e perseverança, já que os resultados pode não vir tão depressa como ele imagina.


Fonte: www.ogerente.com.br
Autor: Paulo Sérgio Buhrer

sexta-feira, setembro 18, 2009

Motivação e Determinação

Todos necessitam de algum tipo de motivação. Até mesmo as pessoas que afirmam não gostarem deste tema são ou estão motivadas a alguma coisa.

O trabalho, a família, dinheiro, carro, casa, viagem, um romance ou até mesmo uma discórdia dependem da motivação. O resultado de sonhos, desejos ou intenções somente é possível porque alguém esteve motivado a fazer alguma coisa.

Fica claro então que motivação não se refere apenas a uma alegria súbita que alguém possa ter, mas sim a um complexo sistema emocional que todos temos e que pode variar freqüentemente.

É comum ouvir alguém comentando sobre outra pessoa estar desmotivada no sentido desanimada e vice-versa. Mas a motivação anda ao lado da determinação. Você pode escolher chorar ou sorrir, discutir ou dialogar, agir ou ficar parado. Tudo dependerá de sua motivação para realizar algo e sua determinação em busca do que o motiva.

Com certeza, pessoas desmotivadas apresentam seus resultados bem mais limitados comparados com as pessoas motivadas. Resultados relacionados a criatividade, proatividade e relacionamento interpessoal são notadamente pífios frente as pessoas motivadas e determinadas.

No trabalho, a falta de motivação afasta os colegas, colabora para a existência de problemas de saúde, aumenta o retrabalho e torna o clima desagradável. Já o contrário, tornará o ambiente mais produtivo, criativo, harmonioso, com menos abstinência e menos retrabalho.

Defina o que você realmente gosta de fazer, com quem e onde você gostaria estar e vá de encontro a este objetivo. Desperte a chama desta motivação que está oculta e se determine a encontrar o que você realmente tem certeza que lhe fará feliz.

Basta ter um pouco de determinação para fazer com que sua motivação caminhe em busca de seus objetivos e torne sua vida muito mais feliz. A opção é sempre sua!

Fonte: www.ogerente.com.br
Autor: Wagner Campos

Formando Equipes Vencedoras

"Comprometimento individual a um esforço conjunto — isso é o que faz um time funcionar, uma empresa funcionar, uma sociedade funcionar, uma civilização funcionar." - Vince Lombardi

"Eu sou parte de uma equipe. Então, quando venço, não sou eu apenas quem vence. De certa forma, termino o trabalho de um grupo enorme de pessoas." - Ayrton Senna

Analogia entre o mundo corporativo e esportivo:

Basquete:

Imagine um time de basquete repleto de grandes estrelas, jogadores renomados e de grande capacidade técnica, porém, muito individualistas. É bem provável que este “Dream Team” não vença. Por melhor que seja um jogador ele nunca será melhor do que o time adversário.

Ao longo da história grandes times amargaram derrotas e equipes modestas se consagraram pela força do coletivo e da união. O talento é a maior capacidade de um atleta, porém se este talento não for compartilhado ele afundará. Da mesma forma, o colaborador que não soma o seu talento com a equipe ou que pensa ser capaz de fazer tudo sozinho... Afundará profissionalmente.

Futebol:

Pelé foi considerado o maior jogador de futebol {de todos os tempos}, o atleta do século. Fez mais de 1200 gols, contudo, sem os passes, cruzamentos, dribles e jogadas de seus colegas ele não teria feito um gol se quer. Ele nunca saiu com a bola do meio de campo e driblou onze adversários. Nunca lançou uma bola pra ele mesmo finalizar.

Uma organização não requer apenas um bom currículo, precisa de pessoas que saibam interagir e somar com o grupo. Repito: Você precisa se integrar positivamente com outros indivíduos.

Falta de foco: Ainda usando o exemplo de um time de futebol...

O Goleiro precisa evitar que o adversário faça gol.

Os Zagueiros dão proteção ao time, em especial ao goleiro.

Os Laterais fecham a defesa e apóiam o ataque.

Os volantes dão proteção para defesa e também fazem a armação das jogadas.

Os armadores abastecem o ataque e freqüentemente são artilheiros e “craques”.

Os atacantes têm a missão de fazer gols, de trazer vitórias.

Eventualmente goleiros fazem gols e atacantes auxiliam na marcação, mas ainda assim cada um tem sua missão, seu foco e seu objetivo. Num projeto, num sistema, num objetivo todos devem ser cooperadores.
Alguns fatos podem comprometer toda equipe. Confira:

1. “Ado, a-ado, cada um no seu quadrado”:

Numa equipe de trabalho TODOS SÃO RESPONSÁVEIS pelo atendimento, pelas vendas, pela produção, por estratégias e soluções.

A departamentalização é fundamental para a organização, contudo, isso não deve limitar a “funcionalidade” de cada um. Veja estes casos:

- Fui atendido pela secretária de uma grande empresa. Enquanto eu aguardava pela reunião com o diretor, perguntei a ela se tinha café. Sua resposta foi: “Sim, temos, mas a pessoa responsável por servir cafezinho não veio hoje.”

- Entrei numa loja e fui mal atendido. Antes de sair e procurar outro comércio eu vi o proprietário sentado num sofá, apreciando seu bonito jornal. Ele também me notou e disse: “Espere até que uma delas possa lhe atender”. Este atendimento poderia ser realizado pelo proprietário? Lógico!

2. Conflitos não-resolvidos:

Recentemente fui contratado por uma empresa que desejava implantar novas políticas, mas que tinha um péssimo clima organizacional. Na sondagem inicial ficou evidenciado que a grande responsável por tamanho conflito era uma pequena divergência de idéias entre dois colaboradores {da produção}. Há algum erro nisso? Em tese não. Ter idéias diferentes sempre é interessante se visto de forma positiva. Neste caso citado sim foi um grande problema... Formaram-se as famosas “panelinhas” {grupinhos}. De um lado estava o funcionário X e todos que concordavam com suas idéias, do outro o colaborador Y e seus seguidores. Bom, não preciso nem dizer que os relacionamentos interpessoais não eram mais os mesmos e que a motivação quase se perdera.

Sempre que houver conflitos de idéias, de comunicação ou de qualquer outro tipo, resolva com diálogo e sinceridade. Não adie um probleminha, pois ela poderá ser um problemão.

3. Liderança ineficaz:

Um verdadeiro líder forma outros, multiplica sua liderança. Torna-se um mentor, um educador. Sabe que se partir (ou se ausentar) tudo estará sob controle, pois ele capacitou outras pessoas.

Durante 03 anos o líder Jesus Cristo preparou um homem que seria o guia do movimento Cristão. Estou falando de Pedro. Por aproximadamente 40 meses Jesus ensinou os mandamentos, as doutrinas, suas filosofias e suas crenças. Pedro aprendeu e logo após a crucificação de Cristo, assumiu a liderança do Cristianismo.

Veja os búfalos, são sempre guiados por um líder, em caso de fatalidade – morte do chefe, eles ficam sem saber pra onde ir. Já os gansos voam em formato de “V”... Quando o guia cansa vai para trás e imediatamente outro assume o seu posto. Você é ganso ou um búfalo?

A Liderança não é teórica, é prática. O líder persuadirá pelo que faz, não somente pelo que diz. Se falar e não fizer, será incongruente, confuso entre atos e palavras, sendo assim sua liderança não fará seguidores.

Uma vez o sábio disse: “O que você faz fala tão alto que eu não consigo ouvir o que você me diz”.

A maioria das equipes é o reflexo da sua liderança. Um líder desmotivado conseguirá motivar? Pense nisso!

4. Brigar muito por pouca coisa:

É impressionante, mas na maioria das vezes nos aborrecemos por coisas que não valem à pena. Às vezes as situações estressantes são frutos de nossa própria “criação”.

Pequenos problemas não devem afetar os nossos sentimentos. Portanto, viva mais e preocupe-se menos.

Conclusão:

Toda organização precisa de um time que tenha boa liderança (ensinar e servir), objetivos, focos, estratégias, bons relacionamentos, motivação e que seja unido... Assim ela estará na “onda do sucesso”.

Desejo... Ótimas vitórias pra você!



Fonte: www.ogerente.com.br
Autor: Rudson Borges

Planejar e Agir

Entendo que tudo na vida deva ser planejado, mas sei que coisas também acontecem sem planejamento pois são dinâmicas. No entanto, vejo empresas, profissionais, empresários, donos de empresas deixando a vida levar e muito da mortalidade empresarial se deve a falta de planejamento antes, durante e ... Claro que é mais fácil deixar acontecer, mais fácil de errar, de quebrar, de sofrer.

Planejamento pode ter falhas, mas é o caminho mais seguro para conquistar o sucesso no mundo corporativo. Porém é importante que o planejamento seja objetivo e factível, sem sonhos absurdos ou fora da realidade, traçando metas inatingíveis desmotivando os profissionais, pois o que vai fazer a diferença após o planejamento é a AÇÃO. Vejo grandes planejamentos nas gavetas sem a atitude para realizar. Você deve estar pensando que isso é chover no molhado, mas acontece, que nas minhas andanças o que mais vejo é justamente as pessoas não olharem para o simples, o que já foi debatido e feito, o que é certo ou errado. Assim, discuta o óbvio!

Gosto de lembrar: o início de um planejamento pode ser feito questionando sua equipe sobre o que devemos deixar de fazer e o que devemos começar a fazer para atingir determinado objetivo dentro de certo tempo, porém a diferença do resultado, em ambos os casos, será a ação.

Pergunte, responda e FAÇA! Fazer = AGIR = resultados. AÇÃO palavra mágica! Resumindo, devemos fazer planejamento focado em ações rápidas e pontuais.

Qual planejamento que sua empresa fez e não deu certo? Onde estava o erro?

Fonte: www.ogerente.com.br
Autor: Mello Jr.

terça-feira, setembro 15, 2009

O Que é Ser Normal?

Há algum tempo atrás, ser normal em termos de trabalho era trabalhar das 8h às 18h, ter 30 dias de férias e finais de semana.

Já faz algum tempo que esta realidade mudou.

Mudou tanto que já não sabemos o que é normal ou não.

Para muitos, trabalhar até tarde todos os dias, incluir finais de semana, ler e-mails no celular até no banheiro é normal. Faz parte do trabalho, dizem estes.

Para outros, o horário é fundamental. Se não sairem as 18h parece que vão morrer.

O normal de hoje não será o normal de amanhã.

A realidade que vivemos demonstra que estamos evoluindo e nos moldando todos os dias de uma maneira que nada mais será como antes.

Durante muito tempo o conhecimento foi valorizado. Hoje não é valorizado, é imprescindível.

Durante muito tempo ser carrancudo era sinal de seriedade. Hoje, seriedade é ser flexível as novas tendências.

Durante muito tempo saber a tecnologia era um diferencial, Hoje, não passa de algo corriqueiro e obrigatório.

Neste tempo que vivemos algumas palavras são essenciais:

* Aceitar mudanças;
* Ser tolerante, mas não complacente;
* Racionalizar as mudanças, nem tudo que é novo é bom;
* Ter prioridades e conviver com as pressões;
* Inteligência emocional;
* Inovar é a regra, padronizar o dia a dia;
* Perder hoje pode significar ganhar amanhã;

Estas e outras tantas são realidades que há bem pouco tempo não existiam e/ou não participavam ativamente da vida laborativa.

Como você se vê neste contexto?

Inovador? Atrasado? Normal?

O normal é ser diferente.

Fonte: www.ogerente.com.br
Autor: Gustavo Rocha

Trabalhando sob pressão!

__ Mas então, me diga, você e capaz de trabalhar sob pressão?__. Esta é uma pergunta que muitos selecionadores fazem durante os processos seletivos atuais. Isto ocorre porque hoje as ferramentas de comunicação se tornaram mais velozes que a capacidade de ação das pessoas.

Antigamente era correio, fax, e mesmo quando já tínhamos email, o sujeito só abria a caixa de entrada em horas especificas do dia. Hoje não, com os smartphones e net books da vida o individuo resolve meia dúzia de informações enquanto mastiga um pedaço de batata no almoço.

Ser produtivo hoje significa gerenciar uma quantidade enorme de informações e tomar atitudes em tempo real sobre muitos acontecimentos. Veja que na verdade, quando te perguntam se você consegue trabalhar sobre pressão , o que estão te perguntando é:__ Você e capaz de trabalhar de maneira muito organizada e veloz sem perder a cabeça e comprometer a qualidade?

Conseguir fazer isto não é nenhuma mágica, e por incrível que pareça tem mais a ver com calma e ponderação do que com pressa e stress. Existe uma teoria que afirma que não ficamos estressados exatamente pelo “quanto” de trabalho temos a fazer, e sim pela maneira como olhamos esta quantidade e como reagimos a ela.

Já vi muita gente se desesperar com x, y e z para fazer, enquanto outros resolviam o alfabeto inteiro mantendo um excelente nível de serenidade. Não só por que se organizavam melhor, faziam anotações e acompanhavam o progresso de cada atividade. Mas porque mantinham a calma. Pois é, parece uma sugestão esdrúxula, de tão obvia, mas acredite, muita gente se esquece completamente disso.

Se organizar bem não é somente a “causa” de um bom trabalho. É também a conseqüência de se conseguir manter a calma e serenidade diante de uma pilha confusa e enorme de tarefas importantes e urgentes. Muitas e muitas vezes é sua reação emocional aos problemas que vai definir se você conseguirá ou não resolvê-los de forma organizada, clara e veloz. Se você se deixar levar pelo desespero, o coração dispara, as pernas tremem, as costas gelam e sua visão fica turva. Impossível ter método assim!

Manter a calma, respirar e começar aos poucos a destrinchar o enorme emaranhados de tarefas correlacionadas e “emperradas” é a melhor forma de aliar velocidade à qualidade. Ser eficaz em resolver um problema requer muitas vezes a capacidade de analisar calma e lentamente pequenas partes dele, para então agir de forma certeira.

E claro, se estiver participando de um processo seletivo e for surpreendido com a pergunta do início deste texto, respire e responda calma e serenamente a verdade. Nem preciso dizer que a verdade precisa ser: __ Sim, eu sou!__.

Fonte: ogerente.com
Autor: Bruno Soalheiro

quinta-feira, setembro 10, 2009

Faltando Tempo

A maioria das pessoas que estão no mercado de trabalho se queixam de um mesmo problema: a falta de tempo.
O trabalho consome praticamente a totalidade do dia, não sobrando tempo para nenhuma outra atividade, uma vez que se chega exausto e sem vontade de mais nada em casa.
O que acontece é que as pessoas dimensionam mal e não fazem nenhum tipo de planejamento sobre suas vidas além do trabalho. Trabalhar é uma necessidade comum a todos mas a forma como executamos nosso trabalho, a velocidade e as prioridades é que darão rumo ao tipo de vida que teremos.
No trabalho, estabelecer o que é prioritário faz toda a diferença. Recebemos inúmeras solicitações durante o dia e sabemos impossível atender a todas. Ao invés de viver este stress, vamos priorizar e atender o que é mais importante, o demais será atendido a seu tempo e de acordo com uma escala em nossas tarefas diárias.
Em casa, estabelecer prioridades também é fundamental. Se deixarmo-nos levar pelas atividades profissionais e o cansaço que elas nos imputam, jamais teremos tempo para a família, os amigos e até para nós mesmos.
Uma coisa é certa: quanto menos fazemos, menos queremos fazer. O tempo deve-se adaptar às nossas necessidades ou seja nós devemos encontrar esse tempo priorizando aquilo que é importante para nós e colocando estas atividades na frente. Desta forma podemos nos programar além do trabalho, podemos cuidar da vida pessoal, da casa, da família e podemos ter mais qualidade em nossa vida como um todo. Afinal o grande segredo e o grande desafio é encontrar este ponto de equilíbrio e saber administrar este tempo.

Fonte: http://motivadoparaosucesso.blogspot.com/
Autor: Simone Castillo